Indústria postal traz novas forças motrizes para o desenvolvimento das regiões pobres da China
Portuguese.cri
2019-10-24
2019-10-24
A Administração Estatal de Correios da
China informou no dia 23 que a entidade vai melhorar os serviços nas regiões
pobres do país e procurar modelos de alívio da pobreza com precisão.
A autoridade revelou que no
primeiro semestre deste ano, o valor de vendas nos distritos pobres em nível
nacional atingiu 110 bilhões de yuans, aumentando 29,5% em comparação com o
mesmo período do ano passado.
Segundo foi informado, a
Administração está impulsionando ativamente a combinação entre correios,
comércio eletrônico nas zonas rurais, produtos agrícolas típicos e
agricultores.
As estatísticas mostram que nos
primeiros três trimestres deste ano, a entidade ajudou 1.143 projetos de
produtos agrícolas típicos e realizou o transporte de encomendas de 284 mil
toneladas, um aumento de 69%, comparando com a mesma época do ano de 2018. Além
disso, até o momento, 95% das zonas rurais desfrutam dos serviços de entrega
rápida por causa dos mais de 30 mil postos de entrega rápida.
Correios anunciam fechamento de subsidiária com dívida de R$ 21,7 milhões
Extra
24/10/19
24/10/19
O Conselho de Administração dos
Correios aprovou a proposta de dissolução e liquidação integral da subsidiária Correios Participações
SA (CorreiosPar).
Segundo a empresa, a CorreiosPar
tinha como objetivo constituir e gerir parcerias societárias estratégicas. No
entanto, a estatal diz que a subsidiária criada em 24 de dezembro de 2014 tem
um patrimônio líquido negativo de R$ 21,7 milhões.
A medida foi chancelada em
reunião extraordinária do órgão realizada em 10 de outubro e é parte de outras
iniciativas de reestruturação dos Correios.
De acordo com a direção da
estatal, as ações tem objetivo de melhorar a saúde financeira e
sustentabilidade da instituição e faz parte dos estudos de viabilidade
econômico-financeira da empresa no âmbito do Programa de Parcerias e
Investimentos da Presidência da República (PPI) e de privatizações.
O próximo passo para efetivar a
liquidação é o encaminhamento da matéria para a Assembleia Geral dos Correios
e, se aprovada, a posterior submissão à Assembleia Geral da própria
CorreiosPar, em conformidade com o Estatuto da subsidiária.
A decisão da estatal e do
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) está
alinhada à política do Governo Federal, que estabelece a redução do número de
empresas com participação direta ou indireta da União.
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Infelizmente, os jornalistas das matérias seguintes
ouviram apenas o interventor.
A ADCAP entende que a intervenção no POSTALIS, que já dura 752 dias, não resolveu nenhum dos problemas centrais do instituto, que eram as efetivas cobranças dos desvios lá havidos do BNY Mellon (administrador fiduciário) e da Reserva
Técnica aos Correios (RTSA).
Felizmente, apesar disso, pelo menos o Ministério Público Federal tem feito alguma
coisa para punir os responsáveis e recuperar os prejuízos havidos.
A ADCAP entende que a intervenção no POSTALIS, que já dura 752 dias, não resolveu nenhum dos problemas centrais do instituto, que eram as efetivas cobranças dos desvios lá havidos do BNY Mellon (administrador fiduciário) e da Reserva
Técnica aos Correios (RTSA).
Felizmente, apesar disso, pelo menos o Ministério Público Federal tem feito alguma
coisa para punir os responsáveis e recuperar os prejuízos havidos.
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Intervenção do Postalis termina em 2019
Valor
24/10/19
24/10/19
Segundo
Walter Parente, a melhor saída é a migração dos participantes para um plano de
contribuição definida
A
intervenção do Postalis deve ser encerrada até o
fim do ano, estima Walter Parente, auditor fiscal designado para cumprir a
tarefa no fundo de pensão dos Correios. O plano de benefício definido (BD) da
fundação tem um déficit a ser saneado de R$ 12 bilhões diante de um patrimônio
de R$ 3 bilhões. A melhor saída, diz, é a migração dos participantes para um
plano de contribuição definida (CD). Para ser concretizada, a medida ainda
depende da aprovação da Previc, autarquia que regula o setor. A intervenção foi
determinada em 4 outubro de 2017. No mês passado, foi adiada por mais 90 dias.
“Estamos chegando ao final da intervenção com bons resultados alcançados”,
disse o interventor ao Valor. Segundo ele, a expectativa da Previc é que não
haja necessidade de novos adiamentos.
