terça-feira, 30 de junho de 2020

Adcap Net 30/06/2020 - História do Correio Aéreo Nacional, Parceria para baixa de restrições financeiras nas agências, Uso de navios para transporte de livros e Privatizações não devem ser feitas por razões fiscais - Veja mais!


O Correio veio do céu: A curiosa história do Serviço Postal Militar Brasileiro

Em Coluna, Ricardo Lobato conta como dois jovens com a primeira mala postal aérea inauguraram o Correio Aéreo Nacional (CAN)

Uol
29/06/2020


Já era noite quando, em 12 de junho de 1931, dois jovens desceram de um táxi e entregaram uma mala postal na estação central dos Correios de São Paulo. Seria apenas mais um fato corriqueiro, não fosse esse acontecimento a inauguração da primeira linha brasileira de transporte aéreo militar.

O táxi fora a última etapa de uma longa jornada que começara a centenas de quilômetros dali, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Essa viagem marcou o início do Correio Aéreo Nacional (CAN).
Nas décadas de 1920 e 1930, o uso comercial da aviação ainda se encontrava em seus primórdios. Mais que um novo instrumento de combate — como no caso da Primeira Guerra — o aeroplano passava, pouco a pouco, a interligar distâncias antes imensuráveis.

Não era apenas o início de uma nova fase de explorações, era também o início das companhias de transporte, de correspondência e de passageiros.

Aproximando as distâncias e encurtando o tempo de viagem, a aviação se firmava como um serviço cada vez mais necessário. O Brasil contava com um correio aéreo desde 1927, porém, era parte de uma rede maior da companhia francesa Aéropostale, que operava na América do Sul desde o ano anterior, tendo como parte de sua rota as cidades de Natal e do Rio de Janeiro.

A Aéropostale fora, inclusive, precursora nesse tipo de serviço. Entre seus pilotos, havia diversos ases da aviação, como o piloto escritor Antoine de Saint-Exupéry, diretor de sua filial sul-americana. No entanto, por problemas financeiros ocasionados pela crise de 1929, a companhia encerrou suas atividades na América do Sul no início da década de 1930.

Com um corpo aéreo militar desde 1919, as Forças Armadas não estavam alheias aos progressos aeronáuticos. E para dar um retorno à sociedade, em 1931 o então ministro da Guerra, general Leite de Castro, atendeu ao apelo de um grupo de jovens aviadores militares que ansiava partir da teoria para a prática.

O ministro autorizou a criação do Correio Aéreo Militar (CAM), que tinha o objetivo de “auxiliar na integração nacional”. O comando da nova Unidade Aérea foi entregue ao major Eduardo Gomes, que confiou a dois de seus pilotos, os tenentes Casemiro Montenegro e Nelson Lavenére-Wanderley, sua primeira missão: iniciar um serviço aéreo entre as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A bordo de uma aeronave Curtiss “Fledging” de matrícula K263, apelidada de “Frankenstein”, partiram com uma mala postal — apenas duas cartas — rumo a São Paulo. A autonomia de voo era de cinco horas e meia. Optaram por uma rota que passava por cima das altas montanhas do litoral.

Apesar do céu claro, encontraram uma forte corrente de ar, obrigando-os a diminuir a velocidade. A viagem durou cinco horas e vinte minutos, fazendo com que chegassem com o tanque quase vazio e com as luzes da cidade já acesas. Para completar, tiveram dificuldades de localizar o Campo de Marte, onde deveriam pousar, tendo de aterrissar, então, na antiga sede do Jockey Club, na Mooca.

Com o local deserto (mas uma missão a cumprir), pularam o muro e tomaram um táxi, que os levou finalmente ao destino, entregando o malote nos Correios da Avenida São João. Três dias depois, retornariam ao Rio de Janeiro com mais correspondência, desta vez optaram pela “rota do Vale do Paraíba”, mais curta e rápida. A missão fora cumprida e o primeiro passo fora dado.

Baseado nesse sucesso, nos meses seguintes o Correio Aéreo se espalhou pelo país, consolidando-se como um instrumento da tão almejada integração nacional brasileira.

