quinta-feira, 28 de junho de 2018

INTERVENTOR SOLICITA À ADCAP
DESISTÊNCIA DE AÇÃO


Para conhecimento, publicamos, abaixo, ofício n° 114/18 encaminhado pelo interventor do Postalis, Sr. Walter Parente e resposta desta Diretoria da ADCAP à solicitação por ele formulada.

Ratificamos nosso firme propósito em seguir defendendo os interesses dos nossos associados.

Àqueles que, de alguma forma, causaram e ainda vêm causando prejuízos aos participantes do Postalis merecem a devida punição.


Direção Nacional da ADCAP.



OFÍCIO POSTALIS

RESPOSTA ADCAP

Correios suspendem serviço de correspondente bancário em interior do AP

Globo
27/06/2018

Desde o dia 2 de maio os serviços bancários estão suspensos, parcialmente, em duas agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) no Amapá, sendo que uma delas fica localizada no arquipélago do Bailique, a 180 quilômetros de Macapá.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos (Sintect-AP), Decírio Belém, a população da região, que tem diversos problemas com comunicação, está sofrendo com a situação, principalmente quem depende de benefícios.

Belém também destaca que muitos moradores se deslocam até a capital, mensalmente, para poder sacar o dinheiro. Com o bloqueio, os serviços bancários estão disponíveis apenas por meio do débito automático. Segundo os Correios, apenas o serviço de correspondente bancário está suspenso, os demais continuarão funcionando normalmente.

A instituição também ressalta que o bloqueio parcial foi uma decisão do Banco do Brasil e, como se trata de decisão unilateral, a Superintendência dos Correios do Amapá está tentando reverter este quadro junto àquela instituição, mas não há previsão de normalização.

Além das amapaenses, outras 774 agências dos Correios em todo o Brasil também tiveram os serviços parcialmente suspensos.

A justificativa do Banco do Brasil para o bloqueio é o desempenho do Banco Postal, que não justifica a manutenção do custo com transporte de numerário para essas unidades.

A indignação de um participante de fundo de pensão 

Conselho Correios
27 de junho de 2018

Há alguns dias recebemos a informação de que ativos já bem desvalorizados que compunham nossos fundos de previdência privada - BD Saldado e PostalPREV - foram reprecificados, agora para zero, ou seja, foram considerados pelo interventor como sem nenhum valor real. Os números preliminares apresentados são alarmantes, significando prejuízos em 2017 de mais de 45% no fundo BD e de mais de 11% no PostalPREV.

Num momento em que se noticia que os fundos de previdência privada brasileiros tiveram uma valorização média de 11%, os participantes e assistidos do POSTALIS são surpreendidos por uma situação completamente distinta como essa, que representa um grande desfalque em suas aposentadorias.

E nada se ouve de recuperação de investimentos, de efetiva cobrança daqueles que indevidamente produziram prejuízos ao Postalis. Até mesmo as prisões de pessoas que contribuíram para os desvios ocorridos no instituto são anunciadas num dia pela polícia e desfeitas no outro pela justiça. 

O que pode contra este estado de coisas um idoso aposentado ou um participante que se preparava para aposentar-se?

Do Governo, que nunca hesitou em aparelhar as diretorias dos fundos de pensão e que se omitiu na fiscalização dessas entidades, podemos esperar o que? Que tente salvar os planos e institutos ou que busque diminuir o prejuízo para as patrocinadoras (estatais) e, consequentemente, para si mesmo, passando o prejuízo para os participantes e assistidos?

No caso do POSTALIS, se o próprio Tesouro Nacional orienta a Empresa a não pagar a RTSA, podemos esperar que algum outro órgão subordinado ao mesmo Ministério (da Fazenda), como é a PREVIC, faça algo para resolver essa pendência a favor dos trabalhadores ou devemos esperar que seja leniente com esse assunto?

E da Justiça, onde há ações sobre o POSTALIS tramitando há vários anos, sem evolução significativa, podemos esperar o que? Que a justiça resolva agora milagrosamente acelerar a análise do assunto? Que nos dê alguma liminar inusitada após anos de análise? Ou que continue em seu próprio tempo, enquanto a penúria vai alcançando os participantes e assistidos?

Confesso que olho para esse quadro com indignação e desesperança. Me vejo aprisionado numa situação para a qual não contribuí; não consigo enxergar saída. Espero, porém, estar errado e ainda haver alguma esperança de que tudo isso seja resolvido e eu e os milhares de colegas aposentados ou em vias de se retirar tenhamos alguma paz no futuro, pois foi para isso que contribuímos todo mês com uma parte significativa de nossos rendimentos.

Vice dos Correios fala em abrir Plano de Demissão Incentivada

CÂMARA NOTÍCIAS
26/6/18

Cristiano Barata participou de audiência pública na Câmara e foi questionado sobre documento que prevê demissões e fechamento de mais de 500 agências.

O vice-presidente dos Correios, Cristiano Barata, disse nesta terça-feira (26) que não haverá demissão de funcionários da empresa neste ano. Segundo ele, a ideia é apenas abrir um novo Plano de Demissão Incentivada.

Ele participou de audiência pública promovida pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Legislação Participativa. No debate, deputados questionaram o vicepresidente sobre partes de um documento, publicado na imprensa, que prevê demissões e fechamento de mais de 500 agências.

