segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

29/12/2014 - Notícias sobre os Correios


Ministros de Dilma recebem até R$ 62 mil por mês

Diário do Poder
29 de dezembro de 2014

Oficialmente, ministros do governo Dilma recebem salários “comuns” de R$ 26,7 mil por ocuparem cargos na Esplanada. Mas um terço dos 39 ministros ganham “jetons”, bônus salariais, por integrarem conselho de empresas estatais e outros órgãos do governo federal. O Conselho de Administração da Petrobras, por exemplo, rende R$ 10 mil por mês. “Jetons” são pagos nos Correios, Finep, BNDES, Itaipu, Sesc, BB etc.

Impasse político que se arrasta por 2014 afasta patrocínios do futsal

Folha SP
28/12/2014

A crise no futsal brasileiro teve início no começo do ano, quando as contas da CBFS não foram aprovadas em assembleia. O então presidente Aécio de Borba, no poder há 35 anos, desde a fundação da entidade (1979), renunciou em maio. Em seu lugar, assumiu Renan Tavares, que era vice de competições. Em agosto, uma assembleia feita em Sergipe com a presença de só dez federações, que, enfim, aprovaram as contas de 2013, ampliou a insatisfação das federações de oposição a Tavares. De acordo com Eugênio Vasquez, advogado das entidades oposicionistas, a aprovação das contas "gerou revolta" nas outras federações que, em 30 de novembro, decidiram por 15 votos a 1 pela destituição do presidente.

Nessa reunião em Fortaleza, sede da CBFS, foi estabelecida uma "junta governativa", com três representantes das federações. Cabia a esse grupo assumir o poder e chamar eleições em até 30 dias. Tavares, contudo, não deixou o cargo, o que levou a situação a um impasse.

A guerra política desencadeou problemas financeiros. Com a perda de patrocínios, estima-se que a confederação deva cerca de R$ 6 milhões.

Os Correios encerraram o patrocínio que já durava dez anos "em virtude da ausência de aprovação das contas da entidade".

Já o Banco do Brasil não renovou contrato que existia desde 2007 "devido a mudanças nas estratégias do marketing e opção por modalidades como handebol e F-1".


Crianças não ganham presentes e Correios não dá explicação

Extra RJ
26/12/2014

O Natal passou, mas muita gente ainda não recebeu o tão sonhado presente. O caos nos centros de entrega do Correios prejudicou a comemoração de muitas famílias. E elas precisaram se desdobrar para explicar à criançada o motivo da ausência dos pacotes aos pés da árvore. Sobrou até para o Bom Velhinho.

— Inventei que o Papai Noel ficou preso no trânsito, e, por isso, não conseguiu chegar a tempo — conta o coordenador de eventos Anderson Amorim, de 29 anos, morador de Água Santa, que foi três dias à unidade de Benfica tentar retirar o videogame que encomendou para o sobrinho Pedro, de 4 anos.

O industriário Flávio Tarjino, de 43, morador de Anchieta, comprou dois celulares para dar de presente às filhas Amanda, de 10 anos, e Milena, de 16. A compra foi feita no dia 28 de novembro, quase um mês antes do Natal.

— Nos dias 22 e 23, não consegui nem pegar senha. No dia 24, cheguei cedo e ganhei senha de atendimento, mas, quando deu meio-dia, os funcionários anunciaram que não atenderiam mais ninguém — desabafa.

A via-crúcis de Flávio não terminou aí. Por sofrer de problema renal crônico, ele teve uma crise depois de ficar a manhã inteira sem beber água, aguardando do lado de fora da unidade do Correios, e acabou indo direto para o Hospital Pasteur, no Méier.

— Na véspera do Natal, só cheguei em casa às 21h30m, e ainda precisei ficar de repouso. Acabei contando às meninas que tinha comprado um celular para cada uma, e expliquei que eles estavam presos. Sorte que elas foram compreensivas — lembra.

O problema no Correios também azedou a ceia da veterinária Sabrina Ferreira. Ela encomendou presentes para o filho, o pai e a mãe. Embora os pacotes tenham chegado no último dia 10 ao centro de entregas de Benfica, ela não conseguiu retirá-los na véspera de Natal.

— Fique lá das 9h30m ao meio-dia, mas nem cheguei perto de ser atendida. Fui tratada de forma grosseira — diz a moradora do Recreio.

Diversas outras pessoas que recorreram ao centro de entregas em Benfica, no dia 24, enfrentaram o mesmo problema. Kelly Pureza encomendou para a sobrinha um vestido infantil inspirado na princesa Elsa, personagem do filme “Frozen”. Mas só chegou a coroa. O vestido ficou preso no Correios. Adriana Câmara tentou retirar uma câmera para a filha, mas voltou de mãos abanando para casa. A assessoria de imprensa do Correios foi procurada, mas, até quinta-feira à noite, não havia respondido às perguntas do EXTRA.

Aplicativo ajuda clientes a localizarem agência mais próxima

24 de dezembro de 2014
Blog Correios

Agora ficou mais fácil encontrar uma agência dos Correios mais próxima. Com o aplicativo Busca Agência, disponível na Google Play e na Apple Store, o usuário pode localizar uma agência dos Correios mais próxima, de acordo com sua localização GPS.

Além da funcionalidade de busca, o aplicativo também informa sobre a quantidade de pessoas na fila e o tempo médio de atendimento. Os clientes podem ainda pesquisar por cidade, bairro e cep, além de poder salvar as pesquisas e marcar as favoritas.

Para baixar o Busca Agência para Android, basta acessar o link: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.correios.buscaagencia Já para a plataforma iPhone, o link é https://appsto.re/br/uWH53.i.

Estatais acumulam 50% do déficit de fundos de pensão

Veja
19/12/2014

Saldo negativo de entidades públicas em planos de previdência é de R$ 27,6 bi. Fundações da Caixa, Petrobras, BNDES e Correios tem déficit de R$ 14,6 bi

Metade do déficit dos fundos de pensão do país vem de planos de previdência de empresas estatais. Segundo informações publicadas pelo jornal Valor Econômico, o saldo negativo de planos destas companhias é de 27,6 bilhões de reais. Só as fundações dos funcionários da Caixa (Funcef), da Petrobras (Petros), do BNDES (Fapes) e dos Correios (Postalis) acumulam um resultado negativo de 14,6 bilhões de reais.

