EXECUTIVO DO BNY
VIRÁ AO PAÍS NEGOCIAR ACORDO COM O POSTALIS
Tribuna do Paraná
15/08/2016
15/08/2016
O banco americano BNY Mellon afirmou que é
“pragmático” e está aberto para encontrar uma “solução mutuamente satisfatória”
com o Postalis que
permita resolver essa questão definitivamente. No entanto, diz que as ações
judiciais não têm fundamento e vai continuar se defendendo “vigorosamente”
contra elas.
“Embora entendamos a motivação da atual
administração do Postalis em recuperar possíveis perdas causadas por
ex-diretores do instituto, o BNY Mellon não tem qualquer responsabilidade pelas
ações do Postalis ou pelas ações dos gestores de investimentos terceiros
escolhidos pelo instituto sobre as quais não tivemos qualquer controle”, disse
o banco, em nota.
A reportagem apurou que um representante da
sede do BNY Mellon virá ao Brasil para negociar um acordo com a direção do
Postalis. O presidente do banco para a América Latina, Eduardo Kolle, disse na
CPI dos Fundos de Pensão, no início deste ano, que fez uma proposta para
ressarcir prejuízos, rejeitada pelo Postalis. A fundação negou a informação.
“O BNY Mellon é, sim, culpado do que
aconteceu aqui dentro e tem uma cláusula que diz que, se ele não fosse culpado
objetivamente, é culpado do mesmo jeito. O banco não cumpriu com o dever
fiduciário, máximo de responsabilidade que deveria ter sobre a administração do
dinheiro de terceiros”, afirmou André Luis Motta e Silva, presidente do
Postalis.
No ano passado, o executivo reconheceu ter
havido fraude em compras de papéis estrangeiros com recursos do Postalis, mas
disse que o BNY não tinha responsabilidade sobre o caso.
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