quarta-feira, 31 de agosto de 2016


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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Plano de Equacionamento do Fundo BD
do POSTALIS

Conforme divulgamos anteriormente, foram suspensos os efeitos da liminar que havia interrompido a cobrança das contribuições extraordinárias para equacionamento do déficit do fundo BD aos participantes associados da ADCAP.

Apesar dos esforços dispendidos desde então por nossos advogados, ainda não se obteve nova decisão de suspensão. Assim, já haverá desconto da contribuição extraordinária na folha de pagamento deste mês e o montante alusivo aos participantes associados à ADCAP será depositado em juízo, como determinou a justiça. Segundo informações do Postalis, o desconto a ser ora processado será relativo apenas à parcela de agosto/16.

Esclarecemos que tal suspensão não encerra o assunto, outras ações seguem seu trâmite legal.

Os advogados da ADCAP continuam trabalhando no tema, objetivando novas decisões que venham a beneficiar nossos associados.


Tão logo tenhamos novas informações a respeito, voltaremos a comunicar.

Diretoria Executiva da ADCAP.
Fundos de pensão pedem indenização de R$
400 milhões

Previdência Total
29/08/2016  
Os fundos de pensão Petros e Postalis, mais uma dezena de institutos de previdência de municípios e Estados e o KDB, banco de desenvolvimento da Coreia, pedem uma indenização de R$ 400 milhões para Santander, Deutsche Bank, Banco Petra, Trendbank e Planner Corretora. A acusação é de que todos eles deixaram de cumprir seus deveres de fiscalizar as operações que circularam pelo Trendbank, um fundo de crédito que estava repleto de empréstimos duvidosos com notas frias e que não foram pagos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os acusados partiram para o ataque. O Santander diz que os dois fundos de pensão, junto com os outros cotistas, deram poderes ao Trendbank para centralizar a guarda de documentos, o que teria levado às fraudes. O Santander cita também o relatório da CPI dos Fundos de Pensão que concluiu que administradores do Petros e Postalis teriam envolvimento com esquemas fraudulentos no Trendbank. A controvérsia em torno do fundo de crédito do Trendbank nasceu quando o fundo registrou inadimplência de 70%, em 2013. Um fundo de crédito empresta dinheiro a empresas, tomando como garantia notas fiscais de contas a receber. Na época, as operações duvidosas se tornaram evidentes e se descobriu uma série de notas falsas na carteira do fundo. 

Para se ter uma ideia do tamanho do problema, cerca de um quarto das notas fiscais que garantiam empréstimos tinham origem nos negócios do Grupo Rock, de Adir Assaf. O lobista tem em seu currículo três operações da Polícia Federal. Ele é apontado como o maior lavador de dinheiro de organizações criminosas que atuavam nos esquemas de corrupção da Petrobrás, Eletronuclear e Delta. Para lavar dinheiro de corrupção, segundo as acusações do Ministério Público, o lobista se utilizava justamente das empresas do Grupo Rock. 

Entre as faturas que foram entregues pelo Rock ao fundo para tomar R$ 100 milhões emprestado, estavam notas de empresas conhecidas, como a Andrade Gutierrez, CCR, Galvão Engenharia, UTC, entre outras, que alegavam não ter prestado serviços das notas referidas. O advogado do Trendbank, Flávio Galdino, diz no processo movido pelos cotistas do fundo que seu cliente não tem culpa e seria uma vítima. O que o colocaria nessa condição é o fato de o banqueiro, dono do Trendbank, Adolpho Melo, ter R$ 80 milhões aplicados no fundo. "Hoje é fácil perceber que muitas dessas empresas causam inúmeras desconfianças por estarem ligadas à Operação Lava Jato, no período em que o Trendbank atuou como gestor, eram bem-vistos os títulos envolvendo empresas como a construtora Andrade Gutierrez." 

Contratos respeitam legislação, diz CCR 

A CCR Nova Dutra admitiu ao Trendbank ter feito negócios com a Rock Star, de Adir Assad, mas disse que, quando as operações foram fechadas com o fundo, já não havia mais negócio em andamento. Em nota, a CCR reitera que todos os seus contratos com fornecedores são firmados "em conformidade com a legislação". 

Na estrutura de um fundo de investimentos, de um lado estão os investidores que aplicam seus recursos, de outro estão o gestor, o administrador e o custodiante. Todos eles com uma função específica de fiscalização e de responsabilidade sobre os tipos de aplicações que são feitas. No caso do processo do Trendbank, a defesa dos prestadores de serviço gira em torno do que os próprios investidores determinaram como regras para o fundo. 

