Adcap Net 27/02/2020 - Os Correios são do povo brasileiro - Veja mais!
"Correios caminham para privatização'', afirma Bolsonaro
No começo de janeiro, o porta-voz da
República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o governo não iria recuar no
processo de privatização da empresa
Correio Braziliense
20/02/2020
20/02/2020
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na tarde
desta quinta-feira (20/2), que os Correios "caminham para a
privatização". "Algumas instituições não vão ser privatizadas
enquanto eu for presidente, mas os Correios caminham para a privatização. Até
porque foram foco no ano passado de grandes escândalos e também é um monopólio
que não pode ter prejuízo. A própria Petrobras está anunciando agora lucro
recorde e, em grande parte, porque também não foi loteada politicamente",
apontou.
No começo de janeiro, o porta-voz da
República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o governo não iria recuar na privatização
da empresa. Pelo contrário, colocaria todo o esforço para realizá-la até o fim
de sua gestão.
O próprio presidente já afirmou que, se
pudesse, privatizaria ainda este ano os Correios, mas comentou que não é um
processo fácil. Além de ser uma decisão que impacta a vida de empregados
públicos, ele cita que a venda de uma estatal depende da aprovação do Congresso
Nacional, em um processo que tende a envolver, também, a atuação do Tribunal de
Contas da União (TCU).
A privatização dos Correios ainda está em
fase de debates no governo. Em agosto, a estatal foi incluída no Programa de
Parcerias de Investimentos (PPI) em fase de estudos, e não diretamente no
Programa Nacional de Desestatização (PND). Ou seja, primeiro o governo
discutirá como será feita a venda da estatal ao capital privado, para, depois,
iniciar o processo político de articulação com deputados e senadores para a
venda da empresa.
Loja CTT reabre hoje em Aljustrel
Os CTT- Correios de Portugal vão reabrir,
hoje, pelas 9 horas, a loja de Aljustrel.
Rádio Pax
24/02/2020
24/02/2020
O espaço localiza-se no mesmo sítio onde
funcionava o posto de correios, na Avenida da Liberdade, nº 80, e vai estar
aberta de segunda a sexta-feira das 9 às 12h30 e das 14 às 17h30.
Nelson Brito, Presidente da Câmara de Aljustrel,
espera que os CTT “cumpram as necessidades da população”.
Em seu entender, os aljustrelense precisam de
“continuar a ter uma oferta de serviços públicos e serviços de qualidade”.
De acordo com os Correios de
Portugal, “esta é a quinta loja em sede de concelho a
ser reaberta, (…) tendo em vista o reforço da elevada proximidade às populações
e da capilaridade da rede, não procedendo, como já foi tornado público, a novos
encerramentos”.
Os CTT informam “que não existe um cronograma
definido para a reabertura de lojas , dado que é necessária uma análise
detalhada a todas as variáveis envolvidas para que se efectue a reabertura.”
“Até ao momento da reabertura, as populações
têm em cada local um posto de correio que presta todos os serviços (…)”.
A reabertura da loja de Aljustrel conta com a
presença de Nelson Brito, do CEO dos CTT, João Bento, bem como outros membros
da Comissão Executiva dos CTT.
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Efeitos da privatização - CTT / Correio Português
Efeitos da privatização - CTT / Correio Português
Depois do fechamento de vários balcões, como são chamadas as agências
postais pelos portugueses, o CTT está reabrindo aos poucos algumas dessas unidades
por pressão popular.
Em Portugal, como em outros locais onde se privatizou o serviço
postal, dois efeitos sempre aconteceram: o fechamento de unidades "menos
rentáveis" e o aumento expressivo das tarifas postais.
