13/02/2015 - Notícias sobre os Correios
Doleiro contradiz contadora e diz que não conseguiu se
reunir com Renan
Folha.com
12/02/2015
12/02/2015
Trecho
de um dos depoimentos sigilosos prestados pelo doleiro Alberto Youssef na
Operação Lava Jato indica que o presidente do Congresso, o senador Renan
Calheiros (PMDB-AL), foi procurado para facilitar um negócio com papéis do
fundo de pensão dos Correios, o Postalis, mas o doleiro não conseguiu
acesso ao parlamentar e o negócio não saiu do papel.
O
doleiro afirmou que "tentou agendar uma reunião", mas não se
encontrou com o senador por "desencontro de agendas".
O
depoimento contradiz um ponto importante das informações prestadas à CPI da
Petrobras pela contadora de Youssef, Meire Poza. Ela havia dito, em sessão da
CPI no Congresso Nacional, que tomara conhecimento de que o doleiro havia se
reunido com o senador, por volta de março de 2013, para negociar uma compra,
pelo Postalis, de R$ 25 milhões em cotas de um fundo de investimento de
interesse do doleiro.
Ouvido
na época pela Folha, Renan negou a reunião e disse que a chance de que ela
tivesse ocorrido era "absolutamente zero".
O
doleiro prestou depoimento sigiloso em 15 de outubro passado, mas o documento
foi mantido em sigilo na PGR (Procuradoria Geral da República) e no STF
(Supremo Tribunal Federal). Nesta quinta-feira (12), por decisão do juiz Sergio
Moro, foi anexado aos autos da Operação Lava Jato um total de 63 depoimentos
prestados por Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa.
Youssef
disse que procurou Renan Calheiros porque pretendia obter um aval político para
conseguir convencer o Postalis a comprar cotas do Fundo Máxima, ligado a uma
agência de viagens do doleiro. Youssef afirmou que "todo fundo [de pensão]
tem seu mando político".
"O
declarante [Youssef] tem conhecimento que os fundos de previdência no Brasil
como um todo 'tem um mando político, e que se não fizer a tratativa política,
as coisas não fluem da maneira como tem que fluir, talvez não se
concretize'", disse o doleiro, segundo o termo de depoimento prestado à
Polícia Federal.
Youssef
disse que sua procura por Renan fracassou e que o Postalis não adquiriu nenhuma
cota do Fundo Máxima, com qual ele pretendia alavancar entre R$ 50 milhões e R$
60 milhões. Youssef também não teve sucesso ao tentar vender cotas do fundo
para Petros, o fundo de pensão da Petrobras, e Funcef, da Caixa Econômica
Federal.
Por
outro lado, Youssef conseguiu vender os papéis a outros institutos de
previdência social de servidores municipais e estaduais pagando uma alta taxa
de 10% de "comissão" a seus corretores. Com exceção de um caso, que
envolveu o instituto de previdência do Estado do Tocantins, o doleiro não soube
dizer se agentes públicos acabaram corrompidos com o dinheiro que repassou aos
corretores.
Para
conseguir R$ 2 milhões em investimentos do instituto da Prefeitura de Holambra
(SP), por exemplo, Youssef disse ter pago R$ 200 mil a um corretor. Em
Petrolina (PE), o corretor ficou com R$ 100 mil, "pagos em dinheiro nas
mãos".
Região de Campinas tem 2,5 milhões de entregas paradas nos Correios
Região de Campinas tem 2,5 milhões de entregas paradas nos Correios
G1
12/02/2015
12/02/2015
Dois
milhões e meio de correspondências estão paradas nos centros de distribuição
dos Correios na região de Campinas (SP), segundo o Sindicato dos Trabalhadores
dos Correios. Cerca de 1,5 milhão estão na central que fica em Valinhos
(SP), responsável por 200 municípios.
O
motivo seria a falta de concurso público para completar o quadro de
funcionários da empresa. O déficit seria de cerca de 2 mil trabalhadores,
segundo o sindicato. Na avaliação dos sindicalistas, seriam necessários 1,4 mil
carteiros.
“Estamos
fazendo duas horas-extras diárias e trabalhando aos sábados e domingos, mesmo
assim não estamos dando conta de escoar todas as correspondências”, disse o
diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, José Ivaldo da Silva.
Ainda
segundo o dirigente sindical, 450 profissionais terceirizados foram demitidos e
os cargos não foram preenchidos.
O
professor Clóvis Queiroz, de Paulínia (SP), não recebe as contas há semanas. A
última havia vencido no dia 20 de dezembro de 2014. “Tudo temos que ficar
pedindo pela internet para pagar”, explica Queiroz.
Moradores
das cidades de Indaiatuba (SP), Jaguariúna (SP), Monte Mor (SP), Santa Bárbara
d´Oeste e Sumaré (SP) também reclamam da mesma situação.
A
artesã Elisabeth Alves disse que só recebe cartas e contas em casa de 15 em 15
dias. Ela e o marido enviaram um e-mail para a empresa federal. Na resposta, o
órgão informa que o atraso está ligado a falta de efetivo.
A
Direção de Recursos Humanos dos Correios reconheceu a falta de funcionários.
Isso teria ocorrido desde que a Justiça impediu a renovação de trabalhadores de
empresas terceirizadas em dezembro de 2014.
Para
enfrentar o problema, os Correios disseram que servidores estão sendo
remanejados e trabalhando aos finais de semana. A resolução do problema só deve
ocorrer após um concurso público ainda neste primeiro semestre.
Segundo
o superintendente de gestão de pessoas dos Correios, Afonso Oliveira de
Almeida, o déficit na região de Campinas é de 468 profissionais. O órgão vai
analisar os dados do déficit para publicar depois o edital do concurso público.
Reclamações para o órgão federal de entregas de encomendas podem ser feitas
pelo telefone 0800-725-0100.
Correios ficará dois dias sem fazer entregas durante o carnaval no TO
Correios ficará dois dias sem fazer entregas durante o carnaval no TO
G1
10/02/2015
10/02/2015
O
serviço de entrega dos Correios vai ser suspenso durante dois dias no
período de Carnaval, segundo informações divulgadas pela estatal nesta
terça-feira (10). Segundo os Correios, no próximo sábado (14) haverá entrega de
correspondências e encomendas na capital, em Araguaína e Gurupi. Nos dias 16 e
17 de fevereiro não haverá serviço de entrega no Tocantins.
Ainda
de acordo com os Correios, as agências vão ficar fechadas entre os dias 14 e
17. Os trabalhos só retornam no dia 18, após o meio-dia, em todo o estado.
Ao
contrário do que muitas pessoas pensam, o período de Carnaval não é considerado
feriado segundo a legislação federal e estadual. No Tocantins há apenas três
feriados estaduais: 18 de março - Dia da Autonomia do Estado; 8 de setembro -
Dia de Nossa Senhora da Natividade, a Padroeira do Estado e 5 de outubro - Dia
da Criação do Estado.
Funcionários dos Correios protestam contra a falta de segurança em Maceió
Funcionários dos Correios protestam contra a falta de segurança em Maceió
G1
06/02/2015
06/02/2015
Cerca
de 35 funcionários dos Correios que trabalham com encomendas em Alagoas
paralisaram as atividades na sexta-feira (6), em forma de protesto devido à
insegurança que estão sofrendo. Eles realizaram um ato em frente à sede da
empresa, localizada no centro de Maceió.
Segundo
o presidente do sindicato dos trabalhadores dos Correios, Altanes Holanda,
desde o mês de dezembro do ano passado, foram registrados dez assaltos. “os
carteiros não aguentam mais a falta de segurança na profissão. Nós queremos uma
audiência com o secretário da Defesa Social, Alfredo Gaspar e o comandante da
Polícia Militar”, afirma.
Holanda
diz ainda que muitos trabalhadores estão deixando a profissão. "Toda
semana temos dois a três assaltos com a categoria que faz esse tipo de entrega
como o Sedex. Estamos perdendo nossos trabalhadores porque eles têm medo de
continuar o trabalho", frisa.
A
assessoria de comunicação dos Correios em alagoas informou que a paralisação
não causou prejuízo ao trabalho e distribuição. Ainda segundo a assessoria, uma
reunião entre a diretoria dos Correios e comando da Polícia Militar, na
quinta-feira (5), discutiu o problema dos assaltos a funcionários.
O
comando da PM se comprometeu, segundo a assessoria dos Correios, a fazer um
levantamento dos locais onde são registrados mais casos e traçar uma estratégia
para reforçar a segurança dos funcionários.
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