terça-feira, 29 de maio de 2018

PROCESSO DE ELEIÇÕES PRÉVIAS PARA ESCOLHA DO
CANDIDATO A SER APOIADO PELA ADCAP NAS
ELEIÇÕES PARA O CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO DA ECT


EDITAL N° 01, 29 de maio de 2018.


Pelo presente Edital, a Comissão Eleitoral das Prévias da ADCAP, no uso de suas atribuições, convoca as Eleições Prévias para a escolha do candidato a ser apoiado pela ADCAP nas eleições para o Conselho Administração da ECT, na condição de representante dos empregados, para mandatos conforme previsão estatutária.


1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 O processo de eleições prévias será regido por este edital e coordenado e executado pela Comissão Eleitoral em consonância com o que está disposto no Regimento das Eleições Prévias da ADCAP.

1.2 O processo de eleições prévias será realizado em âmbito nacional, em turno único, pelo voto direto e secreto dos associados (fundadores, efetivos, aposentados e beneméritos) da ADCAP.

1.3 O processo de eleições prévias será realizado conforme Calendário Eleitoral anexo a este Edital.

1.4 Para fins deste Edital, serão considerados candidatos os associados concorrentes à indicação do apoio institucional da ADCAP à vaga de Conselheiro de Administração da ECT, no processo eleitoral que será conduzido por aquela empresa.

1.5 O contato com a Comissão Eleitoral deverá ser por intermédio do e-mail previas@adcap.org.br

2. DA COMISSÃO ELEITORAL

A Comissão Eleitoral das Prévias da ADCAP é composta por 3 (três) associados designados pela ADCAP Nacional. As atribuições, competências, forma de funcionamento da Comissão estão definidos no Regimento das Eleições Prévias da ADCAP.

3. DO CARGO – CONSELHEIRO DE ADMINISTRAÇÃO DA ECT

Descrição sumária das atividades: O Conselheiro de Administração terá as responsabilidades próprias como integrante do Conselho de Administração definidas no Estatuto Social da ECT.

4. DOS ELEITORES

4.1 São eleitores do processo de eleições prévias os associados (fundadores, efetivos, aposentados e beneméritos) da ADCAP inscritos no cadastro da Associação até o dia 31 de maio de 2018.

5. DA CANDIDATURA

5.1 Poderão se candidatar aqueles associados efetivos (em atividade nos Correios) que atenderem às seguintes condições:

  1. Que contarem com no mínimo 2 (dois) anos consecutivos de filiação à ADCAP, no período imediatamente anterior à inscrição no presente processo eleitoral, e que estiverem em dia com as obrigações estatutárias;
  2. Que se encontrarem em conformidade com os requisitos e vedações estatutários e legais contidos na Lei 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto 8.945, de 27 de dezembro de 2016, e no Estatuto Social da ECT em vigor; e
 
5.2 O atendimento à condição a que se refere o Inciso I do Subitem 5.1, será declarada pelo candidato na Ficha de Inscrição/Termo de Compromisso e verificado pela Comissão Eleitoral no sistema cadastral da ADCAP.

5.3 As condições de elegibilidade previstas no Inciso II deverão ser atendidas por meio da Ficha de Inscrição/Termo de Compromisso e Ficha “Cadastro de Administrador” e serão avaliadas pela Comissão Eleitoral com base nos documentos comprobatórios.

6. DA INSCRIÇÃO

6.1 Ao efetuar a inscrição, o candidato assume tacitamente o conhecimento e a anuência com todas as regras deste edital.

6.2 Será admitida a inscrição somente mediante o envio de mensagem eletrônica para o endereço previas@adcap.org.br, solicitada no período entre as 8 horas do dia 30 de maio de 2018 e 17 horas do dia 04 de junho de 2018, observado o horário oficial de Brasília/DF.
 
6.3 A Ficha de Inscrição/Termo de Compromisso e Ficha “Cadastro de Administrador”(logo abaixo) devidamente assinados, bem como a documentação comprobatória dos requisitos previstos no inciso II do Subitem 5.1, deverão ser enviados ao endereço eletrônico previas@adcap.org.br até 17 horas do dia 04 de junho de 2018.

6.4 Os candidatos poderão esclarecer dúvidas quanto aos documentos necessários para a inscrição enviando e-mail para a Comissão Eleitoral.

6.5 As informações prestadas na solicitação de inscrição serão de inteira responsabilidade do candidato, dispondo a Comissão Eleitoral do direito de excluir a inscrição do candidato ou chapa que faltar com a verdade.

6.6 É vedada a inscrição condicional, a extemporânea, a via postal, a via fax ou a via correio eletrônico (e-mail) que não seja previas@adcap.org.br.

6.7 A Comissão Eleitoral não se responsabiliza por solicitação de inscrição não recebida por motivos de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem como por outros fatores que impossibilitem a transferência de dados que não sejam decorrentes de falhas em nosso servidor.

6.8 A relação dos candidatos que tiveram os seus pedidos de inscrição recebidos no endereço eletrônico previas@adcap.org.br será divulgada no site www.adcap.org.br.


