Adcap Net 29/07/2020 - Geomarketing nos Correios, Privatizações - andamento e opinião de Ciro Gomes e parcerias que podem reerguer os Correios - Veja mais!
Correios destaca a inteligência de geomarketing em webinar
O material será publicado no canal oficial da
empresa no YouTube
Agora no RS
28/07/2020
28/07/2020
No cenário de pandemia, os Correios reforçam
o potencial da inteligência de geomarketing endereçada, agregada à mala direta,
como uma ferramenta capaz de alavancar negócios dos mais diferentes segmentos
produtivos.
Para mostrar o diferencial desta solução, a
empresa divulga, nesta quarta-feira (29), às 15h, um conteúdo explorando vantagens
do serviço.
O material será publicado no formato de
webinar, no canal oficial da empresa no YouTube.
Propaganda certa
A iniciativa permite a pequenos, médios e grandes empreendedores o alcance de potenciais clientes para novos negócios, ao enviarem a propaganda certa com mais precisão e aproveitando melhor os recursos de comunicação.
A iniciativa permite a pequenos, médios e grandes empreendedores o alcance de potenciais clientes para novos negócios, ao enviarem a propaganda certa com mais precisão e aproveitando melhor os recursos de comunicação.
Para contratar o novo serviço, basta acessar
a plataforma, no site dos Correios, utilizando o ID Correios. No sistema, serão
filtrados os segmentos de público e as regiões geográficas desejadas.
Os dados estão divididos em 22 segmentos de
comércio e oito características diferentes de residências, além de informações
mais refinadas, que permitem um recorte mais adequado do público-alvo.
A ferramenta também calcula a quantidade de
endereços e define o tamanho da campanha – quantidade de peças e investimento
estimado – o que facilita muito a preparação da divulgação a ser feita pela
Mala Direta.
Os Correios já criaram uma base de 17 milhões
de endereços em 160 cidades dentro das 14 maiores regiões metropolitanas do
país. A base equivale a 30% de todos os endereços do Brasil e a mais de 40% do
PIB. A expectativa é que a base seja expandida e acrescentados mais 15 milhões
de endereços.
Programa AproxiME
A apresentação do conteúdo é uma iniciativa do programa AproxiME, pacote de soluções lançado pelos Correios para apoiar empreendedores frente à tendência de aceleração do consumo digital. A partir desta edição, o Programa trará inovações no formato, apresentando novos conteúdos no canal oficial da empresa.
A apresentação do conteúdo é uma iniciativa do programa AproxiME, pacote de soluções lançado pelos Correios para apoiar empreendedores frente à tendência de aceleração do consumo digital. A partir desta edição, o Programa trará inovações no formato, apresentando novos conteúdos no canal oficial da empresa.
A oferta do serviço inteligência de
geomarketing, agregada à mala direta, só é possível devido à presença dos
Correios em todo o Brasil. Diariamente, os carteiros percorrem milhares de
residências e estabelecimentos comerciais, possibilitando o mapeamento do
perfil de todos esses endereços. Segundo a empresa, trata-se de oportunidades
de mercado que podem ajudar os empreendedores a fazerem uma comunicação ágil,
dirigida e assertiva aos seus públicos.
Serviço
Webinar Correios – AproxiME – Inteligência de Geomarketing: mais assertividade na comunicação
Webinar Correios – AproxiME – Inteligência de Geomarketing: mais assertividade na comunicação
Assista no canal
dos Correios no YouTube
Data: 29/7/2020, quarta-feira
Horário: 15h (horário de Brasília/DF)
Data: 29/7/2020, quarta-feira
Horário: 15h (horário de Brasília/DF)
Plano de privatização de Guedes não passa ainda nem da fase de estudos
Só 18 das 614 empresas estão na lista de
desestatização, e nenhuma teve sua estruturação definida
Folha SP
28/07/2020
28/07/2020
Quando assumiu o cargo, há um ano e meio, o
ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretendia privatizar todas as
estatais para levantar cerca de R$ 1,2 trilhão, valor suficiente para quitar a
dívida pública.
Hoje, somente 18 das 614 estatais estão na
lista de privatizações, e nenhuma teve sua estruturação definida. O primeiro
leilão está previsto para o fim deste ano.
Sem os estudos elaborados, nem mesmo o valor
das empresas pode ser estimado. De capital fechado, não há referência do
potencial de arrecadação, uma vez que não existe negociação em Bolsa.
Levantamento feito pelo BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social) a pedido da Folha mostra que metade dos
18 projetos incluídos pela gestão Jair Bolsonaro no PND (Plano Nacional de Desestatização)
está em fase de estruturação.
Ou seja, só foram contratadas equipes para
avaliar o modelo mais apropriado para a venda ou a concessão da estatal à
iniciativa privada. Até o momento, nenhum processo foi concluído.