Cristiano Barata afirmou que o objetivo é otimizar a rede de agências e que, no fim do processo, os postos de atendimento seriam ampliados de 12 mil para 15 mil. Ele lembrou que os postos podem ser agências próprias, terceirizadas ou convênios com prefeituras, por exemplo. As informações são da Agência Câmara.

Crítica
Edilson Nery, da Associação Nacional das Empresas de Comunicação Segmentada, acusou a direção dos Correios de estar sucateando a empresa, sem realizar concursos há sete anos, para poder privatizar o serviço.

“Os carteiros estão fazendo dobra. As entregas acontecem de forma alternada, e os clientes estão indo embora porque não tem qualidade na entrega. Hoje a empresa está à mercê da vice presidência financeira. É o financeiro que diz o que tem de ser feito”, declarou.

Recursos
Trabalhadores reivindicaram que o governo faça aportes de recursos nos Correios para fortalecer a estatal. Muitos afirmaram na audiência que a empresa só não vai demitir neste ano porque a lei eleitoral não permite.

O deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Correios, defendeu a aprovação de projeto de lei que prevê o uso exclusivo dos Correios pelos órgãos públicos (PL 6385/16). "Segundo os cálculos, aproximadamente R$ 20 bilhões por ano aumentaria a arrecadação dos Correios. Esse com certeza é um passo importante para viabilizar a situação financeira e econômica da empresa.”

Cristiano Barata informou que a direção da empresa não descarta um pedido de aporte de recursos para a União.

Matéria replicada pelos portais Notícias ao Minuto e Diário Indústria e Comércio.
STF confirma: Gilmar Mendes liberou da prisão suposto operador do MDB


CORREIO BRAZILIENSE
26/6/18

Milton Lyra é apontado pela Polícia Federal como lobista do MDB em um bilionário esquema de fraudes com recursos de fundos de pensão Postalis, dos Correios, e no Serpros

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta terça-feira, 26, a decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou da prisão o empresário Milton Lyra, apontado como operador do MDB. Solto em maio, ele estava preso preventivamente desde abril, em razão da Operação Rizoma.

Lyra é apontado pela Polícia Federal como lobista do MDB em um bilionário esquema de fraudes com recursos de fundos de pensão Postalis, dos Correios, e no Serpros. Rizoma foi deflagrada em abril pelo juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Criminal Federal do Rio. O magistrado decretou a prisão de dez investigados e buscas em 21 endereços. A decisão apontou dez movimentações financeiras feitas por Milton Lyra totalizando US$ 1 milhão.

Em parecer enviado ao STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ressaltou que o valor foi entregue em empresas das quais Lyra era sócio, em São Paulo. Também foram mencionadas outras movimentações, realizadas entre 2010 e 2014, superando R$ 14 milhões.

Mesmo com o pedido da PGR para que a prisão de Lyra fosse mantida, Gilmar Mendes trocou o cárcere do empresário por outras medidas cautelares, deixando o operador proibido de manter contato com os demais investigados no caso, e também proibido de deixar o Brasil sem autorização da justiça.

Na sessão desta terça, o ministro Dias Toffoli concordou com a posição de Mendes, ficando vencido o ministro Edson Fachin. O decano Celso de Mello não estava presente na sessão e Ricardo Lewandowski não votou no caso. Segundo Fachin, há risco de "continuidade e reiteração de delito" por parte de Lyra, "o que pode afetar a ordem pública", seguindo os argumentos da PGR.

Soltura
Na decisão de maio, Mendes destacou que as "os supostos crimes são graves, não apenas em abstrato, mas em concreto, tendo em vista as circunstâncias de sua execução". No entanto, ressalvou que os fatos "são consideravelmente distantes no tempo da decretação da prisão. Teriam acontecido entre 2011 e 2016".

Segunda a defesa de Lyra, não existe qualquer indicativo de prática de crime pelo empresário, mas somente indícios de que, no passado, Lyra manteve "relações societárias lícitas" com Arthur Machado, apontado como líder da organização investigada.

As investigações apuram que doleiros realizavam operação "dólar-cabo invertido", resultando em dinheiro que servia para o pagamento de vantagens indevidas aos representantes de fundos de pensão, para que esses investissem nas empresas e fundos de investimentos pertencentes a Machado.

'Injustiça da acusação'
O advogado Pierpaolo Bottini, que defende o empresário afirma que a decisão da 2ª turma do STF "reconhece de uma vez a inexistência de elementos para a prisão, garantindo a Milton Lyra o direito de se defender em liberdade, e de provar a injustiça da acusação".
Carteiros dos Correios de Resende permanecem em greve

A VOZ DA CIDADE
26/6/18

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, dia 26, os carteiros da Agência dos Correios de Resende, deliberaram pela manutenção da greve, deflagrada desde o dia 5 de junho, com a exigência de melhores condições de trabalho na unidade, principalmente com a contratação de mais funcionários. O Centro de Distribuição Domiciliar dos Correios de Resende conta com 22 profissionais para atender a demanda de entrega de correspondências e encomendas de sedex nos municípios de Resende, Itatiaia e Porto Real, abrangendo unidades industriais e zona rural.

