quarta-feira, 30 de setembro de 2015

POSTALIS
ADCAP CONQUISTA NOVO APOIO


Tocchetto, Marcos César, Ministro Eliseu Padilha, Maria Inês e Luiz Alberto


Em continuidade à luta em defesa do Postalis e dos participantes, a Diretoria da ADCAP Nacional foi recebida pelo Ministro Eliseu Padilha, que se comprometeu a apoiar totalmente os nossos pleitos para a defesa dos nossos associados e participantes do Postalis.

Soma-se, assim, à rede de apoiadores desta causa importante da ADCAP, que incluiu, dentre outros, o também Ministro Ricardo Berzoini.

Participaram ainda da reunião Paulo Édison Tocchetto -  Presidente da ADCAP/RS e Marcos César, representante eleito pelos empregados no Conselho de Administração da ECT.

Este trabalho incansável durará até a completa solução da situação do Postalis.







Direção Nacional da ADCAP.
POSTALIS
Ações da ADCAP no dia 29/09



Nesta terça-feira (29/09), a ADCAP esteve presente em dois eventos muito importantes relacionados ao POSTALIS:

O primeiro foi uma reunião no Ministério das Comunicações, com a presença do Secretário Executivo do Ministério, do Chefe da Subsecretaria de Serviços Postais, do Diretor-Superintendente e do Diretor  de Análise Técnica da PREVIC, de representante do POSTALIS, do Assessor da Vigep, do Presidente da FINDECT, do Secretário Geral da FENTECT e dos Conselheiros eleitos para o Conselho de Administração dos Correios, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal do POSTALIS. Participaram, pela ADCAP, o Presidente, Luiz Alberto Menezes Barreto, e a Vice-Presidente, Maria Inês Capelli Fulginitti.
Nesta reunião, os participantes foram atualizados do andamento das tratativas junto aos vários órgãos do Governo Federal sobre os temas: RTSA e Duration. Também foram abordadas, de forma geral, as ações empreendidas pelo POSTALIS para recuperar prejuízos. 

Na oportunidade foram discutidas algumas sugestões complementares que serão analisadas pelo POSTALIS e pela PREVIC.

Para a próxima semana, foi ainda agendada nova reunião para avaliar as sugestões apresentadas.

O segundo evento foi a sessão da CPI dos Fundos de Pensão, na qual foi inquirido o atual Presidente do BNY Mellon, administrador dos investimentos do POSTALIS.

A ADCAP esteve presente com diversos associados, demonstrando aos parlamentares e presentes a grande importância do assunto para os trabalhadores dos Correios.




Direção Nacional da ADCAP.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

BNY Mellon na CPI dos Fundos de Pensão


Na próxima terça-feira (29/09), a partir das 14h30min, será ouvido na CPI dos Fundos de Pensão o Presidente do BNY Mellon.

O banco BNY Mellon administrou durante muitos anos a maior parte das aplicações do POSTALIS, incluindo o fundo que trocou títulos da dívida pública brasileira por outros, considerados "podres", da Venezuela, Argentina, além de ações da PDVSA, dando ao instituto um prejuízo, nessa operação, de mais de R$ 200 milhões. Outras aplicações em discussão podem elevar o valor a ser restituído ao POSTALIS a mais de um ou de dois bilhões, o que é muito expressivo no déficit a ser equacionado. 

A participação de beneficiários e assistidos na audiência é, portanto, indispensável, para demonstrar a importância de serem apuradas profundamente as relações do BNY Mellon com os dirigentes do POSTALIS, razão pela qual convidamos a todos os que possam ir para estarem na Câmara nesse dia, lotando o plenário.

A sessão deverá ocorrer em plenário a ser definido, no Anexo II da Câmara.

Participe pessoalmente!
Mostre que se preocupa!
Faça valer seus direitos!
Queremos nosso dinheiro de volta, doa a quem doer!

Direção Nacional da ADCAP.
Arrocho Salarial
Vitória dos patrões e de seus apoiadores


Na tarde do dia 25/09, foi realizada no TST audiência para tratar de proposta de acordo coletivo.

A ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios e a FENADV – Federação Nacional dos Advogados foram admitidas como assistentes e puderam emitir opiniões ao longo da sessão.

Conforme pode ser lido na ata no site da ADCAP link: http://www.adcap.org.br/arquivos/n-nkntjznsgk_ata_audiencia_tst.pdf , o Vice-Presidente do TST, após ouvir as partes, apresentou duas propostas, uma basicamente com pequena melhoria com relação à anteriormente apresentada, referente à incorporação de parte do valor fixo de R$ 200,00, e outra com a reposição parcelada  da inflação do período. 

Infelizmente, as Federações optaram por levar às assembleias que se realizarão neste dia 28/09/15, para votação, a proposta de valor fixo, que se trata de um abono disfarçado, vez que será parcela meramente indenizatória, cuja finalização se dará lá em 2017! Além disso, não haverá incidência em AADC, AAT, anuênio, férias e demais verbas. 