O Santander, por exemplo, era custodiante e sua função era verificar as notas fiscais e guardá-las. Mas o banco diz, no processo, que seguiu estritamente o que estava no regulamento que foi aprovado pelos investidores e que previa que a guarda das notas ficasse com o próprio Trendbank, que também era gestor do fundo. A alegação de que o Trendbank tinha plenos poderes delegados pelos investidores também foi feita pelo banco Petra, no processo. O Petra foi administrador por um período e sua função era fiscalizar, mas afirma que enquanto esteve à frente do fundo nenhuma operação irregular foi feita.

A Planner, que mais tarde substituiu o Petra na administração, diz, por sua vez, que quando assumiu o fundo todo o risco de crédito já estava estabelecido e o que fez foi apenas renovar algumas das operações. Também coube a Planner identificar os problemas, depois que alguns relató- rios de auditoria apontaram uma série de notas falsas no fundo. "Fomos o inocente útil", diz o diretor Artur Figueiredo. Já o Deutsche, que foi custodiante antes do Santander, também se esquiva afirmando que as operações apontadas como fraudulentas aconteceram antes de seu período de custódia. Fora do processo, poucos querem falar do assunto. 


As construtoras não quiseram comentar, tampouco o banco Petra e o Petros, que tem R$ 30 milhões registrados como perdidos na operação. O Santander diz que não comenta casos de clientes. O Postalis informou que o prejuízo que teve foi de R$ 68,2 milhões. Os dois fundos de pensão ainda aguardam investigações para tomar medidas em relação às acusações na CPI dos Fundos de pensão. O banco KDB, que é o maior cotista do fundo, e o advogado de Adir Assad não retornaram ligações. 
Logística dos Correios trabalha na transição 
dos Jogos Olímpicos para os Paralímpicos

Agora MS
29 de agosto de 2016

Há menos de dez dias para o início dos Jogos Paralímpicos, a equipe de logística dos Correios encara agora um novo desafio: o de transformar as instalações para o próximo grande evento. Nesta fase de transição entre as competições, a empresa, operadora logística oficial dos Jogos Rio 2016, está trabalhando a todo vapor. Ainda que algumas das arenas sejam as mesmas, há alterações específicas para atender às modalidades paralímpicas, como é o caso da Arena Olímpica de Tênis, que será transformada em duas instalações. Além de receber a versão paralímpica do esporte, abrigará também o futebol de 5. Já a Arena do Futuro, casa do handebol nas Olímpiadas, será agora palco do Goalball.

Para entregar tudo na data certa e nos locais corretos, os Correios realizam intensa movimentação de carga entre as regiões do Parque Olímpico, Copacabana, Maracanã, Deodoro e os seus Centros Logísticos, localizados na Barra da Tijuca e em Duque de Caxias. Para a operação, a empresa conta com 170 caminhões e dois mil equipamentos de movimentação, como paleteiras, empilhadeiras, tratores e guindastes.

Entre os itens movimentados para as Paralimpíadas estão as traves, redes e bolas com guizos para o Goalball e o Futebol de 5; os caiaques paralímpicos, para a Canoagem Velocidade; os tatames, para o Judô; as bolas, para o Rugby em Cadeira de Rodas; os pisos da Bocha; as rampas e pódios, para a Natação; dentre outros. “As tabelas de basquete, por exemplo, foram utilizadas em Deodoro durante os Jogos Olímpicos e depois foram levadas para os nossos armazéns, onde ficaram guardadas esperando o momento certo de voltar às quadras. Agora, elas serão novamente utilizadas, desta vez nas disputas do Basquete em Cadeira de Rodas”, explica o gerente de Logística dos Correios na Barra da Tijuca, Alexandre Moraes da Cunha. “É um grande desafio e a nossa medalha é entregar tudo em dia”, complementa.

Os materiais de mobiliário e de tecnologia serão os mesmos dos Jogos Olímpicos. O trabalho dos Correios, nesse caso, envolve a movimentação e a redistribuição dos itens entre as 21 arenas de competição paralímpica.