A associação que reúne os fundos de pensão, a Abrapp, diz que a maioria dessas entidades apresenta um déficit conjuntural provocado pela queda na taxa de juros em 2013. Ainda segundo a associação, o cenário no curto prazo não deve melhorar e as fundações não atingirão a meta de rentabilidade prevista para 2014, de 12%, equivalente a IPCA mais 5,5%. Em 2013, a rentabilidade foi de 3,23%, ante meta de 11,63%.
O cenário preocupa o governo, já que parte da conta dessas estatais pode sobrar para os cofres públicos justamente em um momento em que a prioridade do Executivo é o corte de gastos. Com isso, segundo o Valor, a Caixa deve começar a fazer aportes extras em um de seus planos em breve, e os Correios terão que aumentar as contribuições adicionais que já fez desde 2013.

Segundo as regras dos fundos de pensão, os resultados deficitários devem ser equacionados de forma paritária, ou seja, entre empresas e participantes. Com isso, o saldo negativo também é motivo de preocupação de funcionários, especialmente os que já se aposentaram e que podem ter o seu benefício reduzido.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Assumindo a bandeira de que o rombo do Postalis é dos Correios‏



Prezado colega,


A ADCAP tem se empenhado de todas as formas cobrando mudanças no Postalis. Mudança na composição da direção que entendemos que deva ser exercida por participantes e beneficiários do Postalis, com independência de atuação, buscando, permanentemente, a defesa dos interesses coletivos. Mudança dos princípios e regras de governança, gestão e controles internos, inclusive quanto aos limites das aplicações dos recursos dos participantes. Mudança nos resultados, que nos retire desse aflitivo e injusto acúmulo de seguidos prejuízos.


Solicitamos a PREVIC, órgão oficial, regulador e controlador do setor de previdência privada, a intervenção no Postalis para passar a limpo toda essa situação nebulosa que paira sobre os investimentos feitos pelos administradores do Instituto e para elaborar um plano crível para salvar o Plano BD saldado do destino traçado para a sua liquidação.

Estamos avaliando as medidas jurídicas coletivas pertinentes, posíveis e adequadas a cada um dos problemas identificados na gestão do Postalis, de modo a garantir os direitos dos participantes, beneficiários e pensionistas e gerar o mínimo de tranquilidade para a família ecetista.

Entendemos que os prejuízos gerados aos planos de previdência administrados pelo Postalis, o Plano BD saldado e o PostalPrev, foram decorrentes exclusivamente da gestão de dirigentes designados e a serviço da patrocinadora, sem qualquer interferência, ação ou omissão, dos participantes ou beneficiários. A responsabilidade é dos Correios e a Direção da empresa tem que reparar os prejuízos gerados aos trabalhadores, por ser injusto, cruel e desumano.

Vamos lutar com toda nossa força para que os responsáveis paguem pelos atos e decisões temerárias que praticaram com o sagrado dinheiro do trabalhador dos Correios.

O prejuízo foi causado pelos Correios e os dirigentes terão que assumir essa conta!

Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014


ADCAP COMEMORA
SEU 28º ANIVERSÁRIO


Vinte e oito anos! Esta é a idade que a Associação dos Profissionais dos Correios – ADCAP comemora no dia 20 de dezembro. Durante todo esse tempo a Associação luta pela defesa intransigente dos CORREIOS e de seus empregados e pelo resgate da nossa dignidade enquanto ECETISTAS. 

A ADCAP é a mais antiga entidade representativa no âmbito dos correios tendo, inclusive, contribuído para a criação de muitos dos Sindicatos e Federação hoje existentes. Embora reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal como uma entidade representativa dos empregados dos Correios em âmbito nacional, lamentavelmente a administração da Empresa persiste em ignorar tal decisão da Suprema Corte do País. 

Foram muitas vitórias e alguns reveses, mas que nos estimularam a continuar firmes em nossos propósitos em  apontar falhas na gestão da Empresa, independente de agremiação partidária, fazendo valer nossos objetivos estatutários.

Nos últimos anos a ADCAP intensificou o controle, a fiscalização, as denuncias e a divulgação à sociedade por meio da imprensa, dos órgãos de fiscalização externa e do Poder Judiciário dos prejuízos causados pelas ultimas administrações empossadas e pelo aparelhamento político-partidário da ECT e do Postalis. Um legado desastroso que se anuncia para muito breve, mas não perdemos as esperanças de ainda presenciarmos a reversão desse quadro com gestores técnicos e comprometidos com a organização e com os trabalhadores.

Em 2015 seguiremos ainda mais firmes em nossas lutas.

A Diretoria Executiva da ADCAP Nacional se confraterniza com todos os seus associados, que nos acompanham e acreditam em nossos esforços. Que participam e que apoiam. Que criticam e que sugerem. Que contribuem para o engrandecimento da nossa Associação. Também agradecemos aos nossos colaboradores, parceiros e às entidades representativas de empregados e ex-empregados do Correios, que reconhecem que a nossa causa é a mesma.


Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

12/12/2014 - Notícias sobre os Correios

Contas da campanha de Dilma omitem gastos nos Correios

Diário do Poder
12 de dezembro de 2014

A aprovação “com ressalvas” inúteis das contas da reeleição de Dilma revoltou técnicos do Tribunal Superior Eleitoral. Eles recomendaram a rejeição. Encontraram absurdos variados e omissões como ausência de comprovante de despesas com os Correios, que esteve no centro do escândalo utilização de carteiros para distribuir “santinhos” do PT. Na ocasião, os Correios garantiram que os serviços haviam sido pagos.

Os técnicos ficaram com a sensação da inutilidade do que fizeram. Chegaram a passar 36 horas sem dormir para finalizar os trabalhos.

Prestação de contas de campanha é peça de ficção: a maior parte das doações é diretamente ao candidato, no “caixa dois”, e não ao partido.

Empresas somente doam diretamente ao candidato para prender-lhe o rabo, com a retribuição da gentileza, no exercício do mandato.