Se aprovada esta proposta, teremos arrocho salarial para os trabalhadores com mais tempo de empresa, técnicos e profissionais de nível superior.  

As lideranças sindicais tinham a opção de levar às assembleias outra proposta, mais justa com todos os trabalhadores, que repunha o impacto inflacionário para todos os empregados,  ainda que em parcelas, mas prevaleceu o alinhamento com o que a direção da Empresa sempre desejou - o arrocho salarial dos trabalhadores com mais tempo de casa ou com cargos de maior remuneração.

Vitória da divisão de classes tão estimulada pela direção. Derrota para os que imaginam poder fazer nos Correios uma carreira.

A ADCAP repudia a política de empobrecimento do corpo técnico da Empresa, que tem desmotivado os trabalhadores e levado milhares deles a buscarem outras oportunidades de trabalho em organizações que respeitam e valorizam seus trabalhadores.

Uma grande empresa não se constrói assim, mas esse parece nunca ter sido o objetivo da gestão, tão somente preocupada em ocupar funções com apadrinhados políticos e em desvalorizar o pessoal técnico do quadro próprio, para abrir brechas e espaços.

Os resultados dessa política equivocada já se apresentam nos péssimos resultados da Empresa, que agora são transferidos, em forma de arrocho salarial, para os trabalhadores, sobremaneira para os de nível técnico e superior e para  todos os empregados com mais tempo de casa, independente do cargo que ocupam.

Que triste futuro se pode esperar de uma Empresa assim?


Direção Nacional da ADCAP.
Acordo Coletivo
Assembleias e Abaixo Assinado


A proposta de reajuste salarial que será levada hoje a votação nas assembleias, em todo o Brasil, é altamente lesiva aos trabalhadores dos Correios, pois:

- trata-se de abono disfarçado, uma parcela meramente indenizatória, cuja incorporação finalizará na data base posterior (janeiro/2017);

- não haverá incidência em AADC, AAT, ANUÊNIO, FGTS, FÉRIAS e demais verbas;

- promove a desigualdade, pois concede reajustes diferenciados, prejudicando sobremaneira e especialmente os trabalhadores que têm mais de cinco anos de Empresa.

Diante desse quadro, convidamos os associados a:

- participarem das assembleias, para votarem CONTRA a aprovação da proposta; e

- assinarem e divulgarem o ABAIXO ASSINADO, que pode ser acessado no seguinte link:

Faça sua parte!

Participe das assembleias!

Vote contra esse injusto arrocho salarial que os patrões querem nos impor!

Assine o ABAIXO ASSINADO!

NÃO à proposta do ARROCHO!


Direção Nacional da ADCAP.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Audiência no TST


Hoje (25/09), às 15h, haverá audiência alusiva ao acordo coletivo de trabalho dos Correios, no TST.

Considerando a falta de informações sobre um eventual acordo entre os Correios e as representações dos trabalhadores, é provável não haja acordo e que o Vice-Presidente do TST, Ministro Ives Gandra, marque nova data para audiência de julgamento do dissídio.

A ADCAP estará acompanhando o desenrolar da audiência e informará posteriormente seus associados a respeito dos resultados.


Diretoria Nacional da ADCAP.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ações e questionamentos da ADCAP 
 

Ações no TST
A ADCAP informa a seus associados que ajuizou duas ações , objetivando assegurar que o acordo coletivo traga condições isonômicas para todos os trabalhadores e solicitando liminar que impeça a Empresa a realizar desvio de função, obrigando os trabalhadores da área administrativa a atuar como atendentes, OTTs, motoristas, motorizados e carteiros. Nessa última ação, a liminar foi negada, mas já recorremos.

Além das duas ações propriamente ditas, o Presidente da ADCAP, em companhia de advogado da Associação, teve oportunidade de conversar, no dia 16/09, sobre o acordo coletivo com a assessoria do Ministro Ives Gandra, que presidirá a audiência de amanhã (25/09) à tarde, no TST.

Reposição da inflação
A ADCAP espera que neste ano prevaleça o bom senso e que todos os trabalhadores tenham seus salários recompostos no mínimo pelo índice de inflação do período. Afinal, perder pelo aumento generalizado nos preços (inflação) e também pela dissimulada redução indireta dos salários (proposta da ECT é degradante).

Discriminação
A prova cabal de que a discriminação contra milhares de trabalhadores é uma política deliberada da área de Gestão de Pessoas, que está corroendo os Correios, foi documentada no Primeira Hora distribuído na Diretoria de Goiás no último dia 15/09, cujo texto transcrevemos a seguir:

"Os ocupantes dos cargos de nível superior terão seu salário aumentado em percentuais abaixo do reajuste inflacionário. A este aspecto cabe ser evidenciado que os Correios, ao adotarem esta política de aumento salarial, vão ao encontro do modelo de valorizar ainda mais os trabalhadores da linha de frente, reconhecendo, assim, a importância dos profissionais envolvidos com a atividade-fim da empresa."