Os carteiros reclamam de estrutura precária, como repartições de trabalho reduzida diante da demanda de postagens recebidas; veículos precários, inclusive as bicicletas, além da escassa mão de obra. Segundo a categoria, fatos que tem reflexo direto na qualidade do serviço prestado ao cidadão: correspondências acumuladas e lentidão nas entregas. “Lutamos por nossa dignidade. É desumano o volume de correspondências para poucos carteiros, quem sofre é a população que tem correspondências atrasadas e ainda nos culpam, nos hostilizam nas ruas. Os Correios devem ampliar a unidade de Resende e contratar mais profissionais. A unidade precisaria ao menos de 49 carteiros, ao todo, pois hoje são apenas 22. Essa é a nossa luta, nossa causa e pauta principal de reivindicação. Estamos em greve e queremos retornar ao trabalho, mas a empresa nega o abono total dos dias parados e não cumpre a promessa de enviar novos profissionais para nos auxiliar nas entregas”, afirmou um dos carteiros em greve, ao A VOZ DA CIDADE, optando em não se identificar temendo perseguição pela direção da empresa.

A decisão de prorrogar a greve na assembleia desta terça-feira, 26, ocorreu principalmente após o descumprimento da direção dos Correios, que pela segunda vez não enviou trabalhadores temporários para a agência de Resende. A situação é acompanhada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintec - RJ), lembrando que no dia 13 a categoria realizou assembleia deliberando pela greve, projetando retorno no dia 18, prazo que esperavam o abono total dos dias paralisados e a chegada de ao menos nove profissionais contratados. No dia 18, a situação não foi alterada e em nova assembleia os carteiros prorrogaram a greve até esta terça-feira, dia 26, quando novamente constaram a inércia nas ações da direção dos Correios. Agora, a greve foi prorrogada até o dia 3 de julho quando nova assembleia será realizada e neste prazo um ato público deve ser organizado em Resende. “Infelizmente não exite avanço algum entre as promessas realizadas pela direção dos Correios para a unidade de Resende. O Sintec está acompanhando a situação, a categoria pretende retornar ao trabalho, pede o abono integral dos dias parados e a chegada dos MOTs – Mão de Obra Temporária. A empresa ofereceu 50% do abatimento dos dias parados e não enviou os trabalhadores. Portanto, em nova assembleia os carteiros decidiram manter a greve até o dia 3 quando nova assembleia acontecerá. Não está descartada a realização de ato público”, informa o
diretor do Sintec-RJ na região Sul Fluminense, Esmeralci Silva.

Correspondências Paralisadas
Enquanto a greve dos carteiros persiste só faz crescer o volume de correspondências na unidade, aguardando o retorno dos profissionais para remessa aos destinatários. O Centro de Distribuição Domiciliar de Resende segue ativo somente para a entrega de sedex estadual, ou seja, postado no Estado do Rio de Janeiro. Com a greve, o atendimento é restrito para postagens no setor de atendimento da unidade situada na Praça da Concórdia, no Centro, mas não ocorre entrega de cartas, somente o sedex estadual. Empresas e pessoas que trabalham com produtos que dependem dos Correios reclamam. “Eu penso que isso tudo é uma grande bagunça. Vamos chegar a um mês de greve dos Correios e não recebo cartas, encomendas de outros estados. A direção da empresa não toma uma providência. Não sou contra a greve, mas acho que algo deve ocorrer, uma decisão final. Se os profissionais afirmam que querem voltar e precisam de ajuda, qual a dificuldade? Por que não contratam logo mais carteiros e a situação volta ao normal? O povo sempre paga a conta no Brasil”, dispara a microempresária Sueli Dias, que trabalha no ramo de estética e manicure e utiliza produtos adquiridos pela internet para suas clientes. “Os Correios precisam voltar ao normal, meus prejuízos chegam a quase R$ 500,00. As clientes esperam produtos e atendimento eficiente, que não realizo porque não recebo os cosméticos que necessito”, reclama.

Segundo Halisson Nunes, representante dos carteiros junto ao Sintec, existem aproximadamente 300 CDLs (Contêiner Desmontável Leve) retidos nas unidades dos Correios de Benfica, no Rio, e em Nova Iguaçu. “Cada CDL comporta média de 70 objetos, ou seja, total de quase 21.000 objetos aguardando remessa para Resende, sem falar no alto volume de cartas parados na agência local.

A população precisa saber o que está ocorrendo. A greve é para a melhoria do serviço, eficiência das entregas que atualmente ocorrem somente com o sedex postado no Estado do Rio de Janeiro”, explica.

Ato Público
Em virtude das dificuldades nas negociações com a direção dos Correios, os grevistas projetam para o dia 29, às 10h30min, um ato público em Resende. Os carteiros grevistas estarão reunidos no Calçadão da Avenida Albino de Almeida, em Campos Elíseos, na altura do cruzamento com a Rua Alfredo Whately. De acordo com Halisson Nunes, a meta é distribuir uma carta aberta à população. “Não vamos organizar nenhum manifesto de opressão, usando violência. Vamos distribuir uma carta para a população expondo toda a situação. A direção dos Correios alega que existe dificuldade em assinar o contrato para novos trabalhadores temporários, o que segundo eles não teria previsão, pode acontecer a qualquer momento. Portanto, com apoio do Sintec a greve segue até o dia 3 quando pretendemos organizar nova assembleia. Porém, se algo positivo ocorrer até o dia 3, a chegada dos trabalhadores, podemos antecipar a assembleia e deliberar pelo possível fim desta greve”, argumenta.

A reportagem do A VOZ DA CIDADE entrou em contato com a direção dos Correios, questionando a situação na Agência de Resende, mas não obteve retorno até o momento.

