Correios e Telebras entram em programa de estudos para privatizações
Veja
16 out 2019
16 out 2019
Em dois decretos publicados no
Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira 16, o presidente Jair
Bolsonaro incluiu os Correios e a Telebras no Programa
de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI), oficializando
medidas anunciadas anteriormente. Com a confirmação presidencial, estudos
públicos serão realizados para encaminhar a privatização das duas estatais. A
venda de ambas requer aval da Câmara e do Senado.
Comitês com membros da Casa
Civil, Ministério da Economia, Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e
Telecomunicações (MCTIC) e BNDES, além de representantes das próprias estatais,
serão instaurados pelo governo para acompanhar os estudos, que devem determinar
qual modelo de desestatização o governo julga mais adequado – com opções como
abertura de capital, venda de ações ou privatização.
Em agosto, o Conselho do PPI já
havia indicado as duas empresas para estudos de desestatização. Na época, a
administração dos Correios apoiou o processo e declarou, em nota, que ratificava
“as orientações do Presidente da República de recuperar os indicadores
financeiros e eficiência para garantir a sustentabilidade da empresa”.
Por meio de fato relevante, a
Telebras também se manifestou, declarando que sua inclusão no PPI tem “a
finalidade de estudar alternativas de parceria com a iniciativa privada, bem
como propor ganhos de eficiência e resultado para a empresa, com vistas a
garantir sua sustentabilidade econômico-financeira”.
As duas estatais constavam em
lista divulgada por Paulo Guedes também no mês de agosto, com relação de
empresas que deveriam ter o processo de privatização iniciado ainda em 2019.
Criada em 1969, a Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos é responsável pelo sistema de envio e
entrega de correspondências em todo o país. A Telecomunicações Brasileiras –
Telebras surgiu em 1972 para controlar prestadoras de serviços telefônicos nos
estados brasileiros, setor no qual atuou até sua primeira privatização, em
1998. No governo Lula, em 2009, a estatal foi reativada para, entre outras
finalidades, gerir o Plano Nacional de Banda Larga.
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