quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Apenas 188 funcionários aderem ao Plano de Demissão Voluntária dos Correios em Santa Catarina

DC
23/02/2017

Apenas 188 funcionários dos Correios aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) em Santa Catarina. O índice, segundo o levantamento apresentado na tarde desta quarta-feira, corresponde a 4,5% dos empregados da estatal no Estado e 2,8% dos servidores aptos a aderiram ao plano em todo o país. Atualmente, a empresa conta com 4.175 empregados em SC e 17,7 mil no Brasil. Destes, cerca de 8 mil possuíam os critérios necessários para a adesão ao PDV. 

Encerrado na última sexta-feira, o plano previa uma economia inicial de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão em todo o país por ano. No entanto, com um número de demissões abaixo do esperado, os Correios ainda não sabem o resultado da reestruturação. De acordo com a superintendência da empresa em SC, mesmo com a saída dos trabalhadores, não há indicativo de agências fechadas no Estado. Em outros locais do país, 5% da rede de atendimento própria dos Correios, que hoje é composta por cerca de 6,5 mil agências, devem ser fechadas. Segundo os Correios, "a medida não afetará as demais unidades como as filiais comunitárias e franqueadas". 

Apesar da negativa da empresa, o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect/SC) afirma que desde 2015, pelo menos 60 agências foram fechadas no Estado. Além disso, conforme o presidente da entidade, Gilson Vieira, os planos de demissão incentivada têm a intenção de "mandar os funcionários mais velhos embora".

— É um jeito de mandar os funcionários mais velhos para enxugar a máquina realmente. A empresa tem o maior número de empregos comissionados do país e para manter esses salários eles tem que tirar os carteiros e funcionários.

De acordo com Sintect, SC conta com um déficit de 1 mil funcionários e as condições de trabalho estão cada vez mais precárias. Em SC, atualmente a entrega de cartas funciona no chamado "plano de distribuição alternada". Com isso, o atraso de cartas e correspondências é cada vez mais comum. 

— Infelizmente é uma operação macro para sucatear a empresa e vender os Correios. E os funcionários sofrem cada vez mais com os problemas de estrutura nas agências e locais de trabalho — explicou Gilson. 

A estatal, que tem o monopólio da entrega de cartas pessoais e comerciais, cartões-postais e malotes e pouca concorrência em cidades do interior, encerrou o ano passado com prejuízo de R$ 2 bilhões - número semelhante ao de 2015. Trata-se do quarto ano consecutivo que os Correios fecham no vermelho.


Para incentivar a adesão, a estatal ofereceu indenização de até 35% do salário por, no máximo, oito anos. Esse valor — chamado de Incentivo Financeiro Diferido (IFD) — será reajustado anualmente com base na inflação oficial. Segundo a empresa, não haverá sobre essa indenização incidência de tributos, como impostos de renda, INSS e FGTS. No caso de falecimento do empregado, a indenização será mantida aos herdeiros. O benefício tem teto de R$ 10 mil mensais e o cálculo leva em consideração a média dos salários recebidos nos últimos 60 meses e o tempo de serviço nos Correios, além da idade. 
Com quantas transportadoras um e-commerce deve trabalhar?

Notícias Terra
23 FEV 2017

Alguns dirão 2 ou 3, outros, não saberão definir um número. Isso é comum, dada a importância de uma logística que garanta a satisfação do consumidor e permita ao empresário dispor de tempo para implementar estratégias que o mantenham de forma competitiva no mercado.Trabalhar com uma transportadora é muito mais do que receber uma tabela de preços. Vai além; é necessário assinar um contrato, estabelecer metas (e cumpri-las para o relacionamento durar), integrar seu sistema para rastrear os pedidos, monitorar os custos, gerir o SLA, negociar novos preços, assinar novos contratos e isso não tem fim.Diferentes especialistas em logística para e-commerce, defendem que é necessário trabalhar com o mínimo de 5 transportadoras para cada região, assegurando ao empresário a certeza de estar fazendo bons negócios. Embora no Brasil existam cerca de 75 mil transportadoras, são poucas as empresas que possuem estrutura suficiente para trabalhar com até 10 diferentes empresas.

Então, o que fazer?

Nos últimos anos tem surgido Startups voltadas para esse mercado; elas calculam diferentes tabelas em tempo real e garantem sempre o menor preço de frete. Mas, ainda assim, é necessário ter as tabelas e todo trabalho citado acima. Exceto com os serviços prestados pela Frete Rápido, que conecta o e-commerce com centenas de transportadoras de uma só vez, sem a necessidade de contratos e relacionamentos. O CEO da empresa garante "Nossa metodologia permite que todos tenham acesso a melhores preços de fretes".

Os serviços da startup vermelha descartam qualquer vínculo das empresas com as transportadoras, sendo possível acompanhar todos os envios em uma única página, independente de em qual transportadora a carga esteja. Toda rapidez proporcionada por ela se converte em economia de horas trabalhadas e, consequentemente, em ganhos financeiros: "Uma empresa com cerca de 3000 envios mensalmente demanda de 6 pessoas dedicadas aos processos de preparo, gestão e acompanhamento logístico; nosso sistema cuida de tudo sozinho", garante o CEO da Frete Rápido.

Se não bastasse a agilidade, a startup possui preços realmente menores do que os disponíveis diretamente nas empresas e nos Correios. Isso se dá pelo enorme volume diário de envios, ou seja, quanto mais fretes são enviados, menores serão os preços. "Desenvolvemos uma forma orgânica de redução de custo; quanto mais empresas utilizarem nossa ferramenta, menos elas pagarão de frete, finaliza o CEO".


