Parabéns a todos Atendentes Comerciais pela comemoração do seu dia em 30 de outubro!
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Adicional de Transferência
AT Justiça do Trabalho concede as primeiras medidas liminares
A 15a. Vara da Justiça do Trabalho de Brasília - DF concedeu as 5 (cinco) primeiras liminares em ações trabalhistas impetradas pelo Escritório Cypriano Advogados, com o intuito de evitar a suspensão do pagamento do Adicional de Transferência - AT.
A Juíza Audrey Choucair Vaz reconheceu que "faz parte do poder potestativo do empregador alterar as normas pertinentes à concessão de vantagens e benefícios, assim como aquelas que tratam da transferência provisória de seus empregados", mas afirmou que "o art. 468 da CLT somente permite a alteração contratual por mútuo consentimento e desde que não haja prejuízo para o empregado".
Do mesmo modo, a ilustre magistrada destacou que "a aplicação das novas regras regulamentares à reclamante encontra óbice na Súmula 51 do TST", que tem a seguinte redação: "as cláusulas regulamentares que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento".
Em decorrência, a Juíza emitiu a seguinte decisão:
"Assim, restando evidenciado o perigo de dano e considerando a vedação expressa no art. 468 da CLT, assim como na Súmula 51 do c. TST, defiro o pedido de tutela de urgência formulado pela autora e determino que a reclamada abstenha-se de suspender o pagamento do adicional de transferência concedido à reclamante por meio da Portaria [...], até o julgamento da lide".
Diante do exposto, recomendamos aos empregados que foram comunicados da suspensão do pagamento do Adicional de Transferência a partir de 16/11/2016, e que ainda não ingressaram com a ação judicial, que procurem a ADCAP Nacional e o Escritório Cypriano Advogados até o dia 28/10/2016.
Direção Nacional da ADCAP.
Prezados Associados,
Está pautado para julgamento na sessão plenária desta quarta-feira (26), às 14h, no Supremo Tribunal Federal matéria que extremamente crucial para milhares e milhares de brasileiros aposentados ativos, ecetistas ou não, vinculados ou não aos principais Fundos de Pensão: a DESAPOSENTACÃO.
Aos trabalhadores que possuem aposentadoria proporcional pelo INSS e que mantiveram vínculo empregatício com a ECT ou com outra empregadora, é reconhecido o direito à desaposentação, isto é, à renúncia à primeira aposentadoria e à efetivação de outra, com benefício mais vantajoso, dado o cômputo dos últimos anos de contribuição após a aposentadoria.
Convocamos a todos os associados que se mobilizem, enviando email cujo modelo de texto segue no link abaixo, e pressionem os ministros do STF para que reconheçam o legítimo direito a desaposentação.
Abaixo, segue relação dos endereços de e-mail dos Ministros do STJ.
O NR/BSB está disponibilizando transporte para os interessados em assistir o julgamento, basta contatar através do telefone 61- 3326-5635.
MINISTRA CÁRMEN LÚCIA
E-mail: audienciaCarmen@stf.jus.br
MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI
E-mail: presidencia.stf@stf.jus.br
E-mail: mrlewandowski@stf.jus.br
MINISTRO MARCO AURÉLIO
E-mail: mam@stf.jus.br
E-mail: audienciagabmmam@stf.jus
E-mail: marcoaurelio@stf.jus.br
MINISTRO DIAS TOFFOLI
E-mail: gabmtoffoli@stf.jus.br
MINISTRO LUIZ FUX
E-mail: gabineteluizfux@stf.jus.br
MINISTRO TEORI ZAVASCKI
E-mail: gabteori@stf.jus.br
MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO
E-mail: audienciamlrb@stf.jus.br
MINISTRO EDSON FACHIN
E-mail: gabineteedsonfachin@stf.jus.br
MINISTRO CELSO DE MELLO
E-mail: gabcob@stf.jus.br
MINISTRO GILMAR MENDES
E-mail: mgilmar@stf.jus.br
E-mail: audienciasgilmarmendes@stf.jus.br
MINISTRA ROSA WEBER
E-mail: convites-minrosaweber@stf.jus.br
E-mail: audienciasrw@stf.jus.br
Texto para o e-mail: http://adcapnacional.blogspot.com.br/2016/10/desaposentacao-exmoa.html
Direção Nacional da ADCAP.
DESAPOSENTAÇÃO
Exmo(a). Sr(a).
Ministro(a) _______________________________________,
após o Congresso Nacional manter o veto
da ex-Presidente da República afastada pelo impeachment, o STF constitui a
derradeira esperança de milhares de aposentados ativos no Brasil, de recompor
justa e legitimamente o respectivo benefício em função das contribuições
vertidas à Previdência Social no período correspondente.
Notoriamente, a
desaposentação configura um legítimo direito do cidadão, do trabalhador, do
aposentado ativo. Em suma, a regra da contrapartida deve ser observada sob pena
de as contribuições pós aposentadoria, sem possibilitar aumento do benefício,
serem equivalentes a insuportável tributo. Ademais, o benefício antigo – de
natureza alimentar, legitimamente concedido, sem vício, e recebido de boa-fé –
não deve ser devolvido, conforme entendimento reiterado do STJ e de renomados
especialistas na matéria.
Cerca de 10.000
famílias do universo de aposentados dos Correios – que já vêm agonizando com as
contribuições extraordinárias para cobrir o ultrajante “Rombo de R$ 5,6 bilhões do Postalis”, sem falar na grave crise
financeira dos Correios – perseveram no respeito ao Poder Judiciário, apesar
dos ataques matreiros de outros Poderes. No presente litígio, de repercussão
geral, perseveram na confiança inabalável de que o julgamento será
absolutamente técnico sem influência do atual cenário político e
macro-econômico do país, prestigiando mormente o Direito Social e os
princípios constitucionais sobretudo o dignidade da pessoa humana, que,
modernamente, deve perpassar todo o
ordenamento jurídico.
Portanto,
confiamos sobretudo na sensibilidade social do voto de Vossa Excelência a favor
dos eternamente injustiçados aposentados deste país, em prol da cidadania, ao
tempo em que agradecemos sinceramente,
(nome) -------------------------------------------
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terça-feira, 25 de outubro de 2016
Postalis em Números
POSTALIS
O boletim “Postalis em Números”
apresenta dados da gestão como alocação da carteira de investimentos, volume de
arrecadação, pagamento de benefícios, evolução do patrimônio, reservas
matemáticas e rentabilidade dos planos de benefícios.
