quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Reajuste Salarial - medidas em curso


Em função da nota veiculada pela ADCAP, na terça-feira, 03 de fevereiro, recebemos diversas indagações de associados a respeito de como fariam para participar da ação a ser movida.

Informamos, então, que:

a) a ADCAP ainda está reunindo informações a respeito do tema e conversando preliminarmente com os escritórios que a assessoram;

b) em breve os núcleos regionais receberão informações a respeito e poderão orientar adequadamente seus associados; também serão publicadas novas matérias a respeito;

c) essa iniciativa da ADCAP Nacional de priorizar esse tema não deve inibir iniciativas em paralelo que já estejam em curso em alguns núcleos; pelo contrário, os núcleos que já possuírem advogados preparados para cuidar desse tipo de ação devem prosseguir com suas iniciativas, pois as chances de sucesso parecem preliminarmente bem grandes.

A ADCAP lamenta que seus associados tenham que buscar a via judicial para assegurarem esse direito que lhes foi subtraído no último acordo coletivo. Mas essa é uma das consequências da desastrosa política de gestão de pessoas ora implantada na Empresa.  



Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.
 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Continua (e aprofunda) o aparelhamento
político a Empresa



Entre mais de 120.000 trabalhadores, o VIGEP não encontrou, como não encontrava antes, um único para exercer a função de Superintendente Executivo. Isso sem contar as centenas de técnicos do quadro próprio que já labutam na área há dezenas de anos e que reúnem todas as condições para exercer essa importante função.

Assim, está vindo para a Empresa, cedido, o Sr Afonso Oliveira Macedo, conforme transcrição abaixo, do Diário Oficial da União.

VIGEP tem demonstrado, com a profusão de assessores especiais e cessões para altas funções, especialmente em sua própria área, que, para ele, o quadro próprio nenhum valor tem. O importante é acomodar os companheiros de partido, os ex-colegas da administração direta, enfim quem se apresentar. E não é necessário concurso e nenhum conhecimento postal ou de logística.

ADCAP parabeniza o VIGEP por estar conseguindo transformar a ECT num paradigma entre as estatais - aqui sempre há uma boa função à disposição de um companheiro necessitado. Com essa contratação, a ECT acaba de comprometer mais de meio milhão de reais por ano, desnecessariamente; enquanto isso, profissionais de carreira nas diretorias regionais são dispensados de funções modestas por alegada necessidade de economia de recursos.

É assim que se constroem os péssimos resultados que estão por aí e que ficam cada vez mais evidentes!
.........................................
29 de novembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União -
DOU, de 30 de novembro de 2012, nos termos do art. 2º e inciso II,
do art. 3º do Decreto nº 4.050, de 12 de dezembro de 2001, que
regulamentou o art. 93 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990
e Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, resolve autorizar pelo
prazo de 01 (um) ano, a cessão do seguinte servidor do Quadro de
Pessoal deste Ministério, na forma abaixo indicada:

Nome: AFONSO OLIVEIRA DE ALMEIDA

Cargo: Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
Matrícula SIAPE: 1310890
Para: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT
Cargo/Função ocupada: Superintendente Executivo
Responsabilidade do ônus: Órgão cessionário (art.93, § 2º, da
Lei nº 8.112/1990)
Amparo Legal: Art.93 da Lei nº 8.112/1990 e Decreto nº
4.050/2001
Processo: 03100.200005/2015-95
Art. 1o - Caberá ao órgão cessionário efetivar a apresentação
do servidor ao seu órgão de origem ao término da cessão.
Art. 2o - A presente autorização findará antes de seu término
na hipótese de exoneração ou dispensa do cargo ou função de confiança,
caso em que o órgão cessionário deverá providenciar imediatamente
o retorno do servidor ao seu órgão de origem.
Art. 3o - Cumpre ao cessionário comunicar a frequência do
servidor, mensalmente, ao órgão cedente.
Art. 4o - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
ANA CLÉCIA SILVA GONÇALVES DE
FRANÇA

Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.
Aparelhamento político-partidário 
nos Correios



Um trabalhador dos Correios que pense hoje em fazer carreira na Empresa enfrentará uma série de barreiras, começando pela ausência de concurso público, passando pela não aplicação do disposto no PCCS no que se refere à mudança de estágio do seu desenvolvimento (pleno, sênior e máster) com a não disponibilização de vagas, tampouco a mudança de cargo prevista com a criação do “etéreo” Especialista de Correios. Para completar, ainda estará sujeito ao regramento não isonômico estabelecido pela VIGEP para ser designado para alguma função, que também inclui cálculos de média salarial e disponibilidade orçamentária.  