Para saber como utilizar a Frete Rápido em seu e-commerce podem entrar em contato nos telefones (27) 3732 2088 ou (27) 3732 2081, ou pelo site: www.freterapido.com
Funcionários dos Correios marcam paralisação para o dia 15 de março

JM Online
22/02/2017


Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) vão paralisar as atividades no dia 15 de março em todo o país. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect-URA), Wolnei Capoli, a paralisação foi deliberada após Seminário Nacional em Defesa do Plano de Saúde da categoria, realizado pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), no último fim de semana, em Brasília (DF).

Segundo Wolnei, a luta dos trabalhadores visa à defesa do plano de saúde dos trabalhadores, além de reclamar sobre as condições precárias e a possibilidade de privatização da empresa. “Nós estamos mobilizando os trabalhadores há algum tempo, porque desde 2011 não temos contratações e a empresa está sofrendo uma precarização enorme, com a falta de pessoal, falta de mão de obra especializada para os trabalhos de Correios e, principalmente, pela tentativa de privatizar”, explica.

Conforme nota publicada pela Fentect em seu site, o plano de saúde deve ser arcado pela ECT aos trabalhadores dos Correios, conforme o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/17. “Também, devido ao benefício ser tipicamente salário, porém, de forma indireta, segundo explicação do advogado”, diz trecho da nota.


Na segunda-feira, 20, foi realizado um Ato Nacional dos trabalhadores, à porta da empresa, em Brasília. “Nós vemos que o momento é extremamente desfavorável para o trabalhador brasileiro, especialmente com a reforma da Previdência, e é contra isso que a gente luta”, considera.
Justiça do Trabalho convoca maiores litigantes para incentivar acordos

CONJUR
21 de fevereiro de 2017

Na tentativa de incentivar propostas de acordo, reduzir o acervo de processos de maneira conciliatória e dar mais celeridade aos julgamentos, a Vice-Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) vai convocar para reunião as empresas que fazem parte da lista dos 100 maiores litigantes do Tribunal Superior do Trabalho. A iniciativa faz parte dos preparativos da Semana Nacional de Conciliação Trabalhista 2017, que acontecerá de 22 a 26 de maio.

A agenda de encontros já foi definida e será dividida pelos setores que mais lideram processos na Justiça do Trabalho — entre eles estatais, bancos e empresas de telefonia. “Nosso objetivo é incentivar essas empresas a apresentarem propostas de acordos aos trabalhadores durante a Semana Nacional de Conciliação Trabalhista”, destaca o vice-presidente do CSJT, ministro Emmanoel Pereira, que coordena a Comissão Nacional de Promoção à Conciliação.

Já confirmaram presença os representantes da União, Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Correios, Telefônica Brasil, Oi e Tim Celular, entre outras.

Empresas pequenas e médias

Apesar da convocação do CSJT ser direcionada apenas aos grandes litigantes, qualquer empresa de pequeno, médio ou grande porte que tenha processo na Justiça do Trabalho pode optar pela conciliação durante a Semana Nacional de Conciliação Trabalhista.


Empresas interessadas em propor acordos devem procurar o Tribunal Regional do Trabalho da sua região, os núcleos de Conciliação da Justiça do Trabalho ou a Vice-Presidência TST pelo e-mail conciliacao-tst@tst.jus.br. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.
TV Sergipe é homenageada pelos Correios com selo comemorativo

TV Sergipe
20/02/2017

Colaboradores, membros da diretoria e o diretor-presidente da TV Sergipe, Albano Franco, se reuniram em dezembro para uma ocasião especial. Juntos, eles recepcionaram, na sede da emissora, o diretor regional dos Correios em Sergipe, Israel Bispo, e sua equipe.

A visita do representante da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos se deu em razão de dois motivos: o lançamento oficial do selo comemorativo em homenagem aos 45 anos da afiliada Rede Globo e o recolhimento dos presentes doados pelos colaboradores para a Campanha "Papai Noel dos Correios". Todos os anos, a TV Sergipe faz questão de apoiar a causa.Na ocasião, Albano Franco iniciou sua fala ressaltando a importância que os Correios têm para toda a sociedade brasileira. Em seguida, ele agradeceu, em nome de todos que fazem a emissora, a homenagem feita pela empresa. “É muito gratificante para nós recebermos sua visita, além do mais com o carimbo dos Correios para oficializarmos esse selo de 45 anos da TV Sergipe”, disse.


Agradecido pelas palavras ditas pelo diretor-presidente da emissora, Israel Bispo falou da parceria entre a empresa de comunicação e os Correios. “Para nós, vocês têm sido grandes parceiros. Aproveito aqui, em nome de Dr. Albano, para agradecer a todos os que fazem a TV Sergipe e parabenizá-los pelos 45 anos dessa emissora que tem prestado relevantes serviços ao nosso estado”, finalizou.
O fim do e-Sedex seria tão ruim para o e-commerce?

E-commerce
17 de fevereiro de 2017

Vejo muitos amigos lojistas bastante preocupados com o fim do e-Sedex. Na minha opinião, quem sairá mais prejudicado nesta questão serão na verdade os Correios, e não propriamente os comerciantes. Explico o porquê.

Usamos há 14 anos os serviços da estatal, e não há como não perceber a crescente piora. Extravios, atrasos, falta de respostas, demora para solução dos problemas e roubos são alguns dos vários problemas que temos de resolver diariamente com os Correios.

