Gilmar solta empresário suspeito de desvios de fundos de pensão
ESTADÃO
08/06/18
08/06/18
Lava Jato Rio afirma que Arthur Machado é
'líder da organização criminosa' que fraudava verbas do Postalis e do
Serpros
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal mandou soltar o empresário Arthur Pinheiro Machado, preso na Operação Rizoma – investigação sobre desvio de verbas dos fundos de pensão dos Correios – o Postalis – e do Serpros. A força-tarefa da Operação Lava Jato, no Rio, afirma que Arthur Machado é ‘líder da organização criminosa que desviava recursos dos fundos de pensão’.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal mandou soltar o empresário Arthur Pinheiro Machado, preso na Operação Rizoma – investigação sobre desvio de verbas dos fundos de pensão dos Correios – o Postalis – e do Serpros. A força-tarefa da Operação Lava Jato, no Rio, afirma que Arthur Machado é ‘líder da organização criminosa que desviava recursos dos fundos de pensão’.
A decisão de Gilmar é desta quinta-feira, 7.
“Não há fatos concretos a justificar o novo decreto cautelar. A restrição
da liberdade de um indivíduo não pode sofrer restrições amparada em hipóteses
ou conjecturas”, afirmou o ministro.
A Rizoma foi deflagrada em 11 de abril.
Arthur Machado e outros 15 investigados – entre eles o extesoureiro do PT
João Vaccari Neto – foram denunciados pelo Ministério Público Federal em 15 de
maio.
Segundo a acusação, Arthur Machado ofereceu
vantagens indevidas e fez uso da rede de doleiros integrada por Vinícius
Claret (Juca Bala) e Cláudio de Souza (Tony) para comprar reais em espécie no
Brasil para pagar os recursos a agentes públicos e seus emissários.
Para a Lava Jato, o empresário chefiava ‘uma organização criminosa formada com o objetivo de lesar os cofres de fundos de pensão e obter proveitos financeiros de investimentos realizados nas empresas pertencentes ao seu grupo econômico ou que possuem sua participação’.
Com a palavra, Daniel Bialski, que defende o empresário Arthur Pinheiro Machado “A Suprema Corte como grande defensora da Constituição Federal, não permite que prisões preventivas desnecessárias e decretadas sem motivação, prevaleçam. E, nem que se sustentem em ilações, suposições e em episódios requentados mais do que duvidosos.”
Matéria replicada pelo Correio Braziliense
Para a Lava Jato, o empresário chefiava ‘uma organização criminosa formada com o objetivo de lesar os cofres de fundos de pensão e obter proveitos financeiros de investimentos realizados nas empresas pertencentes ao seu grupo econômico ou que possuem sua participação’.
Com a palavra, Daniel Bialski, que defende o empresário Arthur Pinheiro Machado “A Suprema Corte como grande defensora da Constituição Federal, não permite que prisões preventivas desnecessárias e decretadas sem motivação, prevaleçam. E, nem que se sustentem em ilações, suposições e em episódios requentados mais do que duvidosos.”
Matéria replicada pelo Correio Braziliense
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