Correios participa da inclusão digital de mais de 1,5 milhão de famílias brasileiras

A CRÍTICA DE CAMPO GRANDE/MS
26/6/18

A operação logística do Seja Digital teve início em 2016 e já entregou mais de 9 milhões de kits 
Mais de 1,5 milhão de famílias receberam kits gratuitos para TV Digital no primeiro semestre de 2018. Distribuídos pela Seja Digital, nas agências dos Correios, os kits entregues contêm antena, conversor e controle remoto.

Este ano a operação está ocorrendo em 16 estados: Pará, Amazonas, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amapá, Tocantins, Roraima, São Paulo e Ceará. Além das capitais e regiões metropolitanas, as cidades do interior também foram envolvidas na distribuição.

A operação logística do Seja Digital teve início em 2016 e já entregou mais de 9 milhões de kits. Famílias inscritas em programas sociais do governo federal recebem os equipamentos depois de agendar, pelo telefone 147 (ligação gratuita) ou pelo site www.sejadigital.com.br/kit, a retirada nas agências credenciadas. Para o agendamento, é necessário informar o NIS (Número de Identificação Social). Além da retirada do kit digital, os beneficiários recebem, na própria agência dos Correios, um treinamento gratuito para facilitar a instalação em casa.

Até dezembro de 2018, mais de 1.300 cidades brasileiras terão o sinal analógico dos canais abertos de televisão desligado. São municípios que, juntos, reúnem cerca de dois terços da população brasileira. A distribuição gratuita dos kits busca garantir o acesso ao sinal digital pela população com menor poder aquisitivo. A previsão é de que no 2º semestre a Seja Digital faça em parceria com os Correios, a distribuição de mais de 2 milhões de kits em 673 municípios localizados em todas as regiões do Brasil.

Sobre a Seja Digital – A Seja Digital (EAD – Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social, além da distribuição dos kits. Também são responsabilidades da instituição aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico.

Para informações sobre o desligamento do sinal analógico de TV e a distribuição dos kits gratuitos, acesse a página www.sejadigital.com.br ou ligue 147.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

A VERDADEIRA FACE DA INTERVENÇÃO
NO POSTALIS
 

A ADCAP foi convidada a participar, no dia 20/06/2018, às 10h, da reunião do Interventor do Postalis com as entidades representativas de empregados e ex-empregados da ECT, para tratar da "apuração dos valores atuais dos investimentos e de propostas para o futuro dos planos de benefícios administrados pelo Postalis”.

Na primeira parte da reunião, foram apresentados os valores atualizados dos investimentos dos planos de benefícios do Postalis. Ficou evidenciado, como esperado, que a nova - e questionável - precificação dos ativos realizada durante a intervenção reduziu substancialmente o patrimônio líquido de cobertura do plano BD Saldado, de cerca de R$ 5,3 bilhões (dez/2016) para R$ 2,8 bilhões (dez/2017) e, por conseguinte, agravou significativamente o desequilíbrio técnico do referido plano, a requerer a implantação de um novo equacionamento. O patrimônio do plano PostalPrev também foi atingido pela nova precificação dos ativos, embora em menor monta.

Em seguida, foram apresentadas os estudos preliminares em desenvolvimento as propostas para o plano BD Saldado, consistindo inicialmente em duas propostas.

A primeira proposta, convencional, reside na aplicação de um novo plano de equacionamento, que, em virtude do grave desequilíbrio técnico, poderia atingir, conforme estimativas da equipe técnica do Instituto, até 40% do valor do benefício saldado.

A outra proposta em análise refere-se à migração voluntária de participantes e assistidos para um novo plano na modalidade CD (Contribuição Definida), a partir da transferência da reserva matemática do participante ou assistido para a respectiva conta individual, descontando-se os valores de contribuições devidos.

Os representantes da ADCAP fizeram diversos questionamentos à equipe técnica do Postalis, tendo em vista que o novo plano CD, conforme a proposta apresentada, tem características do que no mercado se convencionou chamar de “CD Puro”.

Assim, importante esclarecer as diferenças entre as duas modalidades – BD e CD.

Nos planos BD, o valor da contribuição e do benefício é definido na contratação do plano, cuja fórmula de cálculo é estabelecida em regulamento, sendo o custeio determinado atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção. Esse plano tem natureza mutualista, ou seja, de caráter solidário entre os participantes, sendo determinante o seu equilíbrio atuarial.

Nos planos CD a fórmula é diferente:  o benefício tem o valor permanentemente ajustado, conforme o saldo de contas aplicável mantido em favor do participante, que, por sua vez, é resultante dos valores pagos a título de contribuição, do tempo de contribuição, dos rendimentos obtidos com os investimentos realizados, dentre outras variáveis.  Esses planos têm caráter individual, ou seja, cada participante tem a sua conta própria onde são contabilizadas as contribuições pessoais e aquelas feitas pelos patrocinadores.

Com relação às características de plano “CD Puro”, acrescenta-se a inexistência de benefício vitalício e a ausência dos denominados benefícios de risco, como pensão por morte e invalidez.

Pelas suas características, TODO O RISCO de um plano CD Puro é do participante e do assistido. Devido à inexistência do benefício vitalício, o assistido teria como alternativas o resgate total ou parcelado da sua conta individual, podendo definir um prazo para o recebimento do benefício, até que os recursos da referida conta se esgotem.