Enquanto isso, companheiros bem relacionados são trazidos às pencas para funções de destaque, inclusive de Superintende Executivo, sem regra alguma, exceto o relacionamento pessoal com algum dirigente e a afinidade político-partidária.  Para nós, empregados concursados,  as designações dependem da média salarial, de vaga,  de orçamento e da boa vontade dos dirigentes. Entretanto, para os “companheiros” não existe regra, nem limitações.  

Na ECT a regra é: "para os meus inimigos a lei". E quem são os inimigos? Você, funcionário público concursado, que optou por uma carreira técnica?  Você acha isso justo? Este é um resumo da exemplar política de gestão de pessoas vigente na Empresa, capturada por interesses político-partidários que ignora a competência e a capacidade dos trabalhadores do quadro próprio e despreza o interesse institucional. 

A ADCAP entende que um administrador público deveria atuar com os quadros que o órgão ou empresa oferece, os quais, no caso dos Correios, são de excelência comprovada pelos resultados históricos. E não se fechar em feudos constituídos para atender outros interesses. 

A ADCAP se preocupa com as intenções por trás dessa destruição de valores que se instalou na empresa, e que é uma das grandes responsáveis pelos resultados decrescentes dos Correios. Informa, ainda, a seus associados que estamos encaminhando a adoção de medidas junto à justiça do trabalho e a outros órgãos, para denunciar essa prática extremamente nociva que, sob o comando do VIGEP, tem sido explicitamente implantada na Empresa.  

O aparelhamento político-partidário é uma das principais causas dos mais graves problemas enfrentados pelo País neste momento. Não podemos deixar que a ECT seja levada nessa onda e transformada num paradigma de facilidades para acomodação de militantes desempregados ou que perderam espaço em órgãos da administração direta. A ECT é uma empresa estatal e não uma extensão de partido político! Aqui é lugar de trabalho e não “uma boquinha” para melhorar o salário de ninguém! 
Enfim, exigimos RESPEITO


Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Reajuste Salarial

Ações alusivas ao acordo coletivo 2014


Diversos associados têm indagado à Associação a respeito de suas remunerações terem sido corrigidas, no acordo coletivo 2014, por índice abaixo da inflação.

A ADCAP não concorda com o que ocorreu, quando alguns trabalhadores passaram a receber gratificações provisórias cujo valor não chegou à metade do índice de inflação aplicado a suas remunerações.

A ADCAP entende que todos os trabalhadores indistintamente deveriam ter suas remunerações corrigidas pelo menos pelo índice da inflação, como, aliás, ocorreu com a remuneração da própria Diretoria Executiva.

A ADCAP também entende que a política salarial da Empresa não pode se vergar a tendências ideológicas ou eleitoreiras, e, por tudo isso, informa aos associados que já está agindo judicialmente e estará municiando os núcleos regionais com informações para que os trabalhadores prejudicados busquem a reparação dos prejuízos que lhes foram imputados pelo desastrado acordo coletivo de 2014.

A ADCAP lamenta, finalmente, que a Empresa tenha que incorrer em custos desnecessários com ações judiciais e provoque, por decisão de sua direção, que milhares de trabalhadores tenham que recorrer à justiça para buscar um direito que deveria constituir uma das bases da gestão de pessoas na Empresa – o respeito às remunerações recebidas pelos vários cargos da Empresa, as quais decorrem do plano de carreiras, cargos e salários, da maturidade do empregado e da função exercida.


Maiores informações serão fornecidas oportunamente.



Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

02/02/2015 - Notícias sobre os Correios

Correios abre inscrições para Concurso Internacional de Redação de Cartas

Correios
02/02/2015

Nesta segunda-feira (2) começam as inscrições para o 44° Concurso Internacional de Redação de Cartas, realizado no Brasil pelos Correios. O concurso é promovido em todo o mundo, pela União Postal Universal (UPU) — entidade que congrega os operadores postais de 192 países — com o objetivo de desenvolver a habilidade de composição dos jovens; contribuir para o estreitamento das relações de amizade internacionais e aprimorar a comunicação por meio da escrita.

O tema para este ano é "Escreva uma carta para descrever o mundo onde gostaria de crescer". Poderão participar estudantes de até 15 anos de idade da rede pública e privada de ensino. As inscrições vão até o dia 17 de março.

As redações devem ser redigidas de próprio punho, com caneta esferográfica preta ou azul e escritas em língua portuguesa, contendo no máximo 800 palavras em formato de carta. Para participar, o estudante deverá passar por uma seleção em sua escola, na qual será escolhida a carta que irá representá-la. Cada escola pode inscrever no máximo duas redações.

Serão realizadas duas fases: estadual e nacional. Na estadual, serão premiadas as três melhores redações de cada diretoria regional dos Correios. O primeiro colocado ganhará um tablet; o segundo receberá um smartphone e o terceiro, uma câmera digital. Já na fase nacional, o vencedor ganhará uma TV e um troféu, e sua redação representará o Brasil na etapa internacional, a ser realizada pela União Postal Universal. As escolas também recebem prêmios, como computadores e impressoras.

Em 2014, o concurso teve a participação de 3.674 estudantes de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. Fernanda de Souza Valente, do Amapá, foi a vencedora nacional. Na fase internacional do concurso, o Brasil é o 2° melhor país em número de vitórias, com três medalhas de ouro, atrás apenas da China, com cinco.

O regulamento completo do concurso está disponível no site dos Correios, no link: http://www.correios.com.br/sobre-correios/sustentabilidade/vertente-social/concurso-internacional-de-redacao-de-cartas
impeachment pra quê?

Diário do Poder
Bronca
01/02/2015

Desde as passeatas realizadas ano passado nas grandes cidades brasileiras, considerável parcela do eleitorado vem clamando pelo “impeachment” da “dona” Dilma.

A pretensão se fundamenta no descontentamento da população diante dos sucessivos escândalos de corrupção, desnecessários e excessivos gastos públicos, conluios partidários escusos, improbidade administrativa, empréstimos externos com contratos de gaveta, perdão de dívidas estrangeiras e muitas outras graves ocorrências que têm gerado inquietação e insegurança interna à Nação. Aliás, todos esses argumentos alicerçam-se nos desmandos político-administrativos herdados pela atual presidente, praticados durante os dois mandatos exercidos pelo antecessor, considerado como conselheiro e condestável do seu governo. Ademais, alia-se à justa revolta, a perda de credibilidade da sociedade consciente na atual dirigente pelo fato de alguns membros do partido governista terem manipulado diretamente órgãos públicos, como no caso dos dirigentes e agentes dos Correios, na campanha que culminou com a vitória da candidata presidencial. O inaceitável episódio foi corroborado em vídeos fartamente exibidos na Internet, pelas redes sociais. Além do mais, tanto essa condenável ação quanto a suspeita de adulteração dos programas de dados das urnas eletrônicas, não foram devidamente investigadas pela justiça eleitoral. 

Muito bem, considerando as atuais circunstâncias negativas de comando nos poderes da República e supondo a improvável defenestração de “dona” Dilma da primeira cadeira do Palácio do Planalto, continuará tudo como dantes no quartel de Abrantes, em vista dos malsinados integrantes da linha sucessória presidencial. Vejamos!

