Ex-controladores da Gradual e ex-Bridge voltam a ser presos pela PF
VALOR ECONÔMICO
22/10/18
São Paulo - Fernanda Ferraz Braga de Lima e Freitas e Gabriel Gouveia de Freitas Junior, excontroladores da corretora Gradual, e José Carlos Lopes Xavier de Oliveira, ex-sócio da Bridge Administradora de Recursos, tiveram a prisão preventiva decretada na Operação Abismo, deflagrada na sexta-feira (19) pela Polícia Federal.
A operação investiga esquema de fraude no Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Cabo de Santo Agostinho (Caboprev), que teria envolvido o desvio de R$ 90 milhões da fundação para alocação em investimentos de alto risco. Segundo a PF, o instituto de previdência investiu em fundos de investimento compostos por ativos podres, isto é, sem lastro e com grande probabilidade de inadimplência.
A empresa que teria participado das fraudes na gestão dos fundos da Caboprev é a Terra Nova Gestão de Recursos, que era responsável pela gestão e administração dos fundos que receberam investimentos do instituto de previdência. Essas carteiras foram assumidas pela Bridge em acordo com o Ministério Público Federal.
Fernanda e Freitas Júnior já tinham sido presos no âmbito da Operação Encilhamento por suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes em institutos de previdência e fundos de investimentos. Em maio, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial da corretora Gradual.
Já Zeca Oliveira, que também foi presidente do BNY Mellon, chegou a ter a prisão preventiva decretada na operação Pausare da PF, que investigou desvios no Postalis, fundo de pensão dos Correios, e foi preso na Operação Encilhamento, que investiga operações irregulares com fundos de pensão de prefeituras e estados, os chamados regimes próprios de previdência ou RPPS.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou o banco BNY Mellon a pagar R$ 7,2 milhões pela compra de debêntures para um fundo do Postalis e Zeca Oliveira foi proibido por três anos de exercer funções de diretor ou conselheiro de empresa aberta ou ligada ao mercado de Terça-feira, 23 de outubro de 2018 capitais por ter aprovado a operação.
Zeca Oliveira vendeu sua participação na Bridge para Um Investimentos e não é mais sócio da empresa. Procurada, a Bridge não comentou o assunto. Fernanda Ferraz Braga de Lima e Freitas e Gabriel Gouveia de Freitas Junior bem como Zeca de Oliveira não foram localizados.
22/10/18
São Paulo - Fernanda Ferraz Braga de Lima e Freitas e Gabriel Gouveia de Freitas Junior, excontroladores da corretora Gradual, e José Carlos Lopes Xavier de Oliveira, ex-sócio da Bridge Administradora de Recursos, tiveram a prisão preventiva decretada na Operação Abismo, deflagrada na sexta-feira (19) pela Polícia Federal.
A operação investiga esquema de fraude no Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Cabo de Santo Agostinho (Caboprev), que teria envolvido o desvio de R$ 90 milhões da fundação para alocação em investimentos de alto risco. Segundo a PF, o instituto de previdência investiu em fundos de investimento compostos por ativos podres, isto é, sem lastro e com grande probabilidade de inadimplência.
A empresa que teria participado das fraudes na gestão dos fundos da Caboprev é a Terra Nova Gestão de Recursos, que era responsável pela gestão e administração dos fundos que receberam investimentos do instituto de previdência. Essas carteiras foram assumidas pela Bridge em acordo com o Ministério Público Federal.
Fernanda e Freitas Júnior já tinham sido presos no âmbito da Operação Encilhamento por suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes em institutos de previdência e fundos de investimentos. Em maio, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial da corretora Gradual.
Já Zeca Oliveira, que também foi presidente do BNY Mellon, chegou a ter a prisão preventiva decretada na operação Pausare da PF, que investigou desvios no Postalis, fundo de pensão dos Correios, e foi preso na Operação Encilhamento, que investiga operações irregulares com fundos de pensão de prefeituras e estados, os chamados regimes próprios de previdência ou RPPS.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou o banco BNY Mellon a pagar R$ 7,2 milhões pela compra de debêntures para um fundo do Postalis e Zeca Oliveira foi proibido por três anos de exercer funções de diretor ou conselheiro de empresa aberta ou ligada ao mercado de Terça-feira, 23 de outubro de 2018 capitais por ter aprovado a operação.
Zeca Oliveira vendeu sua participação na Bridge para Um Investimentos e não é mais sócio da empresa. Procurada, a Bridge não comentou o assunto. Fernanda Ferraz Braga de Lima e Freitas e Gabriel Gouveia de Freitas Junior bem como Zeca de Oliveira não foram localizados.
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