terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Cartões de crédito são desviados nos Correios

Tec Mundo
10/12/17

A sensação é de derrota, impotência, talvez. Ser enganado na internet tira não só dinheiro de sua conta-corrente, mas também a falsa sensação de segurança. É como ser assaltado na rua: a diferença é que você está sentado na cadeira de casa enquanto alguém leva sua grana. E o pior? Na maioria das vezes, a vítima pode achar que o erro foi completamente dela. Um passo errado no lugar errado para ficar com a conta-corrente vazia — o único lado bom disso é que não há uma arma apontada para você.

O cibercrime no Brasil gira em torno de R$ 32 bilhões, de acordo com dados da Symantec, uma fatia alta quando consideramos os R$ 400 bilhões que rodaram em todo o mundo em 2016. A pergunta-chave quando olhamos para esses dados é a seguinte: como o Brasil, um país que ainda se encontra longe de tantos outros quanto a tecnologia e infraestrutura, é um dos principais vetores desse dinheiro? Mais ainda: como o Brasil possui organizações cibercriminosas tão refinadas, com braços em instituições privadas e até governamentais? Algumas das respostas você vai conferir nesta reportagem, apurada em colaboração com a equipe do TecMundo e a equipe de reportagem do Fantástico, da Rede Globo.


Se deixarmos de lado os malwares e ransomwares, acontecem dois tipos de golpe no Brasil que lesam gravemente os cidadãos: phishing e desvios de cartões de crédito — o primeiro, mirando contas de banco e logins de eCommerce. Ambos os golpes atingem pessoas de várias idades e cargos profissionais: o primeiro se baseia na ingenuidade de usuários de internet e o segundo, em um sistema de desvio de cartão que ocorre dentro dos Correios.

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