O vice-presidente, Michel Temer, está comprometido até o pescoço com o governo e a base aliada, inclusive em acordos não transparentes à vista do dividido partido que preside, o PMDB; de acordo com a Constituição Federal, o sucessor imediato é o presidente da Câmara de Deputados que está na iminência de eleger, amanhã (01-2), um potencial aliado (também do PMDB) ou o candidato do governo petista; o terceiro a assumir a presidência será o presidente do Senado Federal. Segundo noticiário da mídia, tudo indica que será escolhido o atual presidente, ardiloso postulante à reeleição, que é festejado nas hostes palacianas de Brasília por suas indefectíveis artimanhas políticas. Igualmente, está envolvido em inúmeras suspeitas de ilegalidades, com destaque especial no rumoroso escândalo da Petrobras, de onde teria recebido polpudas propinas; finalmente, pela ordem constitucional, a última “gerência” do País nesse conturbado ciclo de incertezas e indefinições políticas, caberá ao presidente do Supremo Tribunal Federal, escudeiro jurídico fiel e juramentado do PT, inconteste defensor das tramóias petistas no julgamento dos mensaleiros capitaneados pelo sr. Lula.

Pelo que se pode depreender, segundo o dito popular, o País está “no mato sem cachorro”.

OREMOS!

Correios não garantem entrega em favelas de ingressos da Olimpíada

O Tempo
30/01/15

Escolhido como operador logístico da Olimpíada de 2016, os Correios não garantem a entrega de ingressos da competição para endereços que fiquem em locais considerados áreas de risco. O presidente da estatal, Wagner de Oliveira, afirmou nesta sexta-feira que, se o serviço "fosse hoje", moradores desses locais teriam de buscar os tíquetes em agências.

De acordo com Oliveira, os Correios têm acordos com secretarias de Segurança e a Polícia Federal para evitar a ação de quadrilhas que assaltam carteiros. Mas afirmou que não poderia garantir a entrega na situação atual -há no Rio uma série de conflitos entre facções criminosas que provocaram mais de 30 casos balas perdidas este ano. Os Correios vão entregar em casa os ingressos comprados pela internet.

"Tem diminuído os casos de roubo a carteiros. Não é fácil. Se tiver do jeito que está hoje, vamos ter que pedir para a pessoa ir buscar numa das nossas agências. Não tem jeito. Não é o correio que não entra lá. Ninguém entra lá. É complicadíssimo. Na Rocinha, que é um lugar delicado, temos uma agência de Correios lá em cima onde as pessoas vão buscar suas encomendas. Vamos tentar minimizar as dificuldades. Mas se hoje fosse maio de 2016, realmente teriam de ir buscar numa agência nossa", disse o presidente da estatal, durante cerimônia de assinatura de contrato com o comitê organizador da Olimpíada.

O diretor comercial da Rio-2016, Renato Ciuchini, afirmou que os Correios foram escolhidos por ter a alternativa à entrega em domicílio.

"Um dos motivos que nos levou a escolher os Correios foi justamente esse. Têm esse serviço alternativo. Outras empresas de logística não têm essa capilaridade", disse Ciuchini.

Os Correios serão os responsáveis pela logística de armazenamento e entrega de todos os equipamentos dos Jogos, desde esportivos a mobiliários das vilas olímpicas.
No total, serão 30 milhões de objetos armazenados em três galpões e distribuídos para os locais de competições. Há, por exemplo, 8.400 petecas a serem usadas nas competições e treinos de badminton.

Além da entrega de ingressos, alguns de equipamentos esportivos também preocupam o setor de segurança. Haverá 1.632 movimentações das cerca de 500 armas de fogo que serão usadas nas disputas de tiro. Eles serão supervisionados pelo esquema de segurança do comitê organizador.

Também é considerada um "deslocamento especial" as 8.618 amostras de antidoping, desde as arenas até o laboratório de análise.

Os Correios assinaram no ano passado contrato de patrocínio de R$ 300 milhões com o comitê organizador. Pelo serviço de logística, a estatal vai receber R$ 188 milhões da entidade.

A operação vai exigir a contratação de 2.000 funcionários temporários, ao custo de R$ 37 milhões. Há cerca de 200 servidores que já atuam no planejamento do trabalho.