Na verdade, a VIGEP prossegue na prática de enganar, pois nenhum trabalhador está sendo valorizado de fato e aqueles com mais tempo de casa estão sendo ainda mais penalizados, como mostraremos na nota que divulgaremos amanhã.

Muitas outras perguntas continuam sem resposta e precisam ser respondidas:

Cadê a PLR? Cadê o Concurso Público? Por que os trabalhadores estão sendo sacrificados com dobras constantes e horas-extras diárias, além de trabalhos nos finais de semana? Qual o impacto real nos salários depois do golpe da GIP no acordo passado?

A falta de resposta da Empresa tem sido a tônica.

No último dia 17, a ADCAP solicitou audiência com o Presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, para tentar contribuir para a solução do imbróglio criado pelo VIGEP com o reajuste salarial. No dia 22, a solicitação foi reforçada, por meio da divulgação de carta aberta devidamente protocolada na Presidência. Até hoje, não recebemos nenhuma resposta.

Se de um lado temos a incapacidade do VIGEP na lide com a força de trabalho da Empresa, de outro lado temos um Presidente que não se digna nem mesmo a responder uma solicitação de uma entidade que representa milhares de trabalhadores, preocupados com os rumos do acordo coletivo.

É lamentável! 

Direção Nacional da ADCAP.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O preço do abandono

Quando a Direção da Empresa faz uma opção deliberada e implementa uma política de desvalorizar e humilhar alguns trabalhadores em prol de outros, essa escolha têm consequências.

Impossível imaginar que a redução salarial indireta, ilegal, em razão da não reposição da inflação para milhares de trabalhadores, não implique consequências, como: desmotivação, baixo desempenho, autoestima baixa, revolta e outros aspectos psico-sócio emocionais.
 
Não apenas a greve representa riscos para a Empresa. Efeitos como descompromisso com metas, com objetivos organizacionais, falta de convergência com a Direção são plenamente previsíveis quando se toma como decisão deliberada escolher uns em detrimento de outros.
 
Essa prática nunca foi profícua em regime algum, nem mesmo no nazi-fascismo. Dura enquanto o poder formal está nas mãos de pessoas com deformações graves de personalidade, que não compreendem o que é realizar uma obra coletiva onde as convergências necessitam ser construídas. A divisão dos liderados, como é buscado, só atende ao fútil interesse da perpetuação do poder.



Direção Nacional da ADCAP.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

ACT - Carta aberta ao Presidente


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Prezados Associados Aposentados,
 
Temos recebido diversos e-mails de colegas aposentados questionando sobre a cobrança do compartilhamento das despesas médicas pela Postal Saúde.

Questionamos os responsáveis por essa atividade e nos repassaram as informações abaixo.

Direção da ADCAP Nacional.


Aposentado, tire suas dúvidas sobre
descontos de compartilhamento


O desconto por compartilhamento é um percentual aplicado sobre o total das despesas mensais realizadas pelo aposentado, cobrado pelos prestadores dos serviços realizados e respeitando o teto limite do desconto.

Para que o desconto não comprometa a renda mensal do aposentado, existe um cálculo que determina o limite da cobrança, que leva em consideração o benefício INSS e Postalis, quando houver:
 
(Benefício INSS + Benefício Postalis) x 3 x
(10, 15 ou 20)% à dependendo da renda
 
Para despesas relativas a próteses odontológicas e opção em apartamento:
 
(Benefício INSS + Benefício Postalis) x 4 x
(20, 30 ou 50)% à dependendo da renda

O PAGAMENTO

Existem duas formas de pagamento do compartilhamento: débito em folha e boleto bancário.

O BOLETO

O boleto será recebido com a data de vencimento no dia 14 de cada mês. Caso este dia for fim de semana ou feriado, o prazo é estendido para o próximo dia útil.

segunda via do boleto só poderá ser impressa até o dia do vencimento. Se não for possível, o aposentado deverá esperar o próximo mês, quando o boleto terá as duas cobranças – do mês anterior e do atual, sem a obrigação de considerar a margem (é importante lembrar que a POSTAL SAÚDE não cobra juros nesses casos).

*Como prevenção, o aposentado deverá procurar a Unidade de Representação Regional (URR) mais próxima se o boleto não tiver chegado até o dia 12.

EXTRATO DE UTILIZAÇÃO

O aposentado poderá adquirir seu extrato de utilização por meio da sua Regional, pelosite da POSTAL SAÚDE ou pelo e-mail aposentados@postalsaude.com.br

APOSENTADO PDIA

Quem ainda não recebeu o a cobrança de despesas, por favor, entre em contato com a sua Regional para assinar o termo de permanência. Se já assinou, encaminhe o termo com os comprovantes de renda do INSS e do Postalis paracadastro@postalsaude.com.br

O PARCELAMENTO

O aposentado passou a ter uma possibilidade de negociar sua dívida de compartilhamento com a POSTAL SAÚDE. Esta opção é o parcelamento, que surge quando é verificada a 3ª despesa inadimplente (não é possível parcelar dívida pelo não pagamento de uma ou duas despesas, casos em que o valor devido tem que ser pago à vista).

