sexta-feira, 11 de setembro de 2015

NOTÍCIAS DA POSTAL SAÚDE

Despesa total do mercado de saúde suplementar cresce 14,7%

R e v i s t a  A p ó l i c e
08/09/15

A despesa total do setor de saúde suplementar somou R$ 139,3 bilhões e cresceu 14,7% nos 12 meses terminados em junho de 2015 em comparação ao mesmo período encerrado em junho de 2014. A análise é da FenaSaúde, com base nas demonstrações contábeis que as operadoras de saúde enviam regularmente à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Neste mesmo período, as receitas de contraprestações somaram R$ 138,7 bilhões, um aumento de 13,7% na mesma base comparação. Dessa forma, o resultado operacional foi negativo, de R$ 0,6 bilhão nos 12 meses terminados em junho de 2015.

Já as despesas assistenciais do setor totalizaram R$ 114,4 bilhões e cresceram 15,3% nos 12 meses terminados em junho de 2015 ante o mesmo período findo em junho de 2014. O crescimento mais acelerado das despesas assistenciais, influenciado pelos gastos com consultas, exames e internações, dentre outros, levou a sinistralidade do mercado de saúde suplementar para 82,4%.

Considerando apenas as operadoras do segmento médico-hospitalar (modalidades de medicina de grupo, cooperativas médicas, seguradoras especializadas em saúde, filantropias e autogestão), a sinistralidade foi 84,1%.

Provisões técnicas atingiram R$ 29 bi

O mercado de saúde suplementar constituiu mais de R$ 29 bilhões em provisões técnicas - posição até junho de 2015. Esse montante corresponde a 20,9% das receitas do setor acumuladas em 12 meses até junho de 2015. As provisões técnicas são o lastro financeiro que formam as garantias para os riscos assumidos pelas operadoras com beneficiários de seguros e planos, e com os prestadores de serviços.

Plano de saúde dos Correios profissionaliza operação e agiliza atendimento aos beneficiários com tecnologia e serviços da Benner

EPR Comunicação Corporativa
04/09/15 

Após mudar seu modelo de gestão, a Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios reduziu em 25% os custos administrativos, em 11% os custos de assistência per capita e em 33% as despesas com órteses, próteses e materiais especiais. Os beneficiários da autogestão são favorecidos diretamente com a minimização do desconto em folha, já que o valor é baseado no compartilhamento de despesas médicas.

A Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios, POSTAL SAÚDE, graças a uma mudança no modelo operacional, em abril de 2013, alcançou um alto nível de eficiência, que hoje permite oferecer a 419 mil beneficiários - entre empregados, aposentados e seus dependentes -, um padrão de facilidades análogo aos principais planos de saúde do Brasil. O salto de qualidade foi alcançado desde que a gestão do plano CorreiosSaúde, antes realizada internamente pela área de recursos humanos dos Correios, passou a ser realizada pela caixa de assistência com modernas técnicas de administração e sistemas de automação tecnológica de última geração. 

“A gestão interna mobilizava uma grande força de trabalho. Ou seja, cerca de 1550 pessoas, que deixavam de trabalhar diretamente no negócio dos Correios, que é a uma empresa de logística, para atuar na operação do plano de saúde. Além disso, o cenário anterior apresentava inúmeras dificuldades do ponto de vista de TI, não só devido às restrições orçamentárias, mas também de equipe. A estrutura, assim como a mão de obra, era compartilhada e até competia com a atividade fim dos Correios”, explica Sérgio Francisco da Silva, diretor-presidente da Postal Saúde. 

A Benner, que teve uma participação crucial nesse processo de transição e mudança, é uma das principais fornecedoras de software de gestão do Brasil e suas soluções hoje são responsáveis pelo processo de gestão de 13 milhões de vidas no mercado de operadoras de saúde. A empresa presta o serviço para a Postal Saúde empregando tecnologias e recursos avançados, que permitiram mitigar os riscos de fraude e de usos indevidos do plano, aprimorar o atendimento aos beneficiários, agilizar o envio de informações em tempo real, padronizar e integrar processos e, sobretudo, reduzir custos. A Postal Saúde atende à centenas de milhares de beneficiários por meio de uma rede de 25 mil prestadores de serviços em todo o País que consome, em pagamentos, recursos da ordem de R$ 1 bilhão ao ano. 

O contrato entre a Benner e a Postal Saúde foi firmado em regime BPO (Business Process Outsourcing) com a operação baseada em uma plataforma tecnológica consolidada no mercado, capaz de realizar a gestão completa da operação, contando com recursos mais avançados de software (ERP, BI, RH e outros). A empresa provê também uma estrutura robusta de data center e call center que opera 24 horas por dia, durante 7 dias da semana e ainda disponibiliza mão de obra qualificada em gestão. 

“Desde que começamos a operacionalizar desta forma o plano, em janeiro de 2014, até abril deste ano já realizamos cerca de seis milhões de autorizações de atendimentos, entre consultas, internações, exames e tratamentos odontológicos em todo o País. Tudo de forma muito mais ágil, controlada e econômica”, complementa. 