Correios utilizará navios para distribuir livros didáticos

Correios - Sala de Imprensa
29/06/2020

A contratação de um novo modal de transporte modernizará a entrega de livros didáticos pelos Correios. Por meio do sistema de cabotagem, que é a navegação entre portos dentro do mesmo país, a empresa pretende distribuir 17,2 mil toneladas de livros escolares para o próximo ano letivo (2021). A abertura do pregão eletrônico para contratação dos serviços de transporte de cargas por navio está prevista para 20 de julho. 

Em cinco lotes, os contratos contemplarão os modais marítimo e rodoviário, na modalidade porta-a-porta. Isso significa que os livros serão levados diretamente das editoras para o Porto de Santos. De lá, a carga segue de navio para os portos de Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Manaus (AM) até chegar nos Centros de Distribuição dos Correios e, em seguida, nas escolas públicas desses Estados.

Para apresentar os detalhes do projeto, a estatal realizou videoconferência, no último dia 23, com representantes do Ministério da Infraestrutura, da Secretaria de Portos e Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (ABAC). A reunião também contou com a presença das principais empresas de navios armadores do país, que sinalizaram interesse em participar da licitação.

Embora comum entre instituições privadas, o uso do modal marítimo é algo inédito na administração pública. Entre as vantagens desse tipo de transporte estão: maior segurança da carga, com diminuição dos índices de avarias e roubos, além de ganhos de eficiência energética, ambiental e geoeconômica.

A partir dessa primeira experiência, a intenção dos Correios é expandir a utilização do modal marítimo para outros produtos e contratos da empresa.

Parceria entre Correios e Serasa facilita a baixa de restrições financeiras

Correios - Sala de Imprensa
29/06/2020

Os cidadãos que estão na base de dados de inadimplência do SERASA e precisam negociar dívidas diretamente com os credores, já podem regularizar suas pendências financeiras em uma das mais de 6 mil agências dos Correios espalhadas pelo Brasil. A novidade é resultado da parceria firmada entre a estatal e SERASA Experian para a prestação do serviço “Limpa Nome”.

A ideia é dar mais uma opção aos consumidores que desejam renegociar suas dívidas através de pontos físicos, como as agências dos Correios. Desta forma, os cidadãos têm mais facilidade para obter informações sobre sua vida financeira e renegociar créditos com os mais de 40 parceiros dentro da plataforma. Muitas destas instituições têm anunciado planos emergenciais e condições especiais na oferta de crédito, uma oportunidade que se mostra ainda mais importante nesse contexto da pandemia de Covid-19.

Uma vez que a dívida é negociada, o cidadão possui seus dados retirados do cadastro de restrição, tendo, assim, a possibilidade de adequar-se financeiramente.

Há ainda a possibilidade de consulta a acordos que foram gerados, para reimpressão de 2º via de boletos. Os valores para realização do serviço nas agências são os seguintes:

• R$ 3,60, por dívida negociada, e;
• R$ 2,60, por consulta a acordos (reimpressão de 2º via de boletos).
Por motivos de segurança, é obrigatório que o cidadão apresente documento de identificação oficial que contenha o número do CPF.

Central de serviços – Esta é mais uma parceria a integrar o portfólio do Balcão do Cidadão dos Correios. A empresa já presta vários serviços ao cidadão, como emissão de CPF; certificado digital; entrada no seguro por acidente de trânsito (DPVAT); consulta ao SPC/Serasa; documentos achados e perdidos e cadastramento do Auxílio Emergencial do Governo Federal.

Por meio do Balcão do Cidadão, os Correios estão ampliando a parceria com instituições públicas e privadas para a oferta de serviços e outras conveniências em suas agências. É uma oportunidade para órgãos públicos e empresas que querem potencializar a prestação de multisserviços, com o benefício da infraestrutura e da capilaridade das unidades de atendimento da estatal.

Privatizações devem ser feitas para melhorar serviços, diz Elena Landau

Para a ex-diretora de Desestatização do BNDES, venda de estatais não deve ser uma "questão de caixa" e, sim, de melhoria e incentivo da competitividade

Correio Braziliense
29/06/2020

O pior argumento para a concessão de uma empresa pública é a resolução de problemas fiscais. É o que defende a advogada e economista Elena Landau, referência na área. Ela foi diretora do setor de Desestatização no Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e participou do Correio Talks desta segunda-feira (29) junto a especialistas em infraestrutura e logística para debater sobre portos e fronteiras. As privatizações, segundo Elena, devem ser realizadas para buscar uma melhoria nos serviços, não para resolver questões financeiras.