Um deles é o da Emgea, vinculada ao
Ministério da Economia e que cuida de contratos imobiliários do extinto Sistema
Financeiro Habitacional, principalmente da Caixa Econômica Federal. O leilão
está previsto para o quarto trimestre deste ano.
Doze projetos devem ser vendidos no próximo
ano. Cinco deles (Correios, portos de São Sebastião
e Santos, Parque Nacional dos Lençóis e o de Jericoacoara) nem sequer tiveram
editais para a contratação dos estudos. Todos foram incluídos no PND em 2019.
A grande maioria dos projetos incluídos pelo
governo Bolsonaro no PND em andamento teve seus estudos de viabilidade
econômica realizados na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB). Também boa
parte dos projetos leiloados em 2019 foi herança de Temer.
Isso ajudou Guedes a “bater a meta de
privatizar US$ 20 bilhões”. Os leilões realizados renderam R$ 78,6 bilhões.
Com as privatizações (venda da empresa)
emperradas, o sucesso de Guedes se deve ao PPI (Programa de Parcerias de
Investimentos), que conduz um programa de concessões, cujos projetos são mais
interessantes à iniciativa privada porque preveem receita certa. Afinal, só não
haverá tráfego em rodovias, aeroportos, ferrovias e portos se o país fechar as
portas.
A pandemia causada pelo novo coronavírus gerou
mais pressão sobre o plano de Guedes.
O ministro, que viu sair dos cofres públicos
R$ 826 bilhões para tentar conter a crise no país, anunciou no mês passado sua
intenção de realizar ao menos quatro grandes privatizações neste ano:
Eletrobras, Correios, porto de Santos e PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.). Os
recursos ajudariam a cobrir os gastos, segundo o chefe da Economia.
Nos bastidores, os técnicos envolvidos na
estruturação desses projetos afirmam que não há a menor possibilidade de que
sejam levados adiante.
Desde o início da gestão do ex-presidente
Temer, o governo tenta se livrar do peso que a Eletrobras representa na sua
contabilidade.
Reduto político para as bancadas dos estados
e fonte de investimentos sociais, especialmente no Nordeste, a estatal renderia
R$ 17 bilhões à União, caso a proposta de capitalização (via diluição da
participação da União) enviada ao Congresso fosse aprovada. Mas não passou.
O governo preparou uma nova proposta, mas não
houve avanços por resistência de deputados e senadores, especialmente do
Nordeste.
Nos Correios, existe uma trava legal. Cabe à
União o serviço postal, que é, justamente, o que dá prejuízo aos cofres
públicos. Na prática, a única possibilidade de venda, neste momento, seria a
das entregas, a galinha dos ovos de ouro da estatal.
Sob
Bolsonaro, Plano Nacional de Desestatização continua em estágio inicial
Projeto incluído
|
Modalidade
|
Data da inclusão no PND
|
Estágio atual
|
Previsão de leilão
|
Emgea
|
Privatização
|
set.2019
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
4T/2020
|
Ceagesp
|
Privatização
|
out.2019
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
2T/2021
|
Ceasaminas
|
Privatização
|
nov.2020
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
2T/2021
|
Nuclep
|
Privatização
|
abr.2020
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
2T/2021
|
Codesa
|
Concessão
|
jun.2019
|
Sem estudos
|
2T/2021
|
CBTU
|
Privatização
|
set.2019
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
3T/2021
|
Transurb
|
Privatização
|
set.2019
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
3T/2021
|
Florestas nacionais
|
Concessão
|
mai.2020
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
3T/2021
|
Integração do rio São Francisco
|
Concessão
|
ago.2019
|
Sem estudos
|
4T/2021
|
Dataprev
|
Privatização
|
jan.2020
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
4T/2021
|
Serpro
|
Privatização
|
jan.2020
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
4T/2021
|
Correios
|
Privatização
|
out.2019
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
4T/2021
|
Porto de São Sebastião
|
Concessão
|
ago.2019
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
2022
|
Porto de Santos
|
Privatização
|
ago.2019
|
Em estudo, sem modelo definido de
leilão
|
2022
|
Rodovias federais (7.200 km)
|
Concessão
|
jun.2019
|
Sem estudos
|
2022
|
Parque Nacional do Iguaçu
|
Concessão
|
dez.2019
|
Sem estudos
|
2022
|
Parque Nacional dos Lençóis
|
Concessão
|
dez.2019
|
Sem estudos
|
2022
|
Parque Nacional de Jericoacoara
|
Concessão
|
dez.2019
|
Sem estudos
|
2022
|
Fonte: BNDES
Nem mesmo no porto de Santos há consenso
sobre a privatização. A nova gestão tornou o porto lucrativo, e há projetos de
reestruturação que, neste momento, sinalizam para a concessão —algo mais
factível, segundo técnicos envolvidos nas discussões.
