terça-feira, 30 de outubro de 2018

VOTAÇÃO DO PL-8821/2017


Imposto De Renda Sobre Contribuições Adicionais Para

Planos  De Previdência


A votação do PL-8821/2017, que dispõe que não se aplica o limite de dedução do imposto de renda nas contribuições adicionais para equacionamento de déficits dos planos de entidades fechadas de previdência complementar, poderá ocorrer amanhã (31/10), no Plenário 4 da Câmara dos Deputados, a partir das 10h.

Dada a importância da matéria para os participantes do POSTALIS, convidamos os que puderem estar no evento para o prestigiarem, reforçando a relevância da matéria.

Evento: Votação do PL-8821/2017
Local: Câmara dos Deputados – Plenário 4
Data: 31/10/2018
Horário: a partir das 10h





Direção Nacional da ADCAP.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018


Correios
privatização ou profissionalização?
 

Dentre os temas presentes nos discursos, debates e manifestações de candidatos à Presidência da República, a privatização de estatais foi um sempre presente.

Com o agravamento da situação das contas públicas, privatizar estatais parece ser um caminho adequado para produzir economias com estruturas que consomem recursos do Estado. Mas, como demonstram as exceções que vão sendo mencionadas, não é uma fórmula que possa ou deva ser aplicada indistintamente, pois há situações em que a presença do Estado continua sendo importante ou necessária.

Os Correios estão entre as estatais que têm sido mencionadas como passíveis de análise para uma eventual privatização.

A situação econômico-financeira da Empresa, a qualidade dos serviços e até os desvios havidos no fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios são avocados como motivos para a avaliação de uma possível privatização. Veremos a seguir que o melhor caminho para o próprio Estado pode ser outro diferente, o que ficará claro para os novos governantes, quando estiverem em seus postos e puderem avaliar todo o conjunto de informações sobre os Correios, sua missão, seus desafios, seus resultados históricos etc.

Primeiramente, é importante registrar que a missão de o Estado manter o serviço postal é estabelecida na própria Constituição Federal. A existência dos Correios, portanto, não ocorreu por simples desejo ou deliberação de um governante ou de um governo, mas sim por uma imposição constitucional.

Apesar desse dever constitucional, os Correios se mantiveram, desde a criação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com os recursos que produziram, ou seja, não foi uma estatal que consumiu recursos públicos, mas, pelo contrário, que repassou ao Governo Federal dividendos na ordem de alguns bilhões de reais. O momentâneo desequilíbrio econômico-financeiro dos Correios, já minimizado neste momento, foi causado, entre outras coisas, exatamente pelo recolhimento excessivo de dividendos promovido pelo Governo Federal em período anterior.

O que os novos governantes poderiam estar pensando neste momento a respeito dos Correios é que, por se tratar de uma grande estatal, com uma história de bons serviços prestados ao País e um expressivo reconhecimento da população, merecia contar com uma direção técnica muito competente, que fosse capaz de superar os desafios do presente e levar a Empresa a contribuir mais fortemente para o desenvolvimento do Brasil.

Um bom correio público é um ativo estratégico muito importante para um País com as características do Brasil, como dimensões continentais e desigualdades regionais severas. Bem administrado, pode constituir uma importante alavanca para o comércio e para a indústria, assegurando o fluxo de mercadorias e de informações em todo o território nacional e também no exterior, a preços competitivos, gerando, paralelamente, mais dividendos para o Estado, num processo em que todos ganham.

Com informação qualificada, os novos dirigentes do Brasil verão que os Correios não constituem um problema para o Governo Federal, mas sim uma joia da coroa, a ser preservada e bem cuidada.  

 

Maria Inês Capelli Fulginiti
Presidente da ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios

terça-feira, 23 de outubro de 2018


Até quando os carteiros ficarão com futuro comprometido pela impunidade de um banco?

Carta Polis

Inconformada com os sucessivos rombos impostos ao Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios e seus carteiros, a ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios - está divulgando dois vídeos com depoimentos de beneficiários que tiveram suas complementações de aposentadorias substancialmente atingidas.

A situação deles foi agravada agora com uma brutal reprecificação de ativos estabelecida pela atual direção do Postalis.  

Nos vídeos, que podem ser assistidos a partir dos links ao final da matéria, é mencionado o banco BNY Mellon, que era o administrador fiduciário do Postalis, quando se materializaram os principais rombos nas finanças do fundo de pensão.

Conforme relatório da CPI dos Fundos de Pensão e a Ação do MPF, o banco BNY Mellon é o maior responsável pela situação em que se encontram os fundos do Postalis.