Por meio do boletim, os participantes podem
acompanhar de perto a gestão do Instituto. Em razão dos prazos de fechamento
contábil, a divulgação ocorrerá 45 (quarenta e cinco) dias após o encerramento
do mês de referência do boletim.
Clique abaixo e acesse:
Mudançana regra do
PostalPrev aguarda aprovação da
patrocinadora (S/A/E)
POSTALIS
No primeiro semestre deste ano, a Diretoria
Executiva propôs e o Conselho Deliberativo aprovou alteração nos artigos 26 e
28 do Regulamento do plano PostalPrev.
Os artigos citados dispõem sobre as
alterações dos percentuais contributivos das parcelas P, K e V, que, na regra
atual, somente podem ocorrer no mês de aniversário do participante. A proposta
é para que as alterações passem a ocorrer a qualquer tempo, respeitando-se uma
carência de 180 dias.
A mudança no Regulamento foi encaminhada, no
mês de junho, para análise da patrocinadora, e, caso aprovada, seguirá para o
DEST – Departamento de Comunicação e Governança das Estatais e, finalmente,
para a Previc (órgão regulador dos fundos de pensão). A nova regra passará a
valer somente após a aprovação daquele órgão.
Assim que a Previc der o seu parecer sobre a
alteração, os participantes serão informados por meio dos canais de comunicação
do Instituto.
Segue link: http://www.postalis.org.br/mudanca-na-regra-do-postalprev-aguarda-aprovacao-da-patrocinadora/
Com o objetivo de ampliar o conhecimento dos
participantes a respeito do Instituto e dar maior transparência à gestão,
solicitamos a gentileza de divulgar nos veículos de comunicação desta entidade.
Corrente sobre Papai
Noel dos Correios é falsa
Gazeta de Limeira
25/10/2016
25/10/2016
Os Correios
esclarecem que as mensagens sobre a campanha Papai Noel dos
Correios que estão circulando no WhatsApp não são verdadeiras. A data do
lançamento nacional da edição deste ano está prevista para o dia 10 de
novembro, com local ainda a ser definido. Apesar dessa previsão, a empresa
alerta que algumas unidades possuem datas diferenciadas, tendo em vista
particularidades regionais que influenciam na campanha, como calendário de
encerramento do ano letivo. Todas as informações sobre a campanha Papai Noel
dos Correios 2016 poderão ser obtidas no blog que entrará no ar na data de
lançamento nacional, no endereço http://blog.correios.com.br/papainoeldoscorreios.
EMPRESAS Busca por
carga inclui acordo com Correios e tarifa
menor
VALOR ECONÕMICO
24/10/2016
A concessionária
que administra o aeroporto de Viracopos tem duas grandes apostas para aumentar
suas receitas com a movimentação de cargas. Em uma das frentes, a política
comercial para atrair voos cargueiros será mais agressiva, com descontos de até
100% nas tarifas cobradas de empresas aéreas. Paralelamente, as negociações
para a instalação de um terminal próprio da Empresa Brasileiros de Correios e Telégrafos
(ECT) devem ter um desfecho positivo nos próximos meses. Se o investimento for
mesmo confirmado, a estatal usará Campinas como "hub" para distribuir
cargas e encomendas expressas.
As duas iniciativas
buscam aproveitar o potencial de Viracopos, que já tem 60% do faturamento
proveniente da movimentação. Cerca de 40% das importações brasileiras que
chegam por via aérea passam pelo aeroporto, situado em um dinâmico
entroncamento de estradas, com acesso rápido a São Paulo e ao interior. É na
tentativa de explorar essa localização estratégica que os Correios devem
escolher Viracopos para erguer um novo terminal próprio e usá-lo como base na
distribuição de cargas expressas para o Centro-Sul e os países vizinhos,
segundo o presidente da estatal, Guilherme Campos. Torcedor fanático da Ponte
Preta e ex-deputado com base eleitoral na região, ele até poderia ser visto
como um excelente aliado político, mas se municia de argumentos técnicos para evitar
insinuações de "bairrismo" e frisa que trata do assunto
"desapaixonadamente". Tanto que o plano foi herdado de gestões
anteriores. Só não saiu do papel por falta de detalhamento da proposta e
indefinição da diretoria.
"É um aeroporto
que praticamente não fecha por razões meteorológicas, tem operado com
ociosidade e está localizado em um grande polo logístico", diz o
executivo. Uma decisão favorável ao empreendimento deve sair até dezembro.
"Se os Correios não aproveitarem esse potencial, a concorrência vai fazer
isso." Sem precisar valores de investimentos, Campos explica que a nova
instalação deverá ocupar parte da estrutura do antigo terminal de passageiros,
que já foi desativado. A obra ficaria pronta no primeiro trimestre de 2018.
Para a concessionária,
essa vertente de negócios ainda tem muito espaço para crescer. Um novo programa
de incentivo para voos internacionais será apresentado no Air Cargo Forum,
evento do setor que ocorre em Paris, a partir de quintafeira. O incentivo prevê
100% de desconto na tarifa de pouso em Viracopos, por um período de 12 meses,
para empresas cargueiras que já operam no aeroporto e topem criar uma
frequência adicional por semana. No caso de novas rotas, com pelo menos duas
frequências, o programa oferecerá isenção total na tarifa pelos primeiros 24
meses de operações.
Para gozar do
benefício, as empresas precisarão usar aviões puramente cargueiros e manter
regularidade acima de 80%. Ou seja: só 20% dos voos, no máximo, poderão ser
cancelados. O programa fica aberto até o fim de 2017.
A
investida chega em meio ao acirramento da disputa por cargas aéreas. Depois de
ter visto sua rede encolher nos últimos anos, com a perda do monopólio que
exercia no setor, a Infraero acaba de entrar novamente nessa briga: ela anunciou
descontos de 40%, além de facilidades para armazenagem e trânsito aduaneiro,
para quem escolher o aeroporto de São José dos Campos.
Bradesco avalia se
vale a pena reatar com o Postal
ESTADÃO
ON-LINE
23/10/2016
O Bradesco estuda se
vale a pena desembolsar ao menos R$ 1,2 bilhão para reassumir o balcão do banco
Postal, que já comandou por uma década. O negócio, avaliam fontes, tem a cara
da instituição e, além disso, não estaria enquadrado na restrição do Cade.
Explica-se: por levar o HSBC, o Bradesco ficou impedido de fazer compras por 30
meses. Mas depois que perdeu a parceria com os Correios para o Banco do Brasil, em 2011,
o Bradesco abriu mais de mil agências para compensar o Postal. Até agora, só
Bradesco e BB solicitaram o edital.
