sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Indústria postal traz novas forças motrizes para o desenvolvimento das regiões pobres da China

Portuguese.cri
2019-10-24 

A Administração Estatal de Correios da China informou no dia 23 que a entidade vai melhorar os serviços nas regiões pobres do país e procurar modelos de alívio da pobreza com precisão.

A autoridade revelou que no primeiro semestre deste ano, o valor de vendas nos distritos pobres em nível nacional atingiu 110 bilhões de yuans, aumentando 29,5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo foi informado, a Administração está impulsionando ativamente a combinação entre correios, comércio eletrônico nas zonas rurais, produtos agrícolas típicos e agricultores.

As estatísticas mostram que nos primeiros três trimestres deste ano, a entidade ajudou 1.143 projetos de produtos agrícolas típicos e realizou o transporte de encomendas de 284 mil toneladas, um aumento de 69%, comparando com a mesma época do ano de 2018. Além disso, até o momento, 95% das zonas rurais desfrutam dos serviços de entrega rápida por causa dos mais de 30 mil postos de entrega rápida.

Correios anunciam fechamento de subsidiária com dívida de R$ 21,7 milhões

Extra
24/10/19

O Conselho de Administração dos Correios aprovou a proposta de dissolução e liquidação integral da subsidiária Correios Participações SA (CorreiosPar).

Segundo a empresa, a CorreiosPar tinha como objetivo constituir e gerir parcerias societárias estratégicas. No entanto, a estatal diz que a subsidiária criada em 24 de dezembro de 2014 tem um patrimônio líquido negativo de R$ 21,7 milhões.

A medida foi chancelada em reunião extraordinária do órgão realizada em 10 de outubro e é parte de outras iniciativas de reestruturação dos Correios.

De acordo com a direção da estatal, as ações tem objetivo de melhorar a saúde financeira e sustentabilidade da instituição e faz parte dos estudos de viabilidade econômico-financeira da empresa no âmbito do Programa de Parcerias e Investimentos da Presidência da República (PPI) e de privatizações.

O próximo passo para efetivar a liquidação é o encaminhamento da matéria para a Assembleia Geral dos Correios e, se aprovada, a posterior submissão à Assembleia Geral da própria CorreiosPar, em conformidade com o Estatuto da subsidiária.

A decisão da estatal e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) está alinhada à política do Governo Federal, que estabelece a redução do número de empresas com participação direta ou indireta da União.

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Infelizmente, os jornalistas das matérias seguintes ouviram apenas o interventor.
A ADCAP entende que a intervenção no POSTALIS, que já dura 752 dias, não resolveu nenhum dos problemas centrais do instituto, que eram as efetivas cobranças dos desvios lá havidos do BNY Mellon (administrador fiduciário) e da Reserva
Técnica aos Correios (RTSA). 

Felizmente, apesar disso, pelo menos o Ministério Público Federal tem feito alguma
coisa para punir os responsáveis e recuperar os prejuízos havidos.
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Intervenção do Postalis termina em 2019

Valor
24/10/19

Segundo Walter Parente, a melhor saída é a migração dos participantes para um plano de contribuição definida

A intervenção do Postalis deve ser encerrada até o fim do ano, estima Walter Parente, auditor fiscal designado para cumprir a tarefa no fundo de pensão dos Correios. O plano de benefício definido (BD) da fundação tem um déficit a ser saneado de R$ 12 bilhões diante de um patrimônio de R$ 3 bilhões. A melhor saída, diz, é a migração dos participantes para um plano de contribuição definida (CD). Para ser concretizada, a medida ainda depende da aprovação da Previc, autarquia que regula o setor. A intervenção foi determinada em 4 outubro de 2017. No mês passado, foi adiada por mais 90 dias. “Estamos chegando ao final da intervenção com bons resultados alcançados”, disse o interventor ao Valor. Segundo ele, a expectativa da Previc é que não haja necessidade de novos adiamentos.

O déficit representa 80% do montante de R$ 15 bilhões necessários para pagar os benefícios aos participantes, a chamada reserva matemática. Se fossem aprovadas novas contribuições extras, elas representariam 40% dos benefícios dos aposentados e 30% dos salários dos que ainda estão na ativa, o que é inviável, na visão do interventor. O Postalis hoje tem 177 mil associados. No BD, são 84.722 participantes, 27.155 aposentados e 6.369 pensionistas. Além desse plano, o fundo tem o Postalprev, de contribuição definida. Quando a intervenção foi decretada, o patrimônio do plano BD era avaliado em R$ 5 bilhões, mas os valores foram inflados, segundo o interventor, por causa de ativos mal-avaliados, especialmente os fundos de investimento em direitos creditórios não padronizados (FIDCs NP). Com o ajuste, os ativos passaram a valer R$ 2,7 bilhões. Hoje, estão em quase R$ 3 bilhões. Parte desse aumento refere-se à recuperação de ativos, diz Parente. Desde outubro de 2017, o interventor e sua equipe já conseguiram retornar à fundação R$ 137,8 milhões, por meio de execuções judiciais de devedores inadimplentes. Também apresentou denúncias à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que já julgou alguns casos relacionados a fundos de investimentos do Postalis. A criação de um plano de contribuição definida visa evitar a liquidação do plano BD. Se isso acontecer, o vínculo jurídico dos associados com o plano seria cortado e eles não teriam direito a futuras recuperações de investimentos temerários ou malsucedidos que o Postalis ainda busca.