7. DA ANÁLISE DOS DOCUMENTOS

7.1 Após o encerramento do período de inscrições, a Comissão analisará os documentos recebidos e, caso identifique algum problema, entrará em contato com o candidato para esclarecimentos, de acordo com prazos estabelecidos no Calendário Eleitoral.

8. DA HOMOLOGAÇÃO DAS CANDIDATURAS

8.1 De posse dos documentos comprobatórios das condições de elegibilidade, da Ficha de Inscrição/Termo de Compromisso e Ficha “Cadastro de Administrador”, a Comissão Eleitoral analisará os pedidos de inscrição e divulgará a lista das candidaturas homologadas até o dia 5 de junho de 2018, às 17h.

8.2 Na mesma data da divulgação das inscrições homologadas, os candidatos que não tiveram suas inscrições aprovadas serão formalmente comunicados pela Comissão Eleitoral, por meio de mensagem eletrônica.

9. DA CAMPANHA ELEITORAL

9.1 Para fins de apreciação da Comissão Eleitoral, será considerado período de campanha aquele compreendido entre a inscrição de candidaturas e o encerramento das votações.

9.2 A campanha eleitoral deve ocorrer em conformidade com o disposto no Regimento Eleitoral.

10. DA DIVULGAÇÃO DAS PLATAFORMAS ELEITORAIS

10.1 Durante o período de campanha, a ADCAP divulgará, pelo seu portal as informações relativas ao currículo e plataforma eleitoral dos candidatos.

10.2 O conteúdo do currículo e do programa de trabalho dos candidatos, bem como a qualidade da fotografia que integrará o material eleitoral divulgado pela ADCAP são de inteira responsabilidade do candidato.

11. DA VOTAÇÃO

11.1 A votação terá início às 8h (oito horas) do dia 06 de junho de 2018 e se encerrará às 17h (dezessete horas) do dia 08 de junho de 2018, pelo horário de Brasília/DF.

11.2 A votação será em turno único, com encaminhamento de voto direto e secreto por meio de sistema eletrônico de votação.

11.3 Para a votação pelo sistema eletrônico ou por meio da central telefônica será imprescindível o uso da senha, que será enviada para o e-mail cadastrado do associado.

11.4 O eleitor pode solicitar segunda via de senha, para recebimento por e-mail desde que tenha um e-mail devidamente registrado no cadastro de informações do associado da ADCAP.

11.5 A emissão da segunda via da senha anula automaticamente a senha anterior.

12. DA APURAÇÃO

12.1 A apuração dos votos se dará por meio do Sistema Eletrônico e terá início imediatamente após o encerramento da votação, às 17h do dia 08 de junho de 2018, horário de Brasília/DF.

12.2 Durante o período de votação, não será permitida a divulgação de dados parciais de votos recebidos pelos candidatos ou chapas.

12.3 Será considerado eleito o candidato que obtiver o maior número de votos. O desempate se dará na forma prevista no Regimento Eleitoral.

13. DA IMPUGNAÇÃO DO RESULTADO DA ELEIÇÃO

13.1 O eleitor ou candidato que constatar alguma irregularidade no processo de prévias eleitorais poderá protocolar pedido de impugnação do resultado até as 17h do dia 09 de junho de 2018.
 
13.2 O pedido de impugnação deverá ser endereçado à Comissão Eleitoral, pelo endereço eletrônico previas@adcap.org.br.

13.3 A Comissão Eleitoral disporá de 1 dia útil a contar do recebimento do pedido de impugnação para deliberar sobre o assunto.

14. DISPOSIÇÕES FINAIS

14.1 Cabe ao candidato, sob sua inteira responsabilidade, acompanhar a publicação de todos os atos, editais e comunicados referentes ao processo de prévias eleitorais.

14.2 Imediatamente após o encerramento da apuração, a Comissão Eleitoral divulgará o resultado final pelo endereço www.adcap.org.br, bem como por e-mail para os associados.

14.3 Quaisquer alterações nas regras estabelecidas neste edital somente poderá feitas por meio de outro edital de retificação.

14.4 Os casos omissos neste Edital serão dirimidos pela Diretoria Executiva da ADCAP.

Baixe aqui os documentos para inscrição:

 

                                                                                              
CALENDÁRIO ELEITORAL

Abertura das inscrições
30/05/2018
Término das inscrições
04/06/2018
Homologação das candidaturas
05/06/2018
Início da votação
06/06/2018
Término da votação
08/06/2018
Divulgação do resultado
08/06/2018
Apresentação de recursos
Até 09/06/18
Julgamento dos recursos
10/06/2018
Homologação do resultado
11/06/2018



















Direção Nacional da ADCAP.

Correios informam que não há como cumprir prazos de entrega. Todos os serviços estão comprometidos

Extra
29/05/18

Os Correios informaram, nesta segunda-feira, que não há como cumprir os prazos de entrega dos objetos postais por conta da paralisação dos caminhoneiros em todo o país. A empresa, no entanto, não informou quanto tempo será necessário para regularizar os serviços, após o fim do movimento. Nesta terça-feira, a população já sente os efeitos da desmobilização da greve.

