Cidades do RS sofrem
com problemas em entrega dos Correios
G1
22/03/2017
Moradores do interior
do Rio Grande do Sul vêm enfrentando um grave problema: o atraso no recebimento
de correspondências dos correios.
A demora chega a se estender até 30 dias. Quem mora longe do centro de cidades
como Passo Fundo e Erechim, no Norte do estado, sofre com o transtorno. O
problema foi parar na justiça. Já o sindicato dos Correios reclama da
sobrecarga de trabalho.
Ivone Mathias Zaionc tem um mercado há dois anos em Erechim. E durante todo esse período, nunca recebeu uma correspondência, pois o bairro onde o estabelecimento se encontra não faz parte do roteiro de entrega dos carteiros.
Ivone Mathias Zaionc tem um mercado há dois anos em Erechim. E durante todo esse período, nunca recebeu uma correspondência, pois o bairro onde o estabelecimento se encontra não faz parte do roteiro de entrega dos carteiros.
“Conta que vence no
dia tu não consegue receber, às vezes tu não tem tempo de ir atrás para pegar.
Daí tem um monte de transtornos para a gente que trabalha direto, o dia
inteiro”, relata a comerciante.
Casos como o de Ivone, motivaram uma ação do Ministério Público Federal de Erechim contra os correios em 2015. O caso que está sendo julgado pela Justiça Federal da cidade, e aguarda a sentença do juiz. A expectativa é que seja julgado até o próximo mês.
Entretanto, esses atrasos não ocorrem apenas na cidade de Erechim. Tatiane Dias, moradora de Passo Fundo também é afetada pelos atrasos. Os boletos das contas que precisa pagar estão chegado após a data de vencimento. A empregada doméstica conta que isso complica bastante a rotina dela e diz não saber os motivos para a demora na entrega. “A gente precisa pagar nossas contas. A gente trabalha para ter as contas em dia. Então, a gente merece um pouco de melhora”, conta Tatiane.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, o problema ocorre por causa da sobrecarga de trabalho. A entidade cobra o aumento no número de carteiros, já que, segundo os funcionários, o carteiro sai para trabalhar com o dobro de correspondências daquilo que teria capacidade de entregar. Atualmente, a demanda de correspondências em Passo Fundo está em torno de 50 mil correspondências por dia. “Nós temos mais ou menos 50 trabalhadores e necessitaríamos de 100. Hoje há atrasos de até 30 dias na entrega das correspondências”, informa Josemar Lara, Diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Passo Fundo.
Com a situação, a população da cidade busca alternativas. Jeferson Dutra, cobrador de ônibus, diz que tenta buscar na internet as correspondências e imprimir elas para não pagar com juros.
Por meio de uma nota oficial, os Correios disseram que houve um volume extra de correspondências nas últimas semanas em Passo Fundo. E isso ocasionou num aumento da demanda de trabalho. A instituição também afirmou que não há objetos postais parados nos centros de distribuição do município.
Casos como o de Ivone, motivaram uma ação do Ministério Público Federal de Erechim contra os correios em 2015. O caso que está sendo julgado pela Justiça Federal da cidade, e aguarda a sentença do juiz. A expectativa é que seja julgado até o próximo mês.
Entretanto, esses atrasos não ocorrem apenas na cidade de Erechim. Tatiane Dias, moradora de Passo Fundo também é afetada pelos atrasos. Os boletos das contas que precisa pagar estão chegado após a data de vencimento. A empregada doméstica conta que isso complica bastante a rotina dela e diz não saber os motivos para a demora na entrega. “A gente precisa pagar nossas contas. A gente trabalha para ter as contas em dia. Então, a gente merece um pouco de melhora”, conta Tatiane.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, o problema ocorre por causa da sobrecarga de trabalho. A entidade cobra o aumento no número de carteiros, já que, segundo os funcionários, o carteiro sai para trabalhar com o dobro de correspondências daquilo que teria capacidade de entregar. Atualmente, a demanda de correspondências em Passo Fundo está em torno de 50 mil correspondências por dia. “Nós temos mais ou menos 50 trabalhadores e necessitaríamos de 100. Hoje há atrasos de até 30 dias na entrega das correspondências”, informa Josemar Lara, Diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Passo Fundo.
Com a situação, a população da cidade busca alternativas. Jeferson Dutra, cobrador de ônibus, diz que tenta buscar na internet as correspondências e imprimir elas para não pagar com juros.
Por meio de uma nota oficial, os Correios disseram que houve um volume extra de correspondências nas últimas semanas em Passo Fundo. E isso ocasionou num aumento da demanda de trabalho. A instituição também afirmou que não há objetos postais parados nos centros de distribuição do município.
Em relação à situação
de Erechim, os Correios informaram que ainda não há uma decisão sobre a ação
civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal da cidade, nem previsão
de julgamento. Até que a decisão final seja tomada, a empresa vai se manifestar
apenas na Justiça.
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