“Os participantes têm que ficar no quartinho do lado e o quartinho é o novo plano que estamos oferecendo. A migração não é compulsória, mas não tem saída”, defende Parente. O interventor excluiu a possibilidade de redução de benefícios futuros, a exemplo do que foi implementado na Fapes, fundo de pensão dos funcionários do BNDES, e o que se pretende criar na Petros, dos funcionários da Petrobras. Parente estima que novas recuperações serão obtidas, mas evita fazer projeções. “Estamos buscando garantias, chamando gente para fazer acordos. Sabemos que os recursos vão ingressar.” Um dos principais litígios é com o banco BNY Mellon, que administrava fundos do Postalis, como os que aplicavam em títulos da Argentina e Venezuela. O interventor reiterou a expectativa de que haverá um acordo com a instituição. Outra frente que ainda não teve conclusão é a negociação da dívida do patrocinador, a chamada Reserva Técnica de Serviço Anterior (RTSA), avaliada em R$ 1,3 bilhão. Mas já há uma ação de cobrança para retomada do pagamento. “Hoje temos uma relação muito boa com a diretoria do patrocinador, estamos trabalhando nisso.” Do lado dos investimentos, o plano BD teve retorno de 10,21% no ano até setembro, ante meta atuarial de 6,37% no mesmo período. O resultado é basicamente fruto de aplicações em renda fixa, que representam quase 70% do plano. Parente reconhece a necessidade de aumentar o risco, diante da queda dos juros, mas diz que o Postalis jamais vai aplicar em títulos de alto risco. No plano CD, com patrimônio de R$ 5 bilhões, o resultado no ano é de 10,38%, acima do objetivo de 6,41%.

Com a melhora da governança, o Postalis voltou a ser procurado por bons gestores e administradores, diz. “O mercado deixou de ver o Postalis como um leproso.” Mas os oportunistas, segundo ele, ainda aparecem. “Eles batem a todo momento. Nós os recebemos para um café, e mandamos ir embora.”

Intervenção do Postalis deve acabar dentro de dois meses, diz interventor

O Globo
25/10/19

RIO - Após mais de dois anos e quatro prorrogações, a intervenção do órgão regulador no fundo de pensão dos Correios, o Postalis, deve terminar daqui a dois meses, prevê o interventor Walter Parente. Nessa reta final, o comando da fundação se prepara para apresentar aos participantes um novo plano de aposentadoria e quer trazer à mesa de negociação a administradora de fundos BNY Mellon, contra a qual move seis processos.

A Previc, que supervisiona os fundos de pensão, decretou intervenção no Postalis em outubro de 2017. À época, a fundação era alvo de uma série de denúncias de fraudes , e a Previc constatou que o Postalis contabilizava irregularmente em seus balanços ativos já considerados podres.

Parente sustenta que, desde então, a intervenção conseguiu recuperar R$ 137,8 milhões que haviam saído do balanço da fundação por meio de execuções judiciais e denúncias na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra administradores de seus fundos.

Nos dois meses que restam para a intervenção, Parente vai propor aos participantes a migração para um plano de contribuição definida (CD). Ele funciona como um plano de capitalização, com contas individuais e benefício ligado ao desempenho dos investimentos — logo, não tem déficit.

Dívida dos correios
Segundo Parente, a migração será opcional mas, se não ocorrer, a Previc acabará liquidando o plano mais problemático — de benefício definido, pelo qual os participantes escolhem quanto receberão na aposentadoria. O objetivo do novo plano é eliminar o equacionamento de um déficit da ordem de R$ 12 bilhões do plano de benefício definido.

— Os aposentados teriam que contribuir com quase 40% da aposentadoria. É impossível descontar isso — diz. O fundo também conseguiu calcular em R$ 1,3 bilhão uma dívida dos Correios com o Postalis, a chamada Reserva Técnica de Serviço Anterior. Segundo Parente, essa conta está agora sendo auditada pelos Correios, mas ele vê boa disposição da estatal para quitá-la.


 
Direção Nacional da ADCAP.

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