"Eu acho que politicamente, a pior bandeira para a privatização é dizer que você está vendendo porque tem um problema fiscal. Você já aumenta a resistência de partida. Na realidade, a gente precisa privatizar para melhorar a qualidade dos serviços prestados, a qualidade da infraestrutura torna a economia mais eficiente e mais competitiva, e não simplesmente por uma questão de caixa", disse ela.

Elena comentou também que acredita que o excesso de burocracia prejudica o país, especificamente quando o assunto é privatização. "Acho que a governança na área de desestatização piorou. Sei que muita gente vai discordar de mim, mas eu não vejo sentido em ter o conselho do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), o próprio PPI, o PND, a Secretaria de Desestatização, BNDES, um ministro de Transportes, Casa Civil. É muita gente eu acho que isso torna o processo mais lento e mais complexo na burocracia", defendeu. 

Ela afirmou ainda que existe hoje um pensamento de que a infraestrutura salvará o Brasil da crise, com o qual não concorda. Para a economista, obras de infraestrutura impactam a sociedade no longo prazo e para que a economia caminhe, em sua avaliação, é necessário trabalhar em reformas como a tributária e administrativa. 

"Se você não tiver abertura da economia, reforma tributária e tantas outras reformas fundamentais, não adianta ficar bradando que infraestrutura vai atrair investimentos. Precisa de muito mais, como, por exemplo, reduzir o risco político do Brasil", completou.

 
Direção Nacional da ADCAP.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

DESCONTO DO SEGURO DE VIDA NO CONTRACHEQUE DE JUNHO



Prezado Associado,

Informamos aos segurados do ADCAP Seguro Família, que por problemas operacionais, não ocorreu o desconto da mensalidade no contracheque de junho/2020.

A regularização acontecerá em julho/2020, com o desconto de duas mensalidades.

Apesar deste contratempo, todos continuam segurados.



Direção Nacional da ADCAP.

Adcap Net 29/06/2020 - Resultados do Postalis e utilização da infraestrutura postal para atender a população na pandemia - Veja mais!


Postalis passa bem pela crise, enquanto busca ressarcimento por perdas do passado
 
Fundo de pensão dos Correios consegue rentabilidade satisfatória em meio aos efeitos da pandemia, mas ainda carrega herança maldita de R$ 8,4 bilhões

InfoMoney
28/06/2020

Criado em 1981 para oferecer o benefício da previdência complementar aos funcionários dos Correios, o fundo de pensão Postalis tem uma base com cerca de 134 mil participantes, que detêm em conjunto um patrimônio de aproximadamente R$ 8,7 bilhões.

É o 15º maior fundo de pensão do país, mas não foi o tamanho do patrimônio que chamou a atenção na última década. O Postalis ganhou notoriedade no período por investimentos incoerentes para um investidor de perfil previdenciário, o que culminou em um déficit de R$ 12 bilhões no fim do ano passado – revisões nas tábuas de mortalidade, conforme a população vive cada vez mais, também influenciam na insuficiência.

Depois de uma intervenção que durou pouco mais de dois anos, porém, o Postalis está se reerguendo.

De janeiro a maio, o plano de Benefício Definido (BD) do fundo de pensão, com R$ 3,2 bilhões de patrimônio, teve um rendimento positivo de 5,4%, diante da baixa exposição à Bolsa.

O plano Postalprev, de Contribuição Variável (CV) e R$ 5,5 bilhões de patrimônio, vinha com uma exposição maior em ações desde o inicio do ano, mas também conseguiu se defender bem pela carteira de renda fixa, com uma queda de “apenas” 1,5% no período.

E os bons resultados de 2020 já não são mais uma novidade por lá. No ano passado, a rentabilidade do plano BD foi positiva em 23,4%, enquanto o plano Postalprev rendeu 14,3%.

Em 2018, o rendimento de ambos já havia sido expressivo – com ganhos de 14,2% no BD, e de 10,5% no Postalprev –, marcando a virada de página na história do Postalis, após a desvalorização de 45,8% e de 11,2% em cada plano, em 2017.

