Correios fecham 2017 com lucro de R$ 667 milhões, informa ministro
VALOR ECONÔMICO
9/5/18
(Atualizada às 15h49). A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) inverteu o prejuízo registrado nos dois anos anteriores e obteve lucro de R$ 667 milhões em 2017, conforme números divulgados nesta quarta-feira pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. Em 2015, os Correios tiveram prejuízo de R$ 2,12 bilhões; um ano depois, fecharam no vermelho em R$ 1,48 bilhão.
9/5/18
(Atualizada às 15h49). A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) inverteu o prejuízo registrado nos dois anos anteriores e obteve lucro de R$ 667 milhões em 2017, conforme números divulgados nesta quarta-feira pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. Em 2015, os Correios tiveram prejuízo de R$ 2,12 bilhões; um ano depois, fecharam no vermelho em R$ 1,48 bilhão.
Os dados contábeis
referentes ao ano passado, ainda sem detalhamento, foram apresentados por
Kassab em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara
dos Deputados. O resultado é visto com cautela porque, até outubro, a
estatal verificava um déficit de quase R$ 2 bilhões em suas contas.
Praticamente metade disso se devia às despesas com o programa de demissão voluntária (PDV) instituído em 2017.
O representante dos trabalhadores no conselho de administração da estatal, Marcos César Silva, prometeu votar contra a aprovação do balanço financeiro do ano passado. "O resultado positivo que estará estampado no balanço decorre basicamente do 'desprovisionamento' de verba relacionada ao pósemprego dos trabalhadores", disse. Segundo ele, o montante retirado da provisão é de R$ 3 bilhões e reverteu artificialmente o déficit, que chegava a R$ 2 bilhões até novembro.
Para o conselheiro, esse resultado é "forjado" e decorre da perda de direitos dos empregados. Ele se refere à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que instituiu mudanças na Postal Saúde, empresa criada em 2014 para gerir diretamente o convênio médico dos funcionários e dependentes.
Praticamente metade disso se devia às despesas com o programa de demissão voluntária (PDV) instituído em 2017.
O representante dos trabalhadores no conselho de administração da estatal, Marcos César Silva, prometeu votar contra a aprovação do balanço financeiro do ano passado. "O resultado positivo que estará estampado no balanço decorre basicamente do 'desprovisionamento' de verba relacionada ao pósemprego dos trabalhadores", disse. Segundo ele, o montante retirado da provisão é de R$ 3 bilhões e reverteu artificialmente o déficit, que chegava a R$ 2 bilhões até novembro.
Para o conselheiro, esse resultado é "forjado" e decorre da perda de direitos dos empregados. Ele se refere à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que instituiu mudanças na Postal Saúde, empresa criada em 2014 para gerir diretamente o convênio médico dos funcionários e dependentes.
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