Além disso, em caso de baixo desempenho dos investimentos, os prejuízos são realizados nas cotas da conta individual do participante/assistido, sem que haja NENHUMA contribuição adicional por parte da patrocinadora. Ou seja, os participantes e assistidos arcarão SOZINHOS com os eventuais prejuízos.

Assim, a patrocinadora continuará indicando os Dirigentes e Conselheiros do Postalis, mas não terá NENHUMA responsabilidade pelos eventuais prejuízos causados aos investimentos do referido plano.
Pergunta-se: Essa é uma boa solução para quem? Para os participantes e assistidos? Ou para a patrocinadora e para o Governo?

Conforme resultados apresentados, estima-se que os participantes (empregados na ativa), pela total incapacidade de arcarem nos seus orçamentos domésticos com os valores das contribuições extraordinárias do plano BD Saldado, optariam em sua grande maioria pela migração para um novo Plano CD, apesar das evidentes desvantagens desse modelo de plano.

Quanto aos assistidos (em gozo de benefício), a migração já produziria resultados imediatos, com o recálculo do valor do benefício e do seu prazo de pagamento, não sendo possível ainda precisar o nível da renúncia dos direitos adquiridos no plano BD para obtenção de alguma vantagem no plano CD.

Em conclusão sobre o tema, embora o Interventor reforce constantemente que não há a intenção de liquidar o Plano BD Saldado, não há também como negar, a partir das apresentações realizadas, que o referido Plano caminha para a sua extinção. Seja pelo desligamento em massa dos participantes, em virtude do estabelecimento de um nível insustentável de contribuições extraordinárias, seja pela migração dos participantes e assistidos para um novo plano CD, com todas as consequências negativas disso. 

Por fim, foi realizada uma apresentação sobre as ações contra o BNY Mellon, tendo o Gerente Jurídico do Instituto discorrido sobre as ações já em curso, ingressadas pelo Postalis antes da intervenção, e pelo Ministério Público Federal, e referenciada a ação da ADCAP em face do referido Banco.

Também foram apresentadas informações sobre as tratativas com o escritório americano anteriormente contratado, bem como a emissão de pareceres de outros escritórios, americanos e brasileiros, acerca do ingresso de ação em face do BNY Mellon no Estados Unidos.

O que nos chama a atenção, no caso, é que, transcorridos mais de 8 (oito) meses da intervenção, o Postalis ainda não sabe o que vai fazer, o que concretamente significa que nada fez.

Ao final da referida apresentação, durante mais uma das incontáveis discussões do Interventor com os representantes de sindicatos e associações, os representantes da ADCAP se retiraram do auditório, em protesto, no momento em que o Interventor afirmou que era “dono do Postalis”.

Revela-se, assim, a verdadeira face da Intervenção no Postalis.

Para aqueles que, de boa-fé, acreditaram que a intervenção iria produzir a apuração de todas as irregularidades ocorridas no Instituto e que levaram à grave situação de desequilíbrio do plano BD Saldado, registre-se que não há NENHUMA referência ao BNY Mellon na Ultimação de Instrução lavrada pela Comissão de Inquérito Administrativo constituída quando da Intervenção. Do mesmo modo, foram identificadas apenas duas supostas aplicações irregulares (FIDCs NP e debêntures XNice), sem identificação de prejuízos a serem recuperados.

Para aqueles que, de boa-fé, acreditaram que a intervenção viria para salvar o plano BD Saldado, recuperando os valores dos maus investimentos e reequilibrando o referido plano, registre-se que não se tem notícia de nenhuma recuperação de ativos, não foram adotadas novas medidas para cobrança do Banco BNY Mellon e as propostas apresentadas são um equacionamento insustentável ou a migração para um novo plano em condições muito desfavoráveis.

Vocês, “de boa fé”, foram enganados. Para a ADCAP, está em curso o roteiro previsto pelo Governo para o setor: transformar todos os planos BD das entidades fechadas, como o Postalis, em planos CD Puros, sem nenhum risco atuarial para as patrocinadoras e com todo o risco para os participantes e assistidos. E a intervenção é o meio mais rápido de viabilizar isso.


Direção Nacional da ADCAP.


quarta-feira, 20 de junho de 2018


PAGAMENTO DE MENSALIDADE PARA

POSTAL SAÚDE



Nº 14 – 20/06/2018


Inconformada com a cobrança de mensalidade para plano de saúde, instituída por meio de decisão do TST, a ADCAP ajuizou AÇÃO CIVIL PÚBLICA – 0000353-88.2018.5.10.0007, requerendo a manutenção do plano de saúde exclusivamente aos seus associados, ativos e aposentados, nos mesmos moldes que vinha ocorrendo há mais de 20 anos, sem o pagamento de mensalidade, com base no direito adquirido. A liminar foi indeferida e a audiência para tentativa de conciliação foi agendada para o dia 19/06/2018.

Em decorrência dessa decisão, foi impetrado o MANDADO DE SEGURANÇA - 0000241-43.2018.5.10.0000, com o mesmo objeto da ação.

Indeferida a liminar no Mandado de Segurança, foi interposto Agravo Interno em 14/05/2018, e, em 06/06/2018 a Postal Saúde e ECT foram intimadas a se manifestar sobre o recurso, sem decisão judicial ainda.

