MPF investiga gasto de cota aérea de ex-presidente dos Correios
ESTADÃO
8/5/18
O Ministério Público Federal no DF instaurou inquérito civil contra o ex-presidente dos Correios Guilherme Campos. Ele é acusado de usar R$ 80,3 mil da empresa com passagens aéreas de ida e volta para Campinas (SP), onde mora e tem sua base eleitoral. O ex-dirigente deixou o cargo em 6 de abril para concorrer a deputado federal pelo PSD. Como justificativa para as viagens, sempre em fim e início de semana, alegou “necessidade de serviço”. A suspeita é de que ele usou dinheiro público para voltar para casa. Despesa que não é coberta pelos Correios.
Com a palavra. “Viajei muitas vezes a São Paulo, que fica ao lado de Campinas, porque lá os Correios têm a maior parte das suas operações e precisei despachar no escritório local. Estou tranquilo. Não cometi nenhuma ilegalidade”, diz Guilherme Campos. Foi na gestão dele que os Correios aprovaram proposta de fechamento de agências e demissões de servidores, como revelou a Coluna.
Sem palavras. A assessoria dos Correios afirma que a empresa não vai comentar os gastos com passagens do ex-presidente porque o tema é alvo de uma apuração interna sigilosa.
Agora vai. Há cinco anos registrando prejuízo consecutivo, o balanço dos Correios, que será divulgado nos próximos dias, deve quebrar essa sequência. “O País vai se surpreender”, diz Carlos Fortner, presidente interino da empresa.
8/5/18
O Ministério Público Federal no DF instaurou inquérito civil contra o ex-presidente dos Correios Guilherme Campos. Ele é acusado de usar R$ 80,3 mil da empresa com passagens aéreas de ida e volta para Campinas (SP), onde mora e tem sua base eleitoral. O ex-dirigente deixou o cargo em 6 de abril para concorrer a deputado federal pelo PSD. Como justificativa para as viagens, sempre em fim e início de semana, alegou “necessidade de serviço”. A suspeita é de que ele usou dinheiro público para voltar para casa. Despesa que não é coberta pelos Correios.
Com a palavra. “Viajei muitas vezes a São Paulo, que fica ao lado de Campinas, porque lá os Correios têm a maior parte das suas operações e precisei despachar no escritório local. Estou tranquilo. Não cometi nenhuma ilegalidade”, diz Guilherme Campos. Foi na gestão dele que os Correios aprovaram proposta de fechamento de agências e demissões de servidores, como revelou a Coluna.
Sem palavras. A assessoria dos Correios afirma que a empresa não vai comentar os gastos com passagens do ex-presidente porque o tema é alvo de uma apuração interna sigilosa.
Agora vai. Há cinco anos registrando prejuízo consecutivo, o balanço dos Correios, que será divulgado nos próximos dias, deve quebrar essa sequência. “O País vai se surpreender”, diz Carlos Fortner, presidente interino da empresa.
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