Correios propõem acordo inédito direcionado a 1,2 mil devedores
JCNET
21/03/2018
21/03/2018
Os Correios recebem, até o dia 28 de
março, propostas de renegociação de dívidas de clientes por meio do Programa de
Realização de Acordos (Praect). Somente em Bauru e região, a empresa acumula
mais de 1.200 processos judiciais passíveis de serem abrangidos pelo Praect,
envolvendo um valor superior a R$ 71 milhões.
O saldo devedor também poderá ser pago em até
60 vezes, com desconto de 50% nos juros; ou em até 120 vezes, com 25% de
desconto nos juros. No entanto, continua a incidir a correção monetária sobre o
valor principal, acrescido dos honorários advocatícios, conforme nota divulgada
pela empresa.
O texto destaca ainda que é a primeira vez
que os Correios propõem esse tipo de acordo e a expectativa é de que haja
muitas adesões devido às condições oferecidas. Inspirado no Refis do governo
federal e com base na Lei n.º 9.469/97, o programa visa oferecer condições
vantajosas tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
VANTAGENS
Entre as vantagens do acordo estão a
possibilidade de refazer contratos comerciais com os Correios, a reutilização
serviços à crédito e reabilitação para participar de licitações. "O maior
benefício é o desconto de até 90%, relativo aos juros de mora de 1% por mês,
que será oferecido aos clientes que optarem pelo pagamento à vista", diz a
nota.
A empresa está encaminhando telegramas aos
clientes que se enquadram nessa situação. O cliente que ainda não foi contatado
e tem interesse em participar do Praect pode obter informações no site dos
Correios em http://www.correios.com.br/para-voce/noticias/programa-de-realizacao-de-acordos-da-empresa-brasileira-de-correios-e-telegrafos.
PRAECT
O Praect destina-se a clientes que respondem
a processos judiciais abertos pelos Correios, sejam decorrentes de contratos
administrativos, comerciais ou títulos executivos, se ainda não judicializados.
A dívida não pode ter ultrapassado R$ 5 milhões até 6 de abril de 2017.
Os
devedores somam 11 mil processos que podem se encaixar nesse tipo de acordo e
cujo saldo equivale, apenas com correção monetária, a quase R$ 1,2 bilhão
devidos à empresa.
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