Moralizar remunerações
O ESTADO DE S.PAULO
11/6/19
11/6/19
Estamos esperando a devassa nos fundos de
pensão das estatais tão desejada e prometida pelo novo governo. É um crime
o que fizeram com fundos de pensão das estatais como Postalis, Previ,
Centrus etc. Aplicações na Sete Brasil ainda hoje estão sem qualquer
esclarecimento e apuração. Lembra-me o Banco Santos, onde aplicações de
fundos de pensão enriqueceram alguns dirigentes que permanecem impunes,
muitos deles no comando de entidades financeiras e ainda atuando no setor.
Por que aplicaram na Sete Brasil? Quem mandou? Quem vai responder por isso?
Alguns fundos de pensão com déficit ainda
pagam bônus milionários a seus dirigentes e conselheiros. Isso tudo sob a omissão e cumplicidade da Previc e dos
patrocinadores ligados ao governo federal. Outro segmento ainda não
alcançado pelo TCU é o das entidades sindicais e confederações de
trabalhadores. Dirigentes dessas associações estão ricos desviando recursos
e ocupando imóveis que faziam parte do patrimônio delas. Entidades como a
Contag, CUT, Contraf e tantas outras devem ser fiscalizadas. Os recursos
repassados são nossos. É dinheiro público sim. Há que se rever também os
salários milionários nas estatais como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e
outros que estão muito acima do mercado. Não se pode pagar salários de R$60 mil
a assessores como no Banco do Brasil e mordomias como cursos de línguas
para filhos e dependentes como na Petrobras. Há que se moralizar essas
remunerações e vantagens diretas e indiretas. Por isso elegemos um novo
governo. Para mudar. (Erica Maria Santos)
Este dinheiro roubado dos associados tem que se devolvido para o Postalis sabido que nos aposentados estamos pagando este rombo
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