Funcionários dos Correios fazem paralisação em São José dos Campos

G1
12/12/2014

Servidores dos Correios o atrasaram início das atividades em até duas horas nesta sexta-feira (12) em São José dos Campos. Na cidade, cerca de 50 trabalhadores realizaram assembleia por volta das 7h no centro de distribuição que atende ao Vale do Paraíba. As atividades devem ser retomadas até as 9h.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Correios e Telégrafos (Sintect), também acontecem mobilizações em Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena e Cruzeiro. Ao todo, cerca de 600 trabalhadores aderiram ao atraso das atividades na região, segundo o sindicato.

A categoria reivindica revisão dos valores do Programa nos Lucros e Resultados (PRL), pagamento de salários atrasados e melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato, a empresa propõe atrelamento da PLR que deveria ser paga neste ano para 2015. Caso o funcionário não aceite a forma de pagamento, o valor do benefício seria de R$ 300.

Os trabalhadores também reclamam quanto atrasos no pagamento do salário de dezembro e do 13º salário, que devem ser feitos pela empresa a partir do dia 20 de dezembro, diferentemente dos anos anteriores. De acordo com a entidade, os funcionários ainda pedem melhores condições de trabalho, como horário de entregas pelos carteiros.

"Fizemos paralisação temporária pelas condições de trabalho e uma série de outros fatores. Os funcionários estão sobrecarregados, fazendo muita hora extra, porque não tem gente para trabalhar. Decidimos atrasar hoje e não fazer mais hora extra no trabalho. Isso fará acumular serviços e carga", afirmou o presidente da entidade Marcílio Medeiros.

De acordo com Medeiros, uma reunião com a empresa está agendada para a próxima semana e na oportunidade serão cobradas as reivindicações. A entidade informou que os Correios possuem cerca de 1,3 mil funcionários na região.

Outro lado
Os Correios foram procurados por volta das 8h15 e o G1 aguarda retorno a respeito da paralisação na região.

Grupo de trabalhadores dos Correios paralisa atividades em Manaus

G1
12/12/2014

Cerca de 30 trabalhadores dos Correios paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (12) em frente à sede do Centro de Entregas e Encomendas, situada no bairro Alvorada, Zona Oeste de Manaus. Eles cobram melhorias trabalhistas e benefícios.Segundo o secretário geral Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Amazonas (Sintect-AM), Afonso Rufino, o ato realizado na manhã desta sexta pretende chamar a atenção da sociedade para problemas enfrentados diariamente pela categoria em Manaus. Segundo ele, há sobrecarga de trabalho e não há estrutura adequada. "Aqui não tem climatização. Pedimos da empresa e nos falam que não há dinheiro. Mesmo assim, eles têm dinheiro para comprar equipamentos para nos vigiar", disse.

Entre as principais reivindicações estão participação nos lucros da empresa e manutenção do plano de saúde dos funcionários. "Estou entristecido. A empresa tem recursos exorbitantes e não faz a divisão dos lucros. Eles instalaram câmeras, fizeram um big borther aqui dentro. Eles têm dinheiro para comprar carro, motocicleta, bicicleta, mas não têm para investir nos trabalhadores", disse Taylor de Oliveira, de 56 anos, que trabalha como agente de entrega há 35 anos.

Mário Alberino, de 31 anos, também cobra melhorias trabalhistas. "Nos sentimos explorados. Trabalhamos por oito horas e temos muita entrega para fazer. Eles nos sobrecarregam. O objetivo dessa mudança de gestão era melhorar, só que agora a situação está bem pior", disse.

ECT e empregados avaliarão proposta do TST sobre adicional para carteiros motociclistas

TST
11/12/14

Representantes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e dos empregados vão analisar proposta de acordo do Tribunal Superior do Trabalho quanto ao pagamento do Adicional de Atividade de Distribuição e/ou Coleta (AADC) para os carteiros que trabalham com motos.

A proposta, de autoria do vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, foi apresentada nesta quarta-feira (10) em audiência de conciliação de dissídio coletivo de natureza jurídica.

O dissídio, ajuizado pela ECT, tem como objetivo a interpretação, pelo TST, do termo de compromisso que criou o adicional em 2007. O cerne da controvérsia está no fato de que a Lei 12.997/2014 alterou o artigo 193 da CLT para estender o adicional de periculosidade aos trabalhadores motociclistas, e o termo de compromisso que criou o AACD prevê a sua eliminação em caso de criação de benefício similar por lei.

Os carteiros motociclistas alegam que a extinção do AACD somente para eles, em função da nova lei, os equipararia aos carteiros que fazem entregas a pé, uma vez que eles passariam a receber apenas o adicional de periculosidade e, os demais, o AACD, no mesmo percentual de 30%. Por isso, pretendem o recebimento dos dois adicionais. A empresa, por sua vez, pretende saber se a acumulação tem amparo normativo.

Na primeira audiência, o ministro Ives Gandra Filho apresentou proposta de criação de alguma vantagem que distinguisse os carteiros motorizados dos que não trabalham com motos, de modo que o adicional legal e o contratual superassem os 30% de todos os carteiros que trabalham em via pública. A ECT esclareceu que os motociclistas já recebem uma gratificação de função no valor de 12%, mas os beneficiários da verba alegam que essa gratificação está ligada à guarda da moto, sem relação com o risco da atividade.

A proposta apresentada pelo vice-presidente do TST na audiência de ontem (10) prevê a substituição da gratificação de função, de 12%, por outro adicional específico que contemple os motociclistas, com percentual que possa chegar a 25%. Esse adicional seria somado ao de periculosidade, deixando os motociclistas com a remuneração maior do que os carteiros a pé.

Foi marcada uma nova audiência de conciliação para o dia 21 de janeiro, quando as partes se pronunciarão sobre a proposta do TST.

Compras on-line exigem mais de operadoras

Valor
11/12/2014

Atender ao aumento de negócios trazidos pelo comércio eletrônico exige que as maiores operadoras logísticas estejam preparadas para acompanhar as encomendas em todas as etapas. Os Correios fizeram investimentos de R$ 230 milhões nos últimos três anos e R$ 140 milhões só em 2014 em sistemas de armazenamento de dados e rastreamento. A empresa é parceira dos maiores portais de comércio eletrônico do país que abrigam em torno de 40 mil sites de vendas. São mais de 6 mil lojistas com contratos para entregas de encomendas.