Nem me viu. O Postal
foi oferecido para o mineiro BMG antes da abertura do edital de concorrência,
que aceita propostas até 11 de novembro. As conversas, porém, nem chegaram em
preço. O BMG viu e não quis. O mineiro se considera bem arrumado, após vender a
fatia na joint venture com o Itaú Unibanco em consignado.
Desvendado o mistério
O
GLOBO ON-LINE
23/10/2016
Ilimar Franco
Defensor de Dilma no impeachment, o senador Telmário Mota ganhou um cargo de
peso nos Correios.
Ele acaba de se desentender com o PT. Os petistas lançaram candidato em Boa
Vista (RR), em vez de apoiar o trabalhista. Sem essa aliança, o PDT deixou de
ganhar um minuto no horário eleitoral de propaganda na TV.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Aposentados:
informações sobre boletos de cobrança
Postal Saúde
21/10/2016
21/10/2016
Em relação aos boletos encaminhados no mês de outubro de 2016, informamos que todas as cobranças respeitaram a margem consignada.
Identificamos que algumas cobranças realizadas na folha de pagamento do Postalis, foram descontadas de forma parcial em competência anterior - fato já corrigido neste mês. Para estes casos, na ausência de margem consignável, os valores devidos serão realizados por meio de boleto bancário, respeitando a regra de desconto.
Lembramos ainda que, em virtude das atualizações cadastrais, alguns valores de margem consignada foram reajustados.
Mantenha sua saúde em dia e seu cadastro
atualizado.
Começam atividades da comissão paritária para melhorias no CorreiosSaúde
Postal Saúde
21/10/2016
Foi realizada na última quinta-feira (20), em Brasília, a primeira reunião da comissão paritária para propor melhorias no CorreiosSaúde. A formação do grupo é um desdobramento das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2016/2017) e seu resultado é esperado como medida integrante do plano emergencial para reverter a situação de prejuízo que a empresa enfrenta.
O presidente dos Correios, Guilherme Campos, fez a abertura dos trabalhos, destacando a importância de todo o processo para buscar a recuperação da empresa: “Os Correios estão na UTI e todos nós temos que tirar a empresa de lá. A nossa missão aqui é fundamental para todos, tanto empresa quanto trabalhadores.”
Campos reafirmou que o diálogo é o único meio para chegarem a um consenso. “Esta é uma grande oportunidade de construirmos uma solução para o plano, pois, do jeito que as coisas estão, ele compromete a saúde da empresa e a sua sobrevivência. Todas as informações serão trazidas para discussão com as representações, assim como foi feito no Acordo Coletivo de Trabalho”, enfatizou.
O presidente da Postal Saúde, Ariovaldo Câmara, fez um breve relato sobre a situação financeira da instituição: “Já conseguimos reduzir as despesas administrativas em cerca de R$ 30 milhões, além de criar um comitê de crise, para cuidar dos casos emergenciais, e um comitê de sinistros, para cuidar de quadros de altos custos, situações crônicas e tempo de internação”. O dirigente citou outras ações que serão detalhadas e discutidas no desenvolvimento dos trabalhos da comissão.
Nesta primeira reunião, a representação dos Correios apresentou proposta de calendário para as reuniões – 28 encontros, com frequência de duas vezes por semana. A ideia é encerrar os debates até o dia 19 de janeiro de 2017, com apresentação das propostas de melhoria até 30 de janeiro. A partir dessa última data, as representações dos trabalhadores terão 60 dias para realizar a votação em assembleia. Também foram apresentados proposta de regimento e temas de melhoria para os membros da comissão.
As representações farão a análise de todos esses itens para continuar o debate nesta sexta-feira (21).
Fonte: DERIN/Correios
Segurado não precisa
cumprir carência ao trocar de plano de
saúde após demissão
CONJUR
20 de outubro de 2016
20 de outubro de 2016
Plano de saúde não pode exigir carência de
trabalhador que se beneficiava de plano empresarial, mas foi demitido e aderiu
a outro plano, este coletivo, na mesma empresa.O entendimento, unânime, é da 3ª
Turma do Superior Tribunal de Justiça ao julgar recurso de uma operadora de
plano de saúde contra decisão da Justiça paulista que desobrigou uma usuária de
cumprir prazos de carência para atendimento médico.A usuária era dependente do
marido, que tinha um plano coletivo empresarial até ser demitido sem justa
causa. Com a demissão, ela contratou, pouco tempo depois, outro plano da mesma
operadora. Ao procurar atendimento médico pelo novo plano, a operadora exigiu o
cumprimento do prazo de carência.
Anulação
A usuária ajuizou ação para anular a cláusula contratual que a obrigava a cumprir a carência, sob o argumento de que esse prazo já havia sido cumprido no plano anterior da mesma operadora. Com as decisões favoráveis à usuária na Justiça paulista, a operadora recorreu ao STJ. A relatoria do caso coube ao ministro Villas Bôas Cueva, da 3ª Turma, especializada em Direito Privado.
Em seu voto, o ministro salientou que, quando há demissão imotivada, a operadora deve oferecer ao trabalhador e dependentes a prorrogação temporária do plano coletivo ao qual haviam aderido, contanto que paguem integralmente as mensalidades, respeitado o prazo estabelecido em lei: mínimo de seis meses e máximo de dois anos.
O ministro explicou que a carência é o período ininterrupto, contado a partir da data de início da vigência do contrato, durante o qual o contratante paga as mensalidades, mas ainda não tem acesso a determinadas coberturas.
Equilíbrio
“A finalidade é assegurar a fidelização do usuário e o equilíbrio financeiro da negociação, permitindo a manutenção do saldo positivo do fundo comum para o custeio dos serviços médico-hospitalares, ou seja, visa a conservação do próprio plano de saúde”, disse o ministro, ao salientar que não há ilegalidade ou abuso na fixação de carência, observados os limites legais.
Ele afirmou que há casos em que a carência já cumprida em um contrato pode ser aproveitada em outro, como geralmente ocorre na migração e na portabilidade para a mesma ou para outra operadora. “Tais institutos possibilitam a mobilidade do consumidor, sendo essenciais para a estimulação da livre concorrência no mercado de saúde suplementar”, disse o ministro Villas Bôas Cueva.
