Toffoli suspende decisão do TST, e volta impasse entre Correios e funcionários
Medida de tribunal do trabalho havia diminuído tensão após greves
Folha SP
21/11/19
21/11/19
Devolução - O presidente do STF, Dias Toffoli, deu uma
guinada na disputa entre Correios e seus funcionários que, após uma série de
negociações frustradas e greve, havia sido relativamente pacificada por decisão
colegiada do Tribunal Superior do Trabalho em outubro. Na segunda (18), Toffoli
suspendeu com uma liminar uma sentença normativa que abordava o plano de saúde,
tema sensível no atrito da estatal, e a validade de regras definidas para
empresa e trabalhadores —que era de dois anos.
Substituto - A sentença normativa é dada quando não se consegue
firmar um acordo coletivo na negociação entre as partes envolvidas.
Tempo - Além
do plano de saúde, o ponto crucial da decisão de Toffoli é o tempo de vigência
da medida do tribunal. Pela CLT, a resolução poderia ter definido o prazo por
até quatro anos.
Turbulência - As idas e vindas nos custos da
mão de obra da estatal pesam nos planos do governo para sua privatização.
No hospital - Marcos César Alves,
vice-presidente da Adcap (Associação dos
Profissionais dos Correios), diz que a decisão de Toffoli não deixa claro qual
será o destino de temas como o plano de saúde dos pais de funcionários que
estão em tratamento atualmente, grupo que ainda tinha o benefício
preservado.
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