terça-feira, 29 de dezembro de 2020

PDI - Orientações aos associados da ADCAP

ADCAP ORIENTA ASSOCIADOS INTERESSADOS EM ADERIR AO PDI QUE FORMULEM QUESTÕES SOBRE SUAS DÚVIDAS À DIREÇÃO DOS CORREIOS


A ADCAP apresentou às Presidências dos Correios, Postal Saúde e POSTALIS questões relativas ao Programa de Desligamento Incentivado 2020 apresentado pelos Correios, as quais não foram respondidas até o presente momento - as correspondências podem ser acessadas abaixo. 

Considerando que muitos associados têm dirigido à ADCAP suas dúvidas, sugerimos, até para efeito de documentação para todos os fins, que tais dúvidas dos associados sejam dirigidas aos Correios por meio do endereço da intranet: http://helpdesk opção 08.00 – PDI 2020. (Usar google chrome ou mozila firefox).

Caso haja alguma resposta que o associado entenda que não esteja de acordo com o seu direito, pedimos encaminhar a consulta feita e a reposta recebida dos Correios para a ADCAP no endereço: apoiojuridico@adcap.org.br 

Correspondências

Carta 0400
Carta 0401
Carta 0402
 

Direção Nacional da ADCAP.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Adcap Net 28/12/2020 - 100 dias desperdiçados - Veja mais!

100 DIAS DESPERDIÇADOS


Em recente artigo assinado pelo Ministro das Comunicações no jornal O Globo, o integrante do governo federal tenta valorizar seus primeiros 100 dias à frente do ministério no que diz respeito aos estudos para desestatização dos Correios.

A ADCAP entende que, em 100 dias, o tempo do Ministério das Comunicações em relação ao setor postal teria sido mais bem aproveitado se a pasta tivesse se dedicado a debater com os Correios como a Empresa poderia ajudar o Brasil a superar a pandemia e se reerguer no pós-pandemia. Se algo assim tivesse sido feito, em vez de prosseguir no intento de se desfazer da estatal, o Ministério poderia anunciar hoje algo bem mais interessante para os brasileiros.

Poderia tratar, por exemplo de novas medidas para apoiar as pequenas empresas a operarem no comércio eletrônico; poderia anunciar medidas para incentivar as empresas brasileiras a exportarem pelos Correios; poderia anunciar um forte apoio dos Correios à distribuição de vacinas; poderia anunciar a retomada do Banco Postal; poderia comentar como os Correios atuariam em parceria com a Caixa para a distribuição do auxílio emergencial.

E, se quisesse, o Ministro poderia ainda mencionar que os Correios já podem estabelecer parcerias com empresas privadas para atuação em segmentos de negócios complementares, afinal existe uma lei de 2011 (Lei nº 12.490/11) que traça as diretrizes a esse respeito. Em 100 dias, já se poderia ter evoluído na construção de processos de seleção para parceiros em setores como logística integrada e correio digital, entre outros.

Ao ignorar o potencial da empresa e tratar os Correios como problema e não como parte importante da solução, por razões meramente ideológicas ou para beneficiar alguns poucos, o governo segue na sua trilha de defender o desmonte, como se isso fosse a solução para o Brasil. Perda de tempo e de oportunidades que serão cobradas mais à frente de um Brasil que vai cada vez mais se atrasando no contexto mundial.
 

Direção Nacional da ADCAP.

 

Setor Postal: 100 dias de avanços

A implementação da parceria com a iniciativa privada poderá assegurar um novo ciclo de investimentos para os Correios

O Globo
27/12/2020

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, aproximar pessoas e negócios é um grande desafio para as empresas públicas e privadas que atuam no setor logístico. Para superá-lo, é preciso garantir uma operação ágil e de qualidade, capaz de levar encomendas e correspondências a milhões de clientes.

Mesmo com a adoção de novas tecnologias de comunicação, o surgimento de modelos de negócio inovadores, a transformação e digitalização das relações, a presença de um elo físico, desempenhado, em grande parte dos casos, pelo setor de logística e encomendas ainda é essencial. Os Correios, principal operador logístico nacional, são responsáveis por 43% do mercado de encomendas (2019) e pelo serviço universal de correspondências, atendendo a mais de 210 milhões de brasileiros. Mas a empresa enfrenta desafios.

Se, por um lado, a função logística no segmento de encomendas se mostra cada vez mais urgente, por outro, é notório o declínio de correspondências em papel transportadas. Desde 2005, foram mais de 100 bilhões de cartas que deixaram de ser postadas no mundo. Em países desenvolvidos, a queda está em torno de 2% ao ano. No Brasil, o serviço de correspondências, prestado exclusivamente pelos Correios, registrou queda de aproximadamente 13% entre 2018 e 2019 (Relatório Integrado dos Correios, 2019) na quantidade de objetos do segmento mensagem. A forte pressão concorrencial no segmento logístico, impulsionada por altos investimentos de empresas privadas, levou a participação dos Correios no mercado de encomendas a queda de 5 pontos percentuais entre 2017 e 2019. Esse desempenho é ainda pior em segmentos de maior demanda, como entregas expressas e no mesmo dia. Por isso, equalizar essa balança é fundamental.

Há 100 dias foi dado um importante passo para transformação do setor postal: o início de amplo estudo que avaliará a atual conjuntura do setor e a situação financeira e estrutural dos Correios; apontará alternativas de modernização do segmento no Brasil e, por fim, também tratará da desestatização da empresa. Sob a coordenação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o processo conta com a supervisão de Comitê Interministerial, formado pelo Ministério das Comunicações, pelo Programa de Parcerias de Investimentos e pela Secretaria Nacional de Desestatização, Desinvestimento e Mercado do Ministério da Economia, além do suporte e colaboração dos Correios enquanto objeto e parte interessada do estudo.

Mais de 100 pessoas já contribuíram, direta ou indiretamente, para que avanços importantes pudessem ser conquistados durante a primeira fase do estudo, que tem por objetivo diagnosticar o setor e propor alternativas para sua modernização, criando um ambiente favorável para a atração de capital e a participação da iniciativa privada, gerando maior competitividade e produção de riqueza. Isso se traduzirá em mais emprego e renda para os brasileiros. É importante ressaltar, ainda, que o estudo é baseado na importante premissa de se manter a universalização do serviço postal — é a garantia de acesso a toda a população do país.

