Correios expande uso de radiofrequência para agilizar serviços
Teletime
03 de setembro de 2018
03 de setembro de 2018
O uso da tecnologia de radiofrequência (RFID)
para o rastreamento de objetos do fluxo postal internacional será ampliada no
Brasil. Os Correios e a União Postal Universal (UPU) – agência
especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) para os serviços postais –
iniciaram a implantação da terceira etapa do Sistema Global de Monitoramento.
O projeto, que irá ampliar de cerca de 350
para mais de 2.300 a quantidade de portais RFID no País, contará com apoio
técnico da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, uma vez que a
tecnologia escolhida tem como base o padrão global EPC/RFID GS1.
Ao todo, o QMS envolverá 200 unidades
operacionais dos Correios até o início de 2021. A radiofrequência permite que a
identificação dos objetos seja feita via transmissão de dados por meio de
etiquetas inteligentes dotadas de um chip interno, conhecidas como TAGs. De
acordo com os Correios, a instalação das antenas permitirá que essas etiquetas
sejam lidas automaticamente por meio de sinais de radiofrequência, permitindo
identificar, rastrear e gerenciar envelopes e pacotes de forma individualmente
ou em lotes, sem ter a necessidade de manusear o objeto, em complemento à atual
leitura manual dos códigos de barras.
Atualmente, os Correios contam conta com
cerca de 350 antenas instaladas em 19 unidades operacionais, as quais são
utilizadas pela União Postal Universal para medir o desempenho da entrega de
cartas internacionais, de forma amostral. Com a expansão, além de aumentar a
cobertura desse monitoramento, o sistema a ser desenvolvido permitirá monitorar
as encomendas nacionais que possuam etiquetas com chip, gerando novos eventos
de rastreamento.
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