Qual pessoa que trabalha com e-commerce que nunca ouviu falar na CTE Benfica? Além disto, a tabela dos Correios todos os anos tem um aumento no mês de junho, sempre acima da inflação, tornando os preços cada vez menos atraentes frente a outras transportadoras.

Os correios têm duas vantagens competitivas muito grandes em relação aos seus concorrentes. A primeira dela é a imunidade tributária, ou seja, não pagam impostos. E nós empresários sabemos muito bem qual o peso dos impostos nos preços dos nossos produtos e serviços. Além disto, possuem, disparado, a maior rede de distribuição, criada com o dinheiro de nós, contribuintes, nestes mais de 350 anos de existência da empresa.

Com o fim do e-Sedex, os pequenos e médios e-commerces precisarão procurar outras alternativas de entrega para as suas encomendas expressas, pois o PAC é muito demorado e o preço do Sedex, inviável. Neste momento, muitas empresas vão descobrir o que os grandes players on-line já sabem há um bom tempo: existem várias opções no mercado de transportadoras, com melhores preços e serviços infinitamente superiores aos dos correios, principalmente para envios para os grandes centros de consumo.

Em pouco tempo, as transportadoras aumentarão o seu share, permitindo um preço ainda mais competitivo, e uma abrangência de área de entrega cada vez maior. Nesse momento, os Correios vão começar a perder mercado, e quem sairá ganhando são os consumidores, as transportadoras, os aplicativos de logística, e claro, nós e-comerciantes.

Aqui na Ferramix começamos a utilizar transportadoras quando foi anunciado o fim do e-Sedex e, em pouco mais de dois meses, mais da metade das nossas encomendas já é enviada por transportadoras. Os Correios, cumprindo a sua missão social, por ser uma empresa pública, subsidiam o frete para cidades menores, e mais afastadas, sendo assim, para estes locais, dificilmente as transportadoras conseguirão ser competitivas em preço, o que não nos permite ficar 100% livre dos Correios.

Em tempo: apesar de terem comunicado formalmente a todos os que possuem contrato o fim do e-Sedex, uma liminar mantém o serviço até o momento.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017


ELEIÇÕES POSTAL SAÚDE 2017


Prezado Associado,

Já estamos em campanha para as Eleições da Postal Saúde, aos cargos dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Conheça, a seguir, as chapas que iremos apoiar nesse pleito, juntamente com as entidades parceiras: APECT, FAACO E FINDECT.

Lembramos que os votos serão para três chapas, sendo uma para o Conselho Deliberativo e duas para o Conselho Fiscal.

A ADCAP conta com o amplo apoio de todos na divulgação das candidaturas, para termos na Postal Saúde pessoas sérias e comprometidas. Num momento tão delicado pelo qual passa a Empresa seu voto, sua confiança, sua atitude podem fazer a diferença!

Divulgue, participe!

Direção Nacional da ADCAP.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

PDV enxuga 49 mil em folha de estatais

VALOR ECONÔMICO
20/2/2017 


Formada em administração de empresas e com três décadas de uma sólida carreira no Banco do Brasil, Ana Paula Diehl atuava na divisão de private banking em Londrina (PR) e percebeu que era hora de um giro em sua vida profissional. O empurrão para a mudança veio com um plano especial de aposentadorias incentivadas lançado pelo BB no fim do ano passado. Quem aderisse podia levar até 14 salários adicionais como recompensa. Ela não teve dúvidas em optar pela saída.

Ana Paula faz parte de um contingente de quase 49 mil trabalhadores que estão saindo por vontade própria das grandes estatais nos últimos meses. Esse número contabiliza o pessoal já desligado e a expectativa de novas adesões. Pelo menos nove companhias controladas pela União abriram programas de demissão voluntária ou de estímulo à aposentadoria. Parte já foi encerrada; outros, como na Caixa e nos Correios, têm planos em andamento. A Eletrobras aguarda aval do Ministério do Planejamento, mas já anunciou uma meta para enxugar seus quadros.

Com sua decisão, a ex-funcionária do BB ganhou tranquilidade para tocar outro projeto: associou-se a uma gestora de recursos e agora presta consultoria financeira para clientes no interior do Paraná. "Não me cabe medir se foi bom ou não para a empresa, mas isso permite tirar empregados caros da folha e abre oportunidades para as próximas gerações. Eu não queria ficar parada em casa e tive a segurança que precisava para seguir um caminho diferente. Como diz o slogan do banco, foi bom para todos."
Nem sempre as estatais conseguem alcançar os objetivos definidos. Nos Correios, onde o PDV estava aberto até sexta-feira, a previsão original era de 8,2 mil adesões - hoje a empresa postal tem 117,4 mil empregados. Um balanço preliminar indicava que aproximadamente cinco mil funcionários, metade do estimado, haviam entrado no programa.

O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, também reconheceu na semana passada que o ritmo de adesões estava abaixo do esperado: três mil trabalhadores. Ele pretendia soltar um comunicado com esclarecimentos sobre questões como a manutenção do plano de saúde para chegar mais perto da meta de dez mil desligamentos. O prazo se encerra hoje.

CORREIOS

Buscando ajustar-se aos novos tempos no setor bancário, a Caixa previa economia anual de R$ 1,8 bilhão com essas demissões, a partir de 2018. No caso dos Correios, que vivem uma crise financeira sem precedentes, a ideia era reduzir entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão dos gastos com pessoal - sem tantas adesões como era esperado, o valor deve ficar em torno de R$ 500 milhões por ano.