No caso em julgamento, o relator considerou que ao trabalhador demitido e seus dependentes, para que não fiquem desprotegidos e atendendo à função social do contrato, foi assegurada a portabilidade especial de carências pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O relator ressaltou que, segundo a Resolução Normativa 186/09 da ANS, o ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado ou seus dependentes no plano ficam dispensados do cumprimento de novas carências na contratação de novo plano individual ou familiar ou coletivo por adesão, seja na mesma operadora, seja em outra, desde que peçam a transferência durante o período garantido pelos artigos 30 e 31 da Lei 9.656/98. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
Anulação
A usuária ajuizou ação para anular a cláusula contratual que a obrigava a cumprir a carência, sob o argumento de que esse prazo já havia sido cumprido no plano anterior da mesma operadora. Com as decisões favoráveis à usuária na Justiça paulista, a operadora recorreu ao STJ. A relatoria do caso coube ao ministro Villas Bôas Cueva, da 3ª Turma, especializada em Direito Privado.
Em seu voto, o ministro salientou que, quando há demissão imotivada, a operadora deve oferecer ao trabalhador e dependentes a prorrogação temporária do plano coletivo ao qual haviam aderido, contanto que paguem integralmente as mensalidades, respeitado o prazo estabelecido em lei: mínimo de seis meses e máximo de dois anos.
O ministro explicou que a carência é o período ininterrupto, contado a partir da data de início da vigência do contrato, durante o qual o contratante paga as mensalidades, mas ainda não tem acesso a determinadas coberturas.
Equilíbrio
“A finalidade é assegurar a fidelização do usuário e o equilíbrio financeiro da negociação, permitindo a manutenção do saldo positivo do fundo comum para o custeio dos serviços médico-hospitalares, ou seja, visa a conservação do próprio plano de saúde”, disse o ministro, ao salientar que não há ilegalidade ou abuso na fixação de carência, observados os limites legais.
Ele afirmou que há casos em que a carência já cumprida em um contrato pode ser aproveitada em outro, como geralmente ocorre na migração e na portabilidade para a mesma ou para outra operadora. “Tais institutos possibilitam a mobilidade do consumidor, sendo essenciais para a estimulação da livre concorrência no mercado de saúde suplementar”, disse o ministro Villas Bôas Cueva.
No caso em julgamento, o relator considerou que ao trabalhador demitido e seus dependentes, para que não fiquem desprotegidos e atendendo à função social do contrato, foi assegurada a portabilidade especial de carências pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O relator ressaltou que, segundo a Resolução Normativa 186/09 da ANS, o ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado ou seus dependentes no plano ficam dispensados do cumprimento de novas carências na contratação de novo plano individual ou familiar ou coletivo por adesão, seja na mesma operadora, seja em outra, desde que peçam a transferência durante o período garantido pelos artigos 30 e 31 da Lei 9.656/98. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
Com plano de saúde suspenso há 40 dias, carteiros param nesta sexta-feira
Diário do Aço
20/10/2016
Sem nenhum atendimento médico por meio do plano de saúde dos Correios (Postal Saúde), funcionários da empresa pública federal decidiram paralisar todos os serviços no Vale do Aço, nesta sexta-feira (21).
Tanto as agências quanto os centros de distribuição de cartas de Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo não irão funcionar. A paralisação de advertência foi aprovada, de forma unânime, em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect-MG) no começo da noite desta quinta-feira.
De acordo com o diretor do Sintect-MG, Rubens Suelson, houve tentativa de negociação com a gerência da empresa. Contudo, os servidores não obtiveram resposta. “Pedimos que a administração tomasse providência de pagar o Hospital Márcio Cunha, e outros estabelecimentos conveniados. O retorno é sempre o mesmo, que a situação está sendo avaliada. Estamos há 40 dias pedindo que isso seja resolvido e até o momento, nada. Por isso, optamos pela paralisação, caso a empresa se manifeste, nós iremos fazer a greve“, explica o diretor.
Para o sindicalista “isto é uma falta de respeito e mostra ingerência com o dinheiro público. Servidores estão com cirurgias marcadas, outros necessitam de atendimento psiquiátrico, mas por causa da má gestão, nós não temos acesso ao serviço de saúde”, informa.
O carteiro Avelino Cruz pede o apoio da sociedade e destaca que a paralisação não é uma forma de penalizar os cidadãos. “Reivindicamos um direito que temos. É descontada do nosso salário a taxa do plano de saúde. Os Correios possuem muitos funcionários no Vale do Aço. Se não temos plano de saúde, teremos que utilizar o SUS, e isso vai sobrecarregar o sistema e toda a sociedade sai prejudicada. Por isso, contamos com o apoio e paciência de toda a comunidade da região”, ressalta o servidor.
Privatização
Outro servidor dos Correios, Bruno Cândido de Oliveira, salientou que esta não é a primeira vez que a empresa suspende o plano de saúde. Ele afirmou que a ação faz parte de um pacote de iniciativas de sucateamento da empresa para favorecer a terceirização.
“Nós, trabalhadores dos Correios, percebemos que há planos por trás destas mudanças. A última greve que fizemos foi contra a alteração do plano de saúde da empresa, que passou a ser terceirizado. Além disso, vemos outras ações como a redução do quadro de funcionários, o nosso trabalho está sobrecarregado e tendência é enxugar para obter mais lucro, sem importar com o atendimento à sociedade”, pontua.
Defensoria Pública do
Rio fecha acordo com planos de saúde para
soluções extrajudiciais
O Globo
19/10/2016
19/10/2016
RIO - O Núcleo de Defesa do Consumidor
(Nudecon) da Defensoria Pública do Rio assinou, nesta terça-feira (25), um
Termo de Cooperação para regulamentar o contato com as operadoras de saúde
suplementar e, assim, buscar a solução de problemas rotineiros aos usuários dos
serviços prestados por elas, mas de forma extrajudicial. A iniciativa é
pioneira no estado e abrange todos os municípios do Rio de Janeiro, inclusive
os da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana.
Com o documento, os planos de saúde Amil, Bradesco Saúde e Unimed Leste Fluminense comprometeram-se a responder, em até três horas, as demandas de urgência e emergência encaminhadas pela Defensoria Pública nos dias úteis e em horário comercial (das 9h às 18h), informando a possibilidade de solução extrajudicial ou não. Para os demais casos, o prazo é de até três dias úteis.
Já os conflitos que surgirem fora desses dias e horários, como, por exemplo, à noite e nos feriados e finais de semana, não estão sujeitos ao acordo.
- Com a oficialização da troca de informações entre a Defensoria Pública e as operadoras de saúde, poderemos solucionar conflitos extrajudicialmente, ou seja, de forma rápida e eficiente, sem a necessidade de uma ação na Justiça. Mas, se não chegarmos a um denominador comum, a medida será recorrer ao Poder Judiciário, sim - explica a coordenadora do Nudecon, defensora pública Patricia Cardoso.