Querer sustentar que isso não aconteceria no Brasil ou, pior ainda,
que a privatização traria melhorias para a população é uma mentira que não se
sustenta pelos próprios exemplos do que ocorreu em outros países. (ADCAP)
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Os concorrentes dos Correios não querem a privatização. É melhor poder contar
com uma empresa pública que cobre todo o país e atende de forma equilibrada
todos os concorrentes do mercado do que concentrar isso nas mãos de uma única
empresa privada. 🤔 Desconfie de quem quer acabar com o
que funciona e está presente. 👀 Tem gente que só
quer desmontar porque não sabe fazer. E depois quem vai pagar a conta é você! 😡 Não se iluda com falácias.
Diga não à privatização dos Correios.👊💪🏿
*#todospeloscorreios* 👊
Diga não à privatização dos Correios.👊💪🏿
*#todospeloscorreios* 👊
Congresso sinaliza que vai criar dificuldades para o governo avançar na privatização de estatais
Jovem Pan
24/02/2020
24/02/2020
A proposta do governo de avançar na
privatização de estatais esbarra numa série de dificuldades e o congresso sinaliza
que a equipe do PPI (Programa de Parcerias e Investimentos) enfrentará muita
resistência para garantir suas aprovações.
O governo promete apresentar a modelagem de
privatização da Eletrobras em uma ou duas semana e o presidente Jair Bolsonaro
já reafirmou a intenção de privatizar os Correios até o ano que vem.
Dentro do Palácio do Planalto, todo mundo
sabe que o desafio será imenso. Prova disso foi a audiência pública realizada
na semana passada para discutir a privatização da Casa da Moeda.
Estudo da Fundação Getúlio Vargas já mostrou
que a estatal ocupa o penúltimo lugar num ranking de 17 empresas do setor em
diferentes países. Ainda de acordo com o levantamento, o Banco Central,
principal cliente da estatal, gastaria pelo menos 20% menos se pudesse comprar
cédulas e moedas no mercado internacional.
Durante a audiência pública, no entanto, a
proposta foi duramente criticada. O ex-diretor técnico da estatal, Carlos
Roberto de Oliveira, explicou que a Casa da Moeda não é uma gráfica apenas, mas
um complexo industrial com função histórica. Ele defende também que a questão
do preço é relativa.
A Casa da Moeda, além de dinheiro, fabrica
selos para a Receita Federal e passaportes para a Polícia Federal. O Serpro,
que é o Serviço de Processamento de Dados do Governo Federal, que muitas vezes
trabalha em conjunto com a Casa da Moeda, também está na lista das estatais que
deverão ser privatizadas. *Com informações da repórter Luciana Verdolin
"Os Correios são do povo brasileiro"
Gazeta do Povo
25/02/2020
25/02/2020
"Uma antiga e conhecida revista realiza
anualmente uma pesquisa de satisfação e os Correios,
consecutivamente, foram considerados a instituição mais confiável do Brasil.
Quantos brasileiros e brasileiras não aguardaram ansiosamente a chegada da
figura do carteiro, vestido com seu uniforme azul e amarelo, para receber uma
tão esperada carta? O mundo passou por transformações tecnológicas radicais! As
cartas já não chegam com tanta intensidade, foram trocadas pelas mídias
eletrônicas, mas os Correios mantêm a sua importância estratégica na integração
e prestação de serviços postais universais de qualidade ao povo brasileiro.
Poucos conhecem o serviço de envio da carta
social, que pode ser utilizada por pessoas de baixa renda e que custa,
acreditem, R$ 0,01! De acordo com dados oficiais, em 60% dos municípios
brasileiros a empresa é a única representante estatal federal. São 22,5 milhões
de objetos (sendo 1 milhão de encomendas) entregues por dia, o segundo site de
correio mais acessado do mundo, a maior empresa de logística da América Latina.
Entre as cidades brasileiras, 30% só têm os Correios para acesso bancário e 1,8
milhão de pessoas passam todos os dias em suas agências.