Ainda de acordo com a empresa, estão comprometidas as entregas das modalidades de serviço internacional, Sedex, PAC, malote, carta, FAC, impresso, mala direta, Correios Entrega Direta, remessas econômica/expressa, telegrama nacional e carta nacional via internet.


PGR recorre contra habeas de Gilmar a operador do MDB no Senado

ESTADÃO
28/5/18

Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirma que a liberdade de Milton Lyra traz 'um risco atual e iminente à garantia da ordem pública'; em pedido, ainda requer a cassação das liminares concedidas a outros quatro investigados na Operação Rizoma, que mira fraudes em fundos de pensão Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo.

A procuradora-geral da República Raquel Dodge recorreu contra decisão do ministro do STF Gilmar Mendes que pôs na rua Milton Lyra, apontado como Operador do MDB no Senado, e outros quatro alvos da Operação Rizoma, que mira fraudes em fundos de pensão.

Para Raquel, solto, Milton Lyra ‘traz um risco atual e iminente à garantia da ordem pública, da ordem econômica, da conveniência da instrução criminal e da aplicação da lei penal’.

“Isso porque, conforme bem afirmado acima, as investigações ainda estão em andamento, inclusa a instrução processual, e há indícios de que os atos de lavagem ainda estão em curso”, argumenta.

Segundo a procuradora-geral, ‘Milton e os demais investigado da supracitada Operação têm atuação no mercado financeiro e de câmbio, com pleno domínio de meios para ocultar o patrimônio obtido com o cometimento de crimes’.

“Em liberdade, Milton poderá realizar ampla movimentação do patrimônio ilícito, especialmente dos recursos que até o momento permanecem ocultos”, sustentou.

Solturas. Na quarta-feira, 15, Gilmar pôs nas ruas Milton Lyra ao acolher liminarmente pedido de habeas corpus. Ele é apontado pela Polícia Federal como lobista do MDB em um bilionário esquema de fraudes com recursos de fundos de pensão Postalis, dos Correios, e no Serpros.

Em parecer enviado na sexta-feira, 11, ao STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, havia pedido a manutenção da prisão do empresário.

No entanto, para o ministro, apesar de os crimes serem ‘graves não apenas em abstrato, mas em concreto’, ‘são consideravelmente distantes no tempo da decretação da prisão’. “Teriam acontecido entre 2011 e 2016”.

Após a prisão de Lyra, as defesas de outros alvos entraram com pedidos de extensão. São eles: Marcelo Sereno, braço direito do ex-ministro José Dirceu na Casa Civil do governo Lula e ex-secretário nacional de Comunicação do PT, Ricardo Siqueira Rodrigues, Carlos Alberto Valadares Pereira, ambos representantes do Serpros, e Adeílson Ribeiro Teles, ex-chefe de gabinete dos Correios.

Sob os mesmos argumentos, o ministro mandou soltar os outros quatro. Desvios. A Rizoma, liderada pelo Ministério Público Federal (MPF), foi deflagrada contra suspeitos de
participar de um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina para gestores dos fundos de pensão dos Correios (Postalis) e do Serpro, empresa pública de tecnologia da informação (Serpros).

O MPF aponta que valores oriundos dos fundos de pensão eram enviados para empresas no exterior gerenciadas por um operador financeiro brasileiro. As remessas, apesar de aparentemente regulares, referiam-se a operações comerciais e de prestação de serviços inexistentes.

Greve dos caminhoneiros reduz à metade entrega dos Correios

Estadão
26 Maio 2018

A greve dos caminhoneiros fez com que caísse mais da metade o número de encomendas enviadas pelos Correios. Na segunda, 21, primeiro dia do ato, a empresa fez 1,2 milhão de entregas. Na quinta, o número de encomendas que chegaram ao destino final caiu para 531 mil. Os Correios pediram aos grandes clientes que reduzam a demanda para não acumular carga dentro dos depósitos da estatal e suspendam prazos de entrega. Os prejuízos financeiros ainda serão calculados, mas o presidente, Carlos Fortner, avalia que o caixa será afetado.

Made in… Nos centros de distribuição dos Correios estão armazenadas 200 mil encomendas que chegaram do exterior e só poderão ser entregues quando o fornecimento de combustível for normalizado.

Custo Brasil. Em reunião ontem, a direção da estatal decidiu reforçar a equipe quando a greve acabar para dar conta do estoque.

Vai que é tua. Senadores combinaram que caberá ao líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), apresentar emenda para retirar do projeto da reoneração da folha o “jabuti” colocado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que zerou o PIS/Cofins do combustível.

O desenvolvimento empresarial dos Correios

Blog Conselho Correios
23 de maio de 2018

Nas inúmeras vezes em que pudemos debater com nossos colegas alternativas de desenvolvimento empresarial envolvendo parceiras sempre procuramos explicar que tais iniciativas poderiam ser construídas com a lógica de agregar valor à organização. Isso significava dizer que na parceria nossa marca, nossa capilaridade, nossa logística e outros atributos pesariam na construção da parceria, teriam valor.

E assim foi feito com o Banco Postal, que injetou à época recursos importantes para a modernização da Empresa, especialmente para a construção de nossa rede de dados e de nosso sistema de automação. A Empresa entrou com sua infraestrutura de atendimento.

