POSTALPREV - SALDOS DE CONTAS DE PARTICIPANTES
Em função da indagação de associados a
respeito da queda do valor nos saldos de contas do PostalPrev, a ADCAP perguntou
a respeito ao Postalis, que publicou uma Nota explicando a situação, a qual é
transcrita a seguir.
A Nota do Postalis aponta as causas dessa
variação negativa, que é decorrente do atual contexto do mercado. O Postalis
ressalta ainda que tal variação é bem inferior ao impacto ocorrido no mercado
financeiro em decorrência da pandemia.
Variação da cota influencia
Saldo de Contas
Postalis
27/05/2020
Alteração é o resultado da rentabilidade dos planos. Mesmo com a crise financeira causada pela pandemia, os índices de rentabilidade dos planos do Postalis se destacaram no setor de previdência complementar.
27/05/2020
Alteração é o resultado da rentabilidade dos planos. Mesmo com a crise financeira causada pela pandemia, os índices de rentabilidade dos planos do Postalis se destacaram no setor de previdência complementar.
Enquanto
a bolsa de valores brasileira (B3) recuou 36,9% no 1º trimestre, levando planos
de previdência abertos e fechados a perdas expressivas, o PBD e o Postalprev
tiveram desvalorização de 0,80% e 4,19%, respectivamente.
Por
consequência, tivemos uma redução no valor das cotas do Plano PostalPrev, o que
se refletiu no “Saldo de Contas do Participante” apresentado no
contracheque.
Clique
aqui para entender melhor como funcionam as cotas e a forma que elas
influenciam o saldo de contas.
Mesmo
com a crise provocada pelo novo Coronavírus, que derrubou o mercado financeiro
no mundo todo, os resultados dos planos do Postalis se destacaram no segmento
de previdência complementar. De janeiro a abril, a rentabilidade do Plano BD
acumula 2,80%, ante uma meta atuarial de 1,80% No Postalprev, o resultado de
janeiro a março era negativo em 3,66%. Porém, houve recuperação em abril,
fazendo com que, nos primeiros quatro meses do ano, o retorno negativo passasse
a 2,41%.
Enfrentamos
um momento difícil. Que exige cautela. Mas os índices, bem menos impactados do
que os de outras fundações, tem atraído a atenção da imprensa e nos próximos
dias os dados do Postalis serão divulgados em alguns dos principais jornais
econômicos do País.
O
cenário do mercado financeiro ainda é de muita incerteza, por isso o Postalis
continua monitorando a situação e cuidando dos investimentos para preservar os
interesses dos participantes e o patrimônio dos planos.
Acompanhe
em nosso site todas as informações sobre seus planos de previdência por meio do
Boletim Postalis EM NÚMEROS.
Em matéria do Jornal Valor de hoje, o tema á abordado:
Carteira conservadora ajuda Postalis a bater meta mesmo na crise
Valor
27/05/2020
27/05/2020
Um
portfólio de investimentos conservador permitiu que o Postalis,
fundo de pensão dos Correios, tivesse um resultado positivo no primeiro
quadrimestre do ano — e acima da meta atuarial. Com a estratégia, o plano de
benefício definido (BD) teve um resultado positivo de 2,8% nos primeiros quatro
meses de 2020, ante meta de 1,8%. Já o Postalprev, de contribuição variável,
ficou negativo em 2,41%, disse ao Valor o diretor de investimentos Alexandre
Miguel. A intervenção acabou em dezembro passado e agora há uma diretoria
provisória até as eleições em junho.
“Por
ter passado tudo o que passou nos últimos anos, o Postalis tinha uma carteira
bem conservadora. Isso limita os ganhos em épocas de otimismo mas também segura
perdas em momentos de derrocadas como tivemos recentemente nos mercados”, diz o
diretor de investimentos da entidade, Alexandre Miguel. Além da carteira
conservadora, a meta atuarial, de 4,6% mais INPC, foi de apenas 1,8% no
período. Como o indexador ficou negativo, o objetivo também foi mais baixo. No
ano passado, por exemplo, foi de 9,62%
O
Postalis foi alvo de uma intervenção da Superintendência Nacional de
Previdência Complementar (Previc) em 2017, encerrada no fim de 2019. O
fundo de pensão, que tem mais de 100 mil participantes, foi prejudicado
por escândalos de corrupção, investimentos malsucedidos, contas reprovadas
e problemas de governança. Em meio ao “bull market”, o interventor Walter
Parente e sua equipe precisaram sanear os investimentos ruins e tentar
recuperar perdas, optando por investimentos conservadores. Por causa dos
problemas passados, o plano BD ainda tem um déficit de R$ 12 bilhões para
ser equacionado entre o patrocinador e participantes, mas ainda depende de
negociações com sindicatos.
Além
disso, o plano BD, já maduro, precisa de liquidez mais imediata. Cerca de 50%
da carteira está alocada em títulos públicos, sendo a maioria marcada a
mercado. “Houve um movimento de abertura de curva das NTN-Bs, que impacta
nos resultados”, disse Miguel. O plano tem 4% alocados em títulos de
empresas brasileiras no exterior, com valorização de 33% no ano por
impacto do câmbio. Possui também FIPs voltados para a área de energia e um
complexo logístico locado para os Correios em Cajamar (SP), e 8% em
operações com participantes.
Elaborada
antes da crise causada pelo coronavírus, a política de investimentos
da fundação estimava que o Ibovespa pudesse ficar entre 120 mil e 130 mil
ao final de 2020.
“Mesmo
que no curto prazo o horizonte não seja muito positivo, sabemos que nos médio e longo prazos, quem fizer uma alocação no nível atual de bolsa, vai ter um prêmio muito
maior”, referindo-se ao recorde de baixa do indicador, que chegou aos 63
mil pontos em março. Neste patamar, o Postalis fez uma alocação de R$ 200
milhões em renda variável para o plano BD, chegando a uma fatia de 8%.
O
Postalprev tem 75% em títulos públicos. A maioria é marcada na curva
(contabilizados pelo valor de compra, mais a variação da taxa desde a
emissão do papel até o vencimento) e garante um retorno de 6%. Nele, não
foram feitas alocações em bolsa porque o plano já tinha chegado ao seu
objetivo para o segmento, de 13% dos investimentos do plano. O caixa
disponível do plano, de R$ 500 milhões, foi destinado à compra de mais
NTN-Bs “na curva”. “Com a abertura das taxas, foi possível diminuir
a volatilidade da carteira com prêmios acima da meta”, disse Miguel. Por
Juliana Schincariol, agência Valor.
Direção
Nacional da ADCAP.
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