As respostas sobre o modelo ideal de parceria com a iniciativa privada estão sendo construídas e serão apresentadas nos próximos meses. O resultado deste estudo, que avança com celeridade, será amplamente discutido, dando início à fase de detalhamento, que ocorrerá ao longo de 2021. Já na última fase do projeto, ocorrerá a implementação do novo modelo.

Em paralelo à confecção do estudo, a agenda de modernização do setor postal também demandará mudanças legislativas relevantes para a construção de um novo marco regulatório para o setor, cuja apreciação pelo Congresso está prevista para ocorrer nos primeiros meses de 2021. Um processo dessa magnitude requer ainda muito diálogo com a sociedade, e a parceria com o Congresso Nacional será determinante para seu sucesso.

A implementação da parceria com a iniciativa privada poderá assegurar um novo ciclo de investimentos para os Correios, com a modernização da empresa e a geração de benefícios a toda a sociedade brasileira.

Fábio Faria é ministro das Comunicações  

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

ADCAP Nacional em recesso

Prezado Associado,

A ADCAP estará em recesso no período de 24/12/2020 a 03/01/2021, em virtude das comemorações de fim de ano. Na segunda-feira, 4 de janeiro de 2021, as atividades da Associação serão retomadas normalmente, a partir das 9:00hs.

Caso seja necessária alguma informação urgente, nesse período, poderá ser questionada pelo WhatsApp. (48) 99158-4199.

Desejamos a todos um feliz Natal e um ótimo Ano Novo!

 


Direção Nacional da ADCAP.

Um abençoado Natal e um Ano realmente Novo e Feliz!

 


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Assembleia Geral Extraordinária da ADCAP Nacional - HOJE

 AGE PARA APROVAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2021


De acordo com o edital publicado no DOU, resumo abaixo, será realizada hoje, 22/12/2020, a partir de meio dia (12h) Assembleia Geral Extraordinária, para a aprovação da proposta orçamentária da ADCAP Nacional para 2021.


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 11/12/2020 | Edição: 237 | Seção: 3 | Página: 187 Órgão: Ineditoriais/Associação dos Profissionais dos Correios EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA A Presidente da ADCAP - Associação dos Profissionais dos Correios, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 23 do Estatuto vigente, convoca todos os associados, que estejam em dia com as suas obrigações sociais, para Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 22 de dezembro do corrente ano, às 12h00, em primeira convocação e às 12h30, em segunda convocação, ficando aberta até às 17:00hs, para a votação dos associados via sistema. A votação ocorrerá de acordo o Artigo 22, §1º do estatuto vigente, de forma mista, utilizando-se de meio remoto e presencial. A assembleia será realizada na sede da ADCAP Nacional, sito SCN Qd. 01 Bl. E Ed. Central Park - Sala 1901, Brasília-DF, para apreciar e deliberar sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1. Aprovação do orçamento da Adcap Nacional, para 2021.

Brasília-DF, 10 de dezembro de 2020

MARIA INÊS CAPELLI FULGINITI
Presidente


A assembleia será realizada no sistema misto conforme prevê o art. 21 e 22, Parágrafo 1º, do estatuto social da ADCAP, ou seja, presencial e remoto, onde todos os associados em dia com as mensalidades e com cadastro atualizados, poderão participar.

Para participar da AGE, basta seguir o roteiro abaixo:

PRESENCIAL – A AGE, será aberta em primeira chamada às 12hs na sede da ADCAP em Brasília e quem tiver em possibilidade de comparecer ao local, poderá exercer seu voto presencialmente.
REMOTA – Para os associados que estiverem fora da sede poderão exercer o seu voto por meio do sistema de votação, que estará disponível no site da ADCAP, desde a abertura às 12hs até às 17hs.


COMO VOTAR PELO SISTEMA DE ASSEMBLEIA REMOTO

a) Acessar o link: https://sis.adcap.org.br/votacao/assembleia-geral-extraordinaria-adcap-nacional-de-22-12-2020
b) Preencha os dados solicitados para receber a sua senha do sistema.
c) De posse da senha poderá entrar e verificar edital e a proposta orçamentária.
d) Se tiver dúvidas sobre o conteúdo da proposta questione via CHAT, que será respondido pela mesa da AGE.
e) Finalmente escolha APROVO ou NÃO APROVO e clique em OK para dar o seu voto.

Qualquer dúvida ou problema encontrado para o exercício do voto, encaminhar para o e-mail: cadastro@adcap.org.br, que será respondido de imediato.

Contamos com a sua participação.

 

Direção Nacional da ADCAP.

domingo, 20 de dezembro de 2020

Assembleia Geral Extraordinária da ADCAP Nacional

AGE PARA APROVAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2021


De acordo com o edital publicado no DOU, resumo abaixo, será realizada no dia 22/12/2020, Assembleia Geral Extraordinária, para a aprovação da proposta orçamentária da ADCAP Nacional para 2021.

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 11/12/2020 | Edição: 237 | Seção: 3 | Página: 187 Órgão: Ineditoriais/Associação dos Profissionais dos Correios EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA A Presidente da ADCAP - Associação dos Profissionais dos Correios, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 23 do Estatuto vigente, convoca todos os associados, que estejam em dia com as suas obrigações sociais, para Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 22 de dezembro do corrente ano, às 12h00, em primeira convocação e às 12h30, em segunda convocação, ficando aberta até às 17:00hs, para a votação dos associados via sistema. A votação ocorrerá de acordo o Artigo 22, §1º do estatuto vigente, de forma mista, utilizando-se de meio remoto e presencial. A assembleia será realizada na sede da ADCAP Nacional, sito SCN Qd. 01 Bl. E Ed. Central Park - Sala 1901, Brasília-DF, para apreciar e deliberar sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1. Aprovação do orçamento da Adcap Nacional, para 2021.


Brasília-DF, 10 de dezembro de 2020

MARIA INÊS CAPELLI FULGINITI
Presidente

 

A assembleia será realizada no sistema misto conforme prevê o art. 21 e 22, Parágrafo 1º, do estatuto social da ADCAP, ou seja, presencial e remoto, onde todos os associados em dia com as mensalidades e com cadastro atualizados, poderão participar.

Para participar da AGE, basta seguir o roteiro abaixo:

  1. PRESENCIAL – A AGE, será aberta em primeira chamada às 12hs na sede da ADCAP em Brasília e quem tiver em possibilidade de comparecer ao local, poderá exercer seu voto presencialmente.
  2. REMOTA – Para os associados que estiverem fora da sede poderão exercer o seu voto por meio do sistema de votação, que estará disponível no site da ADCAP, desde a abertura às 12hs até às 17hs.