A mesma lógica poderia ser aplicada a outros novos negócios, distintos dos já operados em larga escala pela Empresa. Poderíamos, por exemplo, pensar em estabelecer parceria com um Operador Logístico, para prestar os serviços típicos desse trabalho, exceto o serviço de encomendas, que já é oferecido em larga escala pela Empresa. Poderíamos pensar em estabelecer parceria para impressão de correspondências, sem envolver a postagem dos objetos, que já faz parte de nosso negócio principal. Enfim, os movimentos seriam feitos para agregar e não para dividir o que a Empresa já tinha construído.
Na atualidade, constato que essa percepção de agregação de valor tem sido ignorada em estudos e mesmo em movimentos feitos pela Empresa e me preocupo com isso. Parece que há instâncias do Governo Federal que preferem pensar em fatiar a Empresa, para dividi-la com entes privados, o que me parece um caminho bem diferente do que vislumbrávamos lá atrás, além de perigoso, quando não se tem o cuidado de avaliar adequadamente o que será colocado pela Empresa na parceria.

Quanto vale, por exemplo, a liderança no serviço expresso brasileiro? Esse valor tem que estar bem estabelecido e ser cobrado de um hipotético parceiro que viesse a atuar em conjunto com os Correios na exploração do serviço de encomendas expressas. Imagino que esse valor alcance alguns bilhões de dólares. O parceiro selecionado deveria arcar com esse pagamento, em dinheiro, como ocorreu com o Banco Postal, ou com outros ativos devidamente avaliados e incorporados à sociedade.

Já no caso de novos serviços que venham a ser agregados ao que a Empresa já faz, a questão da valorização da participação poderia ser estabelecida a partir de um processo de seleção, que permitisse escolher o parceiro que oferecesse a melhor oferta para se associar à Empresa na empreitada, em condições previamente estabelecidas e conhecidas. Nesse caso, poderia não haver pagamento inicial desde que a vantagem para a Empresa estivesse contida na melhor condição comercial na relação que seria então estabelecida. Esse modelo foi usado na modelagem do Correios Celular e na seleção do parceiro.

Em qualquer caso, as parcerias a serem estabelecidas com os Correios ou com qualquer estatal precisam estar bem claramente construídas e explicadas, assim como devidamente alinhadas ao planejamento estratégico da Empresa. Não podem surgir para acomodar interesses do governo ou do partido que controla a Empresa no momento. E nem atropelar leis e normas para favorecer quem quer que seja.

Bem construídas, sem vícios ou direcionamentos, as parcerias comerciais são um caminho importante para as estatais se modernizarem e ampliarem os serviços oferecidos aos brasileiros.

http://conselhocorreios.blogspot.com/2018/05/o-desenvolvimento-empresarial-dos.html

quinta-feira, 24 de maio de 2018


Protesto de caminhoneiros entra no 3º dia com bloqueios em rodovias

FOLHA DE S. PAULO
23/5/18

Manifestações nesta quarta-feira ocorrem em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo SÃO PAULO e RIBEIRÃO PRETO (SP) Caminhoneiros estão bloqueando pistas no país desde a madrugada desta quarta-feira (23), no terceiro dia da greve de caminhoneiros, provocando congestionamentos e lentidão no trânsito. Há pontos de interdição em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná –este com 36 pontos de manifestação neste momento.

A greve é organizada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), que representa motoristas autônomos –a paralisação não envolve veículos fretados.

A paralisação já afeta a entrega dos Correios. Comunicado da estatal informou que a greve tem provocado “forte impacto às operações da empresa em todo o país” e que, por isso, estão suspensas temporariamente as postagens das encomendas com hora marcada. São os casos do Sedex 10, 12 e Hoje.

“Tendo em vista comprometer a distribuição, também haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC, bem como das correspondências enquanto perdurarem os efeitos desta greve”, diz trecho do comunicado.

Em São Paulo, os motoristas em greve atearam fogo e interditaram três pontos da rodovia Régis Bittencourt, nos km 279, 385 e 477.

Os dois sentidos do km 279 da rodovia, em Embu das Artes, foram interditados. Já em Miracatu, no km 385, o trânsito está lento devido ao bloqueio parcial de duas faixas.

O km 477 da rodovia, em Jacupiranga, apresenta o pior cenário no momento, com ao menos cinco quilômetros de congestionamento devido à interdição da pista.“Minha preocupação é que não sei mais o que falar o que falar com o meu pessoal. Ninguém de nós foi procurado pelo governo”, disse José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam.

A rodovia Dutra também registrou bloqueio em Guarulhos no início da manhã desta quarta.Na rodovia Fernão Dias, os motoristas enfrentavam ao menos 15 bloqueios em cidades de São Paulo e Minas Gerais. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Minas registrava outros bloqueios em trechos das rodovias BR-40, BR-50, BR-116, BR-153, BR-251, BR-262, BR-365 e BR-381.