A privatização de seis aeroportos desde 2011 escancarou os problemas de inchaço na Infraero. Somente 9,8% dos empregados lotados nos terminais concedidos foram absorvidos pelas empresas que assumiram sua gestão. Uma auditoria recente do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou a gravidade da situação: a operadora espanhola Aena, que movimenta quase o dobro de passageiros do que a estatal brasileira, tem 31% menos funcionários em setores administrativos - como a sede e os chamados centros de suporte.

Um total de 2.695 trabalhadores aderiu ao plano de aposentadoras incentivadas da Infraero, cujo gasto com indenizações será recuperado em cerca de 19 meses. Depois de dois anos com restrições orçamentárias para colocar o programa em execução, já foram desligadas 2.622 pessoas.

As indenizações foram pagas com dinheiro transferido do orçamento do Tesouro Nacional, mas a experiência foi considerada tão positiva que novas iniciativas devem vir por aí. "Queremos ter um PDV com recursos próprios e em base permanente", afirmou ao Valor o presidente da empresa, Antônio Claret. Uma de suas preocupações é que 1.148 funcionários estão lotados atualmente nos quatro aeroportos que vão ser privatizados no dia 16 de março: Fortaleza, Salvador, Porto Alegre, Florianópolis.

"Esses trabalhadores terão a opção de ser transferidos para os demais aeroportos da nossa rede, cedidos para outros órgãos federais ou entrar em um eventual novo programa", disse o executivo.

Os planos de demissão voluntária ou aposentadoria incentivada precisam ser aprovados pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério do Planejamento. "Ao avaliar as propostas de PDVs, a Sest verifica o custo do plano e o tempo de retorno desse custo para a empresa, buscando manter sua atratividade com o menor custo possível", diz o ministério, em nota.

"Além disso, temos estabelecido como requisito, para a aprovação do plano, a redução do quadro de pessoal das empresas em quantitativo próximo ao número de empregados que aderiram ao plano, bem como outras contrapartidas no sentido de racionalizar e reduzir a estrutura organizacional da empresa e seus custos." Para o piauiense Normando Soares, que acaba de completar 40 anos nos Correios, o último programa foi melhor que as edições anteriores. Desta vez, em vez de um único pagamento, quem aderiu receberá todos os meses até 35% do salário bruto por, no máximo, oito anos. Além disso, mantém convênio médico para si e para seus dependentes. Soares, que começou como ascensorista e chegou à assessoria da presidência, volta para Teresina a fim de cuidar da mãe. Leva dois orgulhos na bagagem: "Trabalhei com 15 dos últimos 17 presidentes. E nunca faltei, nem cheguei atraso."
Investigação sobre fundos é desdobrada

Valor
20 fevereiro 2017

A Operação Greenfield, investigação desencadeada no ano passado em Brasília sobre possíveis fraudes cometidas por gestores de fundos de pensão, foi desdobrada e o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro deverá deflagrar ainda neste primeiro semestre várias operações derivadas sobre investimentos realizados pelos fundos estatais.

Também participam das investigações procuradores do MPF em Brasília e de São Paulo, além de técnicos da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Tribunal de Contas da União (TCU).

Um dos processos adiantados no Rio é o que analisa investimentos dos fundos de pensão Petros e do Postalis no grupo Galileo, que controlava duas faculdades no Estado. A ação entrará na fase de interrogatórios de testemunhas de acusação e defesa, que estão sendo marcados pela juíza Adriana Costa, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio.

A Petros comprou R$ 81 milhões em debêntures emitidas pelo Grupo Galileo e a Postalis outros R$ 23 milhões. Na denúncia, o MPF estima que as duas fundações tiveram prejuízo com o negócio de R$ 89 milhões, em valores atualizados. Os recursos foram disponibilizados para a Universidade Gama Filho quando a entidade já apresentava problemas financeiros, tantos que acabou sendo fechada. O dinheiro deveria ter sido usado para recuperar a universidade. Como garantia, foram oferecidas as mensalidades futuras que seriam pagas por alunos dos cursos de medicina, mas a faculdade foi descredenciada pelo MEC e entrou em falência.

Procurada, a Petros não se manifestou e o Postalis informou que os desembolsos para aquisição das debêntures do Grupo Galileo ocorreram em maio e em outubro de 2011, ou seja, "anos antes do descredenciamento das universidades", que aconteceu em 2014. Disse que possuiu debêntures no valor nominal de R$ 81,4 milhões da Galileo. E informa que já recebeu R$ 44,6 milhões relativos aos recursos investidos, remunerados conforme definido no contrato.

"O pagamento vinha ocorrendo em dia, conforme o fluxo pactuado e com rentabilidade acima da meta atuarial até dezembro de 2013", diz a nota enviada ao Valor pelo Postalis. O texto informa, ainda, que solicitou o vencimento antecipado das parcelas, provisionou R$ 65,6 milhões, reconheceu contabilmente a possível perda, "e tomou as demais medidas judiciais cabíveis".

Outra investigação em curso no Rio também envolve investimentos da Petros e Postalis no Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Trendbank Banco de Fomento Multisetorial (FIDC Trendbank). A investigação aponta que entre os créditos adquiridos pelo FIDC Trendbank estavam créditos entre coligadas e empresas de fachada. Em alguns casos não houve o envio físico dos títulos que representavam os créditos.