Os três projetos foram incluídos no PND. Essa
exigência legal é o que dá a largada para o início da estruturação da venda por
consultorias especializadas, capitaneadas pelo BNDES.
O banco atua tanto na fase preliminar
(estruturação) quanto na final, financiamento aos vencedores do leilão.
Será função da empresa contratada pelo BNDES
para realizar os estudos definir se a melhor saída será a concessão (contratos
de longo prazo) ou a privatização (venda).
Guedes também disse que pretende vender a
PPSA, a estatal do pré-sal. Sua meta, além de fazer caixa, é pôr fim ao regime
de partilha, sistema pelo qual o governo entra como sócio na produção de
petróleo e gás.
Nenhum dos processos tem chance de avançar
sem a aprovação do Congresso. Por isso, no fim do ano passado, o secretário
especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, cogitou
enviar um projeto para criar uma espécie de “fast track” (via rápida, em
tradução livre do inglês) para a venda de estatais.
Salim queria que o Congresso desse aval para
a inclusão automática de uma lista de estatais enviadas pela Economia. Dessa
forma, conseguiria furar a fila do PPI, que segue rito próprio incluindo no PND
projetos enviados pelos diversos ministérios.
Até o momento, a prioridade são os projetos do
Ministério da Infraestrutura, que conduz um programa de concessões (rodovias,
ferrovias, aeroportos e portos) com potencial para atrair R$ 250 bilhões em
investimentos no período de vigência da concessão até o fim do mandato de
Bolsonaro.
Com o projeto de lei, Salim conseguiria que o
Congresso incluísse as estatais no PND em vez de passarem pelo PPI.
Uma vez qualificados pelo PPI, cabe aos
técnicos do programa com os ministérios realizar estudos de viabilidade
econômica. Se ela for confirmada, o projeto é incluído no PND, e o BNDES segue
com o processo de estruturação (modelagem do leilão).
Em fevereiro deste ano, o PPI foi remanejado
do Palácio do Planalto para o Ministério da Economia, permanecendo sob o
controle de Guedes. Essa mudança fez com que Salim desistisse do plano de
conseguir um atalho via Congresso.
Além dos entraves políticos, o plano de
desestatização de Guedes também sofre com a pandemia, que fez o valor das
empresas despencar mundo afora.
Esse foi o motivo que levou o secretário
Salim a declarar publicamente, no fim de abril, que o governo só falaria de
privatizações no ano que vem. Guedes, no entanto, diz que não pode esperar.
Por meio da assessoria de imprensa, o
Ministério da Economia afirmou que também constam da lista de empresas incluídas
no PND as estatais ABGF, Casa da Moeda e Ceitec. Esses processos, segundo o
BNDES, não estão em andamento.
A pasta afirmou que há variáveis que
influenciam os prazos para a elaboração dos termos que servem de referência
para os estudos. Dentre elas estão a disponibilidade das informações das
empresas necessárias para a discussão da melhor “modelagem de desestatização”.
Sobre o processo envolvendo a Eletrobras, a
expectativa do ministério é que o projeto seja aprovado pelos congressistas em
2020 e que a capitalização da empresa ocorra no primeiro trimestre de 2021. Os
estudos aguardam a aprovação pelo Congresso.
Ciro fala sobre a privatização dos Correios
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Parcerias podem ajudar a reerguer os Correios
Monitor Mercantil
28/07/2020
28/07/2020
Enquanto a direção dos Correios tenta
evitar a greve dos funcionários, pavimentada por um arrocho nos benefícios
trabalhistas e por uma péssima negociação, alternativas para o futuro da
empresa são postas à mesa. E não têm nenhuma relação com privatização. (Vale o
parêntese: nos EUA, os empresários se uniram contra a ideia de Trump de vender
o USPS, pois sabe que só a companhia estatal chega a todos os cantos do país.)
A Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap)
lembra o sucesso no processo de seleção pública de parceiro para o banco
postal. O Banco do Brasil pagou aos Correios mais de R$ 2 bilhões, além das
taxas definidas para cada operação realizada. Em 10 anos de parceria com o
Bradesco, mais de 11 milhões de contas foram abertas.
“Além do banco postal, há diversos outros
segmentos em que parceiros privados podem ter interesse em investir para
exploração exclusiva da rede dos Correios. Pode-se pensar, por exemplo, em
seguros, capitalização e logística integrada. Cada negócio desse, colocado na
perspectiva do tamanho empresarial dos Correios, pode fazer uma grande
diferença para qualquer parceiro”, defende a Adcap.
Direção
Nacional da ADCAP.
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