No Paraná, há 36 pontos de protesto dos caminhoneiros autônomos nesta quarta, dos quais quatro com interdição parcial das pistas, em Paranaguá, Mandaguaçu, Marialva e Mandaguari, de acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal).Nos outros pontos, os caminhoneiros estacionaram os caminhões no acostamento das rodovias, em cidades como Ponta Grossa, Guarapuava e Foz do Iguaçu.

No Espírito Santo, o trânsito está interrompido nos quilômetros 304, 376 e 414 da BR-101; no km 262 da BR-262; km 46 e km 50,7 da BR-259.

REIVINDICAÇÕES

Os caminhoneiros pedem mudanças na política de reajuste dos combustíveis da Petrobras (medida que o governo refuta) e redução da carga tributária para o diesel (que está em negociação).

A nova política de reajustes, adotada pela Petrobras em julho do ano passado, é bem-vista por investidores por acompanhar o padrão adotado em outros países. Alterá-la agora seria interpretado como intervenção do governo na estatal.

Com essa nova política, os valores dos combustíveis sofrem alterações diárias que acompanham a cotação internacional do petróleo e a variação do câmbio.

Como o dólar e o preço do óleo tiveram repiques, o valor do diesel saltou. Em um mês, o litro do diesel na bomba subiu 4,9%, de R$ 3,42 para R$ 3,59, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).

À ESPERA DE ACORDO
Na tentativa de encerrar a greve dos caminhoneiros, que já atinge 24 estados, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, anunciou, nesta terça-feira (22), que o governo vai zerar a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel. Impôs, no entanto, uma condição: que o Congresso aprove a reoneração da folha de pagamento.

“Hoje fechamos um acordo com os presidentes da Câmara e do Senado”, disse Guardia. “Uma vez aprovada a reoneração, sairemos com o decreto zerando a Cide.”

O governo está cauteloso porque zerar a Cide amplia a perda de arrecadação em um momento de aperto fiscal. A estimativa é de uma perda de R$ 2,5 bilhões com a Cidemas, mas de um ganho de R$ 3 bilhões com a reoneração.

A reação do Congresso, porém, se mostra inconclusiva. Logo após o anúncio, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pretende colocar o projeto em votação na próxima semana.

Porém, ao fim da noite, Maia deu uma nova declaração: que incluiria a redução da PIS/Cofins do diesel no projeto de reoneração da folha —o que ampliaria a perda fiscal.

Por sua vez, o relator da proposta de reoneração, deputado Orlando Silva (PC do B-SP), disse que não quer limitar a queda do tributo ao diesel. “Vou tentar ver se fica de pé uma abordagem que inclua o gás de cozinha e gasolina”, disse Silva. As conversas prosseguem nesta quarta (23).


Paralisação de caminhoneiros afeta entregas dos Correios em todo país

Correio Braziliense
23/05/2018

A greve dos caminhoneiros no Brasil entrou no terceiro dia, e afeta os serviços dos Correios. Em nota, a empresa ressaltou que houve um ''forte impacto'' na distribuição, inclusive nos serviços SEDEX e PAC. 
No texto, os Correios também ressaltam que as correspondências devem sofrer atraso até quando perdurar a paralisação. A companhia também afirmou que encomendas com dia e hora marcadas estão temporariamente suspensas. 

Para reduzir os prejuízos, os Correios garantiram que vão reforçar os processos operacionais assim que as rodovias voltarem à normalidade. A mobilização começou nessa segunda-feira e, desde então, fecha várias rodovias espalhadas pelo Brasil. Em Minas Gerais, as BRs 381, 262, 251 e 040 já sofreram interdições. 

A principal reivindicação dos motoristas é a diminuição do preço do diesel. Na tarde dessa terça-feira (22/5), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), anunciou, pelo Twitter, que o governo vai zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina e o diesel. 

A alíquota foi instituída pela Lei 10.336/2001 com a finalidade de assegurar um montante mínimo de recursos para investimento em infraestrutura de transporte, entre outros objetivos. O corte da Cide visa à redução do preço dos combustíveis no País. 


‘Privatização dos Correios é impossível’

BR18
22/05/18

O governo, ao que tudo indica, desistiu mesmo de promover a ampla privatização dos Correios, como chegou a se cogitar em Brasília. “Na minha visão de técnico, sem confrontar a visão política, analisando a indústria dos Correios, é impossível a privatização”, afirmou Fernando Soares, secretário da Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, ao jornal paranaense Gazeta do Povo.

No momento, porém, está em análise no Tribunal de Contas da União a formação de uma parceria com a empresa área Azul no setor de entregas, cujo principal produto é o Sedex. “Vamos parar de achar que o mundo é preto ou branco. O mundo é cinza”, disse Soares. “Não preciso necessariamente privatizar. Tem setores de atuação estatal em que posso trazer o parceiro privado para participar comigo.” / J.F.

terça-feira, 22 de maio de 2018


Privatizar Correios é impossível, diz governo.
Saiba o que pode ser feito

Gazeta do Povo
22/05/2018

A privatização dos Correios, de forma ampla, é algo “impossível”, na visão do principal técnico do governo federal responsável pelos processos de desestatização. Mas a empresa deve passar por mais enxugamentos em sua operação, com o fechamento de agências, e parte de suas atividades podem ser separadas, para que serviços sejam prestados por parceiros privados.“Na minha visão de técnico, sem confrontar a visão política, analisando a indústria dos Correios, é impossível a privatização”, afirmou o secretário da Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério do Planejamento, Fernando Soares, com exclusividade à Gazeta do Povo.