Nesse grupo, surgiu um personagem já conhecido pela força-tarefa da Lava-Jato no Paraná e no Rio: o doleiro Adir Assad, condenado a nove anos de prisão por corrupção e lavagem na Petrobras pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e também processado pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

As empresas ligadas a Assad, entre elas a Rock Star Produções Comércio e Serviços, respondiam por quase 25% da carteira do FIDC Trendbank segundo levantamento feito pelo Brasil Plural, contratado por cotistas para gerir o fundo.

Com tantos problemas, o valor inicial das cotas do FDIC Trendbank caiu 96% entre dezembro de 2010 e 2014. A Postalis investiu R$ 50 milhões que valiam R$ 1,6 milhão em dezembro de 2014, época em que os números foram apresentados na CPI dos Fundos de Pensão. Na Petros, os R$ 23 milhões investidos valiam R$ 766 mil no mesmo período.

Em comunicado de novembro de 2014, a Petros informou que recebeu R$ 8,8 milhões do total investido. Procurada, a Petros preferiu não comentar, já a Postalis informou que desse investimento, recebeu até momento R$ 22,1 milhões.


Em resposta ao Valor, o fundo dos Correios também afirmou que até dezembro de 2013 o pagamento vinha ocorrendo mensalmente "no prazo e com a rentabilidade pactuada" e que atualmente o Trendbank está em fase de recuperação de créditos junto a seus devedores. "Em julho de 2015, houve a troca do administrador do fundo, o qual tem coordenado as ações de recuperação dos créditos", disse a Postalis. (Por Claudia Schüffner, Valor Econômico)
Diretores de estatais poderão ser punidos por divulgar informações sigilosas

O Globo
20/02/2017

Ministros e diretores de estatais poderão ser punidos por divulgarem informações sigilosas. A Comissão de Ética da Presidência (CEP) foi unânime nesta segunda-feira em regulamentar essa questão, que já estava prevista na Lei das Estatais, sancionada em junho, ainda no governo interino.

De acordo com a lei das Estatais, o colegiado ainda tinha até junho de 2018 para mudar o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com vistas a disciplinar declarações de ministros, assessores e diretores de estatais sobre informações sigilosas ou ainda não aprovadas em conselhos de administração, por exemplo.

— Não é cerceamento, é disciplinamento. No ambiente de mercado, se as informações são veiculadas de modo a favorecer ou desfavorecer agentes do mercado, a regulamentação se impõe — disse o presidente da CEP, Mauro Menezes.

A medida veda a "divulgação, sem autorização do órgão competente da empresa estatal, de informação que possa causar impacto na cotação dos títulos da empresa estatal e em suas relações com o mercado ou com os consumidores e fornecedores".


A comissão recebeu membros da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), ligada ao Ministério do Planejamento, que apoiaram a mudança. A SEST foi alertada pela Bovespa para que a medida fosse aprovada logo. Agora, o texto irá à Casa Civil e, após análise, será publicado no Diário Oficial, entrando em vigor. Por Eduardo Barretto, Jornal O Globo.

Startup promete reduzir drasticamente o custo com transportadoras

E-COMMERCE NEWS
20/2/2017 


Com quantas transportadoras um e-commerce deve trabalhar? Alguns dirão 2 ou 3, outros, não saberão definir um número. Isso é comum, dada a importância de uma logística que garanta a satisfação do consumidor e permita ao empresário dispor de tempo para implementar estratégias que o mantenham de forma competitiva no mercado.

Trabalhar com uma transportadora é muito mais do que receber uma tabela de preços. Vai além; é necessário assinar um contrato, estabelecer metas (e cumpri-las para o relacionamento durar), integrar seu sistema para rastrear os pedidos, monitorar os custos, gerir o SLA, negociar novos preços, assinar novos contratos e isso não tem fim.

Diferentes especialistas em logística para e-commerce, defendem que é necessário trabalhar com o mínimo de 5 transportadoras para cada região, assegurando ao empresário a certeza de estar fazendo bons negócios. Embora no Brasil existam cerca de 75 mil transportadoras, são poucas as empresas que possuem estrutura suficiente para trabalhar com até 10 diferentes empresas.

Então, o que fazer?

Nos últimos anos tem surgido Startups voltadas para esse mercado; elas calculam diferentes tabelas em tempo real e garantem sempre o menor preço de frete. Mas, ainda assim, é necessário ter as tabelas e todo trabalho citado acima. Exceto com os serviços prestados pela Frete Rápido, que promete conectar o ecommerce com centenas de transportadoras de uma só vez, sem a necessidade de contratos e relacionamentos. O CEO da empresa garante “Nossa metodologia permite que todos tenham acesso a melhores preços de fretes”.

Os serviços da startup vermelha descartam qualquer vínculo das empresas com as transportadoras, sendo possível acompanhar todos os envios em uma única página, independente de em qual transportadora a carga esteja. Toda rapidez proporcionada por ela se converte em economia de horas trabalhadas e, consequentemente, em ganhos financeiros: “Uma empresa com cerca de 3000 envios mensalmente demanda de 6 pessoas dedicadas aos processos de preparo, gestão e acompanhamento logístico; nosso sistema cuida de tudo sozinho”, garante o CEO da Frete Rápido.