"Há 15 anos a entrega de encomendas representava menos de 20% do total da receita e hoje representa 37%. Desse montante pelo menos 25% da receita corresponde ao fluxo de encomendas do comércio eletrônico", diz o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira. As mensagens tradicionais (principalmente cartas e correspondência bancária) ainda representam 44% do faturamento dos Correios.

"Estamos preparados para atender o segmento de comércio eletrônico, que tem crescido 30% ao ano no país", afirma Oliveira. Para aumentar a rastreabilidade das encomendas, a empresa está investindo no uso de smartphones para atualização, em tempo real, das informações de entrega do "Sedex 10" realizado por 2,2 mil carteiros em 14 Estados. Até o fim do primeiro semestre de 2015, todos eles estarão com smartphones.

O dispositivo permite reduzir o tempo da preparação da lista e da liberação da carga e o monitoramento do percurso do carteiro. Com isso eles conseguem realizar o mesmo volume de entregas com aproximadamente 50 minutos a menos no dia. "Estamos trabalhando em sistema para identificação geográfica da entrega, por meio do GPS do celular, e a visualização do aviso de recebimento", diz Oliveira.

A empresa criou um grupo de especialistas para estudar a aplicação e uso da tecnologia RFID (identificação por radiofrequência) para a leitura do lote de encomendas nos caminhões e centros de distribuição e também está desenvolvendo um aplicativo móvel para calcular preços e prazos, conforme o produto.

Outro projeto prevê aumentar a interatividade do cliente om os correios com o envio de SMS aos usuários que cadastrarem seu número de celular no site, passando a receber as atualizações sobre o itinerário da encomenda. "O sistema permite avaliar o tempo que a encomenda demora para ir do centro de distribuição ao destino. E o usuário pode reagendar a entrega, caso não esteja em casa no período, reduzindo erros", diz Oliveira.

A empresa também está fazendo um teste piloto com terminais de auto serviço de caixa postal onde o cliente pode receber sua encomenda em local público. A partir do pré-pagamento da remessa, recebe o produto em uma caixa postal com a digitação de uma senha. Os pilotos estão em 14 cidades no Paraná e Rio de Janeiro e em Brasília e devem se espalhar pelo Brasil.

Com foco no mercado internacional, a DHL registrou aumento expressivo no trânsito de encomendas devido ao comércio eletrônico e priorizou o investimento em tecnologias para o acompanhamento e rastreamento das entregas até o destino final. Segundo Amaury Vitor, gerente de operações da DHL Express, a segurança é uma das maiores preocupações. "O mercado cresceu e, na mesma proporção. as tentativas de roubo de carga", diz. Os veículos são equipados com aplicativos de segurança, rastreamento veicular, GPS e travamento automático de portas.

"Temos áreas de maior incidência de risco onde são tomadas precauções adicionais com a redução do número de mercadorias por veículo, além de dispositivos que rastreiam os produtos no caso de se desviarem da rota", afirma. Ao comprar em um site no exterior, é emitido um documento que acompanha a carga. É feita a leitura do código de barras das mercadorias a cada parada, gerando um registro. Essa leitura é transferida para uma base de controle e a informação vai para o site do cliente que acompanha todo o trajeto. A DHL estuda intensificar o uso da etiqueta eletrônica com RFID em todas as fases do processo.

Começa nesta quinta visitação aos lotes do leilão dos Correios em MS

G1
11/12/2014

A visitação aos lotes de bens dos Correios de Mato Grosso do Sul será aberta para visitação nesta quinta-feira (11). O leilão será no próximo dia 16 de dezembro, em Campo Grande. Irão a arremate 156 lotes contendo veículos (motos, caminhão e carros utilitários).

Também serão ofertados outros 28 lotes compostos por materiais de escritório, materiais de informática, bicicletas e outros objetos diversos. Mais informações podem ser obtidas junto à promotora do evento, a empresa Casa de Leilões, pelo telefone (67) 3363-7000. A listagem completa dos bens e outras informações relativas ao certame estão disponíveis no site www.casadeleiloes.com.br.

Serviço
Datas para visitação:
- Dias 11, 12, e 15/12 - das 8 às 11h e das 13h30 às 16h30;
- Dias 13 e 16/12 -  das 08h às 11h
Local para visitação: Depósito dos Correios, localizado na Av. Coronel Antonino, 2503 - saída para Cuiabá.

Leilão – 16/12/2014 – às 13h30

Local: Casa de Leilões, localizada na Rua Jaboatão, 271, no bairro Silvia Regina

terça-feira, 9 de dezembro de 2014


Postalis responde nota da ADCAP


Em resposta à publicação da ADCAP “Falácias da ECT e do POSTALIS”, o Postalis publicou em seu site e encaminhou à ADCAP os seguintes esclarecimentos, com a solicitação de que fossem divulgados pela Associação:







 
 


Apesar das medidas relacionadas pela direção do POSTALIS, a ADCAP entende que há muita coisa ainda a ser passada a limpo com relação ao instituto e continua esperando que a PREVIC se manifeste a respeito do pedido de intervenção, formulado conjuntamente pela ADCAP, FINDECT e ANAPOST, em agosto. Os recorrentes déficits apresentados pelo fundo BD, responsáveis pelo monumental prejuízo acumulado em 2013 e 2014, exigem explicações e providências que irão muito além do que a atual direção do Postalis nos traz, afinal não se trata de valores inexpressivos, mas sim de perdas gigantescas, decorrentes de operações mal explicadas, as quais precisarão vir à luz, para permitir a efetiva responsabilização dos culpados e a recuperação dos prejuízos indevidamente imputados ao instituto. E, diante disto tudo que estamos presenciando, na opinião da ADCAP, só uma intervenção poderá assegurar a isenção necessária para que isso aconteça.


Diretoria Executiva ADCAP Nacional.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

08/12/2014 - Notícias sobre os Correios

ECT acumula prejuízo até outubro

Valor
08/12/2014

A defasagem de preços administrados, que fez estragos na Petrobras e na Eletrobras, afetou também o caixa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). O resultado financeiro da estatal, segundo apurou o Valor, foi negativo no acumulado do ano até outubro. A diretoria acredita que consegue voltar ao azul no último bimestre. Se a expectativa frustrar os gestores, entretanto, será o primeiro prejuízo líquido da ECT desde 1995.