2017 foi o ano em que a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão de fiscalização do setor, determinou a intervenção no Postalis.

Ao assumir o comando do fundo de pensão na ocasião, o interventor Walter Parente identificou distorções na forma como os ativos em carteira estavam sendo avaliados, tendo de refazer os cálculos, o que resultou na desvalorização apresentada naquele ano.

A decisão pela intervenção veio na esteira de investimentos do Postalis em fundos que aplicaram em títulos da Venezuela e da Argentina, em empresas do grupo “X”, do empresário Eike Batista, e em bancos que faliram, como BVA e Cruzeiro do Sul.

A medida extraordinária durou até dezembro de 2019, após o fundo de pensão auferir retornos satisfatórios nos últimos dois anos, no embalo do ciclo positivo do mercado no período.

No entanto, após tantos investimentos mal sucedidos, expostos no início dos anos 2010, o Postalis chegou em dezembro passado com o déficit maior que o próprio patrimônio.

Cálculos do fundo de pensão indicam que cerca de 70% da insuficiência financeira, ou R$ 8,4 bilhões, decorre de investimentos que não entregaram o retorno esperado, seja por condições adversas do mercado, seja por indícios de corrupção.

O aumento na expectativa de vida, com consequentes revisões nas tábuas de mortalidade, responde pelos 30% restantes.


Alta patente
Em janeiro, o general da reserva Paulo Humberto Cesar de Oliveira, que chegou a ocupar o posto de chefe do Estado-Maior do Exército, assumiu a presidência do Postalis.

Natural do Rio de Janeiro, o presidente do Postalis se formou na turma de 1977 da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a mesma do presidente Bolsonaro.

Pouco após se assentar na cadeira de presidente do Postalis, como se não bastasse o déficit, que está sendo equacionado via contribuição extraordinária, prevista até 2039, Oliveira teve de lidar com as condições adversas do mercado em meio à pandemia.

Nesse fronte, contudo, a vida parece até um pouco mais tranquila para o fundo de pensão. “Pela carteira conservadora, o plano BD foi muito bem, e o Postalprev teve um pequeno prejuízo, mas nada que não possa ser recuperado durante o ano”, afirma Oliveira, em entrevista ao InfoMoney.


Em meio às fortes perdas observadas no mercado em 2020, a composição do portfólio tem servido como um bom amortecedor, diz o dirigente. “A conta apresentada pela crise foi paga pela nossa renda fixa.”

Alexandre Dias Miguel, diretor de investimentos do Postalis, explica que cerca de 50% da carteira de renda fixa é composta por títulos públicos marcados a vencimento, quando a entidade assume o compromisso de manter o ativo até o prazo final, o que mitiga a volatilidade em momentos de estresse.

Tiro certeiro
Não é, entretanto, apenas a alocação majoritária em títulos públicos que tem garantido um bom rendimento para o Postalis. Em meados de março, quando o Ibovespa oscilava ao redor dos 63 mil pontos, a entidade fez uma alocação de R$ 200 milhões na Bolsa.

O investimento foi para o plano BD, mais conservador que o Postalprev, e que, no inicio de 2020, tinha uma exposição residual em ações, o que lhe garante o retorno positivo no ano.
Contudo, frente aos juros cada vez menores, o Postalis identificou a necessidade de aumentar o risco no plano BD.

Com isso, o aporte foi feito, via fundos exclusivos, em gestoras já no portfólio do Postalprev – BTG Pactual, Claritas, Equitas, Leblon, Navi, Oceana, Vinci e XP – nas estratégias de valor, dividendos e “small caps”.

O “timing” da alocação, diz o diretor de investimentos, não foi porque o Postalis antecipou o piso do Ibovespa, mas porque o processo já estava bem adiantado quando a volatilidade chegou.

“Ninguém sabia se era o fundo do poço, mas, com uma queda de quase 50% da Bolsa naquele momento, entendemos que era uma oportunidade”, afirma Miguel, há 13 anos no fundo de pensão, tendo trabalhado anteriormente no núcleo de atendimento, e na diretoria de investimentos desde janeiro.