A negociação do parcelamento parte de três parcelas e implica incidência de 1% de juros ao mês ao montante atualizado, a depender da quantidade de parcelas.

*O pagamento à vista do valor devido não tem incidência de juros, apenas atualização monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado entre a data da caracterização do débito e a data da apresentação do requerimento de solicitação.

É fundamental lembrar que o não pagamento de qualquer parcela negociada resulta na suspensão imediata do plano para aquele aposentado.

A negociação será efetivada a partir da assinatura do Termo de Confissão de Dívida, que deverá ser solicitado na Unidade de Representação Regional (URR).

Feita a solicitação, a POSTAL SAÚDE irá enviar o termo preenchido para que o aposentado assine, autorizando o parcelamento. Todos os boletos serão emitidos de uma vez e enviados para o endereço de cadastro ou e-mail.
 
Valor do DébitoQuantidade de Parcelas
Até R$ 1.000,00Até 3x + juros
De R$ 1.000,01 a R$ 2.000,00Até 6x + juros
De R$ 2.000,01 a R$ 3.000,00Até 9x + juros
De R$ 3.000,01 a R$ 4.000,00Até 12x + juros
De R$ 4.000,01 a R$ 5.000,00Até 15x + juros
Acima de R$ 5.000,00Até 18x + juros

SUSPENSÃO DO PLANO
Existem duas possibilidades de suspensão do plano para os aposentados:
  • Após uma 3ª inadimplência, se não solicitar o parcelamento;
  • Não pagamento de uma das parcelas após a negociação.

AINDA TEM DÚVIDAS?

Os canais mais adequados para tirar dúvidas sobre compartilhamento são por telefone, via Central do Beneficiário (0800 888 8116), ou pessoalmente, na URR mais próxima.

PROCURADOR GERAL DO TRABALHO RECEBE
 
VISITA DA ADCAP
 
 

Marcos César, Luiz Alberto, Dr. Ronaldo Curado Fleury e Dr. Bruno Reis Figueiredo
 

O Presidente da ADCAP, Luiz Alberto Menezes Barreto, e o conselheiro Marcos César Alves Silva, acompanhados do advogado da ADCAP, Dr. Bruno Reis Figueiredo, do escritório Cezar Britto, fizeram nesta semana visita de cortesia ao recém-empossado Procurador Geral do Ministério Público do Trabalho, Dr. Ronaldo Curado Fleury.


Direção da ADCAP Nacional.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ACORDO COLETIVO - VISÃO DA ADCAP


O Acordo Coletivo de Trabalho deste ano, para variar, foi transformado em Dissídio Coletivo, por iniciativa da Empresa, que, mais uma vez, por incompetência da área de gestão de pessoas, terceirizou a negociação para o TST.

Mesmo não participando das mesas de negociação, por deliberação da Empresa, a ADCAP tem atuado junto às representações, autoridades políticas e jurídicas, no sentido de defender os direitos de todos os trabalhadores dos Correios.

Em resumo, com relação à correção salarial, a ADCAP defende a recuperação do poder de compra dos salários, corroídos pela inflação do período, ou seja, reajuste de 9,5 %, assegurando-se um valor mínimo de R$ 200,00, que significará aumento real para as faixas salariais iniciais.

A ADCAP entende que a Empresa tem condições de assumir esta proposta, que é mais justa e transparente para os trabalhadores.
Como a direção da Empresa argumenta passar por dificuldades, a ADCAP sugere algumas atitudes que podem ser adotadas imediatamente, para minimizar o impacto do acordo coletivo:

1 - extinção de todos os cargos de assessores especiais e devolução aos órgãos de origem do pessoal cedido para os Correios;
2 -  redução drástica dos patrocínios, propaganda e publicidade;
3 -  reajustamento imediato das tarifas postais, engessadas desde o período eleitoral;
4 -  dispensar os dirigentes e conselheiros da CorreiosPAR;
5 - extinção das mordomias - aluguel de carros de representação, viagens internacionais, participação em Congressos;
6 -  eliminação de consultorias externas milionárias;
7 -  redução dos salários da Diretoria em, no mínimo, 30%.

Além dessas medidas, é necessária atenção com "cascas de banana" colocadas no acordo que representem possibilidade de redução dos benefícios históricos conquistados pelos empregados, como o plano de saúde.


Também são urgentes mudanças na Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, com substituição do titular, que tem demonstrado ser inábil até para realizar concurso público, bem como para promover a verdadeira valorização de todo o quadro de pessoal da ECT. 

Direção da ADCAP Nacional.
   

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Campanha Salarial 2015
Basta de enganação!



A ADCAP soube pelas redes sociais da proposta de mediação feita pelo TST, após ouvir a direção dos Correios e as duas Federações. A ADCAP não participa das negociações, por decisão da Diretoria da Empresa, que demonstra assim claramente sua recusa em manter o diálogo com esta Associação.

A proposta de mediação apresentada pelo TST segue o mesmo caminho enviesado proposto pela VIGEP, que discrimina os empregados com mais tempo de Empresa, independente do cargo ocupado, pois, com essa forma de gratificação proposta, um Carteiro, OTT ou Atendente Comercial  com dois anos de empresa terá  % de reajuste bem maior que os  empregados dos mesmos cargos que possuem 10, 15 ou mais tempo de Empresa. Isso sem falar da discriminação dos trabalhadores de cargos de nível técnico e superior da Empresa, cujos salários sofrerão  impacto ainda maior.

Observe-se  a nova Gratificação (GIP 2015/21016) é válida apenas durante o ano vigente do acordo sendo incorporada aos salários apenas 25% (R$ 50,00 REAIS) a partir de agosto de 2016, quando já terão se acumulados novos índices de inflação e já se estará discutindo o novo Acordo Coletivo, ou seja, novamente a Empresa tentará dar o golpe nos trabalhadores.

E o que diferencia um trabalhador ecetista, seja Técnico, Superior, Carteiro,  OTT ou Atendente Comercial, com mais tempo ou menos tempo de Empresa, de forma que tenham % de reajustes diferenciados?   

Na opinião da ADCAP,  todos os empregados devem ter tratamento isonômico, pois são submetidos às mesmas regras, as mesmas condições de trabalho, são cobrados pelos resultados de modo idêntico, são expostos aos riscos de saúde ocupacional e de segurança da mesma forma, independente do tempo de Empresa.

E há outro aspecto importante que não pode ser desconsiderado: todos os trabalhadores da ECT tiveram perdas do poder aquisitivo em razão de uma inflação acumulada no período de 9,56% pelo INPC, que deveriam ser repostos na data-base, independente do cargo ocupado. Ou será que a inflação só corroeu os salários dos empregados que ingressaram na Empresa nos últimos dois anos? Ora,  todos estão sofrendo com a defasagem dos salários, todos os trabalhadores sentem no bolso os impactos decorrentes da inflação. Então qual é a razão de a Empresa, além de não conceder reajustes reais,  promover a discriminação de trabalhadores aplicando % de reajuste salariais diferenciados para prejudicar aqueles que tem mais tempo de Empresa ou que atuam em cargos de nível técnico e superior?

Por que a Direção da Empresa incentiva a divisão entre seus trabalhadores?  

Por uma simples razão: o objetivo é fragilizar a categoria e impor  “goela abaixo” a perda de direitos assegurados, como fizeram com a implantação da PostalSaúde na calada da noite e com a criação desse novo Plano que produzirá duas classes de empregados para efeito de assistência à Saúde. Está claro que essa "Comissão Paritária" proposta para debater a cláusula de saúde, a exemplo das Comissões que já existem hoje, não tem qualquer poder de decisão e, em nossa opinião, não impedirá a Direção de seguir com as suas intenções de precarizar o CorreiosSaúde.  

A ADCAP defende e exige a valorização de todos os empregados com reajustes isonômicos e dignos, por isso não aceita que os trabalhadores sejam mais uma vez penalizados e recebam muito menos que a reposição de inflação e estimula seus associados a participarem das assembleias que serão promovidas pelos sindicatos nos diversos Estados, se unindo aos demais trabalhadores na luta por percentuais de reajuste isonômicos e que reponham as perdas salariais para todos, independente de tempo de empresa ou de cargo ocupado, votando CONTRA  a aprovação da  proposta apresentada pelo TST.

A Diretoria da Empresa, que teve seus salários reajustados nos dois últimos anos pela inflação, abril deste ano isso aconteceu, tem a coragem de apresentar aos trabalhadores uma proposta que vai representar muito menos que isso para uma parcela significativa dos empregados da Empresa?

Por que a Diretoria da Empresa, que, diferentemente dos trabalhadores já teve seus salários reajustados pela inflação, não cogitam reduzir seus salários e eliminar despesas com patrocínios e publicidade, consultorias, aluguéis de imóveis e veículos de luxo com motoristas, viagens nacionais e internacionais, e muitos outros gastos totalmente dispensáveis?  

Por que só os trabalhadores têm que pagar pela incompetência da Direção dos Correios, que não consegue produzir lucros porque aparelhou profundamente a Empresa?

Chega! Não dá para ser leniente com essa turma do Wagner, Nelson e companhia, que estão destruindo a Empresa e passando a conta para que os empregados paguem!

Que paguem eles pelos estragos feitos!

Que devolvam seus salários!

Que demitam as dezenas de assessores especiais e devolvam todos os cedidos para os órgãos de origem de onde nunca deveriam ter saído, pois só oneram a folha de pagamento da Empresa.

Que desfaçam o ralo que se transformou a Postal Saúde, gastando cada vez mais e produzindo cada vez menos.

Basta! Chega de exploração e de incompetência!


Direção Nacional da ADCAP.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

NOTÍCIAS DA POSTAL SAÚDE

Despesa total do mercado de saúde suplementar cresce 14,7%

R e v i s t a  A p ó l i c e
08/09/15

A despesa total do setor de saúde suplementar somou R$ 139,3 bilhões e cresceu 14,7% nos 12 meses terminados em junho de 2015 em comparação ao mesmo período encerrado em junho de 2014. A análise é da FenaSaúde, com base nas demonstrações contábeis que as operadoras de saúde enviam regularmente à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Neste mesmo período, as receitas de contraprestações somaram R$ 138,7 bilhões, um aumento de 13,7% na mesma base comparação. Dessa forma, o resultado operacional foi negativo, de R$ 0,6 bilhão nos 12 meses terminados em junho de 2015.

Já as despesas assistenciais do setor totalizaram R$ 114,4 bilhões e cresceram 15,3% nos 12 meses terminados em junho de 2015 ante o mesmo período findo em junho de 2014. O crescimento mais acelerado das despesas assistenciais, influenciado pelos gastos com consultas, exames e internações, dentre outros, levou a sinistralidade do mercado de saúde suplementar para 82,4%.

Considerando apenas as operadoras do segmento médico-hospitalar (modalidades de medicina de grupo, cooperativas médicas, seguradoras especializadas em saúde, filantropias e autogestão), a sinistralidade foi 84,1%.

Provisões técnicas atingiram R$ 29 bi

O mercado de saúde suplementar constituiu mais de R$ 29 bilhões em provisões técnicas - posição até junho de 2015. Esse montante corresponde a 20,9% das receitas do setor acumuladas em 12 meses até junho de 2015. As provisões técnicas são o lastro financeiro que formam as garantias para os riscos assumidos pelas operadoras com beneficiários de seguros e planos, e com os prestadores de serviços.

Plano de saúde dos Correios profissionaliza operação e agiliza atendimento aos beneficiários com tecnologia e serviços da Benner

EPR Comunicação Corporativa
04/09/15 

Após mudar seu modelo de gestão, a Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios reduziu em 25% os custos administrativos, em 11% os custos de assistência per capita e em 33% as despesas com órteses, próteses e materiais especiais. Os beneficiários da autogestão são favorecidos diretamente com a minimização do desconto em folha, já que o valor é baseado no compartilhamento de despesas médicas.

A Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios, POSTAL SAÚDE, graças a uma mudança no modelo operacional, em abril de 2013, alcançou um alto nível de eficiência, que hoje permite oferecer a 419 mil beneficiários - entre empregados, aposentados e seus dependentes -, um padrão de facilidades análogo aos principais planos de saúde do Brasil. O salto de qualidade foi alcançado desde que a gestão do plano CorreiosSaúde, antes realizada internamente pela área de recursos humanos dos Correios, passou a ser realizada pela caixa de assistência com modernas técnicas de administração e sistemas de automação tecnológica de última geração. 

“A gestão interna mobilizava uma grande força de trabalho. Ou seja, cerca de 1550 pessoas, que deixavam de trabalhar diretamente no negócio dos Correios, que é a uma empresa de logística, para atuar na operação do plano de saúde. Além disso, o cenário anterior apresentava inúmeras dificuldades do ponto de vista de TI, não só devido às restrições orçamentárias, mas também de equipe. A estrutura, assim como a mão de obra, era compartilhada e até competia com a atividade fim dos Correios”, explica Sérgio Francisco da Silva, diretor-presidente da Postal Saúde. 

A Benner, que teve uma participação crucial nesse processo de transição e mudança, é uma das principais fornecedoras de software de gestão do Brasil e suas soluções hoje são responsáveis pelo processo de gestão de 13 milhões de vidas no mercado de operadoras de saúde. A empresa presta o serviço para a Postal Saúde empregando tecnologias e recursos avançados, que permitiram mitigar os riscos de fraude e de usos indevidos do plano, aprimorar o atendimento aos beneficiários, agilizar o envio de informações em tempo real, padronizar e integrar processos e, sobretudo, reduzir custos. A Postal Saúde atende à centenas de milhares de beneficiários por meio de uma rede de 25 mil prestadores de serviços em todo o País que consome, em pagamentos, recursos da ordem de R$ 1 bilhão ao ano. 

O contrato entre a Benner e a Postal Saúde foi firmado em regime BPO (Business Process Outsourcing) com a operação baseada em uma plataforma tecnológica consolidada no mercado, capaz de realizar a gestão completa da operação, contando com recursos mais avançados de software (ERP, BI, RH e outros). A empresa provê também uma estrutura robusta de data center e call center que opera 24 horas por dia, durante 7 dias da semana e ainda disponibiliza mão de obra qualificada em gestão. 

“Desde que começamos a operacionalizar desta forma o plano, em janeiro de 2014, até abril deste ano já realizamos cerca de seis milhões de autorizações de atendimentos, entre consultas, internações, exames e tratamentos odontológicos em todo o País. Tudo de forma muito mais ágil, controlada e econômica”, complementa. 