Jogos Paralímpicos – Incríveis demonstrações de habilidade, resistência e velocidade por parte dos atletas é o que o público irá conferir a partir do dia 7 de setembro, quando começarão os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Cerca de 4.350 esportistas de mais de 160 países são esperados para disputar, em 23 modalidades, as 528 medalhas em jogo.
Prazo vence e Procon não recebe explicação
de falta de carteiros

G1
29/08/2016

Moradores de Guaiçara reclamam que têm de ir até agência buscar cartas.
Correios disseram à TV TEM que serviço está normal com atrasos pontuais.

Venceu nesta segunda-feira (29) o prazo dado pelo Procon para que a agência dos Correios de Guaiçara (SP) respondesse por que as correspondências não estão sendo entregues nas casas e os moradores têm que ir até a agência buscar cartas e boletos bancários. O Procon informou que vai aguardar por uma resposta dos Correios até terça-feira e depois tomar as providências. Já os Correios informaram à TV TEM que os serviços de distribuição e entrega de correspondências, não são diários, mas estão sendo feitos regularmente e que ocorrem alguns atrasos pontuais. Também disseram que os clientes devem aguardar as correspondências em casa.

O problema é que os moradores reclamam que há quatro meses eles têm recebido contas em atraso. A aposentada Terezinha da Penha de Souza Fernandes ficou com medo de pagar multa e foi até a agência pegar seu boleto. “Hoje eu vou buscar porque ate agira não apareceu e eu tenho que pagar amanhã.”

Ninguém dos Correios foi autorizado a gravar entrevista, mas um funcionário disse que quatro carteiros estão trabalhando nesta segunda-feira (29) na cidade.


“Quando é alguma coisa que tem que assinar e por data, eles são um jeito de pegar um veículo e ir lá na porta entregar. Mas se for questão de boleto, uma carta que não tem que assinar, que não tem prova de data, ai entrega atrasado, não entregam. O duro é que todo mundo sabe que está com problema e eles não admitem”, reclama a funcionária pública Nilce Testoni Mello Borini.
Estatuto jurídico das estatais erra ao fixar
normas homogêneas de licitação

CONJUR
28 de agosto de 2016

Após, aproximadamente, 18 anos de espera, finalmente foi elaborado o estatuto jurídico das estatais. Ao regulamentar o art. 173, §1º da CRFB, alterado pela EC 19/1998, a Lei 13.303/2016 estabelece normas sobre regime societário, licitações, contratos e controle das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, exploradoras de atividades econômicas, ainda que em regime de monopólio, e prestadoras de serviços públicos.

Continue lendo aqui:

Preço de envio de livros pode triplicar com 
mudança de regras dos Correios

PublishNews
26/08/2016

Os Correios, um dos patrocinadores da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que começa hoje, não aceitarão mais, a partir do dia 1º de setembro, que livros sejam postados como “mala direta”. Essa categoria permite que exemplares de até um quilo sejam enviados de São Paulo ao Rio de Janeiro, por pouco mais de R$ 6. Em um documento da gerência de vendas corporativas ao qual o PublishNews teve acesso, os Correios recomendam contratação dos serviços de Impresso Normal e Urgente para livros de até 500g e possibilidade de contratação de registro módico para todas as modalidades (antes, esse serviço era permitido apenas para livros sem valor mercantil). 

A Folha de S. Paulo simulou algumas situações de envio de livros da cidade de São Paulo para a capital fluminense, não considerando nesta simulação possíveis contratos que editoras possam ter com a estatal. Para livros de até 499 g, o envio ficará um pouco mais barato. Cairá de R$ 7,97 (R$ 3,67 da Mala Direta + R$ 4,30 do registro) para R$ 7,55 (R$ 5,40 do Impresso + R$ R$ 2,15 do registro módico). Para livros de até um quilo, no entanto, o preço vai ficar bem mais salgado. Hoje, utilizando o serviço Mala Direta, um envio de um livro de até 999 g sai por R$ 10,61 (R$ 6,31 da Mala Direta + R$ 4,30 do registro). A partir do dia 1º de setembro, esse valor subirá para R$ 20,45, se enviado por PAC, ou R$ 30,25 se for por Sedex. 

À Folha, os Correios enviaram nota em que argumentam que “o serviço vinha sendo utilizado para remessa de livros, o que causava desequilíbrio na estrutura de preços da empresa e na cobertura dos custos". 

