quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Nenhum trabalhador dos Correios é
melhor que outro 


Nas negociações trabalhistas do ano passado milhares de trabalhadores dos Correios foram prejudicados e acabaram recebendo atualizações salariais que não chegaram a 3%.

A fórmula encontrada pela administração da Empresa para melhorar o salário do pessoal da base – uma necessidade indiscutível e sempre presente – foi reduzir a quase nada a atualização dos salários dos técnicos e dos profissionais de nível superior. Fórmula esta inaceitável, em uma Nação de princípios democráticos, uma vez que tais profissionais também contribuem para fazer dos Correios uma grande Empresa.

 A atitude é mais uma consequência de uma administração sem brilho e sem nada mais a acrescentar em termos de melhorias de resultados – tanto financeiros como operacionais - que não consegue produzir resultados adequados para poder dividi-los adequadamente com os trabalhadores, apesar de todos os esforços empreendidos pelos mesmos profissionais que não são reconhecidos pela empresa quando das negociações salariais.

Os técnicos e profissionais de nível superior da Empresa não admitirão mais pagar a conta da incompetência de uma gestão que não consegue produzir bons resultados. E, desta vez, não ficarão apenas em ações judiciais para recuperar os prejuízos que lhes foram indevidamente imputados.

Que reduzam os salários do Presidente e dos Vice-Presidentes! Que demitam os assessores especiais que custam meio milhão de reais cada um por ano! Que devolvam ao Governo os vários cedidos que ocupam posições de assessoria e de gestão, especialmente na própria VIGEP, e que custam muito mais do que custariam profissionais do quadro próprio já presentes e com muito mais competência e conhecimentos!

A conta pelas decisões equivocadas da Diretoria da empresa refletidas nos seus maus resultados (e que a atual gestão demonstra não ter capacidade de reverter) não é nossa e não será, mais uma vez, paga por trabalhadores que nada têm a ver com o caos institucional que o aparelhamento político-partidário vem produzindo na ECT, com reflexos, inclusive, no Postalis e na Postal Saúde.

Somos todos trabalhadores e exigimos, indistintamente, o respeito e a justiça!

Direção Nacional da ADCAP.

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