Como a Postal Saúde é uma autogestão de serviços de saúde, as reduções de 11% nos custos reais assistenciais per capita e de 25% nos custos administrativos obtidas após a mudança do modelo favorecem diretamente os beneficiários, minimizando o valor do desconto em folha baseado no compartilhamento de despesas médicas. Houve ainda uma redução de 33% nos gastos referentes à compra de órteses, próteses e materiais especiais (OPME), que passou a ser realizada de forma direta, sem intermediações. 

Outros benefícios importantes para a prestação de serviços de qualidade também foram conquistados, sobretudo o aprimoramento do controle, acompanhamento e fiscalização dos procedimentos médico-hospitalares e odontológicos. O atendimento médico-odontológico oferecido aos beneficiários, por exemplo, foi aprimorado tornando-se ainda mais especializado, rigorosamente dentro dos padrões orientados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Um bom exemplo é a adoção do Cartão de Identificação do Beneficiário (CIB), tarjeta utilizada para autorizações de procedimentos diretamente nos prestadores de serviços de saúde. Antes, o beneficiário levava uma guia de autorização a um ambulatório dos Correios para, posteriormente, solicitar as consultas ou exames. 

Com o CIB esta etapa do processo foi modernizada, reduzindo a burocracia, trazendo comodidade e poupando o tempo despendido pelo beneficiário. Com o portal da operadora, o próprio usuário pesquisa e seleciona diretamente os locais de atendimento, agilizando ainda mais o processo de agendamento.  Por outro lado, este novo modelo reduziu os índices de absenteísmo, afinal era elevado o volume de faltas ao trabalho, seja para providenciar a emissão de guias ou para realização dos procedimentos, incluindo os de dependentes. 

A implementação, de acordo com a presidência da entidade, foi realizada em tempo recorde. O projeto técnico teve início em outubro de 2013 e a migração do sistema foi aprovada em dezembro de 2013. Em 1º de janeiro de 2014, as Centrais de Atendimento (SAC) e a rede credenciada dos mais de 25 mil prestadores de serviços já estavam operando. Alguns dias depois, entrou em operação a Central de Autorização e Regulação Médica e, em abril, iniciaram-se as atividades da Central de Autorização e Regulação (setor responsável pela autorização de procedimentos mais complexos, como alguns tipos de exames, cirurgias, internações, medicamentos de alto custo, órteses, próteses e materiais especiais - OPME) e o Procedimento de Contas (faturamento). 

“A Benner nos ajudou muito nesse processo de modernização e a Postal tem implementado hoje o que há de mais moderno em gestão de plano de saúde. Estamos lançando, agora, um inédito programa de relacionamento com beneficiários e isso só foi possível graças ao ambiente tecnológico estável, produtivo e confiável que temos hoje. Conseguimos fazer mais, despendendo menos recursos e utilizando os que temos de maneira muito mais eficiente”, finaliza o presidente. 

Sobre a Benner 

A Benner, pioneira no mercado de software de gestão empresarial no Brasil, destaca-se pelo atendimento personalizado aos clientes e pela oferta de soluções inovadoras de gestão empresarial, que proporcionam resultados efetivos aos negócios nas verticais de Saúde Suplementar e Hospitalar, Logística, Governança Jurídica e Contratos, Gestão de Viagens Corporativas, Governo, além de ERP, RH, BI, e ofertas nos modelos BPO, Cloud Computing, EaaS e SaaS. Na área de saúde é líder de mercado com a gestão de 13 milhões de vidas. Conta com 1.000 colaboradores.

POSTAL Mais Saúde garante assistência à 
saúde para novos Beneficiários titulares

Revista Apólice - online 
08/09/2015

Os Correios, atentos e empenhados em garantir a saúde do trabalhador, considerando que o plano CorreiosSaúde está suspenso desde 2011 para a inclusão de novos titulares, lança o plano POSTAL Mais Saúde.

Com o objetivo de atender aos anseios do trabalhador e garantir a saúde para os novos empregados dos Correios, fez-se necessário a criação de um plano que visa atender às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O POSTAL Mais Saúde foi criado para assegurar a continuidade da assistência à saúde. Válido para os novos empregados que ingressarem nos Correios a partir de 1° de setembro de 2015, o novo plano não altera nenhum direito de quem já ingressou no plano CorreiosSaúde até 31 de agosto de 2015. Qualquer outra informação que afirme mudanças neste plano é inverídica.

No POSTAL Mais Saúde poderão ser incluídos como dependentes, o cônjuge ou companheiro em união estável, filhos e enteados de até 21 anos ou de até 24 anos no caso de estudante universitário. O novo plano também garante a atualização do rol de coberturas estabelecidas pela ANS, por ser um plano desenvolvido de acordo com a Lei nº 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde no País.

O novo plano traz melhorias significativas não existem anteriormente:

- A coparticipação paga pelo Beneficiário não mais incidirá sobre internações, mas apenas nos eventos ambulatoriais e odontológicos em 10%.
- Os pensionistas terão o direito de continuar no novo plano.
Para os empregados sem dependentes, a contribuição será de 6,2% sobre o valor bruto de sua remuneração mensal. No caso daqueles que possuem dependentes, a contribuição será de 12,98%, percentual cobrado independentemente do número de dependentes. Para uma base de R$1.600,00 esse percentual representa uma mensalidade que pode variar de R$90,00 a R$180,00.