COMO VOTAR PELO SISTEMA DE ASSEMBLEIA REMOTO

  1. Acessar o site: www.adcap.org.br
  2. Identifique no site o local para votação.
  3. Preencha os dados solicitados para receber a sua senha do sistema.
  4. De posse da senha poderá entrar e verificar edital e a proposta orçamentária.
  5. Se tiver dúvidas sobre o conteúdo da proposta questione via CHAT, que será respondido pela mesa da AGE.
  6. Finalmente escolha APROVO ou NÃO APROVO e clique em OK para dar o seu voto.

Qualquer dúvida ou problema encontrado para o exercício do voto, encaminhar para o e-mail: cadastro@adcap.org.br, que será respondido de imediato.

Contamos com a sua participação.


 

Direção Nacional da ADCAP. 


sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Adcap Net 18/12/2020 - A ADCAP vai processar Paulo Guedes por declarações caluniosas - Veja mais!

A ADCAP vai processar Paulo Guedes por declarações caluniosas

Correio Braziliense
18/12/2020

A Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP) afirma que são “caluniosas” as declarações do ministro da Economia. Ao falar sobre as prioridades de privatizações em 2021, em um balanço sobre a atuação de sua pasta, Guedes disse que é preciso salvar os Correios, antes que a empresa deixe de ser funcional e não consiga garantir o pagamento das aposentadorias dos funcionários que contribuem para o fundo de pensão.

Veja a nota:

“Após novas declarações caluniosas sobre os Correios, proferidas pelo ministro Paulo Guedes, conforme matérias de imprensa, incluindo a do jornal Valor de 18/12/2020, a ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios decidiu processar Paulo Guedes, a exemplo do que já fez com relação ao ex-Secretário Salim Mattar.

As declarações injustas e caluniosas do ministro atentam contra os Correios, prejudicando a imagem, a reputação e o próprio valor da organização que o governo insiste em tentar privatizar. A autoridade pública age, assim, contra os interesses do Estado e dos brasileiros, legítimos donos dos Correios.

Na justiça, Paulo Guedes responderá pelas inverdades que espalha sobre os Correios em seus arroubos de retórica.

A decisão da ADCAP tenta suprir o vácuo deixado pela ausência de manifestação da direção da Empresa em defesa da organização que é tão importante para os brasileiros e que não merece ser enxovalhada por autoridades despreparadas, desinformadas e mal intencionadas.

Os Correios pertencem aos brasileiros. São uma instituição que presta um relevante serviço público, sem demandar recursos do Tesouro, e que tem se mostrado sustentável economicamente, com um resultado neste exercício que deve se situar próximo a R$ 1 bilhão de reais. Não pode ser vendida a amigos do poder apenas para satisfazer alguns e enriquecer uns poucos.

Direção Nacional da ADCAP

'Acho que agora é Eletrobras', diz Guedes sobre prioridades em privatizações

Valor
18/12/2020

Sobre os Correios, ele disse que é preciso salvar a empresa antes que ela perca a funcionalidade

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou há pouco que as prioridades de privatização para 2021 são a venda da Eletrobras, Correios, PPSA e Porto de Santos.

No caso da Eletrobras, o ministro destacou que a empresa necessita de um investimento anual de R$ 17 bilhões e tem a capacidade de fazer apenas R$ 3, 7 bilhões, lembrando que o desafio é a geração. Para ele, tornando a empresa uma corporação e for a mercado, terá condições de fazer o investimento necessário para ser competitiva já que o governo não tem como colocar recursos. “Estamos com dificuldade tremenda fiscal".

Sobre os Correios, ele disse que é preciso salvar a empresa antes que ela perca a funcionalidade. Na avaliação dele, com a privatização, é possível salvá-la e assegurar o
pagamento das aposentadorias dos funcionários, lembrando que o Postalis está quebrado.

“Carteiros têm aposentadoria ameaçada”, frisou, destacando que se o mensalão aconteceu nos Correios é preciso acabar com aparelhamento. Para o ministro, a privatização dos Correios seria uma resposta à corrupção e à obsolescência.

Sobre a venda da PPSA, o trabalho executado hoje pela companhia é patético e é um convite para a corrupção. “Isso é pretexto para corrupção. Temos que vender”, frisou ao acrescentar que os contratos existentes nas empresas podem chegar a R$ 100 bilhões e a venda deles poderia, por exemplo, permitir se pensar, lá na frente, em um programa social. Ele também defendeu a participação do Porto de Santos.

“São 4 privatizações óbvias conversando com nossos eixos políticos meses atrás”, disse o ministro. Ele insistiu que existe um acordo de centro-esquerda na Câmara que impediu as privatizações. Para ele, o trabalho da centro-esquerda é uma disfuncionalidade já que a pauta liberal foi vencedora das eleições. Por Edna Simão, Mariana Ribeiro e Lu Aiko Otta, Valor

“Não prometo mais nada”, diz Guedes sobre privatizações

O ministro chamou de "negacionistas" e "acientíficos" quem diz que ele não está fazendo as entregas esperadas na área econômica

InfoMoney
18/12/2020

Criticado por não cumprir o prazo de promessas que fez sobre temas como privatizações e votações no Congresso Nacional, o ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que agora não prometerá mais nada. “Acabou. Não prometo mais nada. Agora, só digo ‘Espero que Congresso aprove. Felicito o Senado pela aprovação’. Aprendi”, afirmou nesta sexta-feira.

Em entrevista coletiva, o ministro chamou de “negacionistas” e “acientíficos” quem diz que ele não está fazendo as entregas esperadas na área econômica. “Toda vez que fiz promessa, foi depois de conversas políticas. Sou acusado toda hora de não entregar, estamos entregando alucinadamente. Existe uma campanha negacionista, não científica, de acusações contra a equipe”, comentou.

Ele, no entanto, reconheceu que não fez tudo o que gostaria, mas disse que há um reconhecimento do mercado em relação ao seu trabalho. “A Bolsa está no máximo, o dólar caiu, mas negacionismo diz que situação fiscal está cada vez mais complicada. Claro que queremos fazer reforma fiscal, a prioridade é o pacto federativo”, completou.

Entre as “entregas” relacionadas por Guedes está a reforma da Previdência. “O primeiro olhar do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia sobre a reforma da Previdência foi de ceticismo. Entregamos”, afirmou.

