quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Mobilizações afastam fantasma da privatização dos Correios

FENTECT
21/09/2016

A tarde de hoje (21) foi marcada pela assinatura da ata correspondente à cerimônia dessa terça-feira (20), da assinatura do ACT 2016/17, na qual o presidente dos Correios, Guilherme Campos, confirma que a empresa não será privatizada. No documento consta a declaração de que, enquanto Michel Temer estiver à frente da Presidência da República, a ECT permanecerá como estatal.

Conforme acertado entre as partes, alguns pontos pendentes serão debatidos constantemente entre empresa e FENTECT, como:

• Abono de todos os dias em que houve greves/paralisações locais e nacionais;
• Os 70% sobre o Abono Pecuniário de Férias;
• Extensão da licença parternidade para 20 dias;
• Reajustes nas funções (quebra de caixa/motorizado, entre outras),
• Realização de concurso público.
Vale destacar demais pontos, por exemplo, a luta pelo pagamento do AADC. O julgamento sobre o benefício será realizado em novembro.

Conquista
O auxílio transporte agora será pago independente de quilometragem. É o fim dos 120 km para o recebimento do benefício, que poderá ser por transporte legalizado (como ACT anterior estipulava) ou não legalizado (atual ACT 2016/2017 - Cláusula 52 - VALE-TRANSPORTE E JORNADA DE TRABALHO IN TINERE - Parágrafo segundo). O valor do transporte será recebido pelo (a) trabalhador (a) em pecúnia (espécie).

Sobre os dias de greve dos (das) trabalhadores (as) que não aprovaram a proposta da ECT após as últimas assembleias, Guilherme Campos prometeu fazer um levantamento e dar uma resposta à categoria.

Acordo de luta
Vale relembrar que na última terça-feira (20) foi assinado o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/17. Representantes dos 26 sindicatos que aprovaram a proposta da empresa estiveram presentes na solenidade. Com a intermediação do Comando de Negociação, a categoria vai contar com 9% de reajuste salarial, a manutenção de benefícios e com a possibilidade de discutir o plano de saúde com as assembleias dos sindicatos.


Mesmo após a assinatura do ACT e da ata, a luta continua. Os (as) trabalhadores (as) dos Correios vão permanecer atentos às reivindicações pertinentes. Há, ainda, diversas bandeiras pendentes, por isso, a categoria deve permanecer com o estado de greve e as mobilizações devem continuar.

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