Como privatizar os Correios? Você pode ganhar até R$ 5 mil se tiver uma boa ideia
InfoMoney
12/03/18
12/03/18
Além das reclamações de encomendas que
não chegam aumentarem muito em meio à redução de funcionários,
o Correios gerou ainda mais turbulências aos consumidores nos últimos
dias, após empregados da empresa (/assuntos/empresa) estatal aderir à
greve por tempo indeterminado. A paralisação, que começou na noite de
domingo (11), é parcial (ou seja, parte das agências está aberta), mas é
bastante abrangente e atinge tanto os setores de atendimento como o
de distribuição.
Entre as razões para a greve estão as
contestações sobre plano de carreira e retirada de benefícios, além da cobrança
de mensalidades e retirada de dependentes do plano de saúde.
Sobre esse último tópico, a resposta do
Correios mostra a dificuldade que a companhia enfrenta: "a forma
de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento
pelo TST. A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte
daquele tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já
não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do
monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar
com esses custos".
Em novo comunicado enviado à imprensa, os
Correios armam que a paralisação iniciada nesta segunda-feira é
parcial e ainda não tem reflexos nos serviços de atendimento
dos Correios. "Até o momento todas as agências, inclusive nas regiões
que aderiram ao movimento, estão abertas e todos os serviços estão
disponíveis". Além disso, segundo levantamento realizado pela
estatal, 87,15% do efetivo total dos Correios no Brasil (/assuntos/brasil)
está presente e trabalhando, o que corresponde a 92.212 empregados. De
qualquer forma, em muitos lugares, os impactos estão sendo.
A companhia vem se mostrando um dos símbolos
da ineficiência e atraso que acomete muitas outras empresas estatais
(/assuntos/estatais), que estão cando para trás enquanto muitas
outras têm se modernizado.
Em janeiro, o ministro das telecomunicações
Gilberto Kassab armou que a atual gestão encontrou os Correios com
uma administração desorganizada e com déficit de R$ 2 bilhões, sendo
R$ 1 bilhão empenhado para o plano de desligamento voluntário do quadro de
funcionários da empresa. “Impomos uma rigorosa recuperação e sua administração
financeira foi melhorada. A operação negativa está em R$ 1 bilhão, mas
estamos em ajustes, como a venda de imóveis e o ajuste do plano de saúde,
o que nos permitirá chegar ao equilíbrio do Correios”, disse. Porém, pelo
que parece, o ajuste nos planos de saúde não será simples.
Naquela mesma data, Kassab ainda disse que o
governo (/assuntos/governo) já não trabalhava mais com a hipótese de
privatizar os Correios, como chegou a ser aventado em 2017. Porém, dada a
situação da empresa, essa "solução" para a companhia pode voltar a
ser aventada, apesar de ainda sofrer resistências de muitos lados. Como
privatizar os Correios?
Pensando nessa possibilidade, a Rede
Liberdade, com apoio do Instituto Mises Brasil e do Centro Mackenzie de
Liberdade Econômica e do Instituto Liberal de São Paulo, lançou o Concurso
"Como privatizar os Correios?"
Segundo a descrição que consta no site do
Centro de Liberdade Econômica da universidade, "os autores deverão
abordar o tema proposto focando na aplicabilidade de soluções para o setor
à luz de teorias de pensadores liberais e de modelos e experiências adotadas
em outros países".
O primeiro lugar receberá um prêmio de R$ 5 mil, enquanto os segundo e terceiro lugares receberão R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente. O resultado será divulgado até dia 08 e maio e a premiação ocorrerá no dia 08 de maio durante a XVII Semana do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, no campus Higienópolis.
O primeiro lugar receberá um prêmio de R$ 5 mil, enquanto os segundo e terceiro lugares receberão R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente. O resultado será divulgado até dia 08 e maio e a premiação ocorrerá no dia 08 de maio durante a XVII Semana do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, no campus Higienópolis.
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