O Postalis também aproveitou o aumento dos prêmios na renda fixa para adquirir cerca de R$ 500 milhões em títulos públicos indexados à inflação.

Disputa nos tribunais
Apesar dos resultados recentes acima da média, a herança maldita deixada por gestões anteriores ainda se faz bastante presente no dia a dia do fundo de pensão, que trabalha junto às autoridades para tentar reaver valores que julga de direito.

No dia 10 de junho, a Justiça Federal bloqueou R$ 260 milhões de 15 acusados do Postalis, do banco BNY Mellon e da auditoria Baker Tilly, entre demais envolvidos, por gestão fraudulenta e temerária, desvio de recursos, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

No rol de acusados pelo Ministério Público Federal (MPF), estão Alexej Predtechensky, presidente do Postalis de 2006 a 2012, e José Carlos Oliveira, presidente do BNY Mellon de 2004 a 2013.

O processo investiga aporte de R$ 118,5 milhões da entidade de previdência, em 2010, no Fundo de Investimentos em Participações Eletronic Trading Brazil (FIP ETB), “relacionado ao suposto projeto de criação de uma nova bolsa de valores no Brasil”, diz o MPF, que aponta que a operação se concretizou por meio de duas empresas do grupo BNY Mellon.

O investimento no FIP ETB é apenas um entre os diversos sob investigação, envolvendo o BNY Mellon e o Postalis.

O fundo de pensão mantém, por exemplo, ação contra o BNY Mellon pelo investimento em títulos argentinos e venezuelanos, efetuado pelo fundo “Brasil Sovereign ll”, da gestora Atlântica, do qual o banco americano era o administrador fiduciário e, o Postalis, o único cotista.

Por esse caso, a entidade conseguiu bloquear R$ 250 milhões do banco na Justiça, ao alegar que o BNY Mellon falhou em seu dever fiduciário ao não impedir o investimento.

O gestor do referido fundo, Fabrizio Dulcetti Neves, foi multado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em cerca de R$ 150 milhões e proibido pela autarquia de atuar no mercado por dez anos.

Procurado, o BNY Mellon informou que os acusados já deixaram a instituição. “Iremos cooperar com as autoridades, porém não comentaremos investigações criminais em curso.”

Separando o joio do trigo
O andamento dos processos, que pode resultar em valores de volta aos cofres do Postalis, tem sido acompanhado com atenção, diz Oliveira, reconhecendo, contudo, que o ritmo dos trabalhos sofreu certa morosidade por conta da pandemia.

“Muita gente atribui o déficit às fraudes e falcatruas, mas tiveram investimentos que não deram certo pelas condições de mercado”, lembra o presidente do fundo de pensão.

No caso das apostas que não foram bem sucedidas por razões estritamente econômico-financeiras, Oliveira acredita que há maior chance de ressarcimento junto aos gestores, com quem a entidade vem em negociação nos últimos anos.

“Quando é um fundo com algum ativo, que tem chance de recuperar alguma coisa, temos que ter uma paciência maior, para tentar tirar o máximo possível”, afirma o diretor de investimentos, que prefere não passar uma estimativa do montante potencial a ser recuperado.

A venda das carteiras para casas especializadas na recuperação de ativos é outra possibilidade na mesa.

“Já nos fundos em que houve desvio de patrimônio, não tem como recuperar quase nada”, diz Oliveira, acrescentando que, nesses casos, a via judicial é a saída possível.

No entanto, no meio jurídico, é ainda mais difícil tentar prever a possível quantia a ser recuperada, ou o prazo para que isso possa ocorrer, afirma o dirigente.

“Supondo que os 15 acusados serão condenados futuramente, vamos ter só os R$ 260 milhões ou algum valor adicional?”, questiona Oliveira.

Em busca de proteção
Enquanto aguarda as decisões da Justiça, a entidade está reavaliando o cenário para definir os próximos passos no mercado.

A alta da Bolsa, afirma o diretor de investimentos, foi muito rápida, e sem fundamentos sólidos. “O que temos estudado, baseado nessa forte recuperação, são mecanismos de proteção”, diz Miguel, citando os derivativos.

“Entramos em uma fase de recuperação no mundo inteiro, e estamos nos preparando para enfrentar o novo normal”, afirma o general Oliveira.

Governadora do RN apela para que governo resolva falta de medicamentos

Em entrevista ao Brasil TVT, Fátima Bezerra (PT) afirmou que os respiradores chegaram com atraso de três meses. O problema, agora, é a falta de medicamentos

Rede Brasil Atual
28/06/2020

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, fez na noite de hoje (28) um apelo ao governo de Jair Bolsonaro para que tome providências para solucionar a falta de medicamentos para os pacientes em estado grave de covid-19. “Já mandamos ofício ao Ministério da Saúde, ainda sem resposta, pedindo a interferência da estrutura do governo federal na compra. Acreditamos que com ajuda do Itamaraty, junto aos laboratórios, será mais fácil resolver esse problema do desabastecimento”.

O problema atual, segundo ela, surge na sequência de um outro, igualmente grave: a falta de respiradores para as UTIs dos hospitais do SUS. “Esses equipamentos chegaram apenas em junho, com três meses de atraso”, disse aos repórteres Marilu Cabañas e Cosmo Silva do programa Brasil TVT.

O Rio Grande do Norte tem 24,3 mil casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus e 937 óbitos. Na Região Metropolitana de Natal, a taxa de ocupação de leitos é de 97,3%. Segundo a governadora, o estado enfrenta a fase mais crítica da doença.

Fátima disse que estava “arrumando a casa” do SUS no estado no começo de seu segundo ano de governo quando chegou a pandemia. “Se a gente não tivesse seguido à risca as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde), a situação seria bem pior”.

Ela criticou as falhas no auxílio emergencial, como a demora para as pessoas receberem. Para ela, o governo poderia ter utilizado estruturas disponíveis para facilitar o pagamento, como o Serviço Único de Assistência Social (Suas), os Correios e lotéricas. E as enormes filas nas proximidades das agências da Caixa contribuíram para o aumento de casos. “Uma humilhação para a população”.

Catar distribui milhões de dólares em ajuda para famílias pobres de Gaza

Centenas de palestinos fizeram fila nos correios da Faixa de Gaza para receber a quantia atribuída a cada família, cerca de US$ 100.

Folha MT
28/06/2020

Cerca de 100.000 famílias pobres da Faixa de Gaza começaram a receber, neste sábado (27), cerca de US$ 100 cada uma de ajuda do Catar.

O Ministério da Comunicação do movimento islâmico Hamas, no poder neste território palestino sob bloqueio israelense, informou na sexta o repasse de US$ 30 milhões em ajuda do Catar. Um terço desse valor deve ser distribuído entre as 100.000 famílias mais pobres.

Centenas de palestinos fizeram fila nos correios da Faixa de Gaza para receber a quantia atribuída a cada família. Graças a um frágil acordo de trégua assinado entre o Hamas e Israel em novembro de 2018, o Estado hebraico, que mantém o bloqueio no enclave palestino, autoriza a entrada de ajuda do Catar.

Os grupos armados de Israel e Gaza, incluindo o Hamas, travaram três guerras desde 2018.
Um dos poucos países que apoiam o Hamas na região, o Catar desempenha um papel fundamental na prevenção de um novo conflito. Segundo as Nações Unidas, cerca de 80% dos habitantes de Gaza dependem de ajuda internacional.

Correios amplia serviços para novos empreendedores

Ajuda a vendas on-line mantém esperança de comerciantes durante pandemia

Melodia News
28/06/2020

Uma nova solução dos Correios, para clientes que captam doações de recursos por meio de Mala Direta, está à disposição em tempos de pandemia. O serviço de Entrega Digital foi ampliado para que instituições religiosas, ONGs e hospitais, por exemplo, possam mobilizar a captação de recursos financeiros ou materiais, que auxiliam na manutenção dos projetos sociais que realizam esses entes.

Normalmente, essas instituições captam recursos com o envio de correspondências e peças físicas que explicam suas atividades, detalhando sua contribuição para a sociedade. Juntamente com esse material, são enviados boletos para doação de recursos, com o objetivo de manter esses trabalhos.

Com o Entrega Digital, o captador e o seu doador terão acesso ao “espelho” do boleto enviado, por meio da plataforma digital Minhas Mensagens, no aplicativo Correios. Assim, clientes que realizam compras no exterior também podem obter informações sobre importações. A funcionalidade permite vincular o CPF à encomenda internacional, antes de sua chegada no Brasil, mediante cadastro no IdCorreios.

Serviços online
No contexto da pandemia, muitos comerciantes começaram a recorrer às vendas on-line para manter suas atividades. Atenta a essa tendência, a estatal lançou o programa AproxiME, que oferece um conjunto de soluções para empreendedores que buscam fortalecer e desenvolver seus negócios online.

Na página do programa é possível acessar vídeos e conteúdo relevantes para quem quer dar os primeiros passos no e-commerce. Informações sobre o Correios Log+; remessas Mini Envios, Logística Reversa; Coleta Gratuita, entre outras soluções, podem ser conferidas, de forma clara e dinâmica, por meio dos vídeos produzidos pela empresa.


 
Direção Nacional da ADCAP.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Adcap Net 25/06/2020 - Por que os empresários devem defender os Correios - Veja mais!

Por que os empresários devem defender os Correios

Monitor Mercantil
24/06/2020

Os Correios estão presentes nos 5.570 municípios brasileiros; entregam 1,2 milhão de encomendas por dia (para isso, seus veículos rodam 1 milhão de quilômetros diariamente); são líderes de mercado para encomendas até 30 kg; cerca de 90% das lojas de comércio eletrônico possuem os Correios como forma de entrega, e a maioria só usa a estatal; estão em 3º lugar na confiança da população, após a família e os bombeiros.

Os números, divulgados pela Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), mostram que a empresa, além da importância estratégica em um país das dimensões do nosso, é fundamental para quem realiza negócios. É a única companhia que atende a todos os municípios. E, normalmente, com valores mais baixos (as tarifas de cartas no Brasil estão entre as menores do mundo).

Porém, ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos, onde as companhias – a começar pela Amazon, maior comercializadora de mercadorias do mundo – fizeram Trump congelar a ideia de privatizar o US Postal Service, no Brasil não se vê mobilização de empresários em defesa dos Correios.

Se o comércio eletrônico é não mais o futuro, mas o presente, as empresas deveriam defender o único meio capaz de alcançar qualquer consumidor. A não ser que prefiram naufragar por ideologia ou fiquem satisfeitas em vender apenas para grandes cidades. A Amazon não fica; também por isso, é a maior.

Jardim das Borboletas, uma história de solidariedade com a parceria dos Correios


ONG no interior da Bahia atende 63 crianças portadoras de doença rara

ADCAP
24/06/2020

Marcio Allemand (marcio.allemand@dacap.org.br)

BRASÍLIA – Durante quase dez anos, Aline Teixeira da Silva trabalhou como cabeleireira em Caculé, no interior da Bahia. Mas há pouco mais de quatro anos, Aline conheceu uma criança portadora de epidermólise bolhosa, uma doença genética hereditária rara, que não tem cura, e resolveu dar início a uma campanha nas redes sociais para ajudar. O que ela não sabia é que aquele gesto ia mudar toda a sua vida, já que nove meses depois, Aline deixava de lado o trabalho de cabeleireira e fundava a ONG Jardim das Borboletas, que atualmente cuida de 63 crianças em 13 estados brasileiros.

A epidermólise bolhosa provoca a formação de bolhas na pele, como se fossem queimaduras, por conta de mínimos atritos ou traumas, e se manifesta já no nascimento. As crianças portadoras dessa doença são conhecidas como “Crianças Borboletas”. Isso porque devido à alteração nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele, esta, de tão frágil, fica parecendo asa de borboleta.

– Eu nem sei explicar muito bem como foi que eu deixei de ser cabeleireira e troquei aquela vida nos salões de beleza pelo trabalho na ONG. O que eu posso dizer é que minha dedicação hoje é na luta para que essas crianças que são atendidas pela ONG tenham todo o suporte necessário para amenizar os problemas causados por essa doença, conta Aline.

Da primeira campanha nas redes sociais até os dias de hoje, muita água já rolou. A ONG agora conta com um site (www.jardimdasborboletas.org), além de uma página no Instagram (@jardimdasborboletas_), onde os interessados em ajudar podem se informar a respeito da doença, podem conhecer as crianças assistidas e saber como é que faz para se se tornar um padrinho e contribuir com doações.