Comitê Rio 2016 e Correios assinam contrato para operação logística da Olimpíada

Folha Vitória
30/01/2015

O Comitê Rio 2016 e os Correios assinaram nesta sexta-feira um contrato para a operação logística dos Jogos Olímpicos do próximo ano. Pelo acordo, caberá à estatal brasileira o transporte de todo tipo de encomenda, produtos e equipamentos necessários para a Olimpíada. O Comitê pagará cerca de R$ 188 milhões pelo serviço.

Pelo acordo, os Correios farão o transporte desde bolinhas de tênis e petecas até camas e sofás, passando pela bagagem de atletas e equipamentos esportivos. A estimativa é que sejam transportadas um milhão de encomendas. A diversidade de produtos foi uma das razões que levaram a estatal a participar da concorrência internacional aberta pelo Comitê Rio.

"Nós estamos num momento de transformação no setor postal no mundo todo, e a decisão do governo brasileiro é que os Correios têm de ampliar sua atuação, diversificar sua atuação no Brasil e até fora dele, e fortalecer o nosso negócio central de ser empresa de logística", disse Wagner Pinheiro de Oliveira, presidente dos Correios. "Correio é trabalho de logística no mundo todo. Nos últimos 200 anos entregávamos papel, agora vamos entregar copo, computadores, incluindo o trabalho dentro dos Jogos Olímpicos."

O acordo assinado nesta sexta estava previsto no primeiro contrato assinado entre as duas instituições, no início do ano passado. Na ocasião, os Correios se tornaram um dos patrocinadores oficiais dos Jogos Olímpicos, investindo R$ 300 milhões no Comitê Rio. A entidade, encarregada da operação dos Jogos, trabalha com um orçamento de R$ 7 bilhões.

Para a operação logística, os Correios utilizarão três grandes armazéns. O maior deles, de 70 mil metros quadrados, está instalado em Duque de Caxias, na baixada fluminense. Os outros dois ficam no Rio: na Barra da Tijuca e em Deodoro.


A empresa contratará cerca de dois mil funcionários em regime temporário para atuar no trabalho de logística da Olimpíada, a um custo de R$ 37 milhões. Outros 200 funcionários do quadro da estatal já atuam na gestão do projeto. "Muitas das pessoas já trabalharam conosco durante o Pan de 2007", disse Pinheiro de Oliveira. Na ocasião, os Correios também cuidaram do trabalho logístico da competição, realizada no Rio.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Expertise não é desculpa!

Expertise pode ser conceituada como:
- competência ou qualidade de especialista;
- característica ou particularidade de especialista.

A "ausência de expertise" nos quadros próprios tem sido usada como argumentação para a contratação de pessoas sem concurso público pela ECT.  É o caso dos Assessores Especiais, cuja remuneração só é inferior à de Superintendentes Executivos.

A mesma argumentação – falta de expertise - deve ser usada também para trazer servidores de órgãos da administração direta “cedidos”. É o caso dos técnicos que são importados de diversos órgãos nada relacionados à atividade postal, para aqui ocuparem elevadas posições de assessoria e até de chefia executiva, multiplicando por várias vezes seus vencimentos da origem. Que expertises inexistentes entre os 120.000 trabalhadores dos quadros próprios um professor universitário ou um técnico de nível médio de Ministério, por exemplo, aportariam à ECT? A direção da Empresa não responde, certamente porque entende que não precisa explicar a acomodação por aqui de "amigos do poder".

A argumentação da “falta de expertise” não resiste a um sopro, pois a ECT dispõe em seu quadro próprio de milhares de profissionais qualificados nas mais diferentes especialidades, sem contar a experiência nos negócios e operações postais. E muitos desses profissionais estão subaproveitados, porque foram “encostados” em atividades de menor relevância para “dar espaço” à designação de outros trabalhadores “mais alinhados”. Essa, aliás, deve ser uma das principais razões do aumento das despesas com pessoal, o que seria comprovado se fosse devidamente analisado.

Cada assessor especial ou servidor cedido que ocupa uma alta posição na Empresa nos custa perto de meio milhão de reais por ano, desnecessariamente.