Esclarecemos que o POSTAL Mais Saúde é baseado no mutualismo, ou seja, é compartilhado e financiado por todos. É dessa maneira que os planos de saúde funcionam: em uma base coletiva. O financiamento do sistema de saúde suplementar se dá por meio de contribuições mensais que permitem aos usuários que necessitem de tratamentos de alto valor possam utilizar o plano sem o comprometimento de sua renda.

Cassi: Negociação - Algumas soluções de 
caráter emergencial

Em negociação com o Banco do Brasil na sexta-feira, 4 de setembro, as Entidades de Representação dos funcionários da ativa e aposentados voltaram a discutir propostas de caráter emergencial com impacto no fechamento das contas da Cassi em 2015. O BB apresentou dados sobre recursos que podem ser repassados à Cassi, provenientes de acertos do PAS - Programa de Assistência Social, que sejam devidos pelo banco à Cassi. A diretoria da Cassi havia montado um grupo de trabalho para apurar informações e levantar documentos com esse objetivo.

Também foi informado pelo banco que há recursos provenientes de recolhimento de contribuições sobre benefícios do INSS que não estavam no convênio e outros recursos que estão sendo apurados para cobrança pela Cassi.

Segundo o banco, tais medidas, juntamente com outras que já vêm sendo discutidas na Cassi reforçarão o caixa da entidade de forma a não consumir a totalidade das reservas livres nos próximos quatro meses.

NEGATIVAS
O banco apresentou negativa quanto à proposta de contribuição sobre valor a ser distribuído da PLR, antes do repasse aos funcionários, sob alegação de que poderia fazê-lo somente depois de individualizada a distribuição. Diante disso, os representantes dos funcionários ficaram de discutir a questão e solicitaram que seja feita também a contribuição patronal.

O banco afirmou que neste momento não pretende fazer nenhuma antecipação de contribuição, como foi solicitado na reunião negociação de 27/08, da parte patronal sobre o 13º salário de novembro de 2015.

As propostas de contribuições para a Cassi sobre acordos judiciais, acordos de CCP ou CCV, inclusive da parcela patronal, foi negada veementemente pelo banco, sob alegação de risco jurídico de impactos em futuras discussões sobre a integralização de benefícios de aposentadorias.

Os representantes dos funcionários questionaram as justificativas apresentadas pelo banco, uma vez que não têm conhecimento de decisões judiciais neste sentido. A negativa do BB decorre de falta de vontade do banco em contribuir com a parte patronal sobre os mencionados acordos.

NOVAS PROPOSTAS
Considerando as dificuldades colocadas pelo banco na proposta de contribuição sobre a PLR, os representantes dos funcionários propuseram que haja uma contribuição sobre o lucro líquido do BB. O banco falou que a proposta é inviável por ter impacto muito alto na contabilização do valor no balanço do BB, devido à resolução 695 da CVM. Os representantes dos funcionários questionaram as justificativas do banco, uma vez que a proposta é de uma contribuição que não impacta em contribuições futuras do BB à Cassi.

As entidades cobraram que o banco faça a antecipação das futuras contribuições sobre o saldo do BET dos funcionários da ativa para reforçar um pouco o caixa da Cassi até o final do ano, de forma a evitar situações que envolvam falta de atendimento em alguns locais.

Esta antecipação de contribuição sobre o saldo do BET não onera em nada os funcionários, uma vez que os valores já serão descontados quando os funcionários se aposentarem.

Os representantes dos funcionários apresentaram uma lista de remunerações pagas pelo banco que não vêm tendo contribuição para a Cassi, como os bônus dos executivos, o PDG e as indenizações do PAET. O Banco alegou que os valores seriam muito pequenos para a Cassi, afirmou que vê dificuldades na proposta, mas que vai analisá-la.

PROPOSTAS APRESENTADAS PELOS FUNCIONÁRIOS

Os representantes dos funcionários reafirmaram a proposta apresentada ao Banco do Brasil pelos representantes eleitos pelo Corpo Social da Cassi, referendada pela comissão negociadora das entidades e pelos funcionários:

•dois aportes, de 300 milhões de reais, sendo um em 2015 e outro em 2016, para cobertura dos déficits até início do projeto piloto de ampliação da Estratégia Saúde da Família e implantação das medidas estruturantes; e,
•aporte extraordinário de 150 milhões para implantação do projeto piloto.


Para os dirigentes presentes na reunião de negociação, foi importante termos encontrado algumas alternativas para solução das emergências, embora as negativas e dificuldades apresentadas pelo BB sejam grandes. O banco insiste em condicionar os aportes para a Cassi à solução das questões relativas à Resolução 695 da CVM. É preciso resolver as questões emergenciais para termos condições de debater e encontrar propostas para uma solução perene da Cassi.  (Anabb)