O acordo assinado busca a solução de casos como a negativa de internações e procedimentos cirúrgicos. A expectativa do Nudecon é de que as demais empresas do setor sigam o bom exemplo das concorrentes e também assinem o documento para oficializar o constante fluxo de informações mantido com o órgão, atualmente, de maneira informal. Segundo a defensora pública, o contato informal hoje estabelecido com os planos de saúde, geralmente por e-mail e telefone, busca, na maioria dos casos, a liberação de cirurgias, internações, procedimentos médicos, remédios e até mesmo o uso de material hospitalar, como sondas.
Com o documento, os planos de saúde Amil, Bradesco Saúde e Unimed Leste Fluminense comprometeram-se a responder, em até três horas, as demandas de urgência e emergência encaminhadas pela Defensoria Pública nos dias úteis e em horário comercial (das 9h às 18h), informando a possibilidade de solução extrajudicial ou não. Para os demais casos, o prazo é de até três dias úteis.
Já os conflitos que surgirem fora desses dias e horários, como, por exemplo, à noite e nos feriados e finais de semana, não estão sujeitos ao acordo.
- Com a oficialização da troca de informações entre a Defensoria Pública e as operadoras de saúde, poderemos solucionar conflitos extrajudicialmente, ou seja, de forma rápida e eficiente, sem a necessidade de uma ação na Justiça. Mas, se não chegarmos a um denominador comum, a medida será recorrer ao Poder Judiciário, sim - explica a coordenadora do Nudecon, defensora pública Patricia Cardoso.
O acordo assinado busca a solução de casos como a negativa de internações e procedimentos cirúrgicos. A expectativa do Nudecon é de que as demais empresas do setor sigam o bom exemplo das concorrentes e também assinem o documento para oficializar o constante fluxo de informações mantido com o órgão, atualmente, de maneira informal. Segundo a defensora pública, o contato informal hoje estabelecido com os planos de saúde, geralmente por e-mail e telefone, busca, na maioria dos casos, a liberação de cirurgias, internações, procedimentos médicos, remédios e até mesmo o uso de material hospitalar, como sondas.
Acompanhe suas
autorizações pelo Minha Postal
Postal Saúde
19/10/2016
19/10/2016
Você sabia que pode acompanhar as suas
autorizações direto no site e no aplicativo da Postal Saúde?
Acessando o Minha Postal você acompanha o status da sua senha e verifica o andamento de todo o processo após a solicitação de exames, procedimentos e cirurgias, por exemplo.
Para visualizar o status da sua autorização, siga o passo a passo:
1) Clique aqui e, no campo indicado, digite o seu número de CPF;
2) Clique em Continuar. Caso você já tenha senha cadastrada no sistema, após digitar o número do seu CPF, aparecerá uma nova tela com seu nome e seus dados já cadastrados. Confira as informações, insira sua senha e clique em continuar. Se for o seu primeiro acesso, surgirá um formulário de cadastro. Você precisará confirmar os dados solicitados para criar a sua senha.
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Status da autorização
Veja abaixo o que significam as possíveis informações que podem estar na sua autorização e o que fazer em cada situação, caso necessário:
Autorizado
Pode realizar o procedimento
Parcialmente autorizado
Entrar em contato com a Central de Atendimento (0800 881 8080)
Em análise
É necessário aguardar a análise pela POSTAL SAÚDE
Cancelado
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Negado
Entrar em contato com a Central de Atendimento (0800 881 8080)
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Status da autorização
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Autorizado
Pode realizar o procedimento
Parcialmente autorizado
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Aumento e ingerência
nos planos de saúde são criticados em
audiência pública
Agência Senado
17/10/2016
17/10/2016
Representantes da Federação Nacional dos
Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência
Social (Fenasps) protestaram nesta segunda-feira (17), em audiência na Comissão
de Direitos Humanos, contra o aumento "abusivo" das contribuições
cobradas pela Geap Autogestão em Saúde, a operadora de plano de saúde mais
comum entre os servidores públicos federais.
Além dos aumentos abusivos das contribuições dos trabalhadores, representantes da Fenasps criticaram a ingerência e a indicação política de pessoas incapacitadas para assumirem cargos dentro da operadora de planos de saúde. De acordo com Cleuza Maria Faustino, diretora da Fenasp, o governo vem demitindo todos os gerentes regionais da empresa para empregar apadrinhados políticos.
- A Geap acabou com o controle social nos estados. Nós tínhamos conselhos regionais que contribuíam para levar as reivindicações dos assistidos até a empresa. O controle social é melhor forma de a Geap chegar mais perto dos seus assistidos – explicou.
Ana Luisa Dal Lago, diretora da Fenasps, afirmou que os trabalhadores não podem permitir que a Geap faça novo reajuste e que expulse de dentro do plano o restante dos contribuintes. Ana Luisa afirmou que, se não houvesse corrupção e desvio de verba dentro da instituição, não seria necessário um reajuste tão alto como o que foi feito em 2016.
- A gente vem aqui, senador, pedir ajuda tanto na questão do aumento do per capita como para acabar com a ingerência dos governos dentro da Geap, acabar com premiação de cadeira para afetos do governo que vão lá para dentro e fazem aplicações erradas – disse.
Reajuste
Representando a Geap, Adilson Moraes da Costa, afirmou que a instituição luta diariamente para oferecer o menor reajuste de preço. Adilson explicou que a entidade não tem fins lucrativos e o que arrecada é para pagar os custos assistenciais. Segundo ele, no ano de 2016, os beneficiários tiveram que arcar com um reajuste maior da contribuição em função da própria inflação dos custos médicos.
- A inflação do custo médico é muito maior do que a inflação comum, inflação de alimentos, por exemplo. Tivemos também multas, ações judiciais, tudo isso conta para elevar os preços dos planos. Além disso, a Geap é obrigada a aguardar recursos para garantir sua sustentabilidade – ponderou.
A diretora de controle de qualidade da Geap, Luciana Rodriguez de Carvalho, afirmou que houve um aumento expressivo no valor das multas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ressaltou que 49% da carteira de beneficiários é composta por pessoas na faixa etária acima de 59 anos, o que acaba ocasionando um custo maior.
Ana Luisa Del Lago ressaltou que a empresa paga multas justamente porque não tem redes de atendimento suficientes nos estados. Segundo ela, tudo é consequência da ingerência de governo dentro do plano de saúde.