A delicada situação financeira deste ano foi exposta em reunião entre executivos da empresa e sindicalistas, no Tribunal Superior do Trabalho, no dia 19 de novembro. No encontro, em que se negociava acordo sobre participação nos lucros e resultados, os trabalhadores afirmam ter recebido informação de que o resultado estava negativo em aproximadamente R$ 150 milhões.

Verba pública turbina natação, que conquista inédito título mundial

Uol
08/12/2014

Nos últimos três anos, a Confederação de Desportos Aquáticos recebeu R$ 75 milhões de verbas públicas para preparar as equipes em cinco modalidades


Vinte e três anos depois do primeiro patrocínio com os Correios, a natação brasileira retorna de um Mundial com inédito primeiro lugar, considerando o número de medalhas de ouro, sete, além de uma de prata e duas de bronze. A conquista foi em piscina curta (de 25 metros), no evento encerrado ontem, em Doha.

Porém, se for considerado o critério de números de medalhas conquistadas – adotado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil), a equipe dos Estados Unidos assume a liderança no Mundial de Doha, com 17 troféus, seguida da Holanda, com 12, Hungria 11 e Brasil, em quarto, com dez medalhas, ao lado de Austrália e Japão.

Verbas

Para preparar as equipes em todas as modalidades – natação, saltos ornamentais, maratona aquática, polo aquático e nado sincronizado – a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) conta com quatro principais fontes de recursos oficiais: Correios, patrocinador desde 1999, Lei de Incentivo ao Esporte, Lei Piva e convênios com o Ministério do Esporte.

Nos últimos três anos – entre 2012 e 2014 – a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) acumulou R$ 75,4 milhões de receitas dessas fontes. O principal apoio é dos Correios, com R$ 46 milhões, conforme demonstrativo abaixo, que investe nas cinco modalidades aquáticas. A parceria começou em 1991, segundo a própria CBDA.

Extra

Além do patrocínio direto à CBDA, os Correios oferecem apoio individual a 36 atletas de pontas em todas as modalidades dos desportos aquático, menos o nado sincronizado. Neste ano, os Correios estão investindo R$ 4,5 milhões em bolsas aos principais atletas.

“César Cielo (foto), por exemplo, teve contrato de R$ 80 mil entre abril de 2007 e março de 2008”, informou a assessoria dos Correios. Outros atletas contemplados no mesmo período,  segundo a mesma fonte, foram Armando Negreiros, R$ 20 mil; Kaio Márcio, 96 mil; César Castro, dos saltos, R$ 30 mil.

Sinos de Natal

Diário do Poder
7 de dezembro de 2014

O 13º atrasado dos Correios não tirou o espírito natalino de Wagner Pinheiro, seu presidente: planeja “visita oficial” ao Rio Grande do Sul, com jogo de futebol companheiro, e esticada com a família a Gramado.

Juíza manda Correios substituir terceirizados por concursados


Extra
05/12/2014

A juíza Audrey Choucair Vaz, da 15ª Vara Trabalhista, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins), determinou que o Correios substitua os terceirizados por concursados que aguardam a convocação no cadastro de reserva. A prioridade é para a seleção realizada em 2011, mas, nos casos em que não houver candidatos suficientes para completar a substituição, aprovados em outros processos seletivos mais recentes poderão ser chamados. A sentença vale para todo o Brasil.


Em nota, o Correios informou que ainda não foi notificado da decisão e que, tão logo isso aconteça, vai recorrer. A juíza deu prazo de seis meses para que a estatal apresente um estudo de seu quadro de pessoal à Justiça do Trabalho e substitua os terceirizados que ocupam atividades-fim na empresa, como carteiros e atendentes comerciais. O concurso de 2011 terá validade até que saia uma decisão final sobre o caso.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Empresa altera o PCCS e prejudica o trabalhador

Ajuste de PCCS ?     Novo PCCS ?


Na 13ª reunião extraordinária do Conselho de Administração, ocorrida em 27/11/2014, foi aprovada a seguinte ALTERAÇÃO NO PCCS:

De:

"5.4.4 “O orçamento destinado à concessão da Promoção Horizontal por Mérito e Promoção Horizontal por Antiguidade deverá integrar o planejamento orçamentário da Empresa e será limitado ao percentual definido pelos Órgãos de controle."

Para:

"5.4.4 O orçamento destinado à concessão de todos os tipos de Promoções (Vertical e Horizontal) previstos neste Plano, deverá integrar o planejamento orçamentário da Empresa e será limitado ao percentual definido pelos Órgãos de controle.".

Pode parecer uma alteração sem importância, mas não é. Até então, o limite estabelecido pelo DEST para estas promoções se aplicava apenas às promoções horizontais por mérito e por antiguidade. Agora, o limite passa a ser aplicado a todos os tipos de promoções. Na prática, a medida inviabiliza matematicamente todas as demais promoções - promoção vertical por mudança de cargo; promoção vertical por mudança de estágio de desenvolvimento; promoção horizontal por mudança de atividade, já que o limite estabelecido é insuficiente até mesmo para atender os dois tipos de promoções anteriormente delimitados. Ao inviabilizar essas outras promoções, a direção tenta “legalizar” a prática adotada nos últimos anos pela Empresa de não conceder essas promoções.

Além disso, O PCCS 2008 foi aprovado pelo DEST e homologado pelo TST, conforme acórdão firmado no PROCESSO Nº TST-DC-1956566-24.2008.5.00.0000, no qual ficou inclusive consignada essa redação atual:“5.4.4 O orçamento destinado à concessão da Promoção Horizontal por Mérito e Promoção Horizontal por Antigüidade deverá integrar o planejamento orçamentário da empresa e será limitado ao percentual definido pelos órgãos de controle. (...)” Para alterá-lo, a ECT teria que ouvir previamente as representações dos trabalhadores e, depois, levar o assunto ao TST, o que não parece ter acontecido.  Ao agir unilateralmente, a direção da ECT demonstra como vai tratar outro tema também abordado numa apresentação ocorrida na mesma reunião – um novo PCCS.

A ADCAP se preocupa o assunto e lamenta que temas tão relevantes e com impactos tão significativos para os trabalhadores sejam tratados dessa forma pela direção da Empresa – às escondidas, sem transparência, atropelando normas e procedimentos.