Também é importante lembrar dos serviços
relevantes prestados à administração pública, que incluem, dentre outros, a
logística das eleições e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entrega de
livros didáticos nas escolas públicas brasileiras e de medicamentos da rede
pública em casa, pagamentos de benefícios do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) e emissão de documentos. Não se pode esquecer ainda do maior
patrimônio dos Correios, que são seus mais de 100 mil trabalhadores, que
prestam com qualidade premiada, apesar de todas as adversidades, faça chuva ou
sol, suas atividades nos mais distantes rincões do Brasil."
"Anuncia o atual governo que pretende
privatizar esse grande patrimônio brasileiro até o fim de sua gestão, sob o
argumento de que a máquina estatal é pesada e depende de recursos da União para
o pagamento de suas despesas. Empresas internacionais, como a norte-americana
Amazon e a chinesa Alibaba, já demonstraram interesse na compra. É de se
questionar se esse é o melhor caminho para tratar de uma empresa pública que,
nas palavras do seu ex-presidente já no atual governo, é estratégica,
insubstituível, cidadã, orgulho dos brasileiros e que é independente dos
recursos do Tesouro Nacional."
"A privatização dos Correios leva a uma
série de questionamentos. Será que uma empresa privada, que busca obter lucros
cada vez maiores, terá interesse em manter suas atividades em regiões onde a
prestação dos serviços postais é deficitária, como nos estados do Centro-Oeste,
Nordeste e Norte? Será que os empregos dos trabalhadores serão mantidos?
Já que o modelo econômico dos Estados Unidos
da América tem servido de exemplo para iniciativas no Brasil, cumpre lembrar
que lá ainda existe o monopólio estatal dos serviços postais, prestado pelo
United States Postal Service (USPS), que, com 500 mil trabalhadores, está entre
os maiores empregadores norte-americanos.
Estas são algumas das questões que merecem
uma reflexão de todo o povo brasileiro, legítimo dono dos Correios e que tem o
direito de decidir sobre o futuro dessa importante instituição
nacional. Rodrigo Torelly é advogado especialista em Direito do Trabalho."
Perdeu ou achou documento no Carnaval? Serviço dos Correios pode ajudar
Uol
26/02/2020
26/02/2020
Durante os feriados e festas comemorativas, é
comum as pessoas perderem documentos e bens pessoais. Para ajudar a população,
os Correios oferecem o serviço de Achados e Perdidos.
Documentos encontrados devem ser entregues em
qualquer agência dos Correios. Para quem perdeu, a consulta para retirada pode
ser feita na agência mais próxima do seu endereço.
A gerente da Agência Central dos Correios em
Brasília, Eliane Melo, explica o que fazer quando um documento é perdido entre
estados diferentes.
"Você pode ir na agência mais próxima, e
aí o gestor da unidade vai fazer o direcionamento para a agência central onde
ele está localizado. É feita a informação via email e o documento é encaminhado.
A pessoa não precisa de deslocar".
Os Correios guardam os documentos por 60 dias
e para recuperá-lo é cobrada uma taxa de R$ 5,95. A guarda de talões de cheque
e cartões só é feita com apresentação de algum documento pessoal.
Para quem quer checar se algum documento está
nos Achados e Perdidos dos correios é possível acessar a página da empresa na
internet e a central telefônica. O contato pode ser feito pelos números
3003-0100 para capital e regiões metropolitanas, e o 0800 725 7282 para demais
localidades.
No ano de 2019, aproximadamente 5 mil
documentos foram recuperados.
Intenção de Privatização dos Correios
O Professor Eduardo
Moreira fala a respeito da intenção de privatização dos Correios e mostra que
isso não é uma boa ideia.
Clique AQUI e
assista.
Mudar para crescer
Gazeta do Povo
25/02/2020
25/02/2020
Nos últimos anos, as transações econômicas
via internet ganharam velocidade e intensidade. Para termos uma ideia, os relatórios
sobre e-commerce da Ebit/Nielsen apontaram um crescimento de 12% no primeiro
semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a uma
receita de R$ 26,4 bilhões. Cada vez mais, os brasileiros buscam nas compras
on-line presentear seus pais, filhos, companheiros e amigos. Estamos observando
uma diversificação cada vez maior de produtos nesse segmento e a entrega final
dos produtos e pacotes deve ser ágil e precisa.
