O charme da
comunicação em papel
Conselhocorreios.blogspot.com.br
24/04/2017
24/04/2017
Em 1996, com a aceleração da chegada da
internet aos lares e empresas brasileiras, muitos indagavam o que seria dos Correios, já que o
e-mail se apresentava como um sucedâneo bem mais conveniente e econômico. Antes
disso, na década de 1980, a mesma coisa acontecera, quando da chegada do FAX.
A resposta dos Correios veio rápido - em vez
de se colocar contra a nova tecnologia que chegava, a Empresa buscou agregar valor
a seus serviços, incorporando a novidade. Nasceram assim, já em 1997, a carta e
e telegrama via internet. Os correios brasileiros foram o primeiro do mundo a
levar o telegrama para a internet e o segundo a fazer isso com a carta (por uma
semana de diferença do pioneiro, que foi o correio do Uruguai).
Além disso, os Correios continuaram
investindo em melhorias de seus serviços, diversificaram seu portfólio de
serviços de carta voltados a empresas, aprimoraram os serviços de mala direta e
desenvolveram serviços híbridos, de forma que a comunicação em papel continuou
bem relevante ao longo de todos esses anos.
Mesmo a falsa alegação de que a
correspondência em papel significava a destruição de florestas não esmoreceu a
utilização da comunicação impressa, muito mais conveniente para um grande
número de clientes. Na verdade, o processo de reflorestamento não só gera
empregos mas é também benéfico para o meio ambiente, como pode ser facilmente
constatado lendo a respeito.
A utilização da comunicação em papel diminuirá
com o tempo? Sim, isso ocorrerá no Brasil, como já vem acontecendo em várias
partes do mundo. Mas não se trata em absoluto de algo que vá tornar obsoletos
de um dia para o outro os serviços baseados na comunicação em papel. Pelo
contrário, em algumas situações, tais serviços terão até um diferencial
importante a ser explorado, notadamente no que se refere ao marketing direto. O
contato táctil e visual com uma peça bem impressa em papel tem seu apelo e seu
charme, os quais continuarão agradando a muitos por um bom tempo.
E a
pesquisa abaixo transcrita mostra como mesmo os millennials vêm com simpatia a
mala direta.Se você achava que a tecnologia digital matou completamente a boa e
velha mala direta, pense de novo. Pelo contrário, as novas tecnologias estão
permitindo que o uso cada vez mais inteligente dos dados crie ações e campanhas
mais precisas, mais personalizadas, mais eficientes e mais relevantes. Durante
o Engagement Marketing Executive Symposium, da Ricoh, realizado em Boulder,
Colorado, no final do ano passado, Jeff Hayes, diretor da consultoria
InfoTrends, compartilhou os dados oleados em uma pesquisa sobre uso de mala
direta pelos consumidores. O estudo ofereceu prova positiva de que os
millennials - surpresa! -- gostam dos impressos. 23% dos entrevistados preferem
receber e-mails sobre uma oferta, mas 33% disseram preferir uma mala direta -
na faixa entre 18-24 anos, os números foram 36% e 38% respectivamente. O
interesse dos millennials por malas diretas foram também evidentes em outra questão:
"o que é mais eficaz para fazer você tomar uma decisão?” 28% apontaram
mala direta, 20% e-mail - millennials: 30% mala direta, 24% e-mail. Fonte:
Direct Marketing News
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A comunicação em papel tem, portanto, sua importância
e sua relevância para os clientes, as quais devem ser valorizadas pelos
integrantes dessa indústria, entre os quais estão os diversos correios do
mundo, que transportam e entregam milhões de objetos diariamente.
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