Como a Postal Saúde é uma autogestão de serviços de saúde, as reduções de 11% nos custos reais assistenciais per capita e de 25% nos custos administrativos obtidas após a mudança do modelo favorecem diretamente os beneficiários, minimizando o valor do desconto em folha baseado no compartilhamento de despesas médicas. Houve ainda uma redução de 33% nos gastos referentes à compra de órteses, próteses e materiais especiais (OPME), que passou a ser realizada de forma direta, sem intermediações. 

Outros benefícios importantes para a prestação de serviços de qualidade também foram conquistados, sobretudo o aprimoramento do controle, acompanhamento e fiscalização dos procedimentos médico-hospitalares e odontológicos. O atendimento médico-odontológico oferecido aos beneficiários, por exemplo, foi aprimorado tornando-se ainda mais especializado, rigorosamente dentro dos padrões orientados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Um bom exemplo é a adoção do Cartão de Identificação do Beneficiário (CIB), tarjeta utilizada para autorizações de procedimentos diretamente nos prestadores de serviços de saúde. Antes, o beneficiário levava uma guia de autorização a um ambulatório dos Correios para, posteriormente, solicitar as consultas ou exames. 

Com o CIB esta etapa do processo foi modernizada, reduzindo a burocracia, trazendo comodidade e poupando o tempo despendido pelo beneficiário. Com o portal da operadora, o próprio usuário pesquisa e seleciona diretamente os locais de atendimento, agilizando ainda mais o processo de agendamento.  Por outro lado, este novo modelo reduziu os índices de absenteísmo, afinal era elevado o volume de faltas ao trabalho, seja para providenciar a emissão de guias ou para realização dos procedimentos, incluindo os de dependentes. 

A implementação, de acordo com a presidência da entidade, foi realizada em tempo recorde. O projeto técnico teve início em outubro de 2013 e a migração do sistema foi aprovada em dezembro de 2013. Em 1º de janeiro de 2014, as Centrais de Atendimento (SAC) e a rede credenciada dos mais de 25 mil prestadores de serviços já estavam operando. Alguns dias depois, entrou em operação a Central de Autorização e Regulação Médica e, em abril, iniciaram-se as atividades da Central de Autorização e Regulação (setor responsável pela autorização de procedimentos mais complexos, como alguns tipos de exames, cirurgias, internações, medicamentos de alto custo, órteses, próteses e materiais especiais - OPME) e o Procedimento de Contas (faturamento). 

“A Benner nos ajudou muito nesse processo de modernização e a Postal tem implementado hoje o que há de mais moderno em gestão de plano de saúde. Estamos lançando, agora, um inédito programa de relacionamento com beneficiários e isso só foi possível graças ao ambiente tecnológico estável, produtivo e confiável que temos hoje. Conseguimos fazer mais, despendendo menos recursos e utilizando os que temos de maneira muito mais eficiente”, finaliza o presidente. 

Sobre a Benner 

A Benner, pioneira no mercado de software de gestão empresarial no Brasil, destaca-se pelo atendimento personalizado aos clientes e pela oferta de soluções inovadoras de gestão empresarial, que proporcionam resultados efetivos aos negócios nas verticais de Saúde Suplementar e Hospitalar, Logística, Governança Jurídica e Contratos, Gestão de Viagens Corporativas, Governo, além de ERP, RH, BI, e ofertas nos modelos BPO, Cloud Computing, EaaS e SaaS. Na área de saúde é líder de mercado com a gestão de 13 milhões de vidas. Conta com 1.000 colaboradores.

POSTAL Mais Saúde garante assistência à 
saúde para novos Beneficiários titulares

Revista Apólice - online 
08/09/2015

Os Correios, atentos e empenhados em garantir a saúde do trabalhador, considerando que o plano CorreiosSaúde está suspenso desde 2011 para a inclusão de novos titulares, lança o plano POSTAL Mais Saúde.

Com o objetivo de atender aos anseios do trabalhador e garantir a saúde para os novos empregados dos Correios, fez-se necessário a criação de um plano que visa atender às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O POSTAL Mais Saúde foi criado para assegurar a continuidade da assistência à saúde. Válido para os novos empregados que ingressarem nos Correios a partir de 1° de setembro de 2015, o novo plano não altera nenhum direito de quem já ingressou no plano CorreiosSaúde até 31 de agosto de 2015. Qualquer outra informação que afirme mudanças neste plano é inverídica.

No POSTAL Mais Saúde poderão ser incluídos como dependentes, o cônjuge ou companheiro em união estável, filhos e enteados de até 21 anos ou de até 24 anos no caso de estudante universitário. O novo plano também garante a atualização do rol de coberturas estabelecidas pela ANS, por ser um plano desenvolvido de acordo com a Lei nº 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde no País.

O novo plano traz melhorias significativas não existem anteriormente:

- A coparticipação paga pelo Beneficiário não mais incidirá sobre internações, mas apenas nos eventos ambulatoriais e odontológicos em 10%.
- Os pensionistas terão o direito de continuar no novo plano.
Para os empregados sem dependentes, a contribuição será de 6,2% sobre o valor bruto de sua remuneração mensal. No caso daqueles que possuem dependentes, a contribuição será de 12,98%, percentual cobrado independentemente do número de dependentes. Para uma base de R$1.600,00 esse percentual representa uma mensalidade que pode variar de R$90,00 a R$180,00.