Privatizações prioritárias
O ministro da Economia voltou a citar a Eletrobras, os Correios, PPSA e o Porto de Santos entre as privatizações prioritárias para 2021. “A PPSA é uma holding que segura contratos de petróleo, que são convite à corrupção. Se a Eletrobras virar corporação, companhia de controle difuso, não vai faltar dinheiro pra ela”, comparou.

Sobre os Correios, o ministro defendeu que é preciso “salvar a empresa” antes que ela perca funcionalidade, já que “ninguém escreve carta mais”. “Quebraram não só empresa (Correios) mas também o fundo de pensão (Postalis). Se fizermos boa privatização, terá recursos inclusive para boas aposentadorias do Postalis.”

O ministro disse que as reformas continuam avançando no Congresso Nacional apesar da pandemia. Ele disse ainda ser “natural” que alguns ministros prefiram não estatizar estatais ligadas a suas pastas. “No início, não tinha consenso sobre a privatização dos Correios. Houve longa discussão interna até chegarmos a decisão, a essa possibilidade de privatizar”, completou.

Cedae e autonomia do BC
Ele disse que conversas sobre a concessão da Cedae, empresa de saneamento do Rio de Janeiro, estão sendo finalizadas e lembrou o avanço de projetos como o marco do saneamento e autonomia do Banco Central.

“É muito difícil e penoso investir após um ano paralisado pela pandemia. Mas estamos voltando”, disse.

Guedes admitiu que houve conflitos com o Congresso Nacional, como uma “divergência importante” na reforma tributaria e um “acordo político” contrário às privatizações. “Houve divergência porque achamos fundamental a desoneração da folha”, completou. 

 


 

Direção Nacional da ADCAP.

ADCAP comemora seu aniversário - 34 anos


Dia 20 de dezembro de 2020 a ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios comemorará seus 34 anos de existência.

Todo aniversário é sinônimo de energia e revitalização. Por isso, a despeito de todos os percalços, mais do que nunca, precisamos lembrar quem somos, a que viemos, manter o foco e a atitude de coragem que, em muitos outros momentos, nos levaram a superar grandes desafios. Novas adversidades se apresentam a cada dia, reforçando a necessidade de união para que possamos seguir escrevendo novos capítulos de superação.

A ADCAP seguirá construindo da melhor forma possível sua história, consolidando seus propósitos, fazendo ecoar a voz de seus representados.

A Diretoria Executiva da ADCAP Nacional se confraterniza com todos os seus associados, que nos acompanham e acreditam em nossos esforços. Que participam e que apoiam. Que criticam e que sugerem. Que contribuem para o engrandecimento da nossa Associação. Também agradecemos aos nossos colaboradores, parceiros e às entidades representativas de empregados e ex-empregados dos Correios, que reconhecem que a nossa causa é a mesma.

ADCAP: 34 ANOS DEFENDENDO PRINCÍPIOS COM RESPONSABILIDADE!



Direção Nacional da ADCAP.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Adesão de Associados da ADCAP ao PDI

 ASSOCIADOS DA ADCAP QUE SE DESLIGAREMPOR INTERMÉDIO DO PDI DEVEM ATUALIZARDADOS NO SITE DA ASSOCIAÇÃO

 

Alertamos que os associados que vierem a se desligar dos Correios em razão de adesão ao PDI devem atualizar seu cadastro com novos dados, preenchendo o formulário ficha de atualização.

1. Preencha a ficha de atualização com os seus novos dados de endereço, telefone e etc., (ficha AQUI), escolhendo a modalidade de pagamento da mensalidade, se por carnê ou descontado no contracheque do Postalis.

2. Após o preenchimento, imprima e assine a ficha de atualização.

3. Escaneie a ficha, preenchida e assinada e a encaminhe para o e-mail: cadastro@adcap.org.br

Lembramos que o vínculo com a associação garante representação em todas as ações coletivas ajuizadas e futuras e permite também o acesso a todos os informes e notícias relevantes de interesse dos aposentados dos Correios, entre outros benefícios.

 


Direção Nacional da ADCAP.

Adcap Net 17/12/2020 - Privatizações, a importância dos Correios para o comércio eletrônico brasileiro e release sobre vacinas - Veja mais!

Guedes quer 'plano de voo' para diminuir dependência de estatais do Tesouro

União banca hoje 19 estatais; manobra evita Correios de entrarem na conta do teto de gastos

Folha SP 
16/12/2020

O ministro Paulo Guedes (Economia) pretende criar um "plano de voo" para estatais dependentes do Tesouro. O objetivo oficial é elaborar um projeto de reequilíbrio das contas de cada empresa para reduzir gastos da União, mas a medida também cria uma espécie de manobra para evitar que empresas como os Correios demandem recursos e estourem o teto de gastos.

Parte do plano foi proposto na modificação do PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) na terça-feira (15). O texto foi aprovado pelo Congresso nesta quarta-feira (16).

Guedes enviou uma modificação no projeto apresentado em abril para inserir uma meta fixa de resultado primário exigida pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Ele aproveitou para propor ajustes nas normas para estatais.

Antes, o PLDO previa em termos gerais que as estatais com um plano de sustentabilidade ou reequilíbrio econômico-financeiro aprovado continuariam a receber recursos da União, mas não detalhava a medida. A modificação desta semana cria critérios mais claros para melhorar as contas das empresas.

Tecnicamente, o texto prevê um mecanismo de transição das estatais entre os chamados Orçamento fiscal (que abrange as dependentes e que impacta o teto de gastos) e o Orçamento de investimentos (que engloba as independentes, e que não impacta o teto de gastos).

Marcos Mendes, especialista em contas públicas e colunista da Folha, diz que o governo tenta, com a medida, adiar a inclusão de mais empresas dependentes no Orçamento regular, o que diminui o impacto no teto.

Isso porque estatais que se tornam dependentes do Tesouro têm que passar a ter suas despesas que são pagas pela União (como folha de pagamentos) registradas no Orçamento. Aconteceu, por exemplo, com a Telebras, que era independente e virou dependente a partir de 2020.

A interpretação é que há várias empresas independentes que deveriam ter virado dependentes, como Correios e Casa da Moeda.

"Para evitar colocá-las no orçamento fiscal, e impactar o teto de gastos, criou-se uma transição com a concordância do TCU de passar primeiro por um programa de ajustamento, para tentar reverter a dependência de verbas do Tesouro e voltar a ser independente. Isso adia por algum tempo a decisão de colocá-las para dentro do orçamento fiscal. O correto seria privatizar ou extinguir, mas isso está politicamente cada vez mais difícil", afirma.

