Justiça condena administrador por fraude em plano de saúde dos Correios
InfoMoney
21 MAR, 2018
21 MAR, 2018
SÃO PAULO - A Justiça Federal condenou
Luís Henrique Barcelos Martins de Oliveira a 11 anos, 1 mês e 22 dias
de reclusão em regime fechado, além do ressarcimento do dano causado
aos Correios e Telégrafo no valor de R$ 840
mil, pelos crimes de peculato e lavagem de ativos O caso é parte de
um esquema criminoso na gerência de saúde dos Correios do Rio de Janeiro,
que desviou mais de R$ 7 milhões e foi desarticulado com a
deflagração da Operação Titanium. A operação foi deflagrada em
2013 pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, revelando o
esquema criminoso que operou entre agosto de 2011 e abril de 2013.
Na sentença, também foi condenado o
ex-gerente dos Correios Marcos da Silva Esteves a 3 anos, 10 meses e 15
dias de reclusão por lavagem de dinheiro . No entanto, em sentença
proferida em fevereiro do ano passado, ele já havia sido condenado por
peculato a 14 anos, 9 meses e 27 dias de reclusão, em regime inicial fechado,
bem como ao pagamento de multa e ressarcimento do valor subtraído.
No caso de Luís Henrique, ele teria desviado
valores da empresa pública, por meio de pagamentos ilícitos, que teriam
beneficiado o Hospital Prontocor, integrante da rede credenciada do
plano de saúde.
Os pagamentos foram por meio de três notas
fiscais, com datas de junho de 2011, setembro de 2011 e fevereiro de
2012, e teriam totalizados cerca de R$ 840 mil. O condenado emitiu ainda
notas fraudulentas que sabiam não corresponder a serviços prestados, além de
ter prometido vantagens indevidas ao então gerente dos Correios Marcos da
Silva. As partes envolvidas ainda podem recorrer da sentença.
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