Receita Federal apreende mais de mil animais contrabandeados por correspondência
G1/SÃO PAULO
6/7/17
Cobras, escorpiões e salamandras foram
retidos em força-tarefa do Ibama, Receita Federal e Correios nas
últimas duas semanas em São Paulo. Ibama, Receita Federal e Correios apreendem
mais de mil animais em correspondências Uma força tarefa do Ibama, da Receita
Federal e dos Correios apreendeu em São Paulo, nas duas últimas semanas, mais
de mil animais nas correspondências que saem do Brasil e chegam ao país.
Técnicos do Ibama de várias partes do país fizeram plantão no setor de remessas internacionais dos correios para a Operação Hermes. Especialistas do Ibama treinaram os funcionários dos Correios para ajudar a reconhecer os malotes contrabandeados.
A ação conseguiu interromper a viagem de muitas caixas contendo coisas que, ou não deveriam estar ali, ou deveriam ter autorizações específicas para serem despachadas.
Nos pacotes foram encontradas duas cobras, salamandras e escorpiões imperadores, todos ainda vivos. Chifres de kudu, um mamífero africano, que vieram de Israel foram apreendidos antes de chegar ao destinatário final.
Casacos de pele de um animal chamado mink e caixas com cílios postiços, feitos com o pelo desse mesmo animal vieram da China. A operação também interrompeu exportações irregulares. No setor internacional dos Correios, que funciona como uma fronteira entre o Brasil e os outros países são 8 mil remessas diárias só de exportação - um volume gigantesco.
Mas nem tudo segue viagem. As chapas de jacarandá da Bahia e os arcos feitos de pau-brasil - árvores ameaçadas de extinção - serviriam para fazer instrumentos musicais na Alemanha, Suíça e nos Estados Unidos, mas não estavam com todas as certificações.
A operação chegou a interceptar malotes mandando mais de mil borboletas e mariposas do Brasil para o exterior sem os documentos exigidos.
“Esse material todo que está entrando no Brasil ou está saindo do Brasil, se está saindo é patrimônio nacional, do povo brasileiro, pode ser material genético importante. E o que está entrando pode ser algo nocivo à fauna e flora do Brasil. Então, é importante esse papel de identificação para ajudar o Ibama na tutela da fauna e flora brasileira”, explica José Edilson Marques Dias, superintendente do Ibama de São Paulo.
Os animais que ainda estavam vivos foram levados ao Instituto Butantan e ao Aquário de São Paulo.
Técnicos do Ibama de várias partes do país fizeram plantão no setor de remessas internacionais dos correios para a Operação Hermes. Especialistas do Ibama treinaram os funcionários dos Correios para ajudar a reconhecer os malotes contrabandeados.
A ação conseguiu interromper a viagem de muitas caixas contendo coisas que, ou não deveriam estar ali, ou deveriam ter autorizações específicas para serem despachadas.
Nos pacotes foram encontradas duas cobras, salamandras e escorpiões imperadores, todos ainda vivos. Chifres de kudu, um mamífero africano, que vieram de Israel foram apreendidos antes de chegar ao destinatário final.
Casacos de pele de um animal chamado mink e caixas com cílios postiços, feitos com o pelo desse mesmo animal vieram da China. A operação também interrompeu exportações irregulares. No setor internacional dos Correios, que funciona como uma fronteira entre o Brasil e os outros países são 8 mil remessas diárias só de exportação - um volume gigantesco.
Mas nem tudo segue viagem. As chapas de jacarandá da Bahia e os arcos feitos de pau-brasil - árvores ameaçadas de extinção - serviriam para fazer instrumentos musicais na Alemanha, Suíça e nos Estados Unidos, mas não estavam com todas as certificações.
A operação chegou a interceptar malotes mandando mais de mil borboletas e mariposas do Brasil para o exterior sem os documentos exigidos.
“Esse material todo que está entrando no Brasil ou está saindo do Brasil, se está saindo é patrimônio nacional, do povo brasileiro, pode ser material genético importante. E o que está entrando pode ser algo nocivo à fauna e flora do Brasil. Então, é importante esse papel de identificação para ajudar o Ibama na tutela da fauna e flora brasileira”, explica José Edilson Marques Dias, superintendente do Ibama de São Paulo.
Os animais que ainda estavam vivos foram levados ao Instituto Butantan e ao Aquário de São Paulo.
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