Delação: Palocci abaixa e entrega os Fundos
QuidNovi
22/01/19
22/01/19
Em depoimento ao MPF, Antônio Palocci confirmou que Henrique Barbosa,
irmão do atual presidente da CVM, Marcelo Barbosa, era o operador responsável
pelo encaminhamento das operações que levaram os fundos de pensão Petros,
Funcef e Postalis quase a bancarrota.
Do grupo faziam parte além de Henrique
Barbosa, Vagner Pinheiro (ex-Presidente da Petros e dos Correios), Adeílson
Telles (chefe de Gabinete de Vagner), Marcelo Sereno (principal assessor de
José Dirceu) e Carlos Gabas (ex-Ministro da Previdência). Todos sob a liderança
de João Vacari e geraram perdas de bilhões de reais aos fundos estatais.
Os recursos teriam sido entregues a João
Vacari para financiar as campanhas presidenciais de 2010 e 2014, entre outras.
Segundo Palocci, caberia a Carlos Gabas com a ajuda de Henrique Barbosa promover uma “blindagem” junto aos órgãos de fiscalização (PREVIC e CVM), impedindo assim que as operações do grupo fossem objeto de fiscalizações e vazamentos.
As investigações mostram que, estranhamente, a Postalis jamais foi objeto de intervenção pela PREVIC durante a gestão petista, o mesmo ocorrendo na CVM mesmo já havendo denúncia de investimentos fraudulentos feitas pelos funcionários da Postalis desde 2011.
A indicação de Marcelo Barbosa pelo presidente Temer a CVM foi referendada por Romero Jucá. Vale relembrar que o PMDB está tão enrolado quanto o PT nas fraudes dos fundos de pensão, que teriam beneficiado senadores como Jucá, Renan e Lobão.
Segundo Palocci, caberia a Carlos Gabas com a ajuda de Henrique Barbosa promover uma “blindagem” junto aos órgãos de fiscalização (PREVIC e CVM), impedindo assim que as operações do grupo fossem objeto de fiscalizações e vazamentos.
As investigações mostram que, estranhamente, a Postalis jamais foi objeto de intervenção pela PREVIC durante a gestão petista, o mesmo ocorrendo na CVM mesmo já havendo denúncia de investimentos fraudulentos feitas pelos funcionários da Postalis desde 2011.
A indicação de Marcelo Barbosa pelo presidente Temer a CVM foi referendada por Romero Jucá. Vale relembrar que o PMDB está tão enrolado quanto o PT nas fraudes dos fundos de pensão, que teriam beneficiado senadores como Jucá, Renan e Lobão.
Antes da CVM, Marcelo Barbosa era um dos
principais sócio do escritório Vieira, Rezende e Barbosa que é um dos maiores
do Brasil no atendimento a fundos de pensão.
O escritório tinha entre seus clientes os mesmo fundos que seu irmão operava para o PT, como indicam as investigações, num claro e inegável conflito de interesses para o presidente de uma autarquia que deveria estar à frente de punir quem prejudicou os milhares de participantes destes fundos.
Henrique Barbosa, Adeílson Telles e Marcelo Sereno foram presos na operação Rizoma, em abril de 2018, acusados de intermediarem operações que teriam lesado o Postalis em quase um bilhão de reais.
Junto com eles foi preso Milton Lyra, cabeça, tronco e membro de Renan Calheiros.
O presidente Bolsonaro antes de sua partida para Davos acendeu a luz amarela na CVM até seu retorno. Assessores próximos ao presidente garantem que o irmão de Marcelo Barbosa não será mantido à frente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O escritório tinha entre seus clientes os mesmo fundos que seu irmão operava para o PT, como indicam as investigações, num claro e inegável conflito de interesses para o presidente de uma autarquia que deveria estar à frente de punir quem prejudicou os milhares de participantes destes fundos.
Henrique Barbosa, Adeílson Telles e Marcelo Sereno foram presos na operação Rizoma, em abril de 2018, acusados de intermediarem operações que teriam lesado o Postalis em quase um bilhão de reais.
Junto com eles foi preso Milton Lyra, cabeça, tronco e membro de Renan Calheiros.
O presidente Bolsonaro antes de sua partida para Davos acendeu a luz amarela na CVM até seu retorno. Assessores próximos ao presidente garantem que o irmão de Marcelo Barbosa não será mantido à frente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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