Se não bastasse a agilidade, a startup possui preços realmente menores do que os disponíveis diretamente nas empresas e nos Correios. Isso se dá pelo enorme volume diário de envios, ou seja, quanto mais fretes são enviados, menores serão os preços. “Desenvolvemos uma forma orgânica de redução de custo; quanto mais empresas utilizarem nossa ferramenta, menos elas pagarão de frete, finaliza o CEO”.
PDV dos Correios tem 5 mil adesões

Estadão
18/02/2017

No último dia de adesão, o plano de demissão voluntária (PDV) dos Correios atingiu a marca de 5 mil inscrições. O balanço fechado só vai ser divulgado na próxima semana, mas os desligamentos serão inferiores à meta de 8,2 mil funcionários. Dessa forma, a economia com o PDV aos cofres da empresa deve ficar em torno de R$ 500 milhões por ano – menor do que a estimativa da empresa, de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. “É um número representativo, mas ainda não sei se é suficiente, precisa ser analisado”, avaliou o presidente dos Correios, Guilherme Campos.

Para o representante dos trabalhadores no conselho de administração dos Correios, Marcos César Alves Silva, o desligamento de 5 mil funcionários de uma vez só é bastante significativo, quase 5% da atual folha de pagamento. “A empresa acaba perdendo um capital valioso, presente na experiência e no conhecimento dos que a deixam”, afirmou. Segundo ele, a empresa está sem concurso desde 2011 e alguns dos que vão sair são carteiros e atendentes, o que pode afetar o atendimento ao público.

O plano foi antecipado pelo Estado em novembro de 2016 e tinha como público elegível 17,7 mil empregados. Os trabalhadores tinham até o fim do dia desta sexta-feira para fazer a adesão. A meta foi colocada pela empresa tendo em vista a média registrada nos últimos planos. Puderam participar funcionários com tempo de serviço igual ou superior a 15 anos e com idade maior ou igual a 55 anos.

Alguns funcionários disseram, sob a condição de anonimato, que adesão foi menor porque o plano foi “mal vendido” e falta confiança dos empregados na atual administração. Além disso, outra preocupação é com o futuro do Postalis (fundo de pensão dos funcionários dos Correios), que registra rombos seguidos desde 2012.

Para incentivar a adesão ao plano, a empresa ofereceu uma indenização que pode chegar a até 35% do salário por, no máximo, oito anos. A indenização – chamada de Incentivo Financeiro Diferido (IFD) – será reajustada anualmente com base na inflação oficial. No caso de falecimento do empregado, a indenização será mantida aos herdeiros.

O benefício tem teto de R$ 10 mil mensais e o cálculo leva em consideração a média dos salários recebidos nos últimos 60 meses e o tempo de serviço nos Correios, além da idade.

A estatal, que tem o monopólio da entrega de cartas pessoais e comerciais, cartões-postais e malotes e pouca concorrência em cidades do interior, fechou 2016 com prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, número próximo ao de 2015. Trata-se do quarto ano consecutivo que os Correios fecham no vermelho. Como mostrou o Estado, a empresa estuda fechar agências em todas as regiões metropolitanas do País para economizar.


Mais de dez anos após ser o palco inaugural do escândalo do mensalão, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ainda sofre, segundo quem acompanha o dia a dia da companhia, as consequências do aparelhamento político-partidário a que foi submetida nos últimos anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Correios decide fechar 200 agências em todo o país
 
O TEMPO ON-LINE
18/2/2017


Com dívida acumulada de R$ 4 bilhões, presidente da empresa promete fechar o ano no azul Juliana Gontijo Com um prejuízo nos últimos dois anos, na casa dos R$ 4 bilhões, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, tem como objetivo fazer com que a empresa feche este ano no azul. Para isso, diversas ações estão em andamento. Uma delas é o encerramento das atividades de cerca de 200 agências em todo o país.

Em Minas Gerais, devem ser fechadas 25 agências, sendo seis na região metropolitana de Belo Horizonte. “Estamos fazendo um processo de otimização onde houver superposição de agência, inclusive para poder aproveitar os reflexos do Plano de Desligamento Incentivado para Aposentados, o PDI”, diz. O presidente, que esteve ontem, em Minas Gerais, ressalta que os Correios estão acompanhando o movimento de racionalização e corte de pessoal que também está sendo feito por bancos estatais como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

E justamente para reduzir o quadro, desde janeiro deste ano, foi implementado o PDI, encerrado ontem. “Os últimos números, de quinta-feira, mostram 4.500 inscritos”, conta. Com isso, os Correios devem economizar em torno de R$ 500 milhões por ano.

O público-alvo do programa de desligamento são empregados com mais de 55 anos, com tempo de serviço para requerer aposentadoria. “São 14 mil elegíveis. A expectativa era de chegar de 6.000 a 8.000 interessados”, diz o executivo. Outro ponto para reestruturar o orçamento dos Correios é encontrar um novo formato para o plano de saúde dos funcionários, o Postal Saúde. “Do prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões em 2016, R$ 1,8 bilhão é proveniente do plano”, frisa.

Ele explica que, pelo modelo, a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários com 7%. “É um plano de 400 mil vidas. Estamos buscando uma alternativa. Nos moldes que está é impossível de ser mantido”, diz.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Kassab afastará vice-presidentes dos Correios

Blog do Vicente
Correio Brasiliense
17/02/2017 

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, não gostou nada de saber que quatro vice-presidentes dos Correios tomaram posse sem cumprir as normas previstas na lei das estatais. Conforme revelou o Blog, os executivos não comprovaram a experiência necessária para ocupar os cargos. Kassab decidiu que os vice-presidentes serão substituídos.
Ministério Público analisa indicações no Banco do Nordeste

Coluna do Estadão
17 Fevereiro 2017

Assim como ocorreu nos Correios, os diretores do Banco do Nordeste nomeados por indicação política também podem ser obrigados a deixar os cargos. O Ministério Público Federal analisa se a escolha dos sete executivos está em conformidade com a Lei das Estatais. “A lei veda o loteamento político. Se isso ocorreu no BNB, vou entrar com ação para determinar o afastamento imediato do cargo”, diz o procurador Oscar Costa Filho. A análise dele vai considerar, por exemplo, quantos currículos foram avaliados antes da escolha final do diretor.

O BNB é controlado pelo PMDB do presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE). O banco já enviou ao procurador os currículos dos diretores.

Nos Correios, 6 dos 9 diretores afastados pela Justiça em janeiro voltaram aos cargos. A Justiça cassou a liminar atendendo argumento de que a medida paralisou o órgão.
Após cortar apoio a tênis, natação e handebol, Correios patrocinam o rúgbi

Diário do Grande ABC
17 de fevereiro de 2017 

Apesar de uma expressiva diminuição no valor a ser investido no esportes olímpicos nos próximos anos, os Correios vão patrocinar mais modalidades do que no ciclo passado. Nesta sexta-feira, o Diário Oficial da União formaliza o patrocínio à Confederação Brasileira de Rugby, que receberá quase R$ 1 milhão por ano até 2018.

Pelo acordo, os Correios vão pagar R$ 1,960 milhão por um patrocínio de 24 meses. A empresa não será a principal patrocinadora da CBRu, posto ocupado pelo Bradesco. Terá uma cota intermediária, com direito a exposição no uniforme da seleção brasileira. Maior, portanto, que Topper, Heineken, Dove, Kibon e Rumo.

No início do mês, os Correios confirmaram a renovação dos contratos de patrocínio à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e à Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), também por dois anos.

Ela pagará R$ 5,7 milhão ao ano aos desportos aquáticos, numa redução de 65% na comparação com os R$ 16,2 milhões de cada um dos últimos três anos. Já para o handebol a redução foi de mais de 77%: de R$ 6,7 milhões para R$ 1,6 milhão, apenas. Neste último, não é o patrocinador principal, posto ocupado pelo Banco do Brasil.

No ano passado, os Correios já haviam reduzido em 76% o patrocínio à Confederação Brasileira de Tênis. O antigo contrato rendia R$ 8,9 milhões ao ano à CBT. Em 2017, esse investimento se reduziu a apenas R$ 2 milhões.
Ao menos 4 mil funcionários dos Correios aderem a plano de demissão voluntária

CBN Globo Rádio
17/02/2017

A estatal esperava que 8 mil trabalhadores aceitassem deixar os empregos. Cerca de 200 agências devem ser fechadas em todo o país.

Plano de demissão dos Correios tem adesão de 4.000 funcionários

Veja
16/02/2017

O PDV (plano de demissão voluntária) dos Correios já recebeu a adesão de 4.000 funcionários. O prazo para aderir ao programa se encerra nesta sexta-feira (17).

Segundo os Correios, não haverá prorrogação do prazo. A expectativa inicial da empresa era conseguir a adesão de 8.000 funcionários.

Os Correios enfrentam uma das piores crises da sua história. A empresa registrou um prejuízo de 2 bilhões de reais em 2016, praticamente a mesma perda verificada em 2015.

CNPL entra com Ação Judicial contra Redução Salarial de até 60% dos Profissionais Liberais Dos Correios



CNPL
17 Fevereiro 2017

A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) entrou com ação civil coletiva para impedir a redução salarial, de até 60%, dos mais de 6 mil profissionais liberais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Os cortes em grande escala no salário contrariam a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e estão em desacordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), além de violar princípios da dignidade da pessoa humana e da isonomia.

Neste mês de fevereiro, a ECT iniciou, sem critério objetivo e de forma desigual, a extinção de inúmeras funções gratificadas e de unidades de gestão. Fato que implicou na queda salarial de inúmeros profissionais liberais que recebiam as gratificações há mais de 10 anos. De acordo com a Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP) a redução salarial é indevida, tendo em vista que as referidas gratificações foram estabelecidas como forma de reconhecimento da defasagem salarial existente. Para a entidade, o salário-base dos profissionais liberais da ECT é muito inferior ao praticado em outras empresas estatais federais. As denominadas "funções técnicas" foram criadas pela própria empresa para diminuir as diferenças salariais em relação ao mercado e, por isso, não podem simplesmente ser extintas, já que os empregados continuam desempenhando as mesmas atividades.

Outro ponto destacado pela Associação é a justificativa para a supressão ou a redução das funções. Segundo informações da entidade, parte dos profissionais tiveram cortes entre 25% e 60% das suas remunerações mensais, sob a alegação da ECT de que seria necessária a redução do orçamento de funções para garantir a sustentabilidade da empresa. Entretanto, outros profissionais foram promovidos exatamente na mesma data, sem critérios objetivos, o que contraria a justificativa apresentada.

A redução salarial afeta diretamente diversas categorias de profissionais liberais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, entre elas administradores, advogados, analistas de sistemas, arquitetos, assistentes sociais, bibliotecários, contadores, economistas, engenheiros, estatísticos, pedagogos, psicólogos, técnico em comunicação social, entre outras.