Já Paula Avila, assessora jurídica da Fenasps, afirmou que utilizar o argumento das ações judiciais para justificar os aumentos abusivos no bolso do contribuinte é colocar a culpa na vítima.
- Se existem ações judiciais é porque existem vítimas. Pessoas que trabalharam uma vida contribuindo para um plano de saúde, não conseguem migrar para outro e não têm alternativa a não ser se manter, às duras penas, nesse plano – afirmou.
Além dos aumentos abusivos das contribuições dos trabalhadores, representantes da Fenasps criticaram a ingerência e a indicação política de pessoas incapacitadas para assumirem cargos dentro da operadora de planos de saúde. De acordo com Cleuza Maria Faustino, diretora da Fenasp, o governo vem demitindo todos os gerentes regionais da empresa para empregar apadrinhados políticos.
- A Geap acabou com o controle social nos estados. Nós tínhamos conselhos regionais que contribuíam para levar as reivindicações dos assistidos até a empresa. O controle social é melhor forma de a Geap chegar mais perto dos seus assistidos – explicou.
Ana Luisa Dal Lago, diretora da Fenasps, afirmou que os trabalhadores não podem permitir que a Geap faça novo reajuste e que expulse de dentro do plano o restante dos contribuintes. Ana Luisa afirmou que, se não houvesse corrupção e desvio de verba dentro da instituição, não seria necessário um reajuste tão alto como o que foi feito em 2016.
- A gente vem aqui, senador, pedir ajuda tanto na questão do aumento do per capita como para acabar com a ingerência dos governos dentro da Geap, acabar com premiação de cadeira para afetos do governo que vão lá para dentro e fazem aplicações erradas – disse.
Reajuste
Representando a Geap, Adilson Moraes da Costa, afirmou que a instituição luta diariamente para oferecer o menor reajuste de preço. Adilson explicou que a entidade não tem fins lucrativos e o que arrecada é para pagar os custos assistenciais. Segundo ele, no ano de 2016, os beneficiários tiveram que arcar com um reajuste maior da contribuição em função da própria inflação dos custos médicos.
- A inflação do custo médico é muito maior do que a inflação comum, inflação de alimentos, por exemplo. Tivemos também multas, ações judiciais, tudo isso conta para elevar os preços dos planos. Além disso, a Geap é obrigada a aguardar recursos para garantir sua sustentabilidade – ponderou.
A diretora de controle de qualidade da Geap, Luciana Rodriguez de Carvalho, afirmou que houve um aumento expressivo no valor das multas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ressaltou que 49% da carteira de beneficiários é composta por pessoas na faixa etária acima de 59 anos, o que acaba ocasionando um custo maior.
Ana Luisa Del Lago ressaltou que a empresa paga multas justamente porque não tem redes de atendimento suficientes nos estados. Segundo ela, tudo é consequência da ingerência de governo dentro do plano de saúde.
Já Paula Avila, assessora jurídica da Fenasps, afirmou que utilizar o argumento das ações judiciais para justificar os aumentos abusivos no bolso do contribuinte é colocar a culpa na vítima.
- Se existem ações judiciais é porque existem vítimas. Pessoas que trabalharam uma vida contribuindo para um plano de saúde, não conseguem migrar para outro e não têm alternativa a não ser se manter, às duras penas, nesse plano – afirmou.
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
E centrais sindicais
vêm com a ideia cafona da “greve geral”. E o
que quer Paulinho da Força?
Veja
Blog Reinaldo Azevedo
19/10/2016
Onde estavam os sindicatos quando detonaram
os fundos de pensão dos Correios,Banco
do Brasil, CEF e Petrobras?
Deputado do Solidariedade votou a favor do
teto de gastos, mas sua central quer greve contra a reforma da Previdência, sem
a qual não há teto de gastos
Não pensem que a inviabilização de um país é
tarefa de um dia. Como se sabe, o subdesenvolvimento é uma construção que
demanda o esforço de gerações e pede a colaboração de muitos atores, não é
mesmo?
Líderes de todas as centrais sindicais,
incluindo a Força Sindical — e já digo por que o destaque — se encontraram
nesta terça e decidiram que é hora de fazer, ora vejam, uma “greve geral”
contra a reforma da Previdência. A proposta foi aprovada por unanimidade. Há um
novo encontro marcado na CUT — sim, na CUT — nesta quarta para, digamos, afinar
a proposta. Suponho que seja um dia nacional de paralisação para, vamos dizer
assim, testar o poder.
Pois é…
O deputado Paulinho da Força (SD-SP), que manda de tal sorte na central que resolveu incorporá-la a seu nome fantasia, está nessa mobilização contra a reforma da Previdência.
O deputado Paulinho da Força (SD-SP), que manda de tal sorte na central que resolveu incorporá-la a seu nome fantasia, está nessa mobilização contra a reforma da Previdência.
Ora vejam que graça! O homem votou a favor da
PEC 241, que estabelece o teto de gastos do governo federal. Trata-se de uma
evidência matemática o fato de que, sem a reforma da Previdência, não há
efetividade possível para o teto de gastos. É simples assim. Querer um e não
querer a outra corresponde a advogar a quadratura do círculo.
Bem, agora dá para entender com mais clareza
por que o país foi à breca, não é mesmo? Dilma e o PT eram reféns desses
grupelhos e movimentos que não estão nem aí se o país vai ou não quebrar. Não é
problema deles, desde que seus privilégios sejam mantidos e desde que o estado
seja um poço sem fundo para financiar suas ações.
Sabem por que há mais de 12 milhões de
desempregados no Brasil?
Sabem por que há uma recessão de quase 4% no país?
Sabem por que os juros estão em 14,25% ao ano?
Sabem por que há uma recessão de quase 4% no país?
Sabem por que os juros estão em 14,25% ao ano?
É simples! Porque tivemos, por 13 anos, um
governo que decidiu gastar sem perguntar de onde vinham os recursos. Que a
reunião para debater uma greve geral seja realizada na CUT, eis o emblema maior
da impostura, não é mesmo? A central foi a grande sabuja e beneficiária do
governo petista nesse tempo. Assistiu inerme à quebra do país. Assistiu calada
à explosão do desemprego. Assistiu embevecida ao mergulho na recessão. E seu
dirigente máximo, Vagner Freitas, em palácio, ainda prometeu pegar em armas
para defender o governo petista.
Agora, quando se abre a oportunidade de dar
uma resposta para a crise — resposta que terá os pobres como principais
beneficiários —, os nababos do sindicalismo anunciam a resistência. E é claro
que considero Paulinho o retrato da contradição: ele quer teto de gastos, mas
não abre mão de que a Previdência continue a sangrar o país.
