Kassab articula saída do chefe dos Correios para atuar na Previdência
VALOR ECONÔMICO
5/1/17
O presidente dos Correios, Guilherme Campos, do PSD, deixará o comando da estatal entre o fim de janeiro e o início de fevereiro para auxiliar na articulação no Congresso da reforma da Previdência e de outros projetos considerados prioritários pelo governo do presidente Michel Temer. Campos, que não é deputado, mas já teve dois mandatos, entre 2007 e 2014, atuará junto aos partidos da base aliada para angariar votos favoráveis ao texto relatado pelo deputado Arthur Maia (PPSBA). O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, presidente do PSD e padrinho político de Campos, confirmou a informação ao Valor nesta sexta-feira.
De acordo com Kassab, em conversa recente com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, ele teria colocado Campos à disposição do Palácio do Planalto para ajudar na articulação dentro do Congresso para na reforma da Previdência.
"Conversei com o Marun e sugeri a antecipação da saída de Campos da presidência dos Correios para que ele pudesse contribuir para ampliar o apoio à reforma entre os parlamentares. Vamos definir quando será essa saída nas próximas semanas", afirmou Kassab. A substituição de Campos já havia sido discutida pelo ministro e por Temer no final de 2017. O vice-presidente financeiro dos Correios, Carlos Fortner, será o sucessor de Campos à frente da empresa.
Na avaliação do ministro, Campos contribuirá para que o placar da reforma avance, já que ele tem boa interlocução com os deputados por ter sido líder da legenda na Câmara. A saída de Campos do comando da estatal, segundo Kassab, era esperada, já que ele teria que deixar o cargo até o início de abril, prazo final de desincompatibilização, porque quer concorrer novamente a uma vaga como deputado federal. "Zero stress. Ele já sairia para disputar a eleição por uma vaga na Câmara dos Deputados".
Ao Valor, o atual presidente dos Correios disse que a definição sobre sua saída é "só questão de timing". Ele afirmou que a data deve ser definida por Kassab e Temer e que não tem previsão de se encontrar com o presidente para falar sobre o tema.
5/1/17
O presidente dos Correios, Guilherme Campos, do PSD, deixará o comando da estatal entre o fim de janeiro e o início de fevereiro para auxiliar na articulação no Congresso da reforma da Previdência e de outros projetos considerados prioritários pelo governo do presidente Michel Temer. Campos, que não é deputado, mas já teve dois mandatos, entre 2007 e 2014, atuará junto aos partidos da base aliada para angariar votos favoráveis ao texto relatado pelo deputado Arthur Maia (PPSBA). O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, presidente do PSD e padrinho político de Campos, confirmou a informação ao Valor nesta sexta-feira.
De acordo com Kassab, em conversa recente com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, ele teria colocado Campos à disposição do Palácio do Planalto para ajudar na articulação dentro do Congresso para na reforma da Previdência.
"Conversei com o Marun e sugeri a antecipação da saída de Campos da presidência dos Correios para que ele pudesse contribuir para ampliar o apoio à reforma entre os parlamentares. Vamos definir quando será essa saída nas próximas semanas", afirmou Kassab. A substituição de Campos já havia sido discutida pelo ministro e por Temer no final de 2017. O vice-presidente financeiro dos Correios, Carlos Fortner, será o sucessor de Campos à frente da empresa.
Na avaliação do ministro, Campos contribuirá para que o placar da reforma avance, já que ele tem boa interlocução com os deputados por ter sido líder da legenda na Câmara. A saída de Campos do comando da estatal, segundo Kassab, era esperada, já que ele teria que deixar o cargo até o início de abril, prazo final de desincompatibilização, porque quer concorrer novamente a uma vaga como deputado federal. "Zero stress. Ele já sairia para disputar a eleição por uma vaga na Câmara dos Deputados".
Ao Valor, o atual presidente dos Correios disse que a definição sobre sua saída é "só questão de timing". Ele afirmou que a data deve ser definida por Kassab e Temer e que não tem previsão de se encontrar com o presidente para falar sobre o tema.
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