quinta-feira, 29 de junho de 2017

Correios no Acre tiveram prejuízo de R$500 mil em quase 2 anos com roubos e furtos, diz sindicato

G1
28/06/2017


Dados do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC) apontam que os Correios tiveram um prejuízo de R$ 500 mil com furtos, roubos e arrombamentos em agências do estado. Ao todo, foram contabilizados 29 crimes entre os anos de 2015 e 2017. O sindicato diz que o principal alvo dos criminosos é o dinheiro, mas acabam levando as encomendas também.

Por meio de nota, os Correios informaram que "investem permanentemente em medidas de segurança para as agências". A empresa lembra ainda que mantém parcerias com órgãos federais e estaduais e depende da atuação direta desses órgãos. "Os Correios têm um monitoramento fechado de TV, cofre de retardo e sistema de alarme nas unidades de atendimento".

Na nota diz ainda que para coibir os crimes dentro das agências, "a empresa mantém um acordo de cooperação técnica com a Polícia Federal para a implantação de ações integradas para prevenção e repressão de roubos a agências em todo o Brasil. Os Correios também mantêm parcerias com órgãos estaduais de segurança. São realizadas visitas a esses órgãos pela área de segurança da empresa e acompanhamento sistemático das investigações.

Criminosos invadem centro de distribuição dos Correios na capital

"Praticamente todos os municípios foram alvos de assaltos e arrombamentos. A empresa não divulga, mas a gente sabe dos valores subtraídos e fazemos uma estimativa de quase R$ 500 mil, isso fora o assalto que teve na Via Verde", explicou Cleyton Nogueira, do Sintect-AC.

O sindicalista contou ainda que no último final de semana uma das agências do Centro de Rio Branco foi arrombada. Na ocasião, os criminosos levaram encomendas e reviraram tudo tentando encontrar dinheiro. Nogueira reclama ainda do sistema de vigilância instalado dentro das agências.

"Olham [bandidos] nas encomendas, levam o que acham interessante, mas o alvo é o dinheiro das agências. A empresa faz um investimento muito fraco. Os equipamentos não são os melhores para identificar a imagem [dos assaltantes]. O meliante vai lá e desliga o contador de energia e o alarme não funciona. O que a gente reivindica é que tenha a vigilância patrimonial armada dentro das agências. O principal alvo deles [criminosos] é a noite porque não tem vigilância nenhuma. Só o sistema de alarme e câmeras", criticou.

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