A política, com efeito, pode ser um ambiente
bem pouco salubre.
Greve geral? Santo Deus! Trata-se de uma
daquelas cafonices de esquerda que o mundo moderno sepultou.
Mesmo sem normas,
governo faz trocas em fundos de
pensão
Correios do Brasil
17/10/2016
17/10/2016
Prioridade dos primeiros dias do ainda
interino governo pemedebista, a Lei de Responsabilidade dos Fundos de Pensão
está parada há três meses na Câmara dos Deputados, mas, apesar da promessa do
presidente Michel Temer de que congelaria as nomeações até a aprovação das
novas normas, isso não impediu trocas na gestão. Dos quatro maiores fundos
estatais, três já mudaram de comando.
Primeiro foi o Postalis, responsável pelas
aposentadorias de funcionários dos Correios.
Em julho, o economista André Motta deixou a diretoria de investimentos e foi
alçado à presidência do fundo. Ligado ao PMDB, ele dirigiu estatais do Distrito
Federal, como o Banco de Brasília e a Terracap. O cargo de diretor de
investimentos foi, então, ocupado por Christian Scheneider, do PSD, partido do
presidente dos Correios, Guilherme Campos.
Em agosto, Walter Mendes passou a presidir o
fundo de pensão dos trabalhadores da Petrobras, o Petros. À época, ele trocou a
cadeira de membro do conselho de administração da estatal pelo comando do
fundo.
Um caso mais recente é o da Funcef, dos
servidores da Caixa Econômica Federal. O fundo foi um dos mais atingidos pela
Operação Greenfield, da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de
fraude e, em setembro, prendeu dois ex-diretores da Funcef. O banco teve que
fazer alterações no fundo: Paulo Cesar Cândido Werneck, com atuação no mercado
financeiro, assumiu a diretoria de investimentos e Renato Villela,
ex-secretário da Fazenda do Rio de Janeiro e de São Paulo foi para a de
Participações Societárias e Imobiliárias.
A Funcef também trocou de presidente. Saiu
Sérgio Mendonça, ligado ao PT, para dar lugar a Carlos Antônio Vieira
Fernandes, indicado do líder do PP na Câmara e ex-ministro das Cidades, o
deputado Aguinaldo Ribeiro (PB). Fernandes é funcionário de carreira da Caixa,
banco que passou a ser controlado pelo PP com o impeachment da ex-presidente
Dilma Rousseff.
A Greenfield apura irregularidades nos quatro
maiores fundos de pensão de estatais do país: Funcef, Postalis, Petros e a
Previ (Banco do Brasil). Diante de denúncias de corrupção nas empresas e também
nos fundos, Temer, ainda interino, declarou, em junho: "Mandamos paralisar
toda e qualquer nomeação para diretoria e presidência de empresa estatal ou
fundo de pensão enquanto não for aprovado".
A Lei de Responsabilidade das Estatais já foi
até sancionada. A dos fundos de pensão aguarda aval da Câmara, que esteve com a
agenda carregada pela pauta econômica do governo e dos Estados e pelas eleições
municipais. O projeto hoje sequer consta dos itens da pauta semanal divulgada
pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Presidente da Associação Nacional dos
Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Antônio Bráulio de Carvalho critica
a ideia de incluir representantes do mercado na administração dos fundos e diz
que o projeto não muda a lógica das nomeações. "As indicações que o atual
governo fez demonstram claramente que a intenção não é, de fato,
"profissionalizar" a gestão dos fundos, afastar a política partidária
e os conflitos de interesse, como apregoa", afirma.
A proposta prevê regras mais rígidas para
indicações e nomeações a cargos, além de estabelecer novas normas de
transparência e gestão. "O importante do projeto não é só a mudança de
nomes, é a mudança de práticas", afirmou Efraim Filho (DEM-PB), que
presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara sobre os fundos de
pensão.
Para atender a pedidos de integrantes da CPI,
da Força Sindical e do PPS, que questionavam o projeto, o relator, deputado
Marcus Pestana do PSDB-MG (foto), costurou um texto em busca de consenso. Será
criado um Comitê de Investimento - mais uma instância para analisar negócios
dos fundos - e uma área de Auditoria Interna. A ideia é impedir indicações
políticas e estabelecer regras mais rígidas para que alguém assuma as funções.
Mesmo sem o aval à nova legislação, fundos de estatais retomaram as nomeações.
Pestana quer pressa na votação do projeto,
mas disse ser "compreensível" que as entidades tenham empossado novos
dirigentes diante da demora para análise do tema pela Câmara. A análise da
proposta, dizem parlamentares, deve ocorrer em novembro, após as eleições e a
proposta de emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos. "Esse tema saiu
da pauta prioritária do governo, mas deve voltar nos próximos dias",
afirmou Sérgio Souza (PMDB-PR), que foi relator da CPI. Se aprovado na Câmara,
o projeto ainda terá que seguir para o Senado, pois foi alterado em relação ao
que os senadores já aprovaram.
Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que os
fundos são pessoas jurídicas de direito privado e têm regras próprias. "As
nomeações foram feitas pelos respectivos conselhos. Quando os órgãos públicos
tiverem que indicar seus representantes, sempre o farão observando a legislação
em vigor - que ainda não foi alterada pela proposta que tramita no
Congresso", diz o texto.
Para delegado da PF, Casa Civil do governo petista é raiz do crime institucionalizado
VEJA ON-LINE
17/10/2016
O delegado aposentado da Polícia Federal, Jorge Pontes, teceu duras críticas ao já combalido PT em recente audiência no Congresso. De acordo com ele, foi na Casa Civil do governo petista que a corrupção foi levada para dentro do poder central, em Brasília, e por ele “abençoado e devidamente recepcionado”.
Pontes reconhece que a corrupção sempre existiu no Brasil, o que não existia, segundo ele, era o “controle por parte da inteligência administrativa do governo federal”, o que ele chama de “institucionalização” do crime.
De acordo com o agente aposentado, por causa de suas atribuições – de escolha e vetos para nomeações em funções estratégicas e do seu laço de proximidade com a presidência -, a Casa Civil funcionava como uma espécie de “holding” da corrupção em ministérios e empresas públicas, como Correios e Petrobras. Pontes chamou atenção para o fato de que vários ex-ministros chefes da Casa Civil do período petista encontram-se respondendo processos criminais, como Antonio Palocci e José Dirceu.