Pela definição legal, prevista no artigo 468 da CLT, nos contratos individuais de trabalho só é lícita à alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Nesse sentido, o artigo 9º da CLT também reforça a defesa dos profissionais liberais ao afirmar que serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) também resguarda os profissionais liberais da ECT, na súmula 372 e jurisprudência faz menção: “após alguns anos de recebimento de gratificação, tal valor incorpora ao salário do empregado sendo proibida sua supressão”.



ELEIÇÕES PARA OS
CONSELHOS DA POSTAL SAÚDE 2017

 
Iniciou-se a campanha para as Eleições da Postal Saúde, aos cargos dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

No período de 20 fevereiro a 24 de março, os associados deverão votar em três chapas, sendo uma para o Conselho Deliberativo e duas para o Conselho Fiscal.

Nossas eleições prévias indicaram os associados da ADCAP, que estão compondo as chapas juntamente com candidatos indicados pelas demais entidades parceiras: APECT, FAACO E FINDECT.

Conheça, a seguir, as chapas que iremos apoiar nesse pleito.


A ADCAP conta com o amplo apoio de todos na divulgação das candidaturas, para termos na Postal Saúde pessoas sérias e comprometidas unicamente com a saúde e o bem estar dos trabalhadores.

Direção Nacional da ADCAP.













quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

A Quem interessa a insegurança?


Há algumas semanas, circulou em redes sociais cópia de minuta de parecer jurídico dos Correios a respeito do tema: "demissão motivada". Na ocasião, o "oportuno" vazamento foi compreendido por muitos trabalhadores como uma tentativa de intimidação para que aderissem ao Plano de Desligamento Incentivado - PDI/2017.

Agora, nesta semana, circulou em redes sociais um áudio, gravado por empregado representante da Empresa em Conselho Deliberativo de entidade vinculada, tratando novamente do tema e atribuindo à direção da Empresa e ao Governo Federal a intenção de utilizar esse mecanismo como forma de reduzir os quadro de trabalhadores dos Correios. A iniciativa foi compreendida como outra tentativa de intimidação dos trabalhadores.

A ADCAP lamenta esses fatos, que acabam lançando dúvidas sobre uma iniciativa que deveria ser transparente e positiva para os Correios e para os seus trabalhadores. Os trabalhadores precisam de segurança e de clareza no momento de tomarem uma decisão tão importante como a adesão ao PDI e não de serem pressionados por boatos e vazamentos sinalizando possibilidade futura que juridicamente é totalmente questionável, para não dizer completamente inviável.

A ADCAP espera que a direção da Empresa apure a responsabilidade desses vazamentos, divulgue publicamente sua posição sobre esses episódios e oriente os empregados que se prestam a disseminar esse tipo de informação perniciosa para que corrijam suas condutas, evitando a criação de pânico entre os trabalhadores, numa questão que não pode e nem deve ser tratada dessa forma.

Que todos tenhamos responsabilidade nessa hora!


Direção Nacional da ADCAP
Correios: Nomeações da presidência ocorreram sem comprovação de requisitos


Correio Braziliense
15/02/2017


A nomeação dos seis vice-presidentes dos Correios, em agosto do ano passado, ocorreu sem que os currículos dos executivos fossem analisados previamente para verificar o cumprimento dos requisitos previstos no artigo 17 da Lei nº 13.303 de 2016, a Lei das Estatais. O Correio teve acesso a uma troca de e-mails entre servidores do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), iniciada em 20 de janeiro, que mostra que, pelo menos, quatro executivos não apresentaram os documentos necessários para comprovar a experiência necessária para assumir os cargos.

Análise da Coordenação-Geral de Governança e Acompanhamento de Entidades Vinculadas do MCTIC informa que Francisco Arsênio de Mello Squef, vice-presidente de Finanças e Controles Internos, não apresentou documentos para comprovar que uma empresa na qual trabalhou por cinco anos possui porte equivalente ao dos Correios. O levantamento da pasta ainda detalhou que o vice-presidente de Serviços, Paulo Roberto Cordeiro, e o de Negócio Postal, Henrique Pereira Dourado, não comprovaram que as companhias das quais foram empregados tinham porte semelhante ao da estatal.A vice-presidente de Encomendas, Darlene Pereira, não apresentou boletins de nomeação e exoneração dos cargos que ocupou na Câmara dos Deputados. O artigo 17 da lei das estatais determina que candidatos ao posto de diretor ou conselheiro de companhias públicas precisam ter experiência profissional de, no mínimo, 10 anos, nos setores público ou privado, na área de atuação ou em área conexa àquela para a qual forem indicados em função de direção superior.

Uma alternativa é comprovar que, por quatro anos, ocuparam cargo de direção ou chefia superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao da estatal. Quem teve função comissionada ou de confiança equivalente a DAS-4 por, pelo menos ,48 meses também pode assumir um posto em uma estatal. Em nota, os Correios afirmaram que não fizeram a devida análise dos currículos antes da nomeação dos executivos porque, até aquela data, ainda não havia definição sobre que órgão faria esse acompanhamento.

Os Correios informaram que uma comissão foi criada para essa finalidade e, somente após o fim dos trabalhos, será possível saber se algum dos executivos terá de ser substituído. Também em nota, o MCTIC informou que os procedimentos para nomeação em empresa pública foram regulamentados recentemente, em 27 de dezembro de 2016, por meio do decreto nº 8.945. A pasta detalhou que o processo de análise prévia de conformidade da documentação apresentada encontra-se em fase de finalização. Após esse processo, o Comitê de Elegibilidade dos Correios se manifestará e, caso haja falta de comprovação de requisitos, o ministério promoverá as substituições.