Membros da equipe econômica dizem que o plano servirá principalmente para que empresas que viraram dependentes façam um plano para sair dessa situação, ou ainda para evitar que outras entrem nesse quadro. O principal caso citado é justamente o dos Correios, que nos últimos anos gerou alertas sobre o risco de passar a depender do Tesouro.

São consideradas dependentes as estatais que recebem recursos da União para cobertura de despesas com pessoal e para custeio em geral. Há 19 empresas nessa situação atualmente, como Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Valec, de construção e manutenção de ferrovias.

As subvenções do Tesouro para as estatais dependentes crescem a um ritmo nominal de 15% ao ano e em 2019 chegaram a R$ 17,5 bilhões. Em ao menos 12 casos, as subvenções representaram mais de 80% de toda a receita obtida por esse conjunto de empresas.

O conjunto das estatais federais dependentes tem registrado prejuízos recorrentes mesmo com o recebimento de subvenções. Em 2019, o resultado dessas companhias ficou negativo em R$ 1,9 bilhão.

O objetivo da equipe econômica é avaliar com profundidade a condição de dependência da empresa durante o período em que o plano da estatal vigorar, além de criar medidas administrativas e orçamentárias para a melhora nos números.

A pasta vem chamando internamente o processo de "plano de voo" das estatais, algo que ainda precisaria ser regulamentado por ato do Executivo.

O mecanismo é entendido por técnicos do governo como um aperfeiçoamento para as desestatizações, mas especialistas apontam um alcance limitado da medida e veem até retrocesso para as privatizações.

Técnicos do Congresso avaliam que o novo texto suaviza o PLDO anterior, permitindo uma transição mais suave e não obrigando mudanças imediatas de todas as dependentes.

A economista Elena Landau, diretora de privatizações do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) de 1994 a 1996, também afirma que o plano representa um abrandamento na desestatização.

Isso porque porque quando as companhias passarem para o orçamento de investimentos, deixam de disputar recursos com outras rubricas.

"Isso é muito ruim, do ponto de vista conceitual. Se você não colocar a estatal competindo por Orçamento, pelas despesas mais nobres, aí mesmo que você não vai privatizar. Precisa ficar claro para a sociedade que você precisa vender", afirmou. "No fundo, está flexibilizando", disse.

O PLDO ainda diz que as estatais precisam entrar no PND (Plano Nacional de Desestatização) para permanecer no Orçamento de investimento e receber aportes da União em 2021.

Mesmo assim, Landau vê alcance limitado. "O fato de entrar no PND não quer dizer nada. Os Correios, por exemplo, estão lá. Você só acelera a privatização se não afrouxar nada", afirma.

Programa de privatizações empaca e maioria dos leilões previstos para 2020 vira promessa para 2021

Lista de projetos adiados inclui, além da venda de estatais, o leilão do 5G, aeroportos, rodovias, ferrovias e parques. Nova meta do Ministério da Economia é realizar 9 privatizações em 2021.

G1
17/12/2020

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, teve grande dificuldade para avançar em 2020 com o programa federal de privatizações. Em dois anos de governo, nenhuma estatal de controle direto da União foi vendida e muitos dos leilões de concessão ou de parceria com a iniciativa privada previstos para o ano foram adiados ou cancelados.

Em novembro, Guedes admitiu estar "bastante frustrado" por ainda não ter conseguido vender uma estatal. Na ocasião, ele afirmou que "acordos políticos" no Congresso têm impedido as privatizações.

Em 2020, apenas 9 projetos federais da carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foram anunciados como concluídos. Em janeiro, o governo previa leiloar ao menos 64 projetos.

O governo ainda conta com a conclusão de mais 8 projetos até o final do ano, incluindo o leilão de 11 lotes de linha de transmissão de energia marcado para esta quinta-feira (17). Ainda assim, o número total no ano não será nem a metade do registrado em 2019, quando foram realizados 36 leilões. Veja no gráfico abaixo:


"O ano de 2020 foi de frustração porque existia uma expectativa – mais do governo até do que do próprio mercado. Eu diria que houve uma inabilidade, inaptidão e falta de capacidade mesmo dos principais atores do governo para tocar essa agenda", afirma o economista Fernando Camargo, sócio-diretor da LCA Consultores.

A lista de promessas frustradas no ano inclui, entre outros, o leilão do 5G (tecnologia que promete conexões ultra-rápidas de internet e que vem sendo alvo de disputas entre EUA e China), 22 aeroportos, 6 rodovias, 3 parques, 2 ferrovias e a venda de estatais como Eletrobras, Casa da Moeda e Ceagesp.

Quando assumiu o cargo, Guedes estimou que a privatização das estatais poderia render mais de R$ 1 trilhão para os cofres públicos – valor considerado superestimado pelos analistas.

Mesmo após o choque trazido pela pandemia do novo coronavírus, Guedes pretendia fazer ao menos quatro grandes privatizações em 2020: Eletrobras, Correios, Porto de Santos e Pré-Sal Petróleo S.A. Em agosto, afirmou que o governo anunciaria "três ou quatro grandes privatizações" em até dois meses.

Nenhuma estatal de controle direto da União, no entanto, foi vendida até o momento. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro decidiu se posicionar conta a privatização de empresas federais incluídas no PPI, como Casa da Moeda e Ceagesp.

O programa de privatizações do governo prevê a venda de estatais, além de projetos de concessão, arrendamento e outros modelos de parceria em diferentes áreas como transportes, defesa, óleo e gás, energia, mineração e até parques nacionais e florestas.

Ao todo, são mais de 200 ativos federais atualmente na carteira em diferentes áreas como transportes, defesa, óleo e gás, energia, mineração e até parques nacionais e florestas, além do apoio a projetos subnacionais (municipais e estaduais) em saneamento, resíduos sólidos, iluminação pública e gás natural.

A nova meta da equipe econômica é realizar 104 leilões em 2021, incluindo 9 privatizações, entre as quais Eletrobras e Correios, além de 25 projetos de estados e prefeituras. Se os projetos saíram do papel, a expectativa é que resultem em mais de R$ 371 bilhões em investimentos ao longo dos anos de contrato. Veja no quadro abaixo:


No dia 11 de dezembro, o Ministério da Economia anunciou também um programa para acelerar a venda de imóveis da União e tentar levantar R$ 110 bilhões até 2022. No início do ano, Guedes havia dito que o governo poderia vender R$ 1 trilhão em imóveis para abater dívida.