Polícia Federal faz
operação contra fraudes
nos Correios
G1
14/10/2016
14/10/2016
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta
sexta-feira (14) uma operação para desarticular um esquema de fraudes nos Correios na capital e
na Grande São Paulo. O esquema envolvia funcionários dos Correios. Em dois
anos, o prejuízo estimado foi de R$ 647 milhões.Nesta manhã, 100 policiais
cumpriram nove mandados de prisão, rês mandados de condução coercitiva e 19
mandados de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara
Criminal Federal de São Paulo.
A investigação, que contou com apoio da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), aponta que a fraude
começava com a recepção das correspondências e encomendas em sistema semelhante
ao padrão, mas, ajustados com as empresas fraudadoras, os funcionários
envolvidos no esquema adulteravam as pesagens, suprimiam listas de faturamento,
inseriam dados falsos nos sistemas de informações e ainda adicionavam as cargas
clandestinas na distribuição dos Correios.
Os investigados tiveram todos os bens
bloqueados pela Justiça. Eles responderão, na medida de suas participações,
pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, com
penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.
O inquérito policial começou em junho de
2015, depois do envio de informações pela área de segurança da EBCT, noticiando
um sistema paralelo e clandestino de postagens de boletos, revistas e malas
diretas utilizando-se de toda a estrutura dos Correios, mas faturadas para outras
empresas de transporte de encomendas postais.
OUTUBRO ROSA - A ADCAP APOIA ESSA CAUSA
A
ADCAP esteve presente hoje, 19 de outubro, dia Internacional do Câncer de Mama,
no Edifício Sede e UniCorreios, em Brasília, para divulgar a importante
campanha do Outubro Rosa, mês escolhido em todo o mundo para alertar as
mulheres sobre essa grave doença. Mas vale lembrar que outubro é somente um mês
de destaque para movimentar esta nobre causa. O importante é focar durante todo
o ano nesse assunto tão sério para as mulheres.
A
Diretoria da Associação marcou presença distribuindo um lindo lápis como
lembrança desse importante movimento.
Acesse
o site da campanha e fique por dentro de toda a história. Vale a pena
acompanhar: http://outubrorosa.org.br/
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Funcionários dos
Correios protestam por melhorias de trabalho
em Maceió
G1
13/10/2016
13/10/2016
Trabalhadores dos Correios realizam uma
manifestação nesta quinta-feira (13), na porta do Centro de Tratamento de
Cartas, localizado no Distrito Industrial, no bairro do Tabuleiro do Martins,
em Maceió. Cerca de 30 funcionários impedem a saída de veículos do local.
Os trabalhadores pedem melhorias nas
condições de trabalho no prédio que foi entregue em novembro do ano passado. De
acordo com o presidente do sindicato, Altanes Holanda, o prédio não possui
ventilação e os funcionários trabalham horas no calor.
“A temperatura dentro do prédio é muito
quente. É uma sauna. Tivemos várias reuniões e a empresa diz que vai colocar,
vai arrumar e nada é feito”, afirma.
Segundo Holanda, apenas os carros dos
Correios são impedidos de entrar e sair do prédio. “Não queremos prejudicar a
população, mas não temos como trabalhar nessas condições. Só vamos sair daqui
quando alguém nos der uma resposta”, diz.
A assessoria dos Correios em Alagoas informou
que o sistema de ventilação já está em fase de licitação, mas que ainda não há
previsão para que seja implantado.
Cielo cobra
explicações de Coaracy e diz que 'hora de mudar é
agora'
ESTADÃO ON-LINE
12/10/16
12/10/16
'Se tinha algum momento para uma virada na
natação, esse momento é agora', afirma nadador
Se há um momento para uma virada na natação
brasileira, esse momento é agora. Quem diz isso é o maior nadador brasileiro da
história, Cesar Cielo. Não que ele tenha se posicionado a favor da chapa de
oposição à gestão de Coaracy Nunes na eleição a ser realizada pela Confederação
Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) no primeiro trimestre do ano que vem.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, disse, pelo contrário, que não vai
apoiar ninguém. Mas não escondeu que é contra a continuidade do trabalho do
dirigente, no cargo desde 1988.
"É um período político complicado, está
chegando eleição, e esse processo (do Ministério Público Federal) pode mudar o
curso dessa eleição. Se tinha algum momento para uma virada na natação, esse
momento é agora. Vai acontecer de uma forma bem radical, porque é muita coisa
acumulada, falta de medalhas na Olimpíada, o Correios está se afastando... Está
virando uma bola de neve. Espero só que a gente consiga sair disso
vitoriosos", comentou Cielo, que assiste à disputa política na CBDA pelo
lado de fora. Está em período sabático desde o Troféu Maria Lenk, em abril, e
não sabe quando - e nem se - volta às competições.
Assistiu aos Jogos Olímpicos pela televisão e
não viu o Brasil ganhar nenhuma medalha na natação, algo que não acontecia
desde 2004, antes de Cielo surgir como revelação, em 2007. Inicialmente, ao
comentar o desempenho dos colegas, disse que foi "bastante positivo",
devido ao recorde de finais. "Faltou a medalha para a gente ficar um pouco
mais tranquilo, mas não é tão ruim quanto parece", avaliou.
Depois, mostrou descontentamento.
"Enquanto não tiver alguém sério e com vontade de ajudar de verdade, vai
acontecer como aconteceu no Rio. Se deixar como tá, a gente vai colher
resultados piores daqui para frente", reclamou. "Nossa transição é
muito deficiente. A gente tem que aprender como fazer isso. Não dá para
empurrar tudo nas costas do Thiago, que tá desde 2004 em Olimpíada. A gente não
precisa nem inventar a roda. A roda já está inventada, tem que aplicar
aqui."
O que também teria que ser aplicado no
esporte brasileiro eram os R$ 4,53 milhões que o Ministério Público Federal
(MPF) denuncia terem sido desviados por Coaracy e pelo diretor financeiro da
CBDA, Sérgio Ribeiro Lins de Alvarenga, suspeitos de superfaturar uma licitação
de materiais esportivos. A acusação envolve ainda, entre outros, Ricardo de
Moura, o indicado de Coaracy para substituí-lo na presidência.
Cielo disse desconhecer detalhes do processo,
que corre em sigilo, e por isso não quis tecer comentários. Mas cobrou que o
dirigente se explique. "A gente espera que a verdade apareça. Não é querer
afastar alguém, chutar o pau da barraca. A gente quer que seja feita uma
apresentação sobre o que aconteceu nos últimos anos. Queremos ter um
esclarecimento do que aconteceu, não só nesse episódio", exigiu o nadador,
ressaltando que não tem "nada pessoal" contra ninguém da CBDA.