A ADCAP espera que as representações sindicais façam valer o poder que lhes foi outorgado por lei e cobrem da direção da Empresa uma condução mais transparente e justa desse tema que afeta seriamente a todos os trabalhadores e não pode ser deliberado apenas em gabinetes da administração central, de acordo com as conveniências dos dirigentes do momento.

***

Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014


Falácias da ECT e do POSTALIS


Frequentemente, a ECT tem lançado mão de afirmar que os problemas do Postalis se limitam ao plano BD e a aplicações antigas, como se isso isentasse as direções da ECT e do POSTALIS da responsabilidade sobre o quadro atual. Trata-se de uma falácia, que ilude os trabalhadores menos avisados.

Plano BD

O plano BD, que apresenta atualmente um déficit atuarial acumulado em 2013 e 2014 de quase 3 bilhões de reais. É realmente o maior problema do instituto. Aplicações realizadas anteriormente de forma desastrosa e a incapacidade da atual gestão de corrigi-las ao longo do tempo estão levando o plano rapidamente para um quadro que se aproxima da insolvência, ou seja, da incapacidade do plano honrar com as obrigações de pagar os benefícios atuais e futuros dos participantes.

A esse déficit ainda não foi adicionado outro valor, relativo a dívida da própria ECT, causada pela suspensão do pagamento de suas obrigações em função do saldamento desse plano. Só para lembrar, a decisão de saldamento foi EXCLUSIVA dos Correios.  Em se mantendo a inadimplência dos Correios, o déficit será maior ainda.

Para se resolver este déficit, os Correios nos convidarão, participantes e assistidos,  em breve a dividir a conta, o que se chama “equacionamento”. Assim seremos “convidados” a pagar metade do rombo causado pela própria ECT, no caso da suspensão do pagamento de sua dívida de saldamento, e pela diretoria do Postalis, responsável pelos resultados negativos dos investimentos, pois essa Diretoria vem sendo indicada EXCLUSIVAMENTE pelos Correios. Esse é o modelo de sociedade proporcionada pelos Correios a seus trabalhadores: dividimos a conta na formação dos recursos (o que é justo); o sócio ECT escolhe sozinho todos os diretores no Postalis para administrar a sociedade; e, se os administradores indicados por ela administram mal os recursos, aplicando em investimentos duvidosos, e gerando rombos milionários, somos convidados a pagar metade dessa conta.

O pior é que as contribuições extraordinárias, que já estamos pagando, e as futuras não garantem muita coisa, haja vista os resultados negativos que a administração do Postalis vem obtendo nas aplicações desse plano. Para se ter uma ideia, o resultado do investimentos da diretoria do Postalis no plano BD neste ano (até setembro) foram: -19,6% dos valores investidos em renda fixa, -73,7% em renda variável, -3,9% em investimentos estruturados, -65% em investimentos no exterior. Apenas de positivo temos os empréstimos aos participantes (a parcela que pagamos dos empréstimos que tomamos junto ao Postalis). Esse é o resultado do Plano BD neste ano. E será para cobrir estes desastrosos resultados que nos convidarão em breve a aumentar nossas contribuições.

Plano Postalprev

Sobre o plano Postalprev, a ECT e o POSTALIS têm afirmado que "não existe déficit no plano PostalPrev, que atende cerca de 115 mil participantes ativos, e está atualmente equilibrado". Falácia também! O plano Postalprev tem apresentado rentabilidade abaixo da inflação, como demonstra o próprio Postalis em Números. O que acontece nesse plano (e que não é dito)  é que o baixo rendimento é automaticamente convertido em redução do valor a ser recebido no futuro pelos participantes, não havendo a figura do equacionamento, como há no BD. Ou seja, nesse caso o equacionamento é exclusivamente nosso. Simples assim. A ECT, nossa sócia, contribui junto conosco (o que é justo); escolhe sozinha os diretores do Instituto, mas, para esse plano, o prejuízo (baixo rendimento) é assumido apenas por nós, com a redução dos benefícios. Os péssimos resultados das aplicações são automaticamente convertidos em redução de valores a receber no futuro e o plano fica sempre "equilibrado".

Assim, não são apenas as aplicações antigas (muitas inexplicáveis, sem transparência e sem apuração de responsabilidade) que tem se mostrado desastrosas no Postalis. As mais recentes, feitas a partir das captações de contribuições do Postalprev também não têm oferecido rentabilidade adequada, penalizando os participantes, que teriam resultado muito melhor se suas contribuições acrescidas da parte da Empresa fossem simplesmente depositadas em cadernetas de poupança. Para se ter uma ideia, os resultados dos investimentos nesse plano neste ano foram: +3,91% em  Renda Fixa, -10,76% em Renda Varável, +2,74% em Investimentos Estruturados e  +11% em Operações com Participantes (empréstimos).

Conclusão

A ADCAP já desafiou inúmeras vezes o POSTALIS a se comparar com seus pares, a assinar um contrato de gestão com os Correios, enfim a dar mais transparência a suas ações e resultados. E, como tais sugestões não foram acatadas e o instituto continua dando monumentais prejuízos, a ADCAP solicitou à PREVIC intervenção no POSTALIS, única medida que, na visão da associação, será capaz de repor a verdade dos fatos e assegurar a responsabilização dos que deram causa aos bilionários prejuízos do POSTALIS.


Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

 01/12/2014 - Notícias sobre os Correios

Correios atrasam salários no Natal

O ESTADO DE S.PAULO
01 Dezembro 2014
Para equilibrar despesas, pagamento a 125 mil funcionários tradicionalmente feito no dia 19 este ano ocorrerá somente no dia 31

Um dos maiores empregadores do País, os Correios decidiram alterar a data de pagamento dos salários dos seus 125 mil funcionários no mês de dezembro. A segunda parte do 13º salário também só será pago no dia 19 e não mais no primeiro dia de dezembro, como ocorre tradicionalmente. Funcionários da empresa disseram ao 'Estado' que há pelo menos 20 anos os Correios fazem a antecipação salarial e do benefício no período do Natal.

Os Correios depositam os salários dos funcionários no último dia do mês. Em dezembro, contudo, o dinheiro entra na conta no dia 19, antes do Natal. Neste ano, os funcionários já foram avisados de que os salários só serão depositados no dia 31 de dezembro, 12 dias depois.