O ministro continua defendendo a desestatização como medida para baixar a dívida pública e, com isso, economizar no pagamento de juros, que somam de R$ 300 bilhões a R$ 400 bilhões por ano.

Segundo dados do Tesouro Nacional, o governo detém 46 empresas estatais de controle direto e 160 de controle indireto – a maioria delas subsidiárias da Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil.

O que saiu do papel em 2020

No ano, até o momento, foram considerados concluídos apenas 9 projetos da carteira do programa de desestatizações. São eles:

1 ferrovia (renovação da concessão da Rumo-Malha Paulista)
1 rodovia (concessão da BR-101/SC)
2 terminais portuários (arrendamentos de áreas em Santos)
1 óleo e gás (2º Ciclo de Oferta Permanente de áreas de exploração)
1 mineração (1ª Rodada da Disponibilidade de Áreas)
2 liquidações de empresa pública (Companhia de Armazéns e Sios do Estado de Minas Gerais- CASEMG e Companhia Docas do Maranhão - CODOMAR
1 autorização de dissolução societária (início da desestatização da Ceitec)
Embora inicialmente a intenção fosse vender Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada), o governo publicou no dia 15 de dezembro decreto autorizando a dissolução societária da estatal que atua na área da indústria de microeletrônica. Na prática, a medida dá início ao processo de liquidação da Ceitec, após conclusão de que não haveria interesse de mercado pela empresa.

No dia 15, foram recebidas propostas de seis grupos interessados na concessão dos Parque Nacional de Aparados da Serra (RS) e do Parque Nacional da Serra Geral (SC). A disputa, porém, só deverá ser concluída no dia 11 de janeiro, quando serão conhecidas as propostas econômicas.

O que o governo prevê realizar até o fim de 2020

3 ferrovias (renovações da EFVM e EFC, e projeto da Ferrovia de Integração Centro-Oeste - FICO)
4 terminais portuários (arrendamentos de áreas em Paranaguá/PR, Maceió/AL e em Aratu/BA)
1 leilão de energia (11 lotes de linha de transmissão)
Caso todos esses projetos sejam concluídos até o final do ano, a estimativa do PPI é que o programa de privatizações e concessões feche o ano com a contratação de cerca de R$ 39 bilhões em investimentos e uma arrecadação de R$ 4,7 bilhões, considerando também os projetos subnacionais.

Em 2019, 1º ano do governo Bolsonaro, os 36 leilões de realizados no âmbito do PPI – a maioria deles estruturado ainda no governo de Michel Temer – garantiram investimentos da ordem de R$ 446,2 bilhões e uma arrecadação de R$ 90,7 bilhões aos cofres públicos.

O que foi adiado ou cancelado

Levantamento do G1 a partir dos cronogramas divulgados pelo PPI mostra que, dos 64 projetos que estavam previstos no começo do ano para saírem do papel em 2020, ao menos 50 foram adiados e 5 tiveram o andamento suspenso ou cancelado.

Entre os leilões de infraestrutura que foram adiados para 2021 estão o do 5G, rodovias BR-153/080/414/GO/TO, BR-163/230/MT/PA, Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e 22 aeroportos divididos em 3 blocos regionais.

Dois leilões de geração de energia também foram suspensos em razão da pandemia de coronavírus.

O leilão do terminal de passageiros de Mucuripe (CE) foi abortado e segue sem novo cronograma em razão do abalo da crise da Covid-19 no setor de turismo e, por extensão, na atratividade do projeto.

Ao longo do ano, o governo também desistiu de buscar um sócio privado para a conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3, paralisadas há anos.

A privatização da Casa da Moeda foi em definitivo para a gaveta. Em setembro, Bolsonaro anunciou que a estatal não será mais privatizada no seu governo, tendo em vista informações que teve de outros países que "a privatizaram e depois voltaram atrás”.

Em outubro, o governo também recuou e decidiu revogar em menos de 24 horas um decreto que autorizava o Ministério da Economia a realizar estudos sobre a inclusão das unidades básicas de saúde (UBSs) no programa de privatizações.

Outro revés no programa de privatizações foi a decisão do consórcio vencedor do leilão da Lotex de se retirar do processo de concessão, após ter pedidos não atendidos pela Caixa Econômica Federal e pelo governo. A Lotex foi a primeira concessão federal no setor de loterias e era tratada como um teste para uma maior abertura do mercado de jogos.

Já o projeto de privatização da Ceagesp, inicialmente previsto para ser concluído em 2020, foi retirado dos cronogramas e apresentações divulgadas pelo PPI. No dia 15, Bolsonaro afirmou que não vai deixar que "ratos sucateiem" e "privatizem" a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo.

O G1 procurou o Ministério da Economia e solicitou esclarecimentos sobre o status e futuro da Ceagesp no PPI. A pasta respondeu que "não vai se manifestar sobre o assunto".

Agenda de privatização tem avanços nos estados
Entre os destaques do ano, estão projetos de desestatização estaduais e municipais nas áreas de iluminação pública, saneamento básico e distribuição de energia.

Em outubro, a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgoto da região metropolitana de Maceió rendeu um pagamento de R$ 2 bilhões em outorga. Já a concessão de esgotamento sanitário dos municípios de Cariacica e Viana, no Espírito Santo, garantiu R$ 580 milhões em investimentos.

No dia 4 de dezembro, a privatização da CEB Distribuição – braço da Companhia Energética de Brasília, marcou a retomada no país dos leilões de venda de estatais do setor de energia após 2 anos sem avanços e de impasses sobre a venda da Eletrobras. A empresa foi vendida por R$ 2,51 bilhões, 76,63% acima do valor mínimo fixado pelo edital.

Para 2021, são esperadas as privatizações das empresas estaduais CEA (Amapá), CEEE-D e CEEE-GT (Rio Grande do Sul), MSGás, Sulgás, além das concessões de companhias estaduais de saneamento no Rio de Janeiro, Acre e Porto Alegre, cujos processos estão sendo estruturados sob a coordenação do BNDES.

Expectativas e desafios
Apesar dos adiamentos de diversos leilões e das incertezas em torno da venda de estatais, os analistas destacam que a agenda de concessões e parcerias público-privado segue com boas perspectivas, com ampliação do número de projetos em estruturação e de áreas a caminho de uma maior abertura de mercado.

Para o advogado Alberto Sogayar, sócio da área de infraestrutura do L.O Baptista Advogados, a consequência positiva da frustração de expectativas em 2020 é que o mercado de infraestrutura tende a ficar "aquecido a partir do ano que vem”.

