Mobilizações
afastam fantasma da privatização dos
Correios
FENTECT
21/09/2016
21/09/2016
A tarde de hoje
(21) foi marcada pela assinatura da ata correspondente à cerimônia dessa
terça-feira (20), da assinatura do ACT 2016/17, na qual o presidente dos Correios, Guilherme
Campos, confirma que a empresa não será privatizada. No documento consta a
declaração de que, enquanto Michel Temer estiver à frente da Presidência da
República, a ECT permanecerá como estatal.
Conforme acertado
entre as partes, alguns pontos pendentes serão debatidos constantemente entre
empresa e FENTECT, como:
• Abono de todos os
dias em que houve greves/paralisações locais e nacionais;
• Os 70% sobre o Abono Pecuniário de Férias;
• Extensão da licença parternidade para 20 dias;
• Reajustes nas funções (quebra de caixa/motorizado, entre outras),
• Realização de concurso público.
• Os 70% sobre o Abono Pecuniário de Férias;
• Extensão da licença parternidade para 20 dias;
• Reajustes nas funções (quebra de caixa/motorizado, entre outras),
• Realização de concurso público.
Vale destacar
demais pontos, por exemplo, a luta pelo pagamento do AADC. O julgamento sobre o
benefício será realizado em novembro.
Conquista
O auxílio
transporte agora será pago independente de quilometragem. É o fim dos 120 km
para o recebimento do benefício, que poderá ser por transporte legalizado (como
ACT anterior estipulava) ou não legalizado (atual ACT 2016/2017 - Cláusula 52 -
VALE-TRANSPORTE E JORNADA DE TRABALHO IN TINERE - Parágrafo segundo). O valor
do transporte será recebido pelo (a) trabalhador (a) em pecúnia (espécie).
Sobre os dias de
greve dos (das) trabalhadores (as) que não aprovaram a proposta da ECT após as
últimas assembleias, Guilherme Campos prometeu fazer um levantamento e dar uma
resposta à categoria.
Acordo de luta
Vale relembrar que
na última terça-feira (20) foi assinado o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/17.
Representantes dos 26 sindicatos que aprovaram a proposta da empresa estiveram
presentes na solenidade. Com a intermediação do Comando de Negociação, a categoria
vai contar com 9% de reajuste salarial, a manutenção de benefícios e com a
possibilidade de discutir o plano de saúde com as assembleias dos sindicatos.
Mesmo após a
assinatura do ACT e da ata, a luta continua. Os (as) trabalhadores (as) dos
Correios vão permanecer atentos às reivindicações pertinentes. Há, ainda,
diversas bandeiras pendentes, por isso, a categoria deve permanecer com o
estado de greve e as mobilizações devem continuar.
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