Assim, em vez de economizar protelando um mais que necessário concurso público para repor vagas que são abertas, a direção da Empresa deveria olhar para o quanto economizaria se soubesse utilizar a expertise dos trabalhadores do quadro próprio e não precisasse importar assessores especiais e cedidos, para montar verdadeiros feudos como os que existem em algumas vice-presidências, com destaque para a que jamais deveria dar esse mau exemplo.

Se a direção da Empresa quer economizar com pessoal, que comece a dar o exemplo e não culpe os trabalhadores pelo aumento das despesas com pessoal e nem os faça pagar pelo que se gasta a mais desnecessariamente com assessores especiais ou cedidos.


Diretoria Executiva da ADCAP Nacional.
30/01/2015 - Notícias sobre os Correios

Funcionários dos Correios entram em greve no Rio Grande do Sul

Globo.com G1
29/01/2015

Os trabalhadores dos Correios estão em greve a partir desta quinta-feira (29) no Rio Grande do Sul. A paralisação foi decidida em assembleia da categoria. Os servidores querem negociar com a empresa a entrega de cartas e encomendas pela manhã e a contratação de funcionários através de concurso. A manifestação abrange quase todo o estado, exceto Santa Maria, e deve se estender até esta sexta-feira (30).

A greve começou à meia-noite desta quinta-feira (29) e é organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telegrafos do RS (Sintect-RS). Durante a manhã, os grevistas estarão em frente aos locais de trabalho chamando colegas para aderirem ao movimento. Às 10h está prevista uma concentração na Igreja Pompeia, no Centro da capital, e logo depois uma caminhada será relizada até a sede dos Correios, na Avenida Siqueira Campos.

Segundo o secretário-geral do Sintect-RS, Vítor Rittmann, a categoria reivindica melhores condições de trabalho e critica as condições de serviço, como falta de servidores e o calor enfrentado pelos carteiros durante as entregas.

“Buscamos o diálogo e temos tentado negociar com a empresa. Mas ela ignora as reivindicações dos trabalhadores, mantém as dobras, a entrega pela tarde e não cogita uma solução para a falta de pessoal. Há muitos trabalhadores adoecidos pelas precárias condições de trabalho e pela falta de trabalhadores”, argumenta.

Os Correios informaram, através da assessoria de imprensa, que nenhuma unidade da empresa deixou de funcionar e que não há barreiras impedindo saída de trabalhadores. O serviço Sedex foi mantido normalmente. Segundo a empresa, a paralisação é localizada e atinge municípios que são base do Sintect-RS. A assessoria também informou que está negociando com a categoria e que cumpre os compromissos firmados no acordo coletivo de trabalho.

Correios comercializará produtos licenciados dos Jogos Rio 2016

Correios
27/01/2015

Patrocinadores e Operadores Logísticos das Olimpíadas de 2016, os Correios assinaram contrato de licenciamento com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A iniciativa permite à estatal utilizar as marcas oficiais das Olimpíadas e do Time Brasil em produtos filatélicos e de conveniência.

A ação reforçará a marca Correios no evento e prevê, para o final de março, o lançamento da primeira emissão filatélica, composta por dez selos sobre as modalidades Olímpicas e Paralímpicas, com tiragem de 2.400.000 unidades.

Além das emissões de selos especiais, os Correios estudam a possibilidade de lançamento de outros produtos licenciados, fortalecendo, assim, sua presença nas Olimpíadas 2016.

Governo deve diminuir publicidade em vez de aumentar impostos, diz leitor

Painel do Leitor - Folha SP
21/01/2015

O governo, para aumentar a receita, só sabe aumentar os impostos. Jamais cortará despesas do tipo cargos de confiança, mordomias, cabides de empregos e tantas outras inutilidades. Todos os jornalistas e comentaristas denunciaram essa aberração, porém... Que curioso! Nenhum deles sugeriu que o governo cortasse as bilionárias verbas de publicidade oficial. Deve ser porque a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa e os Correios são, por coincidência, os patrocinadores dos noticiários onde eles têm seus empregos.

FERNANDO FABBRINI (Belo Horizonte, MG)