Esclarecemos que o POSTAL Mais Saúde é baseado no mutualismo, ou seja, é compartilhado e financiado por todos. É dessa maneira que os planos de saúde funcionam: em uma base coletiva. O financiamento do sistema de saúde suplementar se dá por meio de contribuições mensais que permitem aos usuários que necessitem de tratamentos de alto valor possam utilizar o plano sem o comprometimento de sua renda.

Cassi: Negociação - Algumas soluções de 
caráter emergencial

Em negociação com o Banco do Brasil na sexta-feira, 4 de setembro, as Entidades de Representação dos funcionários da ativa e aposentados voltaram a discutir propostas de caráter emergencial com impacto no fechamento das contas da Cassi em 2015. O BB apresentou dados sobre recursos que podem ser repassados à Cassi, provenientes de acertos do PAS - Programa de Assistência Social, que sejam devidos pelo banco à Cassi. A diretoria da Cassi havia montado um grupo de trabalho para apurar informações e levantar documentos com esse objetivo.

Também foi informado pelo banco que há recursos provenientes de recolhimento de contribuições sobre benefícios do INSS que não estavam no convênio e outros recursos que estão sendo apurados para cobrança pela Cassi.

Segundo o banco, tais medidas, juntamente com outras que já vêm sendo discutidas na Cassi reforçarão o caixa da entidade de forma a não consumir a totalidade das reservas livres nos próximos quatro meses.

NEGATIVAS
O banco apresentou negativa quanto à proposta de contribuição sobre valor a ser distribuído da PLR, antes do repasse aos funcionários, sob alegação de que poderia fazê-lo somente depois de individualizada a distribuição. Diante disso, os representantes dos funcionários ficaram de discutir a questão e solicitaram que seja feita também a contribuição patronal.

O banco afirmou que neste momento não pretende fazer nenhuma antecipação de contribuição, como foi solicitado na reunião negociação de 27/08, da parte patronal sobre o 13º salário de novembro de 2015.

As propostas de contribuições para a Cassi sobre acordos judiciais, acordos de CCP ou CCV, inclusive da parcela patronal, foi negada veementemente pelo banco, sob alegação de risco jurídico de impactos em futuras discussões sobre a integralização de benefícios de aposentadorias.

Os representantes dos funcionários questionaram as justificativas apresentadas pelo banco, uma vez que não têm conhecimento de decisões judiciais neste sentido. A negativa do BB decorre de falta de vontade do banco em contribuir com a parte patronal sobre os mencionados acordos.

NOVAS PROPOSTAS
Considerando as dificuldades colocadas pelo banco na proposta de contribuição sobre a PLR, os representantes dos funcionários propuseram que haja uma contribuição sobre o lucro líquido do BB. O banco falou que a proposta é inviável por ter impacto muito alto na contabilização do valor no balanço do BB, devido à resolução 695 da CVM. Os representantes dos funcionários questionaram as justificativas do banco, uma vez que a proposta é de uma contribuição que não impacta em contribuições futuras do BB à Cassi.

As entidades cobraram que o banco faça a antecipação das futuras contribuições sobre o saldo do BET dos funcionários da ativa para reforçar um pouco o caixa da Cassi até o final do ano, de forma a evitar situações que envolvam falta de atendimento em alguns locais.

Esta antecipação de contribuição sobre o saldo do BET não onera em nada os funcionários, uma vez que os valores já serão descontados quando os funcionários se aposentarem.

Os representantes dos funcionários apresentaram uma lista de remunerações pagas pelo banco que não vêm tendo contribuição para a Cassi, como os bônus dos executivos, o PDG e as indenizações do PAET. O Banco alegou que os valores seriam muito pequenos para a Cassi, afirmou que vê dificuldades na proposta, mas que vai analisá-la.

PROPOSTAS APRESENTADAS PELOS FUNCIONÁRIOS

Os representantes dos funcionários reafirmaram a proposta apresentada ao Banco do Brasil pelos representantes eleitos pelo Corpo Social da Cassi, referendada pela comissão negociadora das entidades e pelos funcionários:

•dois aportes, de 300 milhões de reais, sendo um em 2015 e outro em 2016, para cobertura dos déficits até início do projeto piloto de ampliação da Estratégia Saúde da Família e implantação das medidas estruturantes; e,
•aporte extraordinário de 150 milhões para implantação do projeto piloto.


Para os dirigentes presentes na reunião de negociação, foi importante termos encontrado algumas alternativas para solução das emergências, embora as negativas e dificuldades apresentadas pelo BB sejam grandes. O banco insiste em condicionar os aportes para a Cassi à solução das questões relativas à Resolução 695 da CVM. É preciso resolver as questões emergenciais para termos condições de debater e encontrar propostas para uma solução perene da Cassi.  (Anabb)

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