Na audiência de conciliação do dia 19/06/2018 não houve acordo entre as partes e foi aberto prazo para a ADCAP se manifestar sobre a defesa apresentada pelos Correios.

Esclarecemos a todos os associados, que utilizaremos todos os recursos existentes em lei para fazer valer os nossos direitos.

Manteremos todos informados sobre o andamento desse processo, que é de suma importância para os beneficiários do plano de saúde.
Acompanhe nossos informativos.



Direção Nacional da ADCAP.

Programa Saúde em Dia traz bons resultados em apenas seis meses de funcionamento

 
Postal Saúde
18/06/2018
 
 
A Postal Saúde acredita que o bem-estar do beneficiário é o seu maior patrimônio. Por isso, a Operadora deu início, em janeiro deste ano, a implementação de seus programas de saúde.
 
O programa Saúde em Dia é uma ação promovida, em âmbito nacional, com o objetivo de prestar atendimento especializado e personalizado ao beneficiário com algum fator de risco que possa desencadear uma doença ou que necessite de atenção e orientação de uma equipe de profissionais especializados. Entre as principais patologias monitoradas no programa estão as cardíacas, a obesidade, a diabetes, as oncológicas, as pulmonares crônicas, entre outras.
 
Os beneficiários enquadrados no programa e que aceitaram participar da ação contam com o cuidado de uma equipe de saúde composta por médicos, médicos auditores, enfermeiros e nutricionistas, que fazem um monitoramento de acordo com as necessidades de cada usuário. O acompanhamento pode ser feito por meio de visita aos pacientes internados ou em home care (beneficiários cuidados em casa), por telemonitoramento ou por meio de um 0800 disponibilizado aos participantes do programa, 24 horas por dia, 7 dias da semana.
 
Cerca de 3,3 mil pessoas já estão desfrutando dos benefícios do programa Saúde em Dia, com atendimento a beneficiários de todas as faixas de idade. Cerca de 63% dos participantes do programa estão na faixa etária entre 18 e 59 anos, o que garante a efetividade da prevenção à saúde a longo prazo dos inscritos no programa.
 
De acordo com os indicadores clínicos, cerca de 80% dos usuários estão apresentando melhoria nos seus exames ou permanecem sem agravos nos seus quadros patológicos. Dos usuários que utilizaram o 0800, 100% dos beneficiários deram retorno que melhoraram após a utilização do serviço.
 
Outro avanço significativo foi para os beneficiários inscritos no programa que estavam internados, pois o tempo médio de internação, que era de cerca de 11 dias, caiu para cerca de 8 dias e meio, ou seja, o Programa Saúde em Dia devolveu os beneficiários aos seus lares e familiares com maior rapidez.

Além do Saúde em Dia, o programa Saúde da Mulher encontra-se em fase de projeto-piloto, com abrangência no Distrito Federal. Outros programas já estão sendo preparados para atender às necessidades dos diferentes públicos da Postal Saúde, trazendo ainda mais cuidado aos beneficiários da Operadora.
 
 
 
 

terça-feira, 19 de junho de 2018


Alckmin diz que “pode privatizar” Correios e “TV do Lula”

O Antagonista
19.06.18

Geraldo Alckmin disse à Jovem Pan que “pode privatizar” os Correios.

“Nós temos 144, 145 empresas estatais. Claro que nós vamos privatizar. É óbvio. Aliás, é o que eu fiz em São Paulo. O setor elétrico está privatizado, o setor de gás, concessão de estrada, de metrô, de trem. O governo federal tem a ‘TV do Lula’. Não tem audiência, mas está lá a estatal. O trem-bala: não tem trem, não tem ferrovia.”

Questionado se extinguiria a TV Brasil, que chamou de ‘TV do Lula’, o ex-governador respondeu:“Claro! Claro! Eu sou verdadeiro. Vou fazer.”

Alckmin reiterou que, em relação à Petrobras, não vai privatizar a prospecção de petróleo, mas vai privatizar os outros setores e quebrar o monopólio, e que não vai privatizar o Banco do Brasil, mas garantiu que “o restante nós vamos avançar, como fiz aqui em São Paulo”.


"TRT-PR determina suspensão do envio de correspondências na modalidade e-Carta"

Jornal do Oeste
19/06/2018

O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, em portaria conjunta expedida pela Presidência e pela Corregedoria Regional determinou que as unidades de primeiro e segundo graus suspendam o envio de correspondências por meio da modalidade Recebimento (AR).

A decisão foi motivada por problemas operacionais verificados na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT impressão e o encaminhamento das correspondências aos destinatários, conforme estipulado contratual teve início quando o processamento dos arquivos, que era realizado em Florianópolis, passou a ser feito em São Paulo.

A ordem para a suspensão do procedimento pelas unidades do TRT-PR deve perdurar até a normalização Brasileira de Correios, questão que está sendo tratada com urgência pela Presidência do Tribunal.


Sorriso: Câmara volta a pedir regularidade nos serviços dos Correios e cobertura em todos os bairros

Notícias Net
19/06/2018

Os vereadores Claudio Oliveira (PR), Bruno Delgado (PMB), Prof.ª Silvana e Prof.ª Marisa, ambas do PTB, voltaram a cobrar providências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT quanto à qualidade, regularidade e eficiência na prestação de serviços postais, bem como pedido para implementar atendimento aos bairros ainda não contemplados.

A cobrança foi feita por meio do Requerimento 167/18, aprovado na sessão ordinária desta semana.

