quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Previc não vê falha na fiscalização de fundos alvo da Greenfield

VALOR ON-LINE
14/9/2016

Florianópolis - A Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) avalia que não houve

falha da autarquia na fiscalização de fundos de pensão envolvidos na Operação Greenfield, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada.

“Não assumo que houve falha da Previc. Posso dizer o que a Previc fez. Em todos esses casos que a mídia trata, a Previc trabalhou primeiramente no papel de orientar e depois de penalizar. Todas as situações passíveis de pena ocorreram”, disse José Roberto Ferreira, diretor-superintendente da Previc, durante o 37º Congresso de Fundos de Pensão, que acontece desde segunda-feira em Florianópolis (SC).

“A partir daí é outro nível de autoridade, da Polícia Federal, do Ministério Público. Não é quesito previdenciário, é criminal.” Ferreira foi questionado por um participante de um painel se houve falha da Previc na fiscalização dos fundos.

Sem citar a Operação Greenfield, Ferreira afirmou que a situação de cada um dos fundos é bastante distinta. Foram investigados na Operação Greenfield os fundos de pensão Petros (Petrobras), Postalis (Correios), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Previ (Banco do Brasil).

O diretor-superintendente da autarquia disse, porém, que reconhece a necessidade de aprimoramento permanente da Previc. “Estamos trabalhando há um ano e meio num novo modelo de supervisão”, afirmou.


“Já é um reconhecimento de que o sistema pode mais.” Em seu relatório sobre o potencial desvio de R$ 8 bilhões em investimentos dos fundos de pensão, o Ministério Público Federal afirmou que se apoiou nas investigações feitas pela Previc. Oito auditores da autarquia participaram das apurações. *A repórter viajou a convite da Abrapp

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