A privatização mais aguardada continua sendo a da Eletrobras, que é avaliada em cerca de R$ 60 bilhões. Mas, como os Correios, também depende de provação de projeto no Congresso Nacional para ter seu controle transferido para o setor privado.

Na área de concessões, as maiores e mais aguardadas são o leilão do 5G, ainda envolto por dúvidas sobre eventual restrição para a tecnologia chinesa, a relicitação da rodovia Dutra, o leilão de mais 22 aeroportos, marcado para março de 2021, e a concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), prevista para abril.

Em meio à perspectiva de recuperação lenta da economia em 2021 e de uma necessidade cada vez maior de fontes extras de recursos e de medidas para o reequilíbrio das contas públicas, a avaliação do mercado é que a agenda de privatizações possa enfrentar menor resistência.

A taxa de investimento em percentual do PIB (produto Interno Bruto) vem registrando sucessivas quedas nos últimos anos e encerrou o 3º trimestre em 16,2%. Em 2013, chegou a superar 21% do PIB. Já são 7 anos seguidos de déficit fiscal, ou seja, com as despesas do governo superando as receitas de impostos e contribuições, o que tem feito o país ficar mais dependente do setor privado para garantir uma retomada dos investimentos.

Black Friday confirma frete expresso e foco no consumidor entre as tendências para 2021

E-commerce Brasil
17/12/2020

As melhores expectativas do e-commerce brasileiro sobre a Black Friday 2020 se confirmaram na última semana de novembro, quando novos e antigos consumidores correram para aproveitar os descontos das lojas virtuais.

Segundo levantamento realizado pela Ebit|Nielsen, o faturamento alcançado nas vendas online durante os dias 26 e 27 foi de R$ 4 bilhões, um aumento de mais de 25% em relação a quinta e sexta-feira da semana promocional em 2019.

Já a pesquisa da Neotrust mostra crescimento ainda mais significativo, de 31% nos dois dias mais movimentados, o que gerou cerca de R$ 5,1 bilhões em faturamento no setor.

Mais do que bons resultados, a Black Friday de 2020 também trouxe as confirmações de algumas tendências para 2021.

Para começar, está a participação de pequenos e médios e-commerces, que seguem conquistando sua fatia no mercado.

No Melhor Envio, plataforma de intermediação de frete que busca aumentar a competitividade das empresas de menor porte, o período registrou aumento de 33% em relação à movimentação de 2019.

Outro dado importante observado pela plataforma de fretes foi sobre a Cyber Monday, que teve um aumento de 40% no número de frete gerados em relação à sexta-feira e 360% mais alto do que no mesmo dia do ano anterior.

Foco no consumidor é essencial para sair na frente
Não há dúvidas que o e-commerce ganha cada vez mais relevância no varejo. O processo, que já vinha de alguns anos, foi acelerado consideravelmente pelos cuidados com distanciamento social exigidos pela pandemia do coronavírus, que levou milhões de brasileiros a realizarem sua primeira compra online em 2020.

Contudo, a maior demanda foi acompanhada pela maior oferta de lojas virtuais, com novos negócios surgindo a cada dia. Diante deste cenário, oferecer o que o público procura é essencial para sair na frente da concorrência.

E é fácil perceber que os consumidores, com todo o direito, estão cada vez mais exigentes, e que apenas ter o menor preço não é mais garantia de sucesso.

Entrega expressa ganha preferência
A escolha da modalidade de frete preferida no Melhor Envio durante o período da Black Friday comprova esse perfil do consumidor.

Diferente do que muita gente pode imaginar, o serviço mais escolhido nos fretes pelos Correios foi o Sedex, modalidade de entrega expressa da estatal, com 49% dos envios realizados na transportadora por meio da plataforma.

Ou seja, lojistas e clientes preferiram trocar os valores mais baixos do PAC – modalidade de entrega econômica – pela agilidade.

Vale saber, os Correios seguem em alta entre pequenos e médios lojistas, e a transportadora foi escolhida em 65% dos fretes gerados no Melhor Envio na Black Friday.

Público busca identificação com as empresas
Em um primeiro momento, donos de pequenos e médios e-commerces podem se assustar com grandes concorrentes, como as gigantes Amazon e Via Varejo, que apostam alto nas vendas pela internet.

Todavia, um novo perfil de consumo apresenta notícias reconfortantes. Pautas como sustentabilidade e identificação com empresas, além da preferência por negócios locais, aparecem com mais força nas escolhas do público. Muitos clientes que compram pela internet afirmam buscar negócios que tenham posturas compatíveis com essas preocupações.

Com isso, o uso de materiais eco-friendly e recicláveis, tanto na produção dos artigos, quanto nas embalagens usadas para envio, se mostra uma boa tendência para perseguir em 2021, assim como o investimento no público local.

É claro que a comunicação e o marketing também devem seguir o mesmo caminho. Aqui, é importante combinar o discurso com as ações, já que todos aspectos de uma empresa são observados pelos consumidores.

Atendimento é ponto decisivo na experiência do cliente
Quando falamos que “todos os aspectos são observados”, não é exagero. Isso explica por que tem se falado tanto na importância da experiência do cliente.

O público procura por lojas online que ofereçam uma experiência satisfatória do início ao fim do processo de compra. Começando, claro, pela navegação no site, que deve ser intuitiva, simples e agradável – seja no desktop ou nos dispositivos móveis.

Entre outros pontos básicos, estão a facilidade na finalização da compra e variedade de meios de pagamento disponíveis, por exemplo. E, claro, a entrega eficiente, dentro do prazo e com os artigos em perfeitas condições.

Contudo, com toda a concorrência, não é interessante ficar apenas no “básico”.

É bom lembrar, por exemplo, que os clientes gostam de encontrar muitas alternativas para realizar as compras da forma que acharem mais conveniente. Por isso, é sempre interessante apostar em diferentes meios de pagamento e opções de entrega.

Como os resultados do Melhor Envio na Black Friday comprovam, nem sempre o frete mais barato será o preferido, já que muita gente topa pagar um pouco mais para receber os produtos em menos tempo.

Logo, quanto mais alternativas de frete, melhor. A entrega econômica e a expressa não podem faltar, mas o ideal é oferecer uma série de opções em prazos e valores, deixando a escolha com os consumidores.

Finalmente, é preciso saber que todo o trabalho vai ser em vão se o e-commerce não garantir atendimento de primeira linha. Apesar da distância física das compras pela internet, o consumidor tende a valorizar um atendimento personalizado e, claro, acessível.

Ou seja, é importante que seus clientes consigam fazer contato com a loja virtual sempre que acharem necessário, seja para tirar dúvidas sobre produtos, concluir uma compra ou, principalmente, encontrar a resolução de um problema.

Bem-estar e autocuidado em alta
O ano de 2020 fez muita gente repensar hábitos cotidianos em busca do bem-estar e autocuidado, mesmo em meio a tantas mudanças e dúvidas sobre o futuro. E, com mais tempo dentro de casa, as atividades de rotina também passam por mudanças.

Tanto que as categorias de Beleza & Cuidados Pessoais e Arte, Papelaria & Armarinho aparecem com destaque nos fretes intermediados pelo Melhor Envio durante a Black Friday, com 9% e 8% do total de entregas, respectivamente.

Porém, categorias de roupas e acessórios alcançaram, com folga, os primeiros lugares entre as mais vendidas. Segundo a plataforma de intermediação de fretes, a categoria de Calçados, Roupas & Bolsas foi a grande campeã, responsável por 20% dos envios realizados. Logo depois temos Joias & Relógios, com 11% nos fretes gerados.


Os números apresentados pelo Melhor Envio acompanham a tendência geral do varejo durante a Black Friday 2020, como mostra o levantamento da Neotrust|Compre & Confie.

Mais uma vez, Moda & Acessórios aparece na primeira posição, seguida por Beleza, Perfumaria & Saúde. Artigos para Casa, Entretenimento e Eletrodomésticos também seguem no topo da lista.


Lições que ficam para 2021
Como deu para perceber, 2020 deixou algumas lições importantes no e-commerce, que devem ser lembradas no planejamento para o próximo ano. Uma das principais é que o público está exigente, e sua loja online deve se preparar para atender a essas expectativas.

Isso vai além dos produtos oferecidos na vitrine virtual, já que toda a experiência de compra é avaliada, desde a navegação do site até a entrega do produto na casa do cliente.

Felizmente, a tecnologia está aqui para ajudar.

O Melhor Envio é uma plataforma de intermediação de frete que realiza a cotação simultânea com diferentes transportadoras, permitindo que lojistas e seus consumidores escolham sempre a opção mais conveniente naquele momento.

Com mais de 300 mil lojistas cadastrados e alto volume de entregas, a plataforma negociou contratos vantajosos com essas empresas de transporte, ajudando na competitividade de pequenos e médios e-commerces ao reduzir os custos com o frete dos produtos.

Além disso, a plataforma garante uma série de ferramentas para organização e acompanhamento das entregas e integração com plataformas de e-commerce, ERPs, HUBs e marketplaces. Dessa forma, a rotina da loja virtual fica muito mais fácil, rápida e menos suscetível a erros.

Todos os serviços oferecidos pelo Melhor Envio são gratuitos, livre de mensalidades, contratos pagos ou número mínimo de encomendas por mês. O lojista paga apenas pelos fretes gerados na plataforma! Faça como milhares de lojistas por todo o Brasil e aproveite todas as vantagens do Melhor Envio.

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Release distribuído pela ADCAP à imprensa

O desafio logístico da distribuição de vacinas

Por ADCAP

No momento em que, felizmente, começam a ser distribuídas vacinas anti-coronavirus, fica ainda mais evidenciada a importância dos serviços de logística no mundo moderno, incluindo a fundamental participação nesse processo dos Correios, que possuem uma malha de distribuição que chega às localidades mais afastadas do País.

O desafio de levar muito rapidamente a vacina aos cidadãos é complexo, em função da peculiaridade de se tratar de um produto que demanda cuidados adicionais de acondicionamento e que precisa ser entregue ao destino em prazos bem exíguos. Mas não é algo com que as empresas postais e de logística não tenham lidado, em proporções menores.

As dimensões dessa gigantesca operação logística que desafiará os países acrescentam um aspecto que demandará a conjugação de esforços de muitos atores, para que o desfecho se dê da melhor forma possível. Não há “bala de prata” aqui; a solução virá de boa coordenação, esforços convergentes de todos que puderem contribuir e muito trabalho.

No Brasil, como nos EUA e em muitos outros países do mundo, os Correios constituem uma infraestrutura pública importante, capaz de contribuir muito para o sucesso dessa complexa operação. Vamos torcer para que o governo federal consiga fazer uma boa coordenação desse processo, juntando os esforços necessários, incluindo o dos Correios.


 

Direção Nacional da ADCAP.

Nova categoria de associados

Em reunião da Diretoria Executiva realizada em 16/11/2020, foi aprovada, "ad referendum" da Assembleia Geral, uma nova categoria de associado, para contemplar o cônjuge do filiado falecido, com a seguinte redação:

Art. 4 - A ADCAP manterá as seguintes categorias de associados:

VIII - Pensionista – Cônjuge, esposa ou marido, de associado/associada falecido, que tiver interesse em continuar como associado.

Art.7 - São direitos do associado:

IV – Institucional e Pensionista:

a) usufruir dos convênios firmados pela associação, de acordo com as regras estabelecidas;

b) frequentar a sede social e as dependências da ADCAP e usufruir dos benefícios por elas proporcionados;

c) utilizar todos os serviços oferecidos pela Associação, observadas as disposições estatutárias e os Regulamentos próprios.

A mensalidade será a mesma do sócio aposentado, no valor de R$30,00 mensais, valor vigente em 15/12/2020, o qual deverá ser pago por carnê ou descontado no contracheque do Postalis.

Para a filiação, o interessado(a) que se enquadrar nessa categoria de associado deverá preencher a respectiva ficha de inscrição, assinar, escanear e encaminhar para o e-mail cadastro@adcap.org.br , que todas as providências serão adotadas para sua inclusão ao quadro de associados da ADCAP.

 

Acesse a Ficha de Inscrição AQUI.

 

 


Direção Nacional da ADCAP.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

ADCAP ingressa com ação coletiva para manter benefício de auxílio especial aos filhos portadores de necessidades especiais

 Nº 120 – 16/12/2020 


Como já antecipado, a ADCAP ingressou com Ação Coletiva, em nome dos seus associados, para restabelecer o benefício de auxílio especial aos dependentes dos associados que possuem necessidades deste atendimento.

A ação foi distribuída à 4ª Vara do trabalho de Brasília sob o número 0000963-94.2020.5.10.0004.

A evolução do processo poderá ser acompanhado pelos associados no site da ADCAP.

 

 

Direção Nacional da ADCAP.