Adcap Net 25/06/2020 - Por que os empresários devem defender os Correios - Veja mais!
Por que os empresários devem defender os Correios
Monitor Mercantil
24/06/2020
24/06/2020
Os Correios estão presentes nos
5.570 municípios brasileiros; entregam 1,2 milhão de encomendas por dia (para
isso, seus veículos rodam 1 milhão de quilômetros diariamente); são líderes de
mercado para encomendas até 30 kg; cerca de 90% das lojas de comércio eletrônico
possuem os Correios como forma de entrega, e a maioria só usa a estatal; estão
em 3º lugar na confiança da população, após a família e os bombeiros.
Os números, divulgados pela Associação dos
Profissionais dos Correios (Adcap), mostram que a empresa,
além da importância estratégica em um país das dimensões do nosso, é
fundamental para quem realiza negócios. É a única companhia que atende a todos
os municípios. E, normalmente, com valores mais baixos (as tarifas de cartas no
Brasil estão entre as menores do mundo).
Porém, ao contrário do que aconteceu nos
Estados Unidos, onde as companhias – a começar pela Amazon, maior
comercializadora de mercadorias do mundo – fizeram Trump congelar a ideia de
privatizar o US Postal Service, no Brasil não se vê mobilização de empresários
em defesa dos Correios.
Se o comércio eletrônico é não mais o futuro,
mas o presente, as empresas deveriam defender o único meio capaz de alcançar
qualquer consumidor. A não ser que prefiram naufragar por ideologia ou fiquem
satisfeitas em vender apenas para grandes cidades. A Amazon não fica; também
por isso, é a maior.
Jardim das Borboletas, uma história de solidariedade com a parceria dos Correios
ONG no interior da
Bahia atende 63 crianças portadoras de doença rara
ADCAP
24/06/2020
24/06/2020
Marcio Allemand (marcio.allemand@dacap.org.br)
BRASÍLIA – Durante quase dez anos, Aline
Teixeira da Silva trabalhou como cabeleireira em Caculé, no interior da Bahia.
Mas há pouco mais de quatro anos, Aline conheceu uma criança portadora de
epidermólise bolhosa, uma doença genética hereditária rara, que não tem cura, e
resolveu dar início a uma campanha nas redes sociais para ajudar. O que ela não
sabia é que aquele gesto ia mudar toda a sua vida, já que nove meses depois,
Aline deixava de lado o trabalho de cabeleireira e fundava a ONG Jardim das
Borboletas, que atualmente cuida de 63 crianças em 13 estados brasileiros.
A epidermólise bolhosa provoca a formação de
bolhas na pele, como se fossem queimaduras, por conta de mínimos atritos ou
traumas, e se manifesta já no nascimento. As crianças portadoras dessa doença
são conhecidas como “Crianças Borboletas”. Isso porque devido à alteração nas
proteínas responsáveis pela união das camadas da pele, esta, de tão frágil,
fica parecendo asa de borboleta.
– Eu nem sei explicar muito bem como foi que
eu deixei de ser cabeleireira e troquei aquela vida nos salões de beleza pelo
trabalho na ONG. O que eu posso dizer é que minha dedicação hoje é na luta para
que essas crianças que são atendidas pela ONG tenham todo o suporte necessário
para amenizar os problemas causados por essa doença, conta Aline.
Da primeira campanha nas redes sociais até os
dias de hoje, muita água já rolou. A ONG agora conta com um site (www.jardimdasborboletas.org),
além de uma página no Instagram (@jardimdasborboletas_), onde os interessados
em ajudar podem se informar a respeito da doença, podem conhecer as crianças
assistidas e saber como é que faz para se se tornar um padrinho e contribuir
com doações.
O Estado não garante o tratamento dessas
crianças. Os custos da ONG com cada criança variam de R$ 2 mil a R$ 40 mil por
mês e incluem medicamentos, enfermeiros e até mesmo acompanhamento psicológico.
Tudo custeado pela ONG que atualmente tem cerca de 100 mil seguidores nas redes
sociais. Cabe lembrar que a ONG sobrevive apenas de doações, seja de dinheiro,
medicamentos ou de outros produtos essenciais, como suplementos alimentares, e
que essas doações são muito importantes.
– Com elas, conseguimos dar mais qualidade de
vida aos nossos pacientes, comprar medicamentos e direcionar os recursos para
as cirurgias, viagens e pagamento de funcionários. Temos algo em torno de cem
mil seguidores, mas nem todos são doadores. A ONG sou eu e mais dez
funcionários apenas. Não temos sede própria, não temos como armazenar e fazer
estoque de nada. Trabalhamos incessantemente para que as doações cheguem aos
destinatários sem atrasos e sem maiores problemas. O apoio de todos é
fundamental para cicatrizar as feridas das nossas borboletas.
Aline diz que é aí que entra a parceria com
os Correios:
– Estamos vivendo os piores tempos por conta
dessa pandemia e Os Correios têm sido o nosso socorro. São 63 caixas com
medicamentos, curativos, presentes e outras tantas doações que saem da sede
todo dia primeiro de cada mês e chegam nos 13 estados onde vivem as crianças
assistidas pela ONG.
Os Correios são parceiros da ONG desde o
início do projeto, sempre procurando facilitar toda a logística do trabalho.
Nos últimos meses, devido à pandemia, as caixas com os medicamentos e doações
têm sido despachadas com oito dias de antecedência para que não haja atrasos e,
consequentemente, prejuízos ao tratamento das crianças borboletas.
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#todospeloscorreios
Direção Nacional da
ADCAP.
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