No caso do 13º, o benefício tradicionalmente é pago no primeiro dia de dezembro. Mas os Correios prorrogaram para o dia 19 o pagamento. O conselho de administração da empresa questionou a diretoria sobre a quebra na tradição no período natalino, mas ainda não obteve resposta.

O "arrocho" nos Correios não é uma reação antecipada ao fiscalismo da nova equipe econômica, que será comandada pelo ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy. Por meio da assessoria, os Correios informaram que a mudança na data dos pagamentos em dezembro deve­se à necessidade de "equilibrar as despesas do período e atende o disposto pela legislação brasileira."

Segundo os Correios, "em 2014 a empresa teve grandes desembolsos no segundo semestre com o acordo coletivo de trabalho que reajustou os salários de 90 mil trabalhadores em cerca de 18% e com o plano de demissão incentivada." Com a possibilidade de fechar 2014 no vermelho, a empresa enfrenta denúncias de corrupção no fundo de pensão dos funcionários, o Postalis, que acumula déficit de R$ 2,7 bilhões nos dois últimos anos ­ uma conta que será dividida entre os funcionários e a empresa.

Desvios. A Operação Lava Jato, que investiga desvios de recursos na Petrobrás, encontrou indícios de que o esquema também funcionou no Postalis. No mês passado, a Polícia Federal deflagrou operação para combater fraudes na Gerência de Saúde dos Correios, que teria desviado R$ 7 milhões da empresa e envolveria a participação da cúpula da estatal no Rio de Janeiro.

Conforme dirigentes dos Correios ouvidos pelo Estado, pela primeira vez neste ano a empresa deve contabilizar prejuízo considerando os resultados dos investimentos e aplicações financeiras. A empresa continua dando prejuízo operacional, quando se considera apenas a receita com a atividade para a qual foi criada e que tem exclusividade de atuação ­ entrega de carta, telegrama e correspondência agrupada.

Oficialmente, a empresa nega trabalhar com expectativa de prejuízo no balanço do ano de 2014. Perguntada sobre essa hipótese, responde apenas: "Não." Em meio a esses números, os Correios gastaram neste ano R$ 42 milhões para alterar a sua logomarca e foi acusada de uso eleitoral em favor da campanha de Dilma Rousseff à reeleição.

O Estado revelou que a empresa abriu exceção para distribuir 4,8 milhões de panfletos da campanha de Dilma sem chancela, selo que comprovaria a postagem. Os Correios negaram uso político da empresa.

Sobre o novo logotipo, a empresa afirmou, na época, que a "nova marca é resultado do novo posicionamento dos Correios, já que a empresa está entrando em novas atividades, como serviços postais financeiros, eletrônicos e de logística integrada e passa por um processo de revitalização desde 2011, com recuperação da capacidade de investimentos e da qualidade operacional.

Polícia Federal investiga operações de fundos de pensão das estatais

Jornal Nacional
27/11/2014

Nesta semana, o jornal O Globo mostrou que investimentos feitos por esses fundos teriam dado prejuízo.

No Brasil, depoimentos colhidos durante a Operação Lava Jato levaram a Polícia Federal a uma nova suspeita. Desta vez, sobre a administração de fundos de pensão de empresas estatais. Esses fundos já são investigados por outros órgãos de fiscalização.

A investigação na Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar - começou há dois anos, quando foram detectadas as primeiras suspeitas de irregularidades nos fundos de pensão de funcionários da Petrobras - Petros - e Postalis - dos funcionários dos Correios.

Nesta semana, o jornal O Globo mostrou que investimentos feitos por esses fundos teriam dado prejuízo. O Petros e o Postalis teriam aplicado R$ 73 milhões na empresa Trendbank, por influência do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Segundo a reportagem, o Postalis teria aplicado R$ 40 milhões em um fundo do banco BNY Mellon, por meio de uma gestora de investimentos indicada pelo doleiro Alberto Youssef. Segundo o jornal, os fundos de pensão de funcionários das estatais são descritos como o "clube do amém", devido ao direcionamento de investimentos dessas entidades para negócios suspeitos.

A conexão entre os fundos de pensão, João Vaccari e o doleiro Alberto Youssef já tinha sido apontada pelo advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, considerado pela Polícia Federal como laranja do doleiro.

Ele disse à polícia e à Justiça que o Petros adquiriu R$ 13 milhões em créditos da Indústria de Metais do Vale, como parte de um acerto que incluiu o pagamento de R$ 500 mil em propina a dirigentes do fundo.

O dinheiro foi repassado a três intermediários, identificados como Claudio Mente, Rubens de Andrade e Antônio Bahia.

A operação, segundo Carlos Alberto, seria para beneficiar o diretor do Petros, Humberto Pires Grault, e outro acima dele, cujo nome disse não recordar.

“Foi feito, emitido, uma nota através de uma terceira empresa, uma ou várias, duas ou três, eu não me recordo exatamente. E esse recurso foi desviado para o pagamento de propina para funcionários da Petros. Segundo o senhor Cláudio Mente, os funcionários eram o senhor Humberto Pires e mais um diretor”, disse Carlos Alberto Pereira da Costa.

Nos negócios suspeitos com fundos de pensão, o laranja também citou o nome do tesoureiro do PT. Segundo Carlos Alberto, Vaccari esteve várias vezes na CSA, uma das empresas da quadrilha. Possivelmente a fim de tratar de operações com fundos de pensão com Cláudio Mente.

A Previc não quis gravar entrevista, mas informou em nota que as irregularidades encontradas nos fundos são "situações atípicas" e que outros órgãos estão colaborando com as investigações, como a Comissão de Valores Mobiliários, a Superintendência de Seguros Privados, o Ministério Público Federal e o Banco Central. A Previc não informa quais os responsáveis que estão sendo investigados. Mas disse que eles foram autuados e estão recorrendo.

O secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto, declarou que nunca orientou os fundos de pensão, que não ocupava o cargo quando ocorreram os fatos mostrados na reportagem e que só esteve uma vez com o doleiro Alberto Youssef, em situação social.

O Postalis declarou que não houve interferência política, nem influência do doleiro nos investimentos.

A Petros negou ter recebido notificação da Previc sobre irregularidades e afirmou que todas as decisões sobre investimentos são técnicas.