Entretanto, a atuação dos Correios no
comércio virtual caiu quase 20% nos últimos seis anos, como aponta estudo
conduzido pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). A
participação da estatal passou de 81%, em 2013, para 62,5% em 2019. Em
contrapartida, no mesmo período, a participação das transportadoras privadas no
comércio eletrônico saltou de 15% para 33,4%.
A dificuldade dos Correios em ampliar sua
competitividade e eficiência nos serviços, frente ao crescimento das
transportadoras privadas, é um importante argumento para a privatização desse
segmento. Contudo, buscando um modelo de desestatização que sustente a
concorrência. Para que isso aconteça, é preciso que a formatação da abertura da
empresa não aconteça de forma integral, ou seja, saia do monopólio estatal para
se tornar um monopólio privado. Logo, a divisão dessa oferta, permitindo que
várias empresas tenham a possibilidade de atuação, se mostra um caminho
sensato. Dividir os Correios por áreas de atuação, regiões etc. pode ser uma
alternativa.
Os recentes escândalos envolvendo corrupção
nos Correios e sua gestão ineficiente são elementos que favorecem a
privatização. Comandar a estatal, além do prejuízo financeiro, enfraqueceu a
imagem do Estado, que foi carimbado, mais uma vez, como administrador
ineficiente. E está na gestão o maior benefício da entrada da iniciativa
privada. O comando dos serviços de postagens gerido por empresas profissionais,
que buscam eficiência e qualidade, tende a beneficiar todos os usuários do
serviço.
Muitos governos estrangeiros já passaram por
esse processo de desestatização e estão satisfeitos com as mudanças. Dos países
integrantes da União Postal Universal, que reúne 192 nações, 56 renunciaram às
empresas públicas para deixá-las a cargo da iniciativa privada. Na lista, temos
a Alemanha, que fez a transição gradual. Em 1995, abriu parte do processo,
ficando com o monopólio de envio de cartas até 50 gramas, mas, em 2007,
repassou tudo para a gestão privada. Portugal acabou com o monopólio em 2014.
Além da venda direta da empresa – seja ela de
forma integral ou em partes -, outra alternativa para a diminuição da
participação do Estado é a abertura de mercado. Neste formato, a empresa passa
a ser mista, podendo abrir capital para venda de ações e, assim, ter uma fonte
extra de arrecadação.
O fato é que os Correios precisam de mudanças
para crescer e as opções do mercado devem fazer parte desse processo. A
resposta deve partir dos estudos de viabilidade. Existem muitos caminhos para
aliviar o governo, impulsionar o crescimento e entregar mais qualidade aos
usuários. Que prevaleça a decisão técnica e consciente dos governantes.
Lucas Lautert Dezordi, doutor em Economia, é
sócio da Valuup Consultoria, economista-chefe da Trivèlla M3 Investimentos e
professor da Universidade Positivo.
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🔖 Centenas de Câmaras Municipais já aprovaram moções de apoio aos Correios, porque sabem da importância de se ter um correio público de qualidade presente em todos os municípios brasileiros. 🤔 Desconfie de quem quer acabar com o que funciona e está presente. Tem gente que só quer desmontar porque não sabe fazer. E depois quem vai pagar a conta é você! 😡 Não se iluda com falácias.
Diga não à privatização dos Correios.
#TodosPelosCorreios 👊
🔖 Centenas de Câmaras Municipais já aprovaram moções de apoio aos Correios, porque sabem da importância de se ter um correio público de qualidade presente em todos os municípios brasileiros. 🤔 Desconfie de quem quer acabar com o que funciona e está presente. Tem gente que só quer desmontar porque não sabe fazer. E depois quem vai pagar a conta é você! 😡 Não se iluda com falácias.
Diga não à privatização dos Correios.
#TodosPelosCorreios 👊
Direção Nacional da
ADCAP.
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