“Vamos parar com isso de achar que o mundo é preto ou branco, ou oito ou oitenta. O mundo é cinza. Eu não preciso necessariamente privatizar. Tem setores que são de atuação estatal, e que eu posso trazer o [parceiro] privado para dentro para participar comigo”, afirmou o secretário.

Para os Correios, está em análise – neste momento, pelo Tribunal de Contas da União (TCU) – a criação de uma parceria estratégica entre a estatal e a empresa de transportes aéreos Azul. Como o setor de entregas (no qual os Correios têm como produto principal o Sedex) é aberto à concorrência privada, uma empresa poderia participar em uma joint-venture com os Correios para a prestação desse serviço.

“Isso gera um negócio tremendo para os Correios e para Azul. Tem de ser bom para os dois. Seria no formato de uma joint-venture, na qual você faz uma sociedade separada dos Correios, para ter parceria apenas naquele negócio, naquela atividade”, explicou Soares.

A Azul teria sido a escolha dos Correios para que uma parceria no setor de encomendas após análise do mercado e dos concorrentes. Foram feitas diversas análises das empresas do setor de transportes, como capacidade de investimento, robustez de índices econômico-financeiros, capacidade de atendimento, até se chegar ao nome da Azul.

“Não foi uma escolha, ‘eu vou chamar a Azul’, se não eu estaria burlando o processo competitivo. É mais moderno esse conceito. Eu não vou chamar uma licitação, é uma parceria estratégica. Foi feito um processo competitivo”, explicou Soares. 

Há outras possibilidades em estudo para os Correios, mas que não foram antecipadas pelo secretário. A empresa tem registrado resultados negativos nos últimos anos e vem perseguindo medidas de contenção de custos, cortes de funcionários e fechamento de agências. 

A Sest, comandada por Fernando Soares, vem trabalhando para aumentar a governança das estatais, buscar novas ferramentas de parcerias privadas, e também reduzir a participação estatal em alguns setores.

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Em dois anos, o número de estatais no país passou de 156 para 142, segundo dados antecipados pela Gazeta do Povo. Desde o último Boletim de Empresas Estatais divulgado pelo Ministério do Planejamento, foram retiradas da lista duas refinarias da Petrobras, parte do plano de desinvestimento da petroleira.

A abertura a parcerias com agentes privados nas estatais pode ajudar a aumentar a governança e transparência na atividade das empresas públicas. Para o secretário, não basta dizer que o Estado deveria ser menor e que tudo deve ser privatizado, pois mesmo isso demanda tempo e longo processo de estudos e burocracias, mas é possível se buscar formas e ferramentas modernas de parcerias entre poder público e setor privado.

“A nossa lógica é: será que o Estado tem que tomar conta daquilo? Será que aquilo não está me gerando custos de transação? Será que aquilo é eficiente? Será que aquilo não é uma grande área-meio?”, disse Soares.

Um grupo de trabalho entre ministérios e Correios estuda o que pode ser feito para melhorar o resultado da empresa. O fechamento de agências está no rol de ações que os Correios deverão adotar. Soares explica que o objetivo é concentrar a atividade em unidades dos Correios que sejam sede nos municípios, para fechar outras unidades.

Outra medida é o aumento da governança e transparência. O secretário defende que as estatais tenham níveis de transparência iguais aos que são exigidos pelos acionistas das empresas privadas. No caso dos Correios, desde dezembro do ano passado a empresa vem realizando melhorias nos seus processos internos e conseguiu maior transparência em seu indicador de governança, medido pela Sest. A nota da empresa subiu de 3,3 em dezembro de 2017 para 7,6 em março de 2018, acima da média das estatais.

O rombo na contabilidade dos Correios é grande e já está mapeado pelo governo. Em dezembro de 2017, a Controladoria Geral da União (CGU) publicou relatório apontando que de 2011 a 2016 a empresa teve uma piora nas suas contas, com prejuízos desde 2013. Isso corroeu o patrimônio da empresa, que caiu quase 93% no período.

Sem gerar receitas suficientes para cobrir seus gastos, a partir deste ano a empresa corre o risco de se tornar dependente do Tesouro Nacional, passando a precisar de aportes financeiros no Orçamento – ou seja, utilizando recursos que deveriam ir para outras áreas, como saúde e educação.

A “receita líquida de vendas e dos serviços” subiu apenas 6,34% em 2016, bem abaixo do aumento médio do “custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados”, de 11,34%. Ou seja, a despesa subiu mais que a receita, corroendo patrimônio da empresa.


Programa Jovem Aprendiz dos Correios entra na última semana de inscrições

Extra
Publicado em 22/05/18

Quem quiser concorrer a uma das 4.983 vagas no Programa Jovem Aprendiz dos Correios precisa ficar atento aos prazos. As inscrições podem ser realizadas até a próxima terça-feira, dia 29. Além das oportunidades já anunciadas, a seleção também vai formar um cadastro de reserva.