CARTA POLIS publica os vídeos porque sempre apoiou a luta da ADCAP e dos empregados dos Correios assistidos  pelo Postalis para o ressarcimento de suas perdas patrimoniais devido à criminosa aliança de dirigentes do fundo de pensão com políticos e bancos. 

ROMBO DO POSTALIS. Esta conta não é nossa!
https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=nekjSGcUvvQ


Correios vão suspender cobrança de taxa extra por violência no Rio

Veja
23/10/18

Os Correios vão suspender a cobrança da taxa extra de 3 reais por encomenda destinada à região metropolitana do Rio de Janeiro a partir de 16 de novembro. O valor era praticado desde abril deste ano para cobrir os gastos com segurança privada.

“Nós iniciamos a cobrança dos 3 reais como forma de cobrir os custos adicionais decorrentes de vigilância e escolta armada, dado que aqui no Rio os índices de violência estavam muito grandes, com assaltos a carteiros e roubos de cargas. Mas os índices caíram, a ponto de termos hoje números equivalentes a 2012. De forma que, a partir de 16 de novembro, a taxa deixa de ser cobrada”, disse o presidente da estatal, Carlos Roberto Fortner.

Segundo ele, de janeiro a setembro de 2018, comparado ao mesmo período de 2017, houve uma redução média nos roubos de 60%. Nas unidades dos Correios a queda foi de 50%, nos roubos a caminhões, 60%, e de 92% contra o carteiro a pé. Em números totais, foram 2.339 ocorrências contra os Correios nesse período no Rio em 2017 e 1.239 em 2018. “Os números mostram que o trabalho do Gabinete de Intervenção tem trazido resultados”, elogiou Fortner.


Ex-controladores da Gradual e ex-Bridge voltam a ser presos pela PF

VALOR ECONÔMICO
22/10/18

São Paulo - Fernanda Ferraz Braga de Lima e Freitas e Gabriel Gouveia de Freitas Junior, excontroladores da corretora Gradual, e José Carlos Lopes Xavier de Oliveira, ex-sócio da Bridge Administradora de Recursos, tiveram a prisão preventiva decretada na Operação Abismo, deflagrada na sexta-feira (19) pela Polícia Federal.

A operação investiga esquema de fraude no Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Cabo de Santo Agostinho (Caboprev), que teria envolvido o desvio de R$ 90 milhões da fundação para alocação em investimentos de alto risco. Segundo a PF, o instituto de previdência investiu em fundos de investimento compostos por ativos podres, isto é, sem lastro e com grande probabilidade de inadimplência.

A empresa que teria participado das fraudes na gestão dos fundos da Caboprev é a Terra Nova Gestão de Recursos, que era responsável pela gestão e administração dos fundos que receberam investimentos do instituto de previdência. Essas carteiras foram assumidas pela Bridge em acordo com o Ministério Público Federal.

Fernanda e Freitas Júnior já tinham sido presos no âmbito da Operação Encilhamento por suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes em institutos de previdência e fundos de investimentos. Em maio, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial da corretora Gradual.

Já Zeca Oliveira, que também foi presidente do BNY Mellon, chegou a ter a prisão preventiva decretada na operação Pausare da PF, que investigou desvios no Postalis, fundo de pensão dos Correios, e foi preso na Operação Encilhamento, que investiga operações irregulares com fundos de pensão de prefeituras e estados, os chamados regimes próprios de previdência ou RPPS.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou o banco BNY Mellon a pagar R$ 7,2 milhões pela compra de debêntures para um fundo do Postalis e Zeca Oliveira foi proibido por três anos de exercer funções de diretor ou conselheiro de empresa aberta ou ligada ao mercado de Terça-feira, 23 de outubro de 2018 capitais por ter aprovado a operação.

Zeca Oliveira vendeu sua participação na Bridge para Um Investimentos e não é mais sócio da empresa. Procurada, a Bridge não comentou o assunto. Fernanda Ferraz Braga de Lima e Freitas e Gabriel Gouveia de Freitas Junior bem como Zeca de Oliveira não foram localizados.


Ex-Presidente do banco BNY Mellon é preso novamente





A imprensa trouxe hoje a informação de que o ex-Presidente do banco BNY Mellon (Banco de Nova York Mellon), Zeca Oliveira, foi preso novamente, agora na Operação Abismo, deflagrada pela Polícia Federal.

Esta prisão é mais um sinal do envolvimento do Banco BNY Mellon nos prejuízos milionários imputados a fundos de pensão, incluindo o Postalis.

Leia mais nos seguintes links: