Questão de tempo
O GLOBO
19/12/17
No período 2006 a 2011, levaram os Correios a perder mais de 90% do
seu patrimônio líquido
O governo já sabe que os Correios devem começar 2018 em situação financeira
muito crítica.
A previsão é de que neste ano o rombo (passivo a descoberto) será recorde e só
poderá ser atenuado com injeção emergencial de dinheiro, direto do Tesouro.
Em análise das contas da estatal nos últimos seis anos, a Controladoria Geral
da União concluiu que os prejuízos acumulados, no período 2006 a 2011, levaram
os Correios a perder mais de 90% do seu patrimônio líquido.
No relatório à Presidência da República, a Controladoria deixa claro que é real
o “risco à continuidade operacional”.
No Palácio do Planalto, discute-se se a decisão de privatizar a empresa deve
ser tomada ainda no primeiro trimestre ou deixada para o sucessor de Michel
Temer.
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