Profissionais do livro ouvidos pelo PublishNews alertaram que a medida entra em choque com a Lei 10.753/2003, que instituiu a Política Nacional do Livro. Ofende, em especial, o artigo 13 da lei, que diz que cabe ao Poder Executivo – ao qual os Correios são subordinados – “estabelecer tarifa postal preferencial, reduzida, para o livro brasileiro”. 


Lembrando ainda que os Correios são o operador logístico de programas de compras governamentais de livros. Não há, no entanto, nenhum posicionamento dos Correios a respeito desse serviço. 
Carteiros querem gratificação por pilotarem 
motos no AC, diz sindicato

G1
25/08/2016

Para cobrar gratificação a carteiros que utilizam motocicletas no trabalho, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect) diz que vai acionar a empresa na Justiça do Acre.
A categoria alega não receber a gratificação, prevista em lei, de 30% por periculosidade para todo trabalhador que utiliza motocicleta. A lei federal 12.997, de 18 de junho de 2014, beneficia quem utiliza motocicleta ou motoneta no serviço.

Ao G1, os Correios alegam que foi feito um acordo com representantes dos trabalhadores em 2008 em que foi acertado o pagamento do adicional de Atividade de Distribuição e Coleta (AADC) em substituição ao adicional de periculosidade. A empresa ressalta ainda que a gratificação AADC tem a mesma natureza da de periculosidade e que o acordo foi decorrente das negociações realizadas diretamente com as representações dos empregados.

De acordo com a Federação dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), atualmente existem 375 trabalhadores nos Correios do Acre. Destes, 180 são carteiros, sendo que apenas 50 trabalham com motocicletas.

Diretora da Fentect no estado, Suzy Cristiny confirma que os trabalhadores recebem uma gratificação de 30% por Atividade de Distribuição e Coleta (AADC), porém, o adicional para os trabalhadores que utilizam moto, seria um benefício diferente.

"A empresa está alegando que não vai pagar os 30% para os motociclistas porque já paga os outros 30%. Um é para carteiros, independente se estão a pé, de bicicleta ou carro. Já o outro é específico para quem trabalha de moto. Ultimamente a empresa tem feito muitos ataques contra os direitos dos trabalhadores", afirma a diretora.

Suzy diz ainda que está juntando toda a documentação necessária para, até o início da próxima semana, acionar a empresa. Ela diz que Os Correios alegam que não teriam recursos para pagar devido à crise financeira. Para Suzy, a justificativa seria uma manobra da instituição.


“É um número pequeno, que não justifica não pagar. A empresa alega um déficit e diz que não pode pagar seus empregados. Isso é uma argumentação que estamos rebatendo. Fizemos alguns estudos técnicos, a empresa não tem esse déficit que está alegando. Estão jogando para o trabalhador a culpa da crise financeira a qual a própria gestão da empresa é responsável", rebate.
Ataques às atividades sindicais confirmam o
desinteresse da ECT com o trabalhador (a)

FENTECT
25 de Agosto de 2016

Propostas da empresa para o ACT 2016/17 desmerecem as atividades sindicais. Comando de Negociação contesta também o plano de saúde da categoria

Os ataques sindicais não são de hoje, mas foram confirmados na reunião dessa quarta-feira (24), em Brasília, entre o Comando de Negociação e a representação da ECT. Durante as discussões sobre as cláusulas Das Relações Sindicais, foram apresentadas restrições pela ECT aos sindicatos, como o possível monitoramento por gestores e a redução drástica de liberações. A empresa alega que os 204 dirigentes sindicais liberados dão prejuízo à ECT e que a diminuição das liberações podem ajudar no equilíbrio econômico da empresa.

Como os Correios insistem em afirmar que a ECT está deficitária, foi sugerido pelos representantes sindicais que a empresa apresente dados quantitativos das funções existentes na empresa, além dos valores dessas. Para a categoria é claro o abuso de funções na ECT, além dos valores exorbitantes que são pagos para beneficiar apadrinhados políticos nos Correios. Destaca-se que muitos não são funcionários de carreira.

Foi sugerido ainda pela representação dos trabalhadores um teto salarial nos Correios de R$ 10 mil e que o presidente Guilherme Campos dê o exemplo, reduzindo o próprio salário de R$ 46 mil para R$ 10 mil. O comando relembrou que uma das primeiras ações de Campos foi elevar a própria renda, contrariando, dessa maneira, o discurso do déficit nas contas.

