Correios estudam lançar mais dois PDVs
G1
08/01/2019
08/01/2019
Após lançar dois Programas de Demissão
Voluntária em 2017 e 2018, com a adesão de 8 mil empregados, os Correios estão
estudando lançar dois novos PDVs.
Os empregados que pretendem se desligar da
empresa terão ainda a opção de fazer a rescisão do contrato de trabalho por
comum acordo, previsto pela reforma trabalhista e implantado na empresa desde
21 de dezembro do ano passado. Nessa modalidade de demissão, o empregado tem
direito a 80% do FGTS e a 20% da multa sobre o saldo total.
A aceitação do pedido de desligamento será de
responsabilidade dos vice-presidentes ou do presidente, conforme a lotação do
solicitante. O processo para aceitação do pedido inclui análise de impacto na
área de lotação e parecer da corregedoria.
Segundo os Correios, os critérios internos de
operacionalização ainda estão sendo definidos, por isso, ainda não há adesões.
A empresa pública está tentando enxugar sua
estrutura administrativa em meio à crise financeira – entre 2015 e 2016, a
estatal acumulou prejuízos de R$ 4 bilhões. Uma das medidas foi fechar agências
no país. Em 2017, foram 250 unidades localizadas em municípios com mais de 50
mil habitantes. No ano passado, foram 41 agências fechadas. Além disso, os
Correios reduziram sua parte nos custos do plano de saúde dos funcionários.
Na semana passada, os Correios anunciaram a
implantação de unidades compactas dentro de estabelecimentos comerciais.
Questionada se esse modelo poderia causar o fechamento de unidades próprias
maiores, a empresa respondeu que “não exatamente”.
A empresa afirmou que "está se
estruturando para oferecer diferentes canais de atendimento aos clientes, mais
adequados a cada localidade e público".
Os Correios preveem que a rede de
atendimento, que hoje é composta por cerca de 12 mil pontos, ao final da
implantação do processo de remodelagem, em 2021, passará para 15 mil pontos.
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