TST pode definir plano de saúde dos Correios
Coluna do Estadão
08 Janeiro 2018
08 Janeiro 2018
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai
julgar em fevereiro ação para retirar pais, filhos e cônjuges do plano de saúde
dos funcionários dos Correios. A proposta da estatal é
bancar 100% do benefício apenas para os 140 mil servidores da ativa e
aposentados. Hoje, a regra permite a cobertura de 95% dos custos do plano aos
concursados e de seus 260 mil dependentes. Os Correios esperam reduzir em um
terço o gasto de R$ 1,8 bilhão anual caso o TST acate a oferta. Como
compensação, a estatal se propõe a distribuir 15% do lucro aos funcionários.
A fonte secou. O argumento da cúpula dos
Correios é simples. Alega que, se continuar nesse ritmo, em poucos anos a
estatal não terá como pagar o plano de saúde de ninguém.
Tentativa. Em uma das negociações entre
servidores e a estatal, o ministro Emanoel Pereira, do TST, propôs que os
Correios cobrissem 75% dos custos com o plano e os funcionários, os outros 25%.
O sindicato rejeitou a oferta.
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