Postal Saúde –
lições a considerar
A
imprensa trouxe nos últimos dias notícias a respeito de desvios de recursos de
nosso plano de saúde no RJ, em montante estimado em R$ 7 milhões. Entre os
afastados, está o ex-Presidente do Conselho Deliberativo da Postal Saúde.
Independentemente
dos argumentos em contrário oferecidos pela Empresa, o caso expõe a fragilidade
dos controles da Postal Saúde com relação aos valores dispendidos para
pagamento de assistência médica, hospitalar e odontológica e se soma ao
conjunto de problemas fartamente apontados pelas Federações, Sindicatos e pela
ADCAP. Entre esses problemas, curiosamente desponta, com destaque, o atraso nos
pagamentos a fornecedores, que tem causado a suspensão da prestação dos
serviços em diversos locais do País.
O
caso do RJ deve servir de alerta à Empresa. O fluxo de pagamentos regular e uma
atenção muito grande com a aquisição de OPMEs (Órteses, Próteses e Materiais
Especiais) são indispensáveis para evitar que se repitam situações como as
apontadas nas investigações e noticiadas pela imprensa.
Por
fim, apesar de destacarmos como positivo o posicionamento da Empresa de
repudiar o pré-julgamento de seus funcionários com base em suspeitas ou
denúncias que ainda não estejam comprovadas, soou bastante estranho que o
afastamento tenha sido determinado pela justiça, sugerindo uma omissão da
empresa, pois um afastamento preventivo (especialmente de um diretor regional)
poderia preservar a tanto o empregado quanto a imagem institucional da ECT de
situações constrangedoras.
Diretoria Executiva da Nacional da ADCAP.
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