Telefonia móvel dos Correios chega ao Rio Grande do Sul
JC RS
18/01/18
18/01/18
Com seu nome tradicionalmente ligado a
correspondências, os Correios vêm tentando
diversificar suas atividades. Uma dessas ações envolve a Correios
Celular, uma operadora de telefonia móvel que aproveita a base preexistente de
outra companhia (no caso, a TIM, sendo que o suporte técnico cabe à EuTV)
e que atua apenas com chips pré-pagos. O serviço, lançado em 31 de março do ano
passado em São Paulo, foi avançando para outros locais, como Minas Gerais
e Rio de Janeiro, e chegou neste mês ao Rio Grande do Sul.
Inicialmente, os planos estarão disponíveis em municípios que trabalham com o DDD 51, como é o caso de Porto Alegre. O presidente dos Correios, Guilherme Campos Júnior, adianta que, durante o decorrer do ano, o serviço será disponibilizado para as demais regiões do Estado. O consumidor que quiser adquirir o chip deve procurar uma agência dos Correios. A listagem dos estabelecimentos que estão habilitados encontra-se no site
www.correioscelular.com.br Campos Júnior argumenta que o segmento da telefonia móvel apresenta uma grande quantidade de usuários que trocam de operadoras, e há espaço para crescer. Até o momento, através do Correios Celular, já foram vendidos no Brasil mais de 90 mil chips e 200 mil recargas.
Para melhorar a relação de despesas e ganhos, os Correios também promoveram em 2017 um Plano de Demissão Incentivada (PDI), que teve a adesão de mais de 6,2 mil funcionários, o que representou para a empresa, conforme Campos Júnior, uma economia em salários na ordem de R$ 840 milhões ao ano. A partir de janeiro e fevereiro, mais um grupo de cerca de 2 mil colaboradores será desligado, o que deve resultar em uma redução de R$ 200 milhões na folha da companhia. Com esses cortes, os Correios carão com aproximadamente 106 mil trabalhadores na ativa.
Mesmo com todas essas ações, os Correios fecharam o ano passado com prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões. No entanto, Campos Júnior arma que boa parte desse revés é devido ao próprio PDI, que teve que ser lançando no balanço de 2017 e impactou o resultado em cerca de R$ 1 bilhão. Sobre as perdas com a operação, o dirigente atribui o fato, fundamentalmente, à queda da atividade de postal em decorrência do avanço da tecnologia da comunicação com aparelhos celulares, computadores etc.
Campos Júnior vê uma janela de oportunidade para a recuperação dos Correios no segmento de encomendas, essencialmente devido ao comércio eletrônico. Em dezembro, pela primeira vez na história dos Correios, as encomendas (com 26 milhões de unidades movimentadas) representaram um faturamento maior do que as mensagens postais. No final do ano passado, os Correios firmaram ainda com a Azul Linhas Aéreas um memorando de entendimento para a criação de uma companhia voltada para o transporte de produtos comercializados pela internet. A estatal terá 49,99% de participação na nova empresa e a Azul, 50,01%. A nova empresa prevê faturar cerca de R$ 800 milhões e transportar 116 mil toneladas em cargas no primeiro ano de atividade. Campos Júnior acredita que os órgãos reguladores irão liberar a operação da companhia neste primeiro semestre.
Sobre um eventual processo de privatização dos Correios, o dirigente enfatiza que essa pauta não está sendo tratada dentro da estatal. "Quando recebemos essa missão do presidente Michel Temer, de recuperação da empresa, também recebemos a orientação de que os Correios são uma companhia muito querida dos brasileiros e que não faz parte do rol das empresas a serem privatizadas pelo governo", arma.
Campos Júnior, um dos fundadores do partido PSD, deixará a presidência dos Correios até 7 de abril para concorrer a deputado federal. O seu substituto no comando da estatal será o vice-presidente de Finanças e Controladoria da companhia, Carlos Roberto Fortner.
Inicialmente, os planos estarão disponíveis em municípios que trabalham com o DDD 51, como é o caso de Porto Alegre. O presidente dos Correios, Guilherme Campos Júnior, adianta que, durante o decorrer do ano, o serviço será disponibilizado para as demais regiões do Estado. O consumidor que quiser adquirir o chip deve procurar uma agência dos Correios. A listagem dos estabelecimentos que estão habilitados encontra-se no site
www.correioscelular.com.br Campos Júnior argumenta que o segmento da telefonia móvel apresenta uma grande quantidade de usuários que trocam de operadoras, e há espaço para crescer. Até o momento, através do Correios Celular, já foram vendidos no Brasil mais de 90 mil chips e 200 mil recargas.
Para melhorar a relação de despesas e ganhos, os Correios também promoveram em 2017 um Plano de Demissão Incentivada (PDI), que teve a adesão de mais de 6,2 mil funcionários, o que representou para a empresa, conforme Campos Júnior, uma economia em salários na ordem de R$ 840 milhões ao ano. A partir de janeiro e fevereiro, mais um grupo de cerca de 2 mil colaboradores será desligado, o que deve resultar em uma redução de R$ 200 milhões na folha da companhia. Com esses cortes, os Correios carão com aproximadamente 106 mil trabalhadores na ativa.
Mesmo com todas essas ações, os Correios fecharam o ano passado com prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões. No entanto, Campos Júnior arma que boa parte desse revés é devido ao próprio PDI, que teve que ser lançando no balanço de 2017 e impactou o resultado em cerca de R$ 1 bilhão. Sobre as perdas com a operação, o dirigente atribui o fato, fundamentalmente, à queda da atividade de postal em decorrência do avanço da tecnologia da comunicação com aparelhos celulares, computadores etc.
Campos Júnior vê uma janela de oportunidade para a recuperação dos Correios no segmento de encomendas, essencialmente devido ao comércio eletrônico. Em dezembro, pela primeira vez na história dos Correios, as encomendas (com 26 milhões de unidades movimentadas) representaram um faturamento maior do que as mensagens postais. No final do ano passado, os Correios firmaram ainda com a Azul Linhas Aéreas um memorando de entendimento para a criação de uma companhia voltada para o transporte de produtos comercializados pela internet. A estatal terá 49,99% de participação na nova empresa e a Azul, 50,01%. A nova empresa prevê faturar cerca de R$ 800 milhões e transportar 116 mil toneladas em cargas no primeiro ano de atividade. Campos Júnior acredita que os órgãos reguladores irão liberar a operação da companhia neste primeiro semestre.
Sobre um eventual processo de privatização dos Correios, o dirigente enfatiza que essa pauta não está sendo tratada dentro da estatal. "Quando recebemos essa missão do presidente Michel Temer, de recuperação da empresa, também recebemos a orientação de que os Correios são uma companhia muito querida dos brasileiros e que não faz parte do rol das empresas a serem privatizadas pelo governo", arma.
Campos Júnior, um dos fundadores do partido PSD, deixará a presidência dos Correios até 7 de abril para concorrer a deputado federal. O seu substituto no comando da estatal será o vice-presidente de Finanças e Controladoria da companhia, Carlos Roberto Fortner.
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