De acordo com as regras, os aprovados vão receber um salário de R$ 448,46, vale-transporte, vale-refeição e uniforme. Os jovens também serão matriculados em curso de aprendizagem do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Além do curso, a jornada será de 20 horas semanais, por 12 meses consecutivos.Os pré-requisitos são: ter entre 14 e 22 anos completos, no ato da contratação, estar cursando, no mínimo, o 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) e não ter sido contratado anteriormente como jovem aprendiz pelos Correios e/ou mantido vínculo empregatício com a empresa.

De acordo com o edital, a idade máxima prevista não se aplica às pessoas com deficiência e, do total, 10% das oportunidades por cidade/município de aprendizagem, turno e faixa etária serão reservadas às pessoas com deficiência.

As incrições vão até o dia 29 de maio, pelo site.

Estado do Rio

Apenas no Estado do Rio, são mais de 380 chances imediadas na capital, Região Metropolitana e interior. A relação de vagas está no Anexo I.


MPT cobra dos Correios mais segurança nas agências após roubos em MS

Correio do Estado
22 MAI 2018

O Ministério Público do Trabalho ajuizou ação civil pública com pedido de urgência contra a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, cobrando mais segurança nas agências localizadas em Mato Grosso do Sul. As unidades têm sido alvos frequentes de roubos e arrombamentos, o que oferece risco a funcionários, clientes e ao patrimônio. O caso mais recente ocorreu em março deste ano, quando dois homens armados renderam funcionários de uma unidade em Paranaíba. 

No estado, há 110 agências que atendem a 79 municípios, sendo que somente 16 não operam o serviço de correspondente bancário. Apenas entre março e maio de 2016, foram quatro assaltos nos municípios de Miranda, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Terenos, sendo todos os fatos praticados por uma única quadrilha, conforme apontaram as investigações. Além dos assaltos, o sindicato informou que houve naquele ano 21 arrombamentos noturnos, entre tentados e consumados.

A denúncia sobre esse risco, que também atinge a coletividade, foi apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares junto ao Ministério Público Estadual, que encaminhou a notícia ao Ministério Público do Trabalho.

Os empregados ressaltaram que os sistemas de segurança das agências são ineficazes e que o descaso da empresa em adequar as instalações às normas de proteção ao meio ambiente de trabalho tem repercutido efeitos maléficos aos trabalhadores, clientes e visitantes que circulam nas dependências das unidades.

“A esmagadora maioria das agências do Estado de Mato Grosso do Sul, por exemplo, não tem portas giratórias de segurança ou dispõe de vigilância armada ou circuito fechado de TV digital. Essa situação torna os estabelecimentos presas fáceis para a atividade criminosa, violência esta suportada por seus empregados e por toda a população consumidora do serviço”, sustentou o procurador do MPT-MS Hiran Sebastião Meneghelli Filho. 

Ele acrescentou que há forte tendência da jurisprudência trabalhista em reconhecer a necessidade de adoção de medidas de segurança correspondentes ao risco da atividade.  Na ação, Hiran Meneghelli Filho também alertou que as perdas econômicas efetivas deveriam ser consideradas, visto que se tratam de valores garantidos pelos cofres públicos.

Como solução para as negligências apontadas, o procurador pediu que sejam adotadas, nas agências de banco postal, em prazo não superior a 120 dias, o sistema de segurança previsto no art. 2º da Lei nº 7.102/83, que inclui: a contratação de vigilantes; alarme capaz de permitir comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; e demais dispositivos de segurança.Além disso, requereu a instalação, em prazo não superior a 90 dias, de porta de segurança com detector de metal. Como penalidade para o descumprimento, sugeriu a fixação de R$ 10 mil por dia de atraso de cada uma das obrigações.

Já a título de danos morais coletivos, propôs o pagamento de indenização no valor de R$ 300 mil, que deverão ser revertidos em favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou a entidade de caráter público ou então particular de caráter social/assistencial. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos tem até o dia 13 de junho para se manifestar sobre o pedido de tutela provisória.


Alternativa aos Correios: e-commerce precisa de novas soluções logísticas

E-Commerce News
22/05/2018

Está mais do que na hora do seu e-commerce buscar uma alternativa aos Correios.

As notícias que vem da estatal não são nada boas.

A mais recente delas aponta para uma redução drástica na rede de atendimento.

Para quem vende, significa maior chance de enfrentar problemas na entrega, gerando insatisfação no consumidor e todos os transtornos que vêm no pacote.

Neste artigo, vamos falar de novas soluções logísticas e apresentar boas razões para você considerá-las.

Por que você precisa de uma alternativa aos Correios

Mais de 500 agências dos Correios em todo o Brasil devem ser fechadas nos próximos meses, revela esta reportagem do Estadão.

A rede de atendimento deve ser reduzida muito em razão do prejuízo recorderegistrado no ano passado, quando alcançou R$ 1 bilhão.

O tamanho do rombo foi tanto que o governo federal chegou a discutir a privatização da estatal – decisão que ficou para outro momento.