O Estado não garante o tratamento dessas crianças. Os custos da ONG com cada criança variam de R$ 2 mil a R$ 40 mil por mês e incluem medicamentos, enfermeiros e até mesmo acompanhamento psicológico. Tudo custeado pela ONG que atualmente tem cerca de 100 mil seguidores nas redes sociais. Cabe lembrar que a ONG sobrevive apenas de doações, seja de dinheiro, medicamentos ou de outros produtos essenciais, como suplementos alimentares, e que essas doações são muito importantes.

– Com elas, conseguimos dar mais qualidade de vida aos nossos pacientes, comprar medicamentos e direcionar os recursos para as cirurgias, viagens e pagamento de funcionários. Temos algo em torno de cem mil seguidores, mas nem todos são doadores. A ONG sou eu e mais dez funcionários apenas. Não temos sede própria, não temos como armazenar e fazer estoque de nada. Trabalhamos incessantemente para que as doações cheguem aos destinatários sem atrasos e sem maiores problemas. O apoio de todos é fundamental para cicatrizar as feridas das nossas borboletas.


Aline diz que é aí que entra a parceria com os Correios:

– Estamos vivendo os piores tempos por conta dessa pandemia e Os Correios têm sido o nosso socorro. São 63 caixas com medicamentos, curativos, presentes e outras tantas doações que saem da sede todo dia primeiro de cada mês e chegam nos 13 estados onde vivem as crianças assistidas pela ONG.

Os Correios são parceiros da ONG desde o início do projeto, sempre procurando facilitar toda a logística do trabalho. Nos últimos meses, devido à pandemia, as caixas com os medicamentos e doações têm sido despachadas com oito dias de antecedência para que não haja atrasos e, consequentemente, prejuízos ao tratamento das crianças borboletas.

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Direção Nacional da ADCAP.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Adcap Net 23/06/2020 - Os Correios no pós-pandemia - Veja mais!


Os Correios no pós-pandemia

Monitor Mercantil
18/06/2020

No período que se seguirá à pandemia, algo sobre o que não há dúvida é a utilização cada vez mais intensa do comércio eletrônico. O isolamento social imposto às pessoas as obrigou a lançar mão de serviços de delivery e a adquirir à distância produtos que normalmente eram comprados diretamente em lojas físicas. E a comodidade trazida por essa alternativa tende a permanecer para muitas pessoas.

Neste contexto, a estrutura de logística provida pelos Correios para os operadores de comércio eletrônico será fundamental, por diversas razões, entre as quais o fato de cobrir todo o país e de ser uma estrutura pública com regras aplicáveis a todos os operadores.

Manter e fortalecer essa infraestrutura é uma decisão estratégica que deveria se sobrepor à intenção de privatização manifestada pela área econômica do governo. Afinal, tal infraestrutura será muito mais útil ao mercado e ao governo se permanecer operando normalmente.

Se o Executivo federal não perceber isso, será importante que o Congresso Nacional saiba proteger a infraestrutura postal pública, a bem das milhares de empresas que dependem dos Correios para levar seus produtos a todo o país e dos milhões de brasileiros que se beneficiam da capilaridade do serviço postal, que supera distâncias e dificuldades logísticas para chegar a todos os municípios.

Um país como o Brasil, com suas dimensões continentais e suas grandes diferenças regionais, tem num correio público e presente uma infraestrutura pública muito valiosa para apoiar a recuperação econômica que deverá se dar no pós-pandemia, especialmente no que se refere a oferecer a base para o surgimento e desenvolvimento de novos negócios de comércio eletrônico. Proteger e fortalecer essa infraestrutura, em vez de desmontá-la, só fará bem aos brasileiros.

Marcos César Alves Silva
Vice-presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap).

Centro de Distribuição dos Correios, em 
Benfica, tem centenas de encomendas não entregues

Bom Dia RJ
22 Jun 2020

A unidade é um dos maiores centros de distribuição dos Correios e as encomendas chegam a ficar na parte de fora do prédio.

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Direção Nacional da ADCAP.