O Jornal Nacional não conseguiu contato com os outros citados.

Alteração do CEP causa confusão ao receber correspondências
Jornal de Brasília
26/11/2014
Receber correspondência pelos Correios faz parte da rotina do cidadão, seja para receber faturas, encomendas ou documentos. Mas, para alguns moradores do DF, esta ainda é uma realidade distante, por conta da falta do Código de Endereçamento Postal (CEP). Na Fercal, há quem nunca tenha recebido ao menos uma carta em casa. No Setor Habitacional Vicente Pires, a situação é diferente: o CEP geral foi substituído por códigos específicos para cada endereço. A mudança, no entanto, provoca confusão.Em Vicente Pires, que abrange a  Colônia  Agrícola Samambaia e a Vila São José, moradores reclamam da falta de alerta sobre a alteração e alegam que foram pegos de surpresa. Em função disso, os transtornos têm sido constantes.
De acordo com a professora Kenia Vieira, 33, a alteração numérica foi notada há pelo menos  três meses. “Acho um desrespeito ninguém avisar antes. Algumas faturas atrasaram, inclusive a do cartão de crédito. Terei que pagar multa no mês que vem”, reclama. Segundo a moradora, as contas de luz e água são impressas com o endereço antigo. “Ainda não decorei o número novo”, acrescenta.

A microempresária Maria do Socorro, moradora da Rua 1, região do Jockey, percebeu que   havia dois números de CEP nas faturas. “Algumas vêm com o código do Guará e outras de Taguatinga”, conta, citando as cidades vizinhas. “Quando preciso fazer algum serviço pela internet, só dá certo com o novo CEP. O outro consta como inválido”, comenta.

Surpresa

A funcionária pública Ivanise Barbosa, 52, moradora da Colônia Agrícola  Samambaia, soube há pouco tempo que o número sofreu alteração. “Fui trocar o nome da minha identidade, na Receita Federal,  a moça me informou que o CEP da minha casa não era o mesmo e me passou o número novo”, conta a moradora.

O marido da funcionária pública, o empresário Tony Dirceu, 43 anos, questiona a falta de planejamento. “E, agora, teremos que ligar em cada cartão de crédito, na CEB e na Caesb para avisar a mudança?”, indaga.

Medida prevista em legislação

De acordo com os Correios, desde 2007 foram criados códigos de endereçamento específicos para cada localidade do DF. A mudança atende as determinações da  Portaria 567/2011, do Ministério das Comunicações, que destaca a importância de os logradouros e domicílios estarem bem identificados.

Mesmo com a necessidade prevista em lei, somente neste ano houve a retirada do CEP geral do Setor Habitacional Vicente Pires, que era utilizado pelas colônias agrícolas Vicente Pires, Vila São José e Colônia Agrícola Samambaia para a inclusão de um número específico para cada endereço.

Mesmo com a inclusão da nova codificação, os moradores de Vicente Pires têm até dois anos para continuar usando o antigo CEP, até que ele seja retirado para consulta, segundo informações dos Correios.

Para evitar o atraso no pagamento das contas e possíveis transtornos, é importante que a população comunique as mudanças numéricas às companhias, lojas e empresas de cartões de crédito.

Fercal sofre com a falta de codificação

Os mais de 32 mil habitantes da Fercal sofrem com a precariedade do recebimento de cartas. É o caso do mecânico Gercimar Cardoso, 28, que mora na cidade há 23 anos. “Nunca recebi nada aqui. Seria bom se as correspondências chegassem à minha casa”, ressalta. Ele conta que precisa buscá-las na unidade dos Correios de Sobradinho, na Quadra 8. “Muitas vezes, tenho que pegar na internet e imprimir, para evitar desgastes”, acrescenta.

A cobradora Suely Gomes, 29 anos, sofre com o mesmo problema. “Desde que me mudei, há dois anos, tenho que colocar as faturas para chegarem na casa da minha cunhada”, comenta. A dona de casa Juliana Gabriela Silva, 26, passa por situação parecida. “É um desrespeito não contar com esse serviço”, afirma.

Até o início deste ano, o Centro Comunitário da cidade era o principal ponto de recebimento das correspondências dos moradores. Ali, 647 caixas de correio ficavam à disposição da população. Porém, o serviço foi suspenso pelos Correios.

Cartas voltam

Segundo um carteiro, que preferiu não se identificar, 90% das cartas endereçadas à Fercal costumam voltar em virtude da falta de CEP. Segundo a Administração Regional da cidade, o problema pode estar perto do fim, com a implementação do novo sistema de endereçamento, que começou no ano passado e deve ser finalizado em seis meses, sob a coordenação da Secretaria de  Habitação (Sedhab).

Saiba mais

Quando ocorre a mudança no CEP, é feita a atualização no Diretório Nacional de Endereçamento (DNE).

O CEP fica disponível no site dos Correios (www.correios.com. br). Para os remetentes  com contratos com os Correios, são disponibilizados os arquivos eletrônicos para atualização dos seus respectivos bancos de dados.

'Papai Noel dos Correios' tem 11 mil cartinhas à espera de adoção em MT

G1
30/11/2014
A agência central dos Correios, em Cuiabá, já recebeu mais de 11 mil cartas destinadas ao Papai Noel, com pedidos de crianças. A campanha é realizada há 25 anos e pretende que o Bom Velhinho chegue até elas, por meio de padrinhos voluntários. Os interessados em adotar uma das cartas devem procurar qualquer unidade dos Correios, adquirir o presente e devolver à instituição para que seja entregue à criança.O padrinho ou a madrinha pode decidir a carta a ser adotada e leva consigo uma cópia, onde consta o presente desejado. A campanha de Natal dos Correios vai até o dia 20 e as pessoas devem entregar os presentes até o dia 24.  Em Mato Grosso, nos últimos três anos, foram recebidas 28.711 cartas. Desse total, 22.969 atenderam aos critérios da campanha e quase 75% foram adotadas, o que equivale a pouco mais de 17 mil cartinhas.

Já para as crianças que querem enviar uma cartinha ao Papai Noel, há alguns pré-requisitos que devem atender. São considerados válidos os pedidos de crianças que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A campanha, também contempla as correspondências de estudantes das escolas da rede pública (até o 5º ano do ensino fundamental) e de instituições parceiras, como creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos.