MPF denuncia 12 pessoas por operações irregulares no fundo de pensão dos Correios
G1
18/07/2019
18/07/2019
Ex-presidente e diretores do Postalis são
acusados de receber propina em aquisição de títulos imobiliários. Crimes teriam
ocorrido entre 2010 e 2011.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou
nesta quarta-feira (17) 12 pessoas por operações irregulares na gestão do fundo
de pensão dos Correios, o Postalis.
A força-tarefa da operação Greenfield, que
comanda as investigações, acusou os envolvidos dos crimes corrupção ativa e
passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Caso a denúncia seja aceita pela Justiça
Federal em Brasília, onde corre o caso, os denunciados se tornarão réus e
responderão a uma ação penal.
No fim do ano passado, o Conselho Superior do
Ministério Público Federal decidiu prorrogar por mais um ano os trabalhos da
força-tarefa da operação Greenfield. Os trabalhos do grupo terminariam em 31 de
dezembro de 2018.
Investigação
A primeira fase da operação Greenfield (vídeo abaixo) foi deflagrada em setembro de 2016 para investigar suspeitas de irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país, todos ligados a estatais – Funcef (fundo de pensão de funcionários da Caixa), a Petros (Petrobras), a Previ (Banco do Brasil) e o Postalis (Correios).
A primeira fase da operação Greenfield (vídeo abaixo) foi deflagrada em setembro de 2016 para investigar suspeitas de irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país, todos ligados a estatais – Funcef (fundo de pensão de funcionários da Caixa), a Petros (Petrobras), a Previ (Banco do Brasil) e o Postalis (Correios).
Segundo o MPF, os crimes ocorreram entre 2010
e 2011, época da aquisição, pelo Postalis, de títulos imobiliários das empresas
JHSF Participações SA e pelo Banco Cruzeiro do Sul.
A denúncia aponta que diretores, ex-diretores
e um ex-presidente do fundo receberam propina pela operação. De acordo com o
MPF, o valor seria de, no mínimo, R$ 2,7 milhões. O montante corrigido
ultrapassaria os R$ 4 milhões.
Além da condenação dos acusados, a
força-tarefa Greenfield quer uma indenização no valor correspondente a 10 vezes
o valor da propina paga para reparação dos danos materiais, morais e sociais causados.
Clique AQUI para assistir o vídeo da matéria.
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