Correios acusam comércio chinês de burlar a lei para envio de encomendas
Tecmundo
21 NOV 2017
21 NOV 2017
As coisas não andam lá muito boas para os Correios nos
últimos anos e agora problemas com encomendas internacionais,
especialmente vindas da China, prometem dificultar ainda mais a situação
neste final de ano. Isso porque o serviço nacional acusa as grandes varejistas
chinesas de burlar a lei para enviar produtos por meio das cartas simples,
e mais baratas, quando na verdade deveriam encaminhá-los via cartas
registradas, que são, no mínimo, cinco vezes mais caras.
A legislação brasileira prevê que somente a comunicação
pessoal pode ser classificada na categoria mais simples, incluindo itens
como papel, CD e pendrive. Agora, mercadorias despachadas por pessoas
jurídicas devem ser taxadas com valor superior. Para ter uma ideia, uma
correspondência de até 20 gramas não comercial tem o preço básico de R$
1,25, enquanto até 20 gramas comercial registrado sai por R$ 6,85.
A expectativa é de chegada de 43 milhões de
objetos comprados no exterior, com faturamento de R$ 295 milhões.
Obviamente, se o cálculo estivesse ajustado de acordo com a entrega, os
números poderiam ser maiores.
Números afetam crise dos Correios
Os Correios devem fechar 2017 com prejuízo de R$ 1,3 bilhão, segundo projeção do presidente Guilherme Campos. Caso esses números sejam confirmados, será o quinto ano que a estatal fecha o ano no vermelho. A baixa acumulada nos primeiros quatro meses do ano foi de R$ 800 milhões.
Para tentar reverter a situação, a companhia pensa até em mexer no plano de saúde de seus colaboradores. A verba que poderia vir dos chineses seria muito bem-vinda para aliviar essa situação.
A direção já adiantou que deve fazer uma reclamação oficial junto aos organismos postais internacionais para evitar a manobra comercial.
Números afetam crise dos Correios
Os Correios devem fechar 2017 com prejuízo de R$ 1,3 bilhão, segundo projeção do presidente Guilherme Campos. Caso esses números sejam confirmados, será o quinto ano que a estatal fecha o ano no vermelho. A baixa acumulada nos primeiros quatro meses do ano foi de R$ 800 milhões.
Para tentar reverter a situação, a companhia pensa até em mexer no plano de saúde de seus colaboradores. A verba que poderia vir dos chineses seria muito bem-vinda para aliviar essa situação.
A direção já adiantou que deve fazer uma reclamação oficial junto aos organismos postais internacionais para evitar a manobra comercial.
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