Conforme a propositura, muitos moradores têm reclamado da qualidade e da regularidade na entrega dos serviços postais prestados pela agência dos Correios de Sorriso.

Além disso, cerca de 40 bairros – entre eles Boa Esperança, Colinas e Vila Romana – ainda não recebem a visita dos carteiros.

“Estamos reforçando essa grande cobrança por parte da nossa população para que as agências dos Correios atendam a todos os bairros e de forma mais ágil. A falta dos serviços postais acaba acarretando sérios transtornos, como danos financeiros aos seus consumidores”, explicam os vereadores.

O pedido foi encaminhado ao diretor regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT do Mato Grosso, Edilson Francisco da Silva, e à gerente da agência em Sorriso, Vanise dos Santos Cerutti.


Dinheiro não é capim

Gazeta do Povo
18/06/2018

No último dia 6, dirigentes da Confederação Brasileira de Basquetebol, em audiência pública na comissão da Câmara dos Deputados sobre patrocínio estatal ao esporte, pediram socorro financeiro ao Estado para solucionar a grave crise gerada pelas péssimas gestões anteriores e que culminou com a suspensão do Brasil, em 2016, da Federação Internacional de Basquete. O pleito da atual direção da CBB, cujo mandato começou em março de 2017 – mas que até hoje não se mostrou capaz de conseguir patrocínio privado para a modalidade –, é apoiado por ex-atletas como Oscar Schmidt, o “Mão Santa”, que se queixou do abandono a que teria sido relegado o basquete pelo mecenato praticado pelas empresas do governo à custa de seus acionistas e de todos os que pagam impostos. Cabe, então, perguntar: é correto que o Estado apoie financeiramente o esporte, em detrimento de outras prioridades para o uso do dinheiro que nos extrai? Estatais costumam esbanjar generosidade com nossos chapéus, pois são comandadas por políticos, que são agentes humanos em busca de interesses pessoais. Entre 2012 e 2016, somente em sete dessas empresas, a farra assomou a R$ 1,86 bilhão: da Caixa saíram R$ 730 milhões (mais da metade para o futebol); dos Correios, R$ 465,2 milhões; do Banco do Brasil, R$ 463,43 milhões; da Petrobras, R$ 77,9 milhões; do BNDES, R$ 65,1 milhões; da Eletrobras, R$ 47,15 milhões; e da Infraero, R$ 11,25 milhões. Essas companhias – assim como o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste, a Cobra Tecnologia (do BB), a Chesf e a Eletrosul – foram compelidas, com o argumento de que “o Brasil” precisava ganhar mais medalhas olímpicas, a patrocinar diversos esportes com vistas aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em contratos firmados majoritariamente com as confederações, que se tornaram responsáveis pelos aportes.

O Tribunal de Contas da União (TCU), em 2017, auditando os contratos dessas empresas, apontou para diversas irregularidades. Com a denúncia daquele órgão e com a crise financeira do Estado e de suas empresas, a fonte secou e a politicagem fantasiada de investimento esportivo deixou seus conhecidos lastros: migalhas de medalhas e barbaridades de anormalidades.A inacreditável “Autoridade Pública Olímpica”, subordinada ao inconcebível Ministério dos Esportes, dispunha de 329 cargos, pagos por todos os cidadãos. Um indicativo de tendência ditatorial, pois ditadores sempre gostam de se intrometer no esporte – sejam europeus, como Hitler, Stalin, seus sucessores e Mussolini; brasileiros, como Getúlio; latino-americanos, como Fidel; africanos, como Idi Amin (de Uganda) e Mbasogo (da Guiné Equatorial); ou asiáticos, como os vários líderes chineses e Kim Jong Un, o gordinho malvado. Para essa abominável turma, o esporte deve ser tratado como política de Estado.

Mesmo supondo, ingenuamente, que em todo esse enredo não tenham ocorrido episódios de corrupção, cabem boas perguntas. Será correto o Estado empregar recursos – que são sempre escassos – no esporte, usando meios que nos são extraídos compulsoriamente para esse fim, enquanto hospitais acumulam filas? É moralmente aceitável, por mais que se reconheçam os benefícios do esporte, impor aportes para federações e clubes, com isso preterindo professores, médicos, policiais, garis etc. e mantendo nossa infraestrutura de transportes de quinta categoria e os cidadãos de bem engaiolados em suas casas enquanto a bandidagem domina as ruas? Os políticos insistem em fingir desconhecer que escolhas significam também renúncias.

Ubiratan Jorge Iorio, economista, é diretor acadêmico do Instituto Mises Brasil e professor associado da Uerj.


Tratamento…

O ESTADO DE S.PAULO
18/06/18

O presidente dos Correios, Carlos Fortner, fez uma inspeção-surpresa num centro de distribuição em São Paulo na última sexta. Descobriu encomendas sendo enviadas a preços bem menores.

…de choque.
Para enviar um edredom, um cliente pagou R$ 81, quando o correto seria R$ 300. Estima-se que a evasão de receitas, ocasionada por erros, chegue a R$ 30 milhões por mês. Irritado, Fortner levou o edredom para a agência dos Correios que vendeu o serviço para apontar o erro.


Reestruturação dos Correios prevê agências móveis e parceria com empresas de motoboys, diz presidente da estatal

G1/ECONOMIA
16/6/18

Segundo Carlos Fortner, objetivo é reduzir custos, ofertar novos serviços e fazer com que empresa se torne mais rentável. Reestruturação foi iniciada para melhorar contas dos Correios.

A reestruturação dos Correios, iniciada no ano passado, passará a prever a criação de "agências móveis" no lugar de agências físicas e parcerias com empresas de motoboys, afirmou em entrevista ao G1 o presidente da estatal, Carlos Fortner.

Diante dos resultados negativos nas contas da empresa, os Correios anunciaram em 2017 algumas medidas de reestruturação, entre as quais o Plano de Demissão Voluntária (PDV) e a cobrança da mensalidade do plano de saúde dos funcionários.

No ano passado, depois de quatro anos de prejuízo, os Correios registraram lucro. Ao todo, as receitas superaram as despesas em R$ 667 milhões.

Carlos Fortner se diz contra a privatização dos Correios e, por isso, a estatal deve começar a disponibilizar serviços já ofertados pelos concorrentes do setor de encomendas, como o "porta a porta", em que o carteiro busca a encomenda na casa do cliente e a entrega no local de destino.

"Existe uma ameaça, sim, de que, se ela [a empresa] dormir no ponto, ela encolhe", avalia Fortner.

Parceria
Diante disso, a estatal avalia uma parceria a exemplo da que fez com a empresa área Azul, mas, agora, com uma empresa de logística terrestre.

A parceria, segundo Forter, poderá permitir, por exemplo, que o serviço de entrega feito pelo carteiro motorizado passe para motoboys, reduzindo o custo do serviço.

"Tem empresas que fazem como o Uber, mas de motoboy. Buscam uma encomenda aqui e levam para o local de destino", afirmou. "Nessas empresas, o motoboy custa R$ 3 mil – em uma empresa de esquina, o motoboy custa R$ 1,2 mil. Já o carteiro motorizado dos Correios, com todos os custos trabalhistas, chega a US$ 3 mil. Custa três vezes mais do que um concorrente. É competitivo? Não é", disse.

Fortner afirma que, por meio de uma parceria, o carteiro poderá trabalhar em outra área da empresa, e o serviço de entrega motorizada ser feito por uma empresa parceira.

Agências móveis
Fortner disse que a meta dos Correios é aumentar de 12 mil para 15 mil o número de agências. Mas, segundo ele, parte das agências físicas deve ser transformada em agências móveis ou modulares.

O presidente da estatal afirma que para ser economicamente viável, uma agência precisa fazer, em média, 270 atendimentos diários, mas algumas registram número muito inferior. "Tem agência do interior que faz cinco atendimentos por dia", diz Fortner.

De acordo com o presidente dos Correios, um estudo interno apresenta algumas soluções, como a criação de agências móveis ou de agências que funcionem dentro de algum comércio local, em parceria.

"Essas cidades podem ter agências móveis. A agência vai lá, para na praça da cidade, atende e o próprio veículo leva para o centro de tratamento [de correspondências e encomendas]", afirmou.

Fortner citou como exemplo uma agência no distrito de Campo Alegre (AL). Segundo ele, a agência faz, em média, cinco atendimentos por dia.

"Ao lado tem um mercadinho local. Cabe ali você ter um balcão de atendimento em sinergia com o mercado? Cabe perfeitamente."

O plano em elaboração também poderá sugerir o fechamento de algumas agências próximas umas das outras. O presidente dos Correios, no entanto, diz não ter a previsão de quantas agências nesta situação poderiam ser fechadas.

"Até o fim do ano o projeto [da reestruturação] deve estar pronto, para começar a implementar no ano que vem", declarou.

Funcionários
Segundo Fortner, servidores que não forem mais necessários podem ser transferidos para outras áreas dos Correios ou até mesmo serem cedidos para outros órgãos.

Ele explicou que ainda não há nenhuma conversa oficial sobre o tema, mas afirma que o INSS tem déficit de 12 mil empregados, por exemplo.

Os Correios fizeram dois planos de demissão em 2018. Segundo Fortner, não há previsão de outro plano para este ano.


Projeto Integrador - uma experiência na academia

Conselho Correios
18 de junho de 2018

Nos últimos dias, tive a oportunidade de assistir a apresentação de projetos de alunos do curso de Propaganda e Publicidade do IESB voltados para os Correios e seus serviços.

A cada semestre, o IESB escolhe uma empresa para desenvolver uma série de projetos de campanhas publicitárias com seus alunos dos 1º ao 7º período do curso.

O exercício tem sido bastante rico, não só pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos, mas também pelos inúmeros insights que as apresentações nos proporcionam e pelas reflexões que algumas ideias inusitadas nos trazem.

Os Correios e seus serviços constituem um campo fértil para a criação publicitária e é bem interessante ver como jovens lidam com uma empresa tricentenária, buscando elementos para compor suas propostas de campanhas, que abrangem desde peças tradicionais para jornais e revistas até modernas inserções em redes sociais.

O diversificado material produzido pelas dezenas de estudos constituirá um acervo valioso para futuras campanhas a serem desenvolvidas pela Empresa, além de demonstrar, na prática, como iniciativas conjuntas com a academia podem ser importantes para os Correios.

Mostra-se esta uma grande oportunidade de alinhamento junto à sociedade, captando aspectos que fogem às pesquisas de satisfação do cliente. São visões atualizadas de como o nosso público-cliente vem se modificando e modernizando ao longo dos últimos anos.