É de suma importância a ECT corrigir várias ações que são verdadeiras sangrias aos cofres da empresa, como o elevado número de patrocínios, contratações indiretas sem licitação e, ainda, o excessivo número de funções que funcionam apenas como cabides de emprego.

Além de não serem atuais, eses ataques às entidades sindicais são praticados no dia a dia dos Correios. Muitas vezes, a culpa da sobrecarga de trabalho nas unidades recai sobre os dirigentes liberados - uma estratégia dos gestores para justificar a ausência de profissionais em diversos cargos, por falta, na verdade, de concursos públicos.

Enquanto os sindicalistas tentam realizar devidamente o trabalho, a empresa coloca impasses à luta centenária por avanços nos Correios, visando apenas o mercado e desmoralizar o debate das entidades.

Saúde do Trabalhador

O intuito da ECT com o retrocesso está em enfraquecer as conquistas, em especial as relacionadas com a saúde do trabalhador, que é um direito e não mercadoria. Com os números do Postal Saúde apresentados nesta quinta-feira (25), é claramente anunciado um plano deficitário, apenas com gastos.

A empresa demonstrou o custo de R$ 1,6 bilhões em 2015 com o plano. O aumento dos gastos entre março de 2015 e o mesmo mês em 2016 foi de R$ 650,00 milhões para 835 milhões, respectivamente. No entanto deixou no ar valores correspondentes aos aluguéis ou mesmo dos salários dos indicados para gerir o plano. E vale ressaltar que os gastos com cargos administrativos da Postal Saúde foram de R$ 14 milhões, registrados em julho de 2016.

A ECT apresentou ainda um comparativo do plano de saúde dos Correios com a Cassi (Bancários) e GEAP (Servidores Públicos) que contribuem com mensalidades entre 3% a 19%. 

A Postal Saúde afirmou que não está procedendo novas adesões no plano, a não ser cônjuges ou filhos, mas que um novo plano será apresentado aos futuros funcionários. Conforme os representantes do plano, essas são exigências da Agência Nacional de Saúde (ANS).

Os representantes do Comando de Negociação foram enfáticos sobre não aceitar o pagamento de mensalidades, uma vez que o piso salarial é de R$ 1.234,00 e, quando aplicado os descontos, a renda cai para cerca de R$ 800,00 ou R$ 900,00. Não há como pagar pelo plano de saúde, uma vez que o menor salário praticado entre os funcionários de empresas estatais e servidores públicos federais são os dos Correios.

Na época do CorreiosSaúde, eram os trabalhadores (as) os principais interessados e os envolvidos na administração do plano, sem altos salários ou alugueis de prédios por todo o Brasil. Por isso, a pauta de reivindicações requer o retorno do plano de saúde para o controle da ECT e a extinção do Postal Saúde, pois a propaganda divulgada pela empresa sobre a economia com o atual plano não ocorreu. Na contramão, os gastos dobraram.

Por tudo isso, é tão importante para o comando resistir por nenhum direito a menos dos sindicatos, que, consequentemente, lutam ao lado de todos os trabalhadores (as) dos Correios. Somente com as entidades representativas é possível contestar as arbitrariedades do empregador, bem como avançar na coletividade também com resultados positivos em lutas individuais, com mais qualidade de vida e trabalho.

A FENTECT destaca que é importante lotar as assembleias da categoria previstas para os dias 05 e 06 de setembro , pois o recado foi dado: não serão permitidas retiradas de direitos, privatização e tão pouco ameaça à empregabilidade dos ecetistas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Nas ruas, agências sucateadas. Na Vila
Olímpica, o sonho de todo cliente

FENTECT
22 de Agosto de 2016
Em meio à ameaça de fechar 2 mil postos de atendimento, demitir ou não pagar os funcionários (as), a ECT investe em locais temporários, mas a nível de medalha de ouro

Já é de conhecimento público que os Correios são patrocinadores e operadores logísticos oficiais dos Jogos Olímpicos Rio 2016. E, incoerente à gestão do dia a dia, a empresa abriu três agências temporárias para atender a demanda postal dos participantes dos jogos. Segundo o vice-presidente de Logística dos Correios, José Furian Filho, a agilidade, a segurança e a estrutura são alguns dos diferenciais das agências temporárias, também o oposto à realidade das agências espalhadas pelo Brasil.