Em meio a esse turbilhão de notícias negativas, clientes dos Correios também foram atingidos.

A empresa pública conseguiu derrubar liminar da ABComm, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, validando o reajuste no valor do frete.

Ou seja, um serviço que já gera um alto número de queixas, fica ainda mais caro.

Entre vendedores e consumidores, é difícil achar quem esteja satisfeito com as soluções que os Correios oferecem.

Basta uma rápida visita ao portal Reclame Aqui para identificar motivos suficientes para buscar uma alternativa aos serviços da estatal.

Em 12 meses, a empresa recebeu 61.649 reclamações na plataforma

Nenhuma queixa foi respondida aos seus consumidores/clientes

Atraso na entrega, qualidade do serviço prestado e demora na execução são os principais focos de insatisfação

Há também um alto número de registros relacionados a mau atendimento e até entregas realizadas em endereço errado

A nota dos Correios no Reclame Aqui é 1,26 em um total de 10 pontos possíveis

Sua reputação é classificada como “não recomendada”, o que é inferior até mesmo às empresas avaliadas como ruins.

Agora, cabe perguntar: você quer ter esse tipo de parceiro para o seu negócio e, de quebra, atrair um pouco dessa reputação negativa para ele?

Solução logística já existe

A crise nos Correios é grave, inegavelmente.

Mas mesmo que desconsideremos o cenário, se o serviço oferecido pela estatal fosse nota 10, ele ainda seria insuficiente para as pretensões do seu negócio.

Quer entender por quê? Veja só problemas comuns ao seu modelo logístico:
Sucesso da entrega depende de localizar o consumidor no endereço informado
Área na qual o destinatário mora precisa ser atendida pelo serviço
Se for um edifício, pode ser necessária autorização para que porteiro receba a encomenda
Para retirar objetos em agências, o horário de atendimento é restrito
Com frequência, consumidor precisa se sujeitar a extensas filas nos locais
O mesmo se repete em demandas de logística reversa, havendo necessidade de troca ou devolução de produtos.


Se você observar com atenção essa lista que acabamos de apresentar, vai perceber que muitos dos pontos falhos na logística não são restritos aos Correios.

Quando o seu e-commerce utiliza transportadoras para a entrega ou coleta de objetos, enfrenta desafios comuns.A verdade é que a operação se torna onerosa para alcançar individualmente o endereço de cada consumidor.

Mas a boa notícia é que tudo isso já tem solução e ela é um tanto inovadora, ao menos por aqui.

Por que adotar pick up points

Fora do Brasil, o modelo de pick up points já vem sendo utilizado há alguns anos, e com altas taxas de sucesso.

Também chamado de pontos de retirada, ou click & collect, são locais físicos que funcionam como espaços para retirada e devolução de mercadorias adquiridas no comércio eletrônico, em uma experiência omnichannel.

Funciona assim:

O consumidor faz a compra em sua loja virtual
No checkout, escolhe para entrega a opção de retirada em ponto cadastrado
Ele, então, localiza o estabelecimento mais conveniente para o serviço
Dentro de um prazo, como sete dias úteis, ele comparece ao local para retirar a sua encomenda.Como dá para ver, o processo é bastante simples.
O consumidor sai satisfeito por ter acesso à sua compra em dia e horário de sua preferência, pagando menos por isso.

O varejista economiza com custos logísticos, já que direciona as encomendas para um menor número de pontos.

Já o proprietário do estabelecimento físico vê o fluxo de pessoas aumentar na sua loja e, não raro, gera vendas adicionais no momento da entrega – o que pode acontecer em quase 70% das vezes, segundo este estudo, realizado pela IRI Worldwide.

Considerando demandas de logística reversa, há também uma economia importante, já que hoje o produto para troca ou devolução precisa ser coletado individualmente ou ser despachado pelos Correios.
É interessante observar ainda que, em alguns países onde os pick up points já estão presentes há mais tempo, como Estados Unidos, França e Inglaterra, essa já é a forma de entrega mais utilizada.

Outra pesquisa, realizada por Cybertill e divulgada pela Revista Forbes, apontou que 17% dos entrevistados sequer comprariam se não pudessem recorrer ao serviço.

Pontos de retirada são a melhor alternativa aos Correios

Acabamos de destacar os pontos de retirada como solução logística para o e-commerce ao redor do mundo.

É verdade que esse modelo está bastante consolidado no exterior, mas você já pode fazer uso dele para o seu varejo aqui no Brasil.

A Pegaki é a primeira e maior rede de pick up points do país, com mais de 100 locais ativos em São Paulo e no Rio de Janeiro e outros mil sendo preparados para entrar em operação.

Mais de R$ 1 milhão em produtos já foram entregues em pontos de retirada Pegaki.

Também mais da metade dos 3,5 mil pedidos recolhidos pelos consumidores foram retirados 24 horas após a compra – alguns em até 30 minutos.

E se você procura uma alternativa aos Correios, aqui vai mais um fato incontestável: o serviço tem média NPS de 4,8 (nota de 1 a 5 de satisfação dos clientes).

O que está esperando?