O déficit
representa 80% do montante de R$ 15 bilhões necessários para pagar os
benefícios aos participantes, a chamada reserva matemática. Se fossem aprovadas
novas contribuições extras, elas representariam 40% dos benefícios dos
aposentados e 30% dos salários dos que ainda estão na ativa, o que é inviável,
na visão do interventor. O Postalis hoje tem 177 mil associados. No BD, são
84.722 participantes, 27.155 aposentados e 6.369 pensionistas. Além desse
plano, o fundo tem o Postalprev, de contribuição definida. Quando a intervenção
foi decretada, o patrimônio do plano BD era avaliado em R$ 5 bilhões, mas os
valores foram inflados, segundo o interventor, por causa de ativos
mal-avaliados, especialmente os fundos de investimento em direitos creditórios
não padronizados (FIDCs NP). Com o ajuste, os ativos passaram a valer R$ 2,7
bilhões. Hoje, estão em quase R$ 3 bilhões. Parte desse aumento refere-se à
recuperação de ativos, diz Parente. Desde outubro de 2017, o interventor e sua
equipe já conseguiram retornar à fundação R$ 137,8 milhões, por meio de
execuções judiciais de devedores inadimplentes. Também apresentou denúncias à
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que já julgou alguns casos relacionados
a fundos de investimentos do Postalis. A criação de um plano de contribuição
definida visa evitar a liquidação do plano BD. Se isso acontecer, o vínculo
jurídico dos associados com o plano seria cortado e eles não teriam direito a
futuras recuperações de investimentos temerários ou malsucedidos que o Postalis
ainda busca.
“Os
participantes têm que ficar no quartinho do lado e o quartinho é o novo plano
que estamos oferecendo. A migração não é compulsória, mas não tem saída”,
defende Parente. O interventor excluiu a possibilidade de redução de benefícios
futuros, a exemplo do que foi implementado na Fapes, fundo de pensão dos
funcionários do BNDES, e o que se pretende criar na Petros, dos funcionários da
Petrobras. Parente estima que novas recuperações serão obtidas, mas evita fazer
projeções. “Estamos buscando garantias, chamando gente para fazer acordos.
Sabemos que os recursos vão ingressar.” Um dos principais litígios é com o
banco BNY Mellon, que administrava fundos do Postalis, como os que aplicavam em
títulos da Argentina e Venezuela. O interventor reiterou a expectativa de que
haverá um acordo com a instituição. Outra frente que ainda não teve conclusão é
a negociação da dívida do patrocinador, a chamada Reserva Técnica de Serviço
Anterior (RTSA), avaliada em R$ 1,3 bilhão. Mas já há uma ação de cobrança para
retomada do pagamento. “Hoje temos uma relação muito boa com a diretoria do
patrocinador, estamos trabalhando nisso.” Do lado dos investimentos, o plano BD
teve retorno de 10,21% no ano até setembro, ante meta atuarial de 6,37% no
mesmo período. O resultado é basicamente fruto de aplicações em renda fixa, que
representam quase 70% do plano. Parente reconhece a necessidade de aumentar o
risco, diante da queda dos juros, mas diz que o Postalis jamais vai aplicar em
títulos de alto risco. No plano CD, com patrimônio de R$ 5 bilhões, o resultado
no ano é de 10,38%, acima do objetivo de 6,41%.
Com a
melhora da governança, o Postalis voltou a ser procurado por bons gestores e
administradores, diz. “O mercado deixou de ver o Postalis como um leproso.” Mas
os oportunistas, segundo ele, ainda aparecem. “Eles batem a todo momento. Nós
os recebemos para um café, e mandamos ir embora.”
Intervenção do Postalis deve acabar dentro de dois meses, diz interventor
O Globo
25/10/19
25/10/19
RIO - Após mais de dois anos e
quatro prorrogações, a intervenção do órgão regulador no fundo de pensão
dos Correios, o Postalis, deve terminar daqui a dois
meses, prevê o interventor Walter Parente. Nessa reta final, o comando
da fundação se prepara para apresentar aos participantes um novo plano
de aposentadoria e quer trazer à mesa de negociação a administradora de
fundos BNY Mellon, contra a qual move seis processos.
A Previc, que supervisiona os
fundos de pensão, decretou intervenção no Postalis em outubro de 2017. À
época, a fundação era alvo de uma série de denúncias de fraudes , e a
Previc constatou que o Postalis contabilizava irregularmente em seus
balanços ativos já considerados podres.
Parente sustenta que, desde
então, a intervenção conseguiu recuperar R$ 137,8 milhões que haviam saído
do balanço da fundação por meio de execuções judiciais e denúncias na
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra administradores de seus
fundos.
Nos dois meses que restam para a
intervenção, Parente vai propor aos participantes a migração para um plano
de contribuição definida (CD). Ele funciona como um plano de
capitalização, com contas individuais e benefício ligado ao desempenho dos
investimentos — logo, não tem déficit.
Dívida dos correios
Segundo Parente, a migração será opcional mas, se não ocorrer, a Previc acabará liquidando o plano mais problemático — de benefício definido, pelo qual os participantes escolhem quanto receberão na aposentadoria. O objetivo do novo plano é eliminar o equacionamento de um déficit da ordem de R$ 12 bilhões do plano de benefício definido.
Segundo Parente, a migração será opcional mas, se não ocorrer, a Previc acabará liquidando o plano mais problemático — de benefício definido, pelo qual os participantes escolhem quanto receberão na aposentadoria. O objetivo do novo plano é eliminar o equacionamento de um déficit da ordem de R$ 12 bilhões do plano de benefício definido.
— Os aposentados teriam que
contribuir com quase 40% da aposentadoria. É impossível descontar isso —
diz. O fundo também conseguiu calcular em R$ 1,3 bilhão uma dívida dos
Correios com o Postalis, a chamada Reserva Técnica de Serviço Anterior.
Segundo Parente, essa conta está agora sendo auditada pelos Correios, mas
ele vê boa disposição da estatal para quitá-la.
Direção
Nacional da ADCAP.
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