Falta de segurança, péssimas condições de trabalho, possibilidade de fechamento de mais de 2 mil postos de atendimento às comunidades, ameaça de corte de pagamento dos empregados (as), esses, sim, são os diferenciais que os (as) trabalhadores (as) encaram todos os dias. A única empresa a alcançar mais de cinco mil municípios brasileiros com serviços postais e bancários parece mais preocupada em manter o currículo de patrocinadora a atender os próprios trabalhadores (as) e clientes, que a mantêm de pé.

Somente em um estado brasileiro, no Ceará, as reclamações no Procon - órgão de defesa do consumidor - aumentaram 566% entre o primeiro semestre de 2015 ao primeiro deste ano. A multa por descumprimento, caso a ECT não regularize as entregas em até 20 dias, conforme decisão do órgão de fiscalização, a partir deste mês, pode chegar a R$ 11 milhões. Enquanto isso, os Correios investem os mais de R$ 300 milhões em patrocínios, apenas com os eventos esportivos.

Segundo informações da própria ETC, em uma semana foi vendido nas agências olímpicas mais do que o esperado, algo em torno de R$ 50 mil de receita. Enquanto isso, a empresa alega déficit bilionário na hora de pagar os ecetistas. A ameaça permanece e o próprio presidente dos Correios, Guilherme Campos, falou em reajuste zero para o Acordo Coletivo 2016/17.


Em época de Campanha Salarial, os (as) trabalhadores (as) vão lutar por um aumento justo e honesto, já que são os verdadeiros atletas da empresa e trabalham de sol a sol para manter o patrimônio brasileiro com serviços de qualidade e respeito a todos. Além disso, os empregados (as) dos Correios vão resistir por condições melhores de trabalho e uma empresa 100% pública e de qualidade, na contramão das privatizações incentivas pelo governo federal.
Aumento das compras pela internet pressiona redes de logística


Miséria
21/08/2016

O aumento das compras pela internet intensificou a pressão sobre as redes de logística, obrigadas a se adaptar a uma operação mais complexa, tanto no Brasil quanto no exterior.

O prazo médio de entrega das encomendas no Brasil, porém, subiu 35% entre 2013 e 2015, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A política de frete grátis também foi revista pelas empresas, passando de 56% para 42% no período, de acordo com levantamento da Ebit/Buscapé.

As lojas virtuais culpam principalmente os Correios pelos resultados. "A qualidade do serviço tem piorado muito nos últimos anos. Os Correios não acompanharam o crescimento do setor", diz Maurício Salvador, presidente da ABComm.

Em crise, a estatal teve prejuízo de R$ 2,1 bilhões no ano passado. O presidente interino, Michel Temer, estuda compartilhar a gestão de algumas áreas da empresa com a iniciativa privada. Um dos focos é a parte de logística.

Embora a estatal ainda domine o mercado, sua participação vem caindo: se, em 2013, 93% das lojas virtuais usavam a empresa, em 2015, este número caiu para 87,5%.

De olho no aumento das compras on-line e no espaço aberto pela estatal, surgem novas transportadoras privadas e outras aumentam sua participação. O movimento intensifica a pulverização do mercado, com grande número de empresas regionais.

A Dafiti, uma das maiores lojas virtuais do Brasil, conta com 20 transportadoras para fazer entregas, o que reduz a dependência dos Correios, diz Thibaud Lecuyer, sócio e fundador da companhia.

Para ele, a estatal possui um "diamante nas mãos", que é sua abrangência nacional, mas precisa "lapidá-lo."

A gigante americana FedEx, com atuação em mais de 220 países, aumentou sua presença no Brasil neste ano com a aquisição da rival TNT.

O plano da empresa é aumentar sua participação no comércio eletrônico doméstico e internacional, afirma Juan Cento, presidente da divisão América Latina da FedEx Express.
O segmento é a principal aposta da estratégia global da empresa, que tem como termômetro o mercado norte-americano, onde o comércio eletrônico é mais forte.

Em Memphis, onde fica um dos principais centros de operação da companhia no mundo, o aeroporto é praticamente fechado de madrugada para processar e enviar os pacotes para destinos domésticos e internacionais.

"Há oito anos, o recorde de entregas em um dia era de 10 milhões de pacotes. No ano passado, tivemos três dias que superaram os 25 milhões", diz Patrick Fitzgerald, vice-presidente de marketing e comunicação da FedEx. 


