Para conhecimento,
divulgamos, abaixo, a Carta Resposta da ADCAP publicada no Jornal Diário do
Grande ABC
Jornal Diário do Grande ABC
27/03/2017
27/03/2017
Correios
Sobre a entrevista com o presidente dos Correios, Guilherme Campos Júnior (Política, dia 13), inicialmente, cabe informar que faltou com a verdade quando afirmou que “nos Correios, dos 117 mil funcionários, só podem vir de fora da empresa o presidente, oito vice-presidentes e 16 assessores especiais”. Deixou de incluir os servidores cedidos de outros órgãos para a ECT. Os assessores especiais, por exemplo, compõem quadro de indicações políticas, para dar abrigo – e salário de R$ 20 mil – a ex-deputados, a amigos e correligionários dos dirigentes do momento. Verdadeira farra! Em decorrência, a presidência e as vice-presidências, bem como as suas assessorias, estão tomadas majoritariamente por pessoas estranhas aos quadros da empresa, sem nenhum conhecimento do setor postal brasileiro. Faltou com a verdade também quando afirmou que foi a última indicação política antes da Lei 13.303/2016. Ademais, o próprio presidente da ECT foi nomeado pouco antes da edição da lei, visto que não cumpria os requisitos exigidos. Faltou com a verdade mais uma vez quando afirmou que “os Correios sempre foram geridos por funcionários da instituição”. Ora, nos últimos 14 anos a ECT teve apenas um empregado como presidente, em 2005. Diretores e vice-presidentes, na sua absoluta maioria, durante todo esse tempo, eram pessoas estranhas aos quadros da ECT, alguns deles inclusive presos em operações da Polícia Federal. Assim, a questão central a ser enfrentada, para a qual o presidente da ECT nada fez e nada faz, é a profissionalização da gestão da empresa. Ao contrário, o atual presidente repete as mazelas deixadas pelos seus antecessores, aparelhando a empresa com correligionários para cargos de direção na administração central e nos Estados, suprimindo critérios estabelecidos para o exercício das funções, dispensando os processos de recrutamento interno para a escolha dos gestores e os modelos de promoção por resultados, de forma a viabilizar as indicações políticas. Acresça-se que o mesmo aparelhamento vem sendo utilizado nas entidades vinculadas, como o Postalis (fundo de pensão), Postal Saúde (caixa de assistência de saúde) e CorreiosPar (subsidiária integral da ECT). Por fim, os profissionais da ECT repudiam as afirmações irresponsáveis do presidente da empresa, que atribuem aos empregados a responsabilidade pelos prejuízos nos últimos exercícios, ao tempo em que informam que adotarão as medidas administrativas e judiciais cabíveis.
Maria Inês Capelli Fulginiti, presidente da Associação dos Profissionais dos Correios
http://www.dgabc.com.br/(X(1)S(ptu4zwmwu4zsqzfux3rfhhus))/Noticia/2522616/a-paisagem-e-o-direito-a-moradia
Sobre a entrevista com o presidente dos Correios, Guilherme Campos Júnior (Política, dia 13), inicialmente, cabe informar que faltou com a verdade quando afirmou que “nos Correios, dos 117 mil funcionários, só podem vir de fora da empresa o presidente, oito vice-presidentes e 16 assessores especiais”. Deixou de incluir os servidores cedidos de outros órgãos para a ECT. Os assessores especiais, por exemplo, compõem quadro de indicações políticas, para dar abrigo – e salário de R$ 20 mil – a ex-deputados, a amigos e correligionários dos dirigentes do momento. Verdadeira farra! Em decorrência, a presidência e as vice-presidências, bem como as suas assessorias, estão tomadas majoritariamente por pessoas estranhas aos quadros da empresa, sem nenhum conhecimento do setor postal brasileiro. Faltou com a verdade também quando afirmou que foi a última indicação política antes da Lei 13.303/2016. Ademais, o próprio presidente da ECT foi nomeado pouco antes da edição da lei, visto que não cumpria os requisitos exigidos. Faltou com a verdade mais uma vez quando afirmou que “os Correios sempre foram geridos por funcionários da instituição”. Ora, nos últimos 14 anos a ECT teve apenas um empregado como presidente, em 2005. Diretores e vice-presidentes, na sua absoluta maioria, durante todo esse tempo, eram pessoas estranhas aos quadros da ECT, alguns deles inclusive presos em operações da Polícia Federal. Assim, a questão central a ser enfrentada, para a qual o presidente da ECT nada fez e nada faz, é a profissionalização da gestão da empresa. Ao contrário, o atual presidente repete as mazelas deixadas pelos seus antecessores, aparelhando a empresa com correligionários para cargos de direção na administração central e nos Estados, suprimindo critérios estabelecidos para o exercício das funções, dispensando os processos de recrutamento interno para a escolha dos gestores e os modelos de promoção por resultados, de forma a viabilizar as indicações políticas. Acresça-se que o mesmo aparelhamento vem sendo utilizado nas entidades vinculadas, como o Postalis (fundo de pensão), Postal Saúde (caixa de assistência de saúde) e CorreiosPar (subsidiária integral da ECT). Por fim, os profissionais da ECT repudiam as afirmações irresponsáveis do presidente da empresa, que atribuem aos empregados a responsabilidade pelos prejuízos nos últimos exercícios, ao tempo em que informam que adotarão as medidas administrativas e judiciais cabíveis.
Maria Inês Capelli Fulginiti, presidente da Associação dos Profissionais dos Correios
http://www.dgabc.com.br/(X(1)S(ptu4zwmwu4zsqzfux3rfhhus))/Noticia/2522616/a-paisagem-e-o-direito-a-moradia
Matéria Correios
ainda estão na UTI
Nenhum comentário:
Postar um comentário