Fonte: Folha de S. Paulo
Crescem as mobilizações dos trabalhadores
(as) dos Correios em todo o País

FENTECT
20 de Agosto de 2016

Trabalhadores (as) participam de atos contra privatização e por nenhum direito a menos
O início da Campanha Salarial 2016/17 foi marcado por lutas da categoria dos Correios por todo o Brasil. "Contra a reestruturação e a favor de uma empresa 100% pública e de qualidade", este é o principal lema da categoria. Além disso, pautas como melhoria na segurança, condições de trabalho e por nenhum direito a menos também fizeram parte das ações.


No Rio de Janeiro as mobilizações começaram no dia 4 de agosto. A sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) recebeu o Ato Nacional de Lançamento do Comitê Permanente Contra a Privatização dos Correios. Já no dia 5 de agosto, foi realizado Ato Público Nacional em frente ao Copacabana Palace. A data não poderia passar em branco para os (as) trabalhadores (as), já que era abertura das Olimpíadas.
Funcionários dos Correios encerram greve
após retorno de vigilantes

G1
19/08/2016

Os funcionários dos Correios que estavam em greve há oito dias encerraram a paralisação nesta sexta-feira (19). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Estado do Tocantins, o movimento terminou depois que a empresa garantiu o retorno dos vigilantes armados para as agências de Itaporã do Tocantins, Muricilândia, Piraquê e Goiatins.

O Tocantins tem 140 agências dos Correios, destas, 32 têm seguranças armados. O sindicato informou ainda, que a empresa se comprometeu a apresentar um estudo relacionado à viabilidade de implantação do sistema de rastreamento e câmeras nos veículos, a partir de 2017.


Em nota, os Correios do Tocantins informaram que a greve teve a adesão de apenas 5% dos empregados. As agências estão abertas e os serviços estão disponíveis. As entregas de encomendas e correspondências foram restabelecidas totalmente.
Correios registram mais de 2600 itens 
perdidos na Olimpíada do Rio

Extra
18/08/16 

BRASÍLIA - Itens esquecidos nas arenas esportivas nos Jogos Rio 2016 como documentos, celulares, chaves, carteiras e casacos estão disponíveis nas agências do Rio de Janeiro e das cidades onde ocorreram as partidas de futebol - Manaus, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo. Segundo os Correios, até o momento são mais de 2600 objetos para serem retirados. 

Para saber se um documento ou objeto perdido foi encontrado nessas cidades, é possível realizar consulta pelo telefone do call center 3004-2016 (válido para todas as capitais). A consulta evita idas desnecessárias às agências e reduz o tempo de espera para retirada do item.

Após a localização dos objetos, eles podem ser enviados a uma agência escolhida pelo cliente, onde o titular poderá ser identificado e o documento entregue. Segundo os Correios, o serviço de remessa será cobrado antecipadamente.

Os Correios informam que os passaportes e documentos estrangeiros serão encaminhados ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICCr) da cidade onde foram localizados. As prefeituras ficarão responsáveis pelo contato com o consulado ou embaixada do país de origem desses documentos.


Os documentos e objetos permanecerão sob a guarda dos Correios até 30 dias após o encerramento dos Jogos Paralímpicos, depois serão devolvidos aos órgãos emissores. Já os objetos serão enviados ao comitê organizador dos jogos. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Agência constata retração no número de
usuários de planos de saúde

Época
17/08/2016

O número de usuários de planos de saúdes caiu 3,4% em julho em comparação com o mesmo período do ano passado. Eram 50,1 milhões, ante 48,4 milhões registrados no mês passado, de acordo com informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A queda foi puxada por São Paulo, onde houve diminuição de 3,7% no número de usuários. Em razão da crise econômica, havia previsão de que o encolhimento no setor poderia ser mais acentuado.Mas houve aumento de usuários em seis estados:  Alagoas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Sergipe, Tocantins. O Piauí, por exemplo, apresentou crescimento de 4,8%.
Postal Saúde indica substitutos para
prestador suspenso em SP

Postal Saúde
17/08/2016
Informamos aos beneficiários do interior de São Paulo que o prestador Unimed São José do Rio Preto está com os atendimentos suspensos. Confira informações sobre a indicação da Postal Saúde para suprir a demanda na região:
CASA DE SAÚDE SANTA HELENA
Rua Independência, 3102 Centro, São Jose Do Rio Preto CEP: 15010-110
(17) 3211- 8500 
HOSPITAL AUSTA
Avenida Murchid Homsi, 1385 TE 1385 Vila Elvira, São Jose Do Rio Preto - SP CEP: 15070-650
(17) 3221-3000
HOSPITAL DO CORAÇÃO DO IMC (CARDIOLOGIA)
Rua Ondima, 667 Redentora, São Jose Do Rio Preto - SP CEP: 15015-205
(17) 3203-4022
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA RIO PRETO
Rua Fritz Jacobs, 1236 Boa Vista, São Jose Do Rio Preto - SP CEP: 15025-500
(17) 2139-9258
ANS Desconhece Comissão De Trabalho Para
Plano De Saúde Popular

SEGS
16 Agosto 2016
Em comunicado oficial, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) diz que não tinha conhecimento do grupo de trabalho que está avaliando a viabilidade do plano de saúde popular, sugerido pelo Ministro da Saúde, Ricardo Barros. “A Agência reitera sua autonomia técnica para regular o mercado de Saúde Suplementar, nos termos delimitados pelas leis 9.656/98 e 9.961/2000”, diz o comunicado.
Com a justificativa de desafogar o Sistema Único de Saúde (SUS), a proposta do Ministro é ter outras faixas de plano de saúde para que mais pessoas possam contribuir com o financiamento da saúde no Brasil. Barros ainda explica que no plano popular com uma menor cobertura, os atendimentos que não estão previstos pela ANS, serão feitos através do SUS.
O Ministro disse que espera mobilizar a Agência a reduzir a cobertura mínima de serviços exigida aos planos, a fim de atender a proposta. No entanto, a aprovação do novo modelo tem que ser da ANS, que é a autarquia responsável pela regulação do setor.
ANS detalha critérios de seleção de
operadoras que serão objeto do segundo ciclo da Intervenção Fiscalizatória

SEGS
16 Agosto 2016
A Diretoria de Fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) elaborou nota técnica em que detalha os critérios que serão utilizados para a seleção das operadoras que irão compor o Plano Semestral de Intervenção Fiscalizatória a ser executado no segundo ciclo de fiscalização. A medida atende o disposto no artigo 49 da Resolução Normativa n° 388/2015 e nos artigos 13 e 14 da Instrução Normativa n° 13/2016.
A nota técnica estabelece o Indicador de Fiscalização como principal critério de seleção. Esse índice corresponde à média ponderada das demandas processadas através do procedimento da Notificação de Intermediação Preliminar (NIP) classificadas como resolvidas pelo reconhecimento da reparação voluntária e eficaz (RVE) e não resolvidas, registradas durante o ciclo de fiscalização.
Além do Indicador de Fiscalização, também serão objeto da Intervenção Fiscalizatória as operadoras de cada modalidade que mais receberam reclamações durante o primeiro ciclo de fiscalização. Ao todo, 17 operadoras serão selecionadas, sendo dez pelo critério do Indicador de Fiscalização e outras sete segundo a análise do número absoluto de demandas recepcionadas.
Ações fiscalizatórias - A Intervenção Fiscalizatória é o conjunto de ações a serem executadas pelos agentes designados para a realização das operações fiscalizatórias, conforme definido pela RN nº 388. A cada ciclo - que corresponde ao período de seis meses de acompanhamento de todas as demandas processadas no procedimento de Notificação de Intermediação Preliminar (NIP) -, uma lista de operadoras, definidas a partir de critérios definidos pela ANS, serão fiscalizadas.
O primeiro ciclo iniciou-se com a entrada em vigor da RN nº 388; os demais serão sucessivos e subsequentes, com cortes temporais semestrais. As operadoras objeto de Intervenção Fiscalizatória que, ao final do ciclo de acompanhamento não migrarem, no mínimo, para a faixa imediatamente melhor qualificada ou não providenciarem os ajustes das irregularidades apontadas no relatório de diagnóstico, sofrerão a aplicação de medidas sancionadoras, conforme previsto no artigo 53 da RN nº 388.
Confira abaixo a legislação relacionada:
RN nº 388/2015

IN nº 13/2016
Planos de saúde perdem 1,7 milhão de 
clientes em julho

O Globo
15/08/2016
Cerca de 1,7 milhão de pessoas deixaram de ser clientes de planos de saúde entre julho de 2015 e o mesmo mês deste ano.
Segundo dados da ANS, havia 50 milhões de usuários no ano passado. O número caiu para 48,3 milhões em 2016.

Já na comparação